AULA 01. PROJETO ARQUITETÔNICO

SINOPSE DA AULA

Nesta 1º aula do curso de projeto arquitetônico estudaremos os elementos constitutivos da planta baixa e os seus respectivos detalhes para uma realização precisa.

PLANTA BAIXA

A planta baixa, dentre as plantas que compõem o projeto arquitetônico sem dúvida é a mais conhecida e a base para o desenvolvimento de todas as demais plantas que compõem o projeto.

Nesta aula estudaremos um pouco sobre as exigências técnicas para aprovação da planta baixa em órgãos competentes, utilizando como ilustração a seguinte planta abaixo.

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ANALISANDO OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA PLANTA BAIXA

Antes de começarmos a analisar os elementos que devem estar presentes nas plantas baixas de maneira esquemática, realize a representação da planta abaixo.

1º Passo: Abra o AutoCad e realize o projeto abaixo.

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NOME DA PLANTA

Qualquer  construção de um único piso terá a necessidade  óbvia de uma única planta baixa, que será denominada simplesmente de “PLANTA BAIXA”. Em construções com vários pavimentos, será necessária uma planta baixa para cada pavimento arquitetonicamente distinto. Vários pavimentos iguais terão como representação  uma única planta baixa, que neste caso será denominada de “PLANTA BAIXA DO PAVIMENTO TIPO”. Quanto aos demais pavimentos, o título da planta inclui a denominação do piso. Por exemplo, planta baixa do 1º pavimento (ou pavimento térreo), planta baixa do segundo subsolo, planta baixa da cobertura, planta baixa da sobre loja, e assim por diante.

1º Passo: Como já aprendemos, você poderá inserir o texto em seu projeto, através da tecla de atalho (DT OU TEXT), aprenderemos agora como inserir texto de uma segunda forma.

MULTILINE TEXT

1º Passo: Selecione a ferramenta multiline text no menu principal do AutoCad.

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2º Passo: Dê um clique nos seguintes pontos, para que seja aberta uma caixa de texto.

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3º Passo: Observe que instantaneamente o menu Text Editor será aberto.

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4º Passo: Escreva o nome, planta baixa, em seguida, selecione o seu texto.

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Observe como ficará grande o seu texto.

5º Passo: Com o texto selecionado, vá até a opção text heigh (altura do texto), troque para 0.20 e dê enter.

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6º Passo: Para trocar a tipografia (fonte) do seu texto, dê um clique na seguinte seta de opções.

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Observe que deverão aparecer diversas opções de fontes.

7º Passo: Escolha uma fonte do seu gosto. Observe as demais opções de texto, elas permitiram realizar algumas modificações do mesmo, como: negrito, itálico, e os tipos de justificação do seu texto.

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Essas ferramentas são bem simples de serem utilizadas, pois, se assemelham ao WORD.

 8º Passo: Para concluir a sua edição, dê um clique em qualquer parte da tela de visualização do AutoCad.

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Obs: Para adequação a norma NB-140, são utilizadas as denominações “PISO” e “PAVIMENTO”. Não podendo ser empregada a terminologia “ANDAR”. A denominação do número é dada: nos subsolos 1, 2, 3, etc no sentido de quem desce; nos pavimentos 1 (ou pav. térreo), 2, 3, etc, no sentido de quem sobe.

NOME DOS AMBIENTES

Observe atentamente a sua planta, ela deverá representar todas as divisórias de sua edificação e obrigatoriamente será necessária a nomeação de todos os seus ambientes.

1º Passo: Insira o nome de todos os seus ambientes dentro de sua planta baixa.

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Você deverá sempre, deixar os textos centralizados nos ambientes e posicionados preferencialmente na horizontal.

Obs: Fique atento as dimensões dos textos dentro da planta baixa.

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INDICAÇÃO DO NORTE

Um detalhe bastante importante e presente em qualquer planta baixa, está na seta de indicação do norte. Sem ela, não seria possível distinguir se os ambientes seriam nascentes ou poentes, as correntes de ar, etc.

1º Passo: Para realizar a representação do NORTE, você poderá realizar o download de um bloco como esse, ou simplesmente realizar a sua construção com as ferramentas de desenho do CAD.

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Fique atento, em um projeto profissional, essa seta deverá estar apontando realmente para o NORTE, logo, o projetista deverá através de uma bússola ou outros aplicativos, informar a posição correta do NORTE para a representação no projeto.

ESCALA

A escala, deve ser inserida não apenas nas plantas baixas, mas em todas as plantas. Lembre-se que as escalas indicadas para planta baixa são, 1:50,75,100.

1º Passo: Dê um duplo clique no nome de sua planta, em seguida, edite-o da seguinte forma.

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Observe como deverá ficar disposto o nome de sua planta e a sua respectiva escala. O número (1) representa a numeração da planta dentro do nosso projeto arquitetônico.

 BEIRAL

Beiral, parte do telhado que transpassa e alvenaria e tem como finalidade  a captação dos ventos e proteção da insolação, precisamos demostrará-la em nossa planta, como linhas em projeção, visto que estão situados a mais 1,5m do piso.

1º Passo: Selecione a ferramenta offset e insira o valor 0.50 em relação as linhas externas de suas paredes.

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2º Passo: Selecione agora as linhas que você acabou de criar e aplique uma layer de projeção.

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Fique atento, em locais quentes, normalmente temos beirais grandes (acima de 0,50m) para realizarem a captação dos ventos e proteger da insolação. Em locais frios, temos beirais pequenos (abaixo de 0,50m) para que seja aproveitado o máximo de insolação possível e a ventilação seja reduzida.

Os elementos da construção situados a cima do plano de corte da planta baixa, e por conseqüência, não visíveis, devem ser representados em projeção através de linhas tracejadas (- – – – – – – – – -). São assim representados: beirais das coberturas, vãos de aberturas e esquadrias (incluindo iluminação zenital), elementos da estrutura (vigas), chaminés, alçapões, mezaninos, caixa d’água, escadas, etc.

 ESQUADRIAS

Portas e janelas, as esquadrias não podem ser esquecidas nas plantas baixas, além disso, você deve se ater as layers (camadas) que serão inseridas nas mesmas.

PORTAS

1º Passo: Já vimos os tipos de portas e as suas dimensões dentro do projeto arquitetônico, realizaremos agora apenas uma revisão acerca das layers (camadas) que serão inseridas sobre as mesmas.

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  • A linha verde de sua porta, deverá ser representada como linha média e espessura (  ).
  • A linha vermelha de sua porta, deverá ser representada como linha de projeção, pois representa a abertura de sua porta que se encontra acima de 1,50m do piso.

JANELAS

1º Passo: Já vimos os tipos de janelas e as suas dimensões dentro do projeto arquitetônico, realizaremos agora apenas uma revisão acerca das layers (camadas) que serão inseridas sobre as mesmas.

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  • A linha verde de sua janela, deverá ser representada como linha média e espessura (  ).
  • A linha laranja de sua janela, deverá ser representada como linha fina e espessura (   ).

2º Passo: Insira as respectivas layers em todas as esquadrias de seu projeto.

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CORTES

Cortes, toda planta baixa deverá possuir a representação de dois cortes, longitudinal (horizontal) e transversal (vertical). Os quais, possuem como finalidade demonstrar a parte interna da edificação.

Os cortes precisam ser noemados, ex: A-A’ ou A – B. Para que possamos identificar os mesmos, em referência a planta baixa.

1º Passo: Observe como deverá ser representado a indicação do corte dentro da planta baixa.

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2º Passo: Insira agora os seus dois cortes dentro do seu projeto.

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3º Passo: Realize a representação da linha de corte, através de sua respectiva linha: traço e ponto.

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COTAS DE NÍVEL

Na planta baixa utiliza-se o símbolo abaixo para informar a altura de determinados pontos do projeto. Devem ser indicados todos os diferentes níveis presentes na planta baixa. Evita-se a repetição desnecessária de níveis,identificando-os sempre que for visualizada uma diferença de nível, não sendo necessário informar a cota de nível de todos os compartimentos, mas sim os lugares aonde há mudança nas alturas dos pisos.

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Os níveis devem ser sempre indicados em METROS e acompanhados do sinal negativo caso localizarem abaixo do nível de referência (00) – (opcionalmente pode ser usado o sinal positivo para o caso de níveis localizados acima do nível de referência). Sempre são indicados com referência ao nível ZERO do projeto.

1º Passo: Insira o seguinte detalhamento das cotas de nível dentro do seu projeto.

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Observe que inserimos as cotas de nível negativas nos ambientes de área molhada, pois, requerem uma atenção especial em relação à sua limpeza.

COTAS

As cotas ou dimensionamentos seguem as determinações da NBR 10126 (Cotagem em desenho desenho técnico) t e NBR 6492 (Representação de projetos de arquitetura). As cotas são formadas pelos seguintes elementos:

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As linhas de cota e de extensão são representadas através de linhas finas (0.09mm a 0.13mm) e o projeto da edificação deve ter seus elementos cotados de forma que seja possível identificar todas as medidas necessárias a sua execução sem recorrer a instrumento de medição do desenho (régua ou escalímetro).

1º Passo: Demonstrarei como realizar uma configuração de cotas simples para que você possa inserir no seu projeto arquitetônico. Pressione a tecla D do seu teclado e dê enter.

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2º Passo: Instantaneamente o menu Dimension Style Manager será aberto, selecione a opção Standart e em seguida, dê um clique em Modify.

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3º Passo: Dê um clique no menu Symbols and Arrows e configure para Oblique as suas cotas.

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4º Passo: Selecione o menu Text e insira a altura referente ao seu texto.

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5º Passo: Em seguida, selecione a opção Primary Units, dê um clique na opção precision e dê um clique na opção de (0.00) duas casas decimais de precisão.

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6º Passo: Para concluir, dê um clique em Ok.

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7º Passo: Em seguida, selecione a opção: Set Current. E clique em Fechar.

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COTANDO O PROJETO

1º Passo: Dê um clique na seta de opções para cotar o seu projeto, em seguida, selecione a opção: Linear.

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2º Passo: Você poderá realizar a cotagem do seu projeto internamente ou externamente. Embora a prática mais comum na realização de projetos seja internamente.

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Obs: Um detalhe bastante importante, você não deverá cotar as suas janelas de maneira contínua, sendo necessário um quadro de legendas ou uma representação específica para as esquadrias.

COTANDO AS ESQUADRIAS

1º Passo: Para inserir as cotas de suas esquadrias poderá ser de duas formas, fique atento ao exemplo abaixo e realize em seu projeto.

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Esses valores não representam uma função matemática, representam dados referente as dimensões de sua janela. A janela em estudo possui três valores básicos de suas dimensões:

  1. VALOR REFERENTE A LARGURA DA JANELA;
  2. VALOR REFERENTE A ALTURA DA JANELA;
  3. VALOR REFERENTE AO PEITORIL DA JANELA;

Obs: Lembre-se a soma do peitoril e a altura da janela deve ser sempre igual a 2,10m.

2º Passo: Para inserir as cotas em sua porta será da mesma forma que da janela, a única diferença é que as portas não possuem altura referente ao peitoril.

3º Passo: Observe os valores referentes ao comprimento e altura devidamente demonstrados em sua porta.

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COTANDO AS ESQUADRIAS

Uma outra forma de informar as cotas de suas esquadrias está na realização de quadros de legendas. No qual, substituirá os valores explícitos por códigos.

1º Passo: Realize a seguinte representação em suas esquadrias.

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Fique atento a um detalhe, o número das esquadrias não representa a quantidade de esquadrias, mas, o tipo da esquadria. Por exemplo, todas as janelas (J1) possuem a mesma dimensão.

2º Passo: Em seguida, realize a construção do quadro de legendas para sua esquadria.

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3º Passo: Realize a inserção dentro do seu quadro de legendas das demais representações de suas esquadrias.

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1ºEXERCÍCIO PRÁTICO  

Realize a seguinte planta baixa e complete o seu ambiente com os elementos necessários para aprovação dessa planta baixa.

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1ºEXERCÍCIO TEÓRICO

1) Pavimentos iguais terão como representação  uma única planta baixa, que neste caso será denominada de “PLANTA BAIXA DO ___________________”.

2) Informe uma das funções da indicação do NORTE dentro do projeto arquitetônico.

3) Quais as escalas a serem utilizadas para a relização da planta baixa?

4) Qual a finalidade do beiral?

5) Como serão representados os elementos acima de 1,50m na planta baixa?

6) Quantos cortes no mínimo serão realizados em uma planta baixa?

7) Qual a finalidade das cotas de nível dentro do projeto arquitetônico?

8) Qual a NBR que delimita as diretrizes sobre as cotas?

AULA 02. PROJETO ARQUITETÔNICO

SINOPSE DA AULA

Nesta 2º aula do curso de projeto arquitetônico estudaremos os elementos constitutivos dos cortes e os seus respectivos detalhes para uma realização precisa.

CORTES

O corte é fundamental em todo projeto arquitetônico, devem ser realizados no mínimo, dois cortes, longitudinal e transversal, os quais deverão possuir a mesma escala da representação da planta baixa a qual lhe deu origem.

ANALISANDO OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO CORTE

Antes de começarmos a analisar os elementos que devem estar presentes nos cortes de maneira esquemática,a bra o projeto que você realizou na aula passada.

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A finalidade do corte é simples, esclarecer os detalhes internos de elementos que se desenvolvem em altura, e que por consequência, não são devidamente esclarecidos em planta baixa.

Geralmente, os cortes são realizados nas áreas molhadas (Banheiros, cozinhas, área de serviço) visto que o posicionamento das peças sanitárias serão fundamentais para o desenvolvimento do projeto hidráulico.

REALIZAÇÃO DO CORTE

Utilizaremos agora um método bastante simples através de linhas de chamada para a realização dos nossos cortes em estudo.

1º Passo: Selecione a ferramenta Line e realize a construção das seguintes linhas com o valor de 3.00 metros para representar a construção de suas paredes.

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Caso o pé-direito do seu projeto, seja outro você poderá realizar a construção de suas paredes com outro valor.

2º Passo: Selecione a ferramenta line e construa uma linha com espessura de 0.20m para representar a sua laje.

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3º Passo: Selecione a sua estrutura de corte, movimente-o e rotacione-o da seguinte forma ao lado de sua planta baixa.

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4º Passo: Selecione a ferramenta line e realize a construção do piso do seu projeto.

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Inserimos uma espessura de 0.25 na base do seu projeto para representar o embasamento de sua edificação. Esse valor poderá variar de 0.25 até 0.50, dependendo dos projetos.

NOME DA PLANTA E ESCALA

Assim como na planta baixa, o seu corte deverá ser nomeado e deverá representar a sua escala correspondente. Um detalhe que você deve ficar atento, a escala do seu corte deverá ser a mesma da planta baixa que lhe deu origem.

1º Passo: Insira o nome do seu corte em seu projeto.

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NOME DOS AMBIENTES

No corte será necessário a representação dos nomes dos ambientes que foram cortados pela linha de corte na planta baixa.

1º Passo: Insira o nome dos ambientes que foram cortados em sua planta de corte.

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REPRESENTAÇÃO DAS ESQUADRIAS

As esquadrias também deveram ser representadas em seu corte, vamos analisar o nosso caso em específico para que representemos a mesma corretamente.

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Precisamos representar no corte a janela do tipo J2, conferindo o quadro de legendas temos os seguintes dados sobre a mesma: 0.40 x 0.40 / 1.70

Logo, a nossa janela está posicionada a uma altura de 1,70 do piso (peitoril) e apresenta 0.40 de largura por 0.40 de altura.

1º Passo: Para realizarmos a representação de nossa esquadria no corte, precisamos cotar a distância da mesma para a parede, para termos uma referência do seu posicionamento exato.

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2º Passo: Realize através da ferramenta line as linhas de referência para o posicionamento de sua janela.

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3º Passo: Realize a representação de sua esquadria com as suas dimensões (0.40 x 0.40).

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4º Passo: Apague as linhas de referência e em seguida realize uma pequena representação de detalhamento em sua janela.

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REPRESENTAÇÃO DOS TELHADOS

Realizaremos agora, além da representação do telhado de nossa edificação em corte, o cálculo referente ao dimensionamento do seu percentual de inclinação e a sua altura correspondente.

1º Passo: Para começarmos a realizar a representação do nosso telhado em nossa edificação, selecione a ferramenta measure e realize a verificação de dimensão do beiral sua edificação.

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2º Passo: Em seguida, selecione a ferramenta line e construa as seguintes linhas para representação do seu beiral.

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3º Passo: Ative a ferramenta Line, dê um clique no midpoint de sua reta e construa uma reta com 0,50m de altura.

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4º Passo: Ainda com a ferramena line, construa as seguintes linhas.

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CALCULANDO O PERCENTUAL (%) DE INCLINAÇÃO DO TELHADO

Para realizar o dimensionamento do % de inclinação do telhado é simples, basta utilizar a seguinte fórmula:

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1º Passo: Verifique a altura de sua cumeeira (ponto mais alto do telhado).

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2º Passo: Verifique o valor do comprimento de uma queda d’água do telhado (água).

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3º Passo: Substitua os valores em sua fórmula matemática.

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4º Passo: Teremos então:

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5º Passo: Realize a representação do seu percentual de inclinação nas quedas d’água de seu projeto.

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REPRESENTAÇÃO DAS COTAS NO CORTE

Cotas, quando vamos cotar um corte, precisamos nos lembrar de uma peculiaridade. As cotas que serão aqui realizadas deverão ser exclusivas das alturas, cotas estas que não podem ser visualizadas na planta baixa.

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Obs: Nunca realize dentro do corte, cotas relativas as dimensões que são retiradas da planta baixa, dimensões horizontais. Esse é um erro gigantesco e você não deve cometer. Observe o exemplo abaixo.

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Esse erro representa uma repetição de cotas, o que é extremamente desnecessário.

COTAS DE NÍVEL

Cotas de nível, assim como na planta baixa, também aparecem aqui, porém com uma simbologia um pouco diferente.

1º Passo: Observe a representação da cota de nível em planta baixa e em corte.

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Obs: As cotas de nível nos cortes deverão estar representadas com o seu respectivo símbolo em todos os ambientes que apresentarem alguma variação de nível.

LINHA DE TERRENO

Um detalhe fundamental na realização do corte é a linha de terreno, o qual será representado pela nossa cota de nível como 0.00 e todas as demais cotas de nível tem o seu valor representativo em relação a ela.

1º Passo: Observe a representação da cota de nível em corte.

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A diferença entre as cotas de nível referentes a linha de terreno e a estrutura da casa, se chama embasamento.

ÁREAS MOLHADAS

As áreas molhadas, são aquelas destinadas a circulação de água corrente, como os banheiros, cozinhas e áreas de serviço. Como nesses ambientes a presença da água é constante e a necessidade de limpeza também, é comum haver um desnível nesses ambientes, para que a limpeza realizada nos mesmos não faça com que a água entre nos demais ambientes que ficam em anexo.

1º Passo: No corte, poderemos representar o desnível do banheiro, reduzindo cerca de 0.05m (5cm).

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Observe que a sua cota de nível ainda contínua positiva, visto que ela é a representação da diferença entre os níves do banheiro e da linha de terreno.

ESQUADRIAS NO CORTE

As esquadrias como bem sabemos são as portas e janelas, elas possuem uma representação especial quando estamos realizando cortes, fique atento aos detalhes construtivos.

JANELAS NO CORTE

1º Passo: Quando na planta baixa a linha de corte intercepta uma jenela a mesma deverá ser representada da seguinte forma no corte.

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Observe que a representação da janela quando interceptada pela linha de corte na planta baixa será da mesma forma que no corte. Um deltahe importante, está na altura do peitoril que deve ser respeitada para representação da janela no corte.

JANELAS EM VISTA

1º Passo: Quando as janelas estão no campo de visualização do observador no corte e não são interceptadas, chamamos de representação em vista.

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2º Passo: Fique atento a sua forma de visualização.

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Os cortes estão sendo posicionados na mesma visualização da planta baixa para facilitar a compreensão do aluno.

PORTA EM VISTA      

1º Passo: Quando as portas estão no campo de visualização do observador no corte e não são interceptadas, chamamos de representação em vista.

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2º Passo: Fique atento a sua forma de visualização.

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Fique atento, as portas nas representações em vista sempre serão representadas fechadas.

PORTA EM CORTE

1º Passo: Quando na planta baixa a linha de corte intercepta uma porta a mesma deverá ser representada da seguinte forma no corte.

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2º Passo: Fique atento, a porta quando seccionada no corte será representada da mesma forma que uma janela.

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Observe a porta no corte, a diferença para a janela é que na porta não teremos a presença do peitoril.

RESUMINDO

A finalidade do corte é simples, esclarecer os detalhes internos de elementos que se desenvolvem em altura, e que por consequência, não são devidamente esclarecidos em planta baixa.

Geralmente, os cortes são realizados nas áreas molhadas (Banheiros, cozinhas, área de serviço) visto que o posicionamento das peças sanitárias serão fundamentais para o desenvolvimento do projeto hidráulico.

2ºEXERCÍCIO PRÁTICO

Realize o corte da seguinte planta abaixo e insira sobre o mesmo todos os elementos constitutivos do corte.

Dados: Considere o pé-direito: 2,80m.

J1 = 0.60 x 0.60 / 1.50

J2 = 1.50 x 1.00 / 1.10

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AULA 03. PROJETO ARQUITETÔNICO

SINOPSE DA AULA

Nesta 3º aula do curso de projeto arquitetônico estudaremos os elementos constitutivos dos cortes e os seus respectivos detalhes para uma realização precisa.

FACHADA

Esta planta componente do projeto arquitetônico representa exatamente o visual externo de nossa edificação. Nas fachadas irão aparecer os elementos que são visualizados quando planificamos as vistas.

Todo projeto arquitetônico deverá representar as suas fachadas, caso o imóvel esteja situado de esquina, deverá ser representado no projeto as duas fachadas do mesmo.

REALIZAÇÃO DA FACHADA

Para realizar a representação de fachadas, utilizaremos o mesmo método que os cortes, ressalvo alguns detalhamentos que serão demonstrados ao longo da aula.

1º Passo: Abra o projeto que estamos realizando ao longo das aulas. A fachada será uma representação esquemática da vista frontal do seu projeto.

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2º Passo: Realize a representação da mesma, observe a imagem abaixo.

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Observe que na facahada não teremos a representação das espessuras da parede, diferentemente do corte.

PLATIBANDA

O termo arquitectônico Platibanda designa uma faixa vertical (muro ou grade) que emoldura a parte superior de um edifício e que tem a função de esconder o telhado.

1º Passo: Para a realização do platibanda em nossa fachada é bastante simples. Primeiramente, realize a construção dos beirais com o valor de 0.50 e rotacione a sua fachada, para que você visualize melhor o seu projeto.

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Os platibandas são executadas em alvenaria, podendo ser uma continuação da parede externa da casa.

2º Passo: Não existe altura padrão para platibanda, porém o mais comum é trabalhar com valores apartir de 1m de altura.

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Fique atento, a cota aqui representada é meramente demonstrativa, não deverá estar inserida na fachada dentro do projeto arquitetônico.

NOME / ESCALA

A escala mais indicada para a realização da fachada, assim como no corte, deverá ser a escala que foi representada a planta baixa. Ou seja, deverá ser um valor entre: 1:50,75,100.

Não esqueça de nomear a sua fachada, assim como as demais plantas, é fundamental essa informação para que o seu projeto arquitetônico esteja completo.

1º Passo: Insira as referentes instruções em sua fachada.31

Observe que a numeração (4) em sua planta faz referência a sequência aritmética das plantas que vem anteriormente a mesma.

Obs: Em projetos com mais de uma fachada, deve-se nomear as fachadas através das seguintes nomenclaturas:

  • Frontal;
  • Posterior = Fundos;
  • Lateral Direita/Esquerda.

ESQUADRIAS

JANELAS

Sempre devemos nos atentar para a representação correta e idêntica ao seu formato. Desenham-se todas as linhas que identificam as molduras, caixilhos, venezianas, peitoris, bem como suas subdivisões.

1º Passo: Realize o detalhamento em sua janela, como demonstra a figura abaixo.

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PORTAS

Devemos nos atentar para os detalhes do tipo de porta, tais como trabalhos nas folhas, almofadas, etc. Outro detalhe importante é a representação das guarnições, soleiras e a correta posição das fechaduras a uma altura de 1,00 m.

1º Passo: Realize o detalhamento em sua porta, como demonstra a figura abaixo.

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REVESTIMENTO

Este detalhe é muito particular de cada projeto. São hachuras que dão forma à expressão de qual tipo de material foi empregado para revestir ou compor a fachada.

Obs: Fique atento, o emprego de hachuras em projetos arquitetônicos de maneira geral não são obrigatórias, elas apenas auxiliam a visualização dos revestimentos que serão aplicados.

1º Passo: Crie um detalhamento na sua fachada como o representado abaixo.

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COTAS

Nas fachadas não representamos nenhuma informação de medidas. Podemos complementar, se necessário, especificações de elementos e revestimentos, através de informações textuais.

Obs: Lembre-se, nunca cote a sua fachada, as cotas relacionadas as alturas, poderão ser visualizadas nos cortes.

HUMANIZAÇÃO

Para darmos mais expressividade nas fachadas podemos acrescentar desenhos da vegetação e de calungas humanas. É importante salientar, que a presença de representações de figuras humanas, auxiliam na interpretação da grandeza (tamanho) dos elementos da fachada, além de propiciar a humanização dos desenhos.

1º Passo: Realize o download de blocos de vegetação e de pessoas para incrementar em sua fachada.

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Obs: Calunga, são representações esquemáticas para auxiliar na interpretação de dimensão que temos do projeto, muito utilizados em fachadas.

LEI Nº17.521/2008

Esta lei dispõe sobre a veiculação de anúncios e sobre o ordenamento da publicidade no espaço urbano no âmbito do município do Recife. Estabelecendo normas sobre a veiculação de anúncios e sobre o ordenamento da publicidade no espaço urbano da cidade.

A lei é bastante extensa possui 59 artigos, prevendo as infrações, permissões e detalhes específicos sobre a veiculação de mídia em nossa cidade, sugiro antes de realizar qualquer projeto, dar uma olhada nesta lei para evitar futuros problemas.

REGRAS GERAIS SOBRE COTAS

Cotar um projeto é muito simples. Porém, achar um projeto bem cotado não é fácil. Isso porque regrinhas simples não são respeitadas, ou nem conhecidas por algumas pessoas que trabalham na área, mas nunca fizeram um curso.

Cotar um projeto de forma que fique visualmente bonito e legível requer um pouco de habilidade, capricho e paciência.

Fique atento as regras gerais e mais algumas dicas que informaremos aqui abaixo para ajudar a melhorar a visualização das cotas do seu projeto:

  1. As linhas de chamda (as perninhas da cota) nuca devem encostar no desenho. Isso evita confusão na hora de ler e interpretar o desenho;
  2.  letra deve ser de fácil entendimento, recomendo arial ou romans;
  3. O tamanho da cota de um desenho arquitetônico deve seguir uma regra básica. Faça a cota da espessura de uma parede 15cm. O número 15 deve caber entre as duas linhas de cota;
  4. A espessura da linha deve ser bem fina, em cor preta. Deve ser da mesma espessura dos blocos, ou no máximo, pouca coisa mais espessa que eles;
  5. Realize um offset de 50cm da projeção do beiral, para a linha de cotas parciais, e mais 50cm para as totais;
  6. Tudo na edificação deve ter as linhas de cotas parciais e uma linha de cota total, por exemplo: Você esta cotando uma parede, e nesta parede tem uma sacada em balanço. Você deverá passar a primeira linha de cota parcial que vai apontar as dimensões das paredes, uma segunda linha de cotas parciais que vai apontar as dimensões da sacada, e uma terceira linha de cotas que vai apresentar a medida total da parede;
  7. Cotas não podem atravessar o desenho;
  8. Não se deve cotar projeção;
  9. Os ângulos serão medidos em graus, exceto nas cobertas e rampas que se indicam em porcentagem;
  10. As cotas prevaleceram sobre as medidas calculadas com base no desenho;
  11. Colocar as cotas prevendo sua utilização futura na construção de modo a evitar cálculos pelo operário na obra;
  12. As cotas de um projeto devem ser expressas em uma única unidade;

Obs: No caso de divergência entre cotas da mesma medida em desenhos diferentes prevalece a cota do desenho feito em escala maior. Por exemplo: se há divergência de cotas numa medida indicada nas escalas de 1:20 e 1:100, será considerada válida a cota escrita no desenho feito na escala de 1:20.

3ºEXERCÍCIO PRÁTICO

Realize a fachada do seguinte projeto.

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AULA 04. PROJETO ARQUITETÔNICO

SINOPSE DA AULA

Nesta 4º aula do curso de projeto arquitetônico estudaremos os elementos constitutivos da planta de locação e coberta e os seus respectivos detalhes para uma realização precisa.

LOCAÇÃO E COBERTA

Nela determinamos os limites do terreno com o passeio e a via de rolamento – rua com denominação oficial. Delimitamos o contorno externo da edificação no terreno, ou ainda, inserimos a vista da planta de cobertura. Nessa planta aparecem todos os elementos que compõem a implantação do terreno, como por exemplo, áreas de lazer, passeios, acessos, muros, equipamentos, etc.

A planta de Coberta, possui como finalidade demonstrar a coberta de sua edificação e todo o seu detalhamento, relacionado a sua quantidade de águas, percentual de inclinação e até mesmo o material que compõem os telhados.

No projeto arquitetônico de pequenas edificações é comum visualizar estas duas plantas juntas, a planta de locação e coberta, a qual deverá possuir elementos das duas.

REALIZAÇÃO DA LOCAÇÃO E COBERTA

Para realizar a representação da planta de locação e coberta, precisaremos primeiramente realizar a delimitação do nosso lote.

1º Passo: Com o seu projeto aberto, realize através da ferramenta offset a delimitação do seu lote, insira um valor de 7.00 e realize a seguinte estrutura.

PROJETO ARQ.2 [Modo de Compatibilidade] - Microsoft Word

2º Passo: Feita a delimitação de sua área, realize o offset de 0.20 para criação das paredes do muro de sua edificação.

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Em seguida, começaremos a criar as aberturas de nosso loteamento, fique atento.

3º Passo: Retire todos os elementos de sua planta baixa, deixe o seu projeto da seguinte forma.

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COBERTA

Na planta de locação e coberta, precisaremos detalhar a coberta de nossa edificação, juntamente com as suas respectivas quedas d’água.

1º Passo: Modifique a layer do beiral para linha contínua e realize a construção da cumeeira do seu telhado.

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Obs: A cumeeira é na verdade um complemento do telhado o que é necessário quando se faz a junção de duas águas, nesses casos as telhas não fazem a ligação de uma com a outra gerando uma fresta ou um buraco que precisa ser tampado para evitar a entrada da água da chuva. Portanto a cumeeira é uma telha que tem um formato especial de capa que serve para fazer a cobertura deste vão ou espaço que vai acontecer quando a junção das telhas de duas águas acontece.

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2º Passo: Um outro detalhe referente a planta de locação e coberta está na modificação das layers. Onde a linha de projeção será utilizada para representar a alvenaria que está posicionada abaixo da coberta.

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Obs: A linha em projeção, representa a alvenaria abaixo da coberta. Na planta de locação e coberta, devemos representar as linhas externas da parede, não será necessário representar a parede com linhas duplas.

QUEDA D’ÁGUA

As quedas d’águas representam o sentido que a água escorre no momento da chuva, devido a inclinação do telhado. Elas seram representadas através de uma seta.

1º Passo: Realize a construção das seguintes setinhas, para indicar a queda d’água da coberta.

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2º Passo: Em seguida, insira o (%) de inclinação de suas águas.

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Para que o seu projeto esteja correto o valor do (%) de inclinação demonstrado no corte, deverá ser o mesmo demonstrado aqui na planta de locação e coberta.

DELIMITAÇÃO DO PASSEIO E DA RUA

Na planta de locação e coberta se faz necessária a delimitação do passeio, também conhecido como calçada e da rua, com as suas respectivas medições referentes a largura.

1º Passo: Realize a construção da sua rua com as dimensões padrões (7m) e 2m(passeio), juntamente com o nome da mesma.

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INDICAÇÃO GEOGRÁFICA DO NORTE

Todas as plantas: baixa, locação e coberta e situação deveram realizar a representação esquemática do Norte.

IMPORTÂNCIA DO NORTE

Muitos alunos se perguntam qual a importância da representação do Norte nas plantas dentro do projeto arquitetônico e a resposta é bastante simples.

Apartir do Norte, podemos identificar como os raios solares irão incidir na edificação, para em seguida poder classificar um ambiente como nascente ou poente. Além disso, a nossa rosa dos ventos nos permite saber de onde vem os ventos e nos permite planejar melhor a posição de nossa casa dentro do loteamento.

1º Passo: Insira agora a sua rosa dos ventos em seu projeto, fique atento para posicionar a mesma da mesma forma que na planta baixa, para evitar possíveis divergências.

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INDICAÇÃO DE ACESSOS

A planta de locação e coberta, representa o posicionamento de nossa casa em nosso loteamento e para que os devidos habitantes da edificação acessem a nossa residência, precisaremos definir as entradas, devemos construir duas: a veicular, destinadas aos carros e a de pedestres, destinadas ao tráfego de pessoas.

ACESSO VEICULAR

A largura mínima de um veículo automotor é de 2,50m,  por isso, os nossos portões necessitam de uma dimensão apartir desse respectivo valor. Por exemplo, 3,00m.

1º Passo: Realize a construção da seguinte entrada veicular abaixo.

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Observe que inserimos em nosso projeto um portão com duas folhas de 1,50m cada, totalizando uma abertura de 3,00m.

2º Passo: Agora, construiremos uma garagem para o estacionamento de nosso automóvel, realize a representação abaixo.

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Observe que as colunas de sustentação de nossa coberta, ficam representadas através de linhas em projeção, pois, encontram-se abaixo da coberta. Fique atento para não esquecer do percentual de inclinação, no exemplo acima, estamos trabalhando com um telhado de apenas uma água.

ACESSO PEDESTRES

Normalmente a largura mínima para uma porta de entrada é de 1m. Porém em casos excpecionais ou em situações específicas podemos ter esse valor acrescido.

Quando estamos trabalhando com ambientes comerciais a regra é ter um média do fluxo de pessoas que irão acessar a edificação e com isso determinar a largura da porta. Lembre-se dos shoppings centers, como são largas as portas de entrada dessas edificações.

1º Passo: Realize a delimitação para o seu acesso de pedestres em frente a entrada de sua residência.

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2ºPasso: Além da construção de sua esquadria, realize a inserção de uma passarela para a entrada direta em nossa edificação.

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AFASTAMENTOS

Observe o projeto que estamos trabalhando, temos um lote bastante grande e por isso estamos aproveitando da melhor forma possível para construir dentro dele. Porém, quando tratamos de construções comerciais (não – habitacionais), cada m² deve ser aproveitado.

Você pode está se perguntando, seria possível construir a minha casa em todo o meu lote? Ou seja, ter uma construção em 100% do terreno. A resposta para esse questionamento é, não! Ou melhor, atualmente não é mais possível. As cidades de todo o nosso país, principalmente as capitais possuem leis bem definidas e sistemas de fiscalização que visam coibir as construções que não se enquadram nos planos diretores da cidade. Por isso, você precisa aprender como e  quanto poderá construir dentro do seu terreno respeitando a legislação vigente para evitar futuros problemas com os órgãos municipais fiscalizadores.

Estudaremos agora as formas dispostas na lei de uso e ocupação do solo na cidade do Recife, lei promulgada pelo …

AFASTAMENTO LATERAl/FRONTAL

1ºPasso: Utilizaremos como exemplo um loteamento de 10.00 x 20.00. Dentro norma vigente em nossa cidade, foi estabelecido um afastamento frontal mínimo de 6.00 e lateral de 1.50 para edificações abaixo de 4pavimentos.

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Obs: Fique atento a um detalhe importatíssimo, as cotas de afastamentos devem estar cotadas apartir das linhas tracejadas na planta de locação e coberta que representam a estrutura de alvenaria que está abaixo da coberta. Caso você realize a cotagem apartir da linha contínua, você estará auferindo a distância do beiral de seu telhado ao seu muro.

COTAGEM CORRETA – APARTIR DA ALVENARIA

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COTAGEM ERRADA – APARTIR DO BEIRAL

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2ºAFASTAMENTO POSTERIOR/FRONTAL

Uma outra forma de disposição de nossa edificação dentro do loteamento será encostando a alvenaria aos muros laterais e deixando um afastamento posterior (fundos) de no mínimo 3m e continuar com o frontal de 6m.

1ºPasso: Continuaremos com o mesmo loteamento, porém enquadraremos o nosso loteamento na segunda forma descrita pela norma.

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ÁREA VERDE – SOLO NATURAL

Podemos conceituar área verde como as áreas de solo permeável, ou seja, que permitem a infiltração das águas pluviais que estão descobertas e geralmente revestidas de grama.

Um detalhe presente na legislação específica de nossa cidade está no percentual quantitativo definido para cada zona da cidade. A nossa cidade é dividida em diversas zonas e cada zona terá o seu quantitativo bem estabelecido na norma. Cabe a nós aplicadores da lei, saber enquadrar o nosso loteamento em sua respectiva zona específica e em sequência representar no projeto os seus devidos detalhamentos.

1ºPasso: Continuaremos em nosso exemplo, considere que esse loteamento está localizado em uma rua local do bairro das Graças, qualificado pela norma como ZUP1, sujeito à 25% de área verde. Antes de realizar qualquer representação gráfica, você deve calcular qual será o valor em m² necessário de área verde em sua edificação.

2ºPasso: Área total do loteamento = 20.00 x 10.00 = 200m²

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Obs: Um detalhe bastante importante, o valor referente a área verde não precisa ser representado em sua totalidade em um único local do loteamento, ele pode ser distribuído de maneira distinta por todo loteamento, o importante é totalizar 45m² no final.

3ºPasso: Defina em seu loteamento aonde estará situada a sua área verde.

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Observe como os afastamentos auxiliam para determinar as áreas de solo natural.

Obs: Para demonstrar as áreas verdes, precisamos considerar as áreas descobertas. Logo, alterei a cota na representação acima para facilitar o entendimento do cálculo para o dimensionamento do solo natural. Porém dentro do seu projeto, não será necessária modificação da sua linha de cota.

4ºPasso: Observe como ficará a sua área verde na sua segunda planta.

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Obs: Você poderá determinar a área respectiva ao solo natural, utilizando a ferramenta do autocad AREA.

DETALHES SOBRE A LEGISLAÇÃO DE ÁREA VERDE

Posteriormente aprenderemos mais detalhes acerca do dimensionamento exato para cada tipo de zona de nossa cidade e os tipos de edificação que devem se adequar a mesma.

4ºEXERCÍCIO PRÁTICO

Determine a área verde de seu projeto, realize a sua representação gráfica através de hachuras e informe o valor em (m²) de cada área.

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ÁRVORES

Em nossa planta de locação e coberta também será necessário representar as árvores presentes em nosso loteamento, como estamos visualizando o nosso projeto através de uma vista superior, precisaremos representar apenas as copas das árovres.

1ºPasso: Realize o download dos blocos das árvores que você deseja utilizar e insira em seu projeto.

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Observe que realizamos a construção de um deck para piscina em nosso loteamento.

NOME DA PLANTA E ESCALA

Como de praxe a planta de locação e coberta também deverá estar devidamente nomeada juntamente com as suas respectivas escalas.

Porém, um detalhe pode ser questionado. Qual a escala que deveremos utilizar para representar essa planta? Como teremos uma planta com dimensões bem maiores que a planta baixa, se faz necessário utilizar escalas de valores maiores. Visto que, quanto maior o valor da escala, menor será a representação do desenho, mais distante estamos do tamanho real.

1ºPasso: Nomeie a sua respectiva planta e informe a sua respectiva escala: 1/200.

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DETALHES SOBRE ESCALAS

As escalas representam um recurso gráfico de ampliação ou redução da dimensões de um objeto para ser representado em uma folha de papel.

Imagine, seria possível desenhar a sua casa diretamente em uma folha de papel? Com as suas dimensões reais? Você precisaria no mínimo possuir uma folha de papel nas dimensões de sua casa. Como essa empreitada seria bastante complexa, precisaremos através de um método de conversão reduzir as dimensões de nossa residência proporcionalmente para caber dentro de uma folha de papel, a esse método denominamos, escala de redução. Visto que, estamos reduzindo as dimensões de um objeto para que caiba dentro de uma folha de papel.

Quando informamos em nossa planta que a sua escala é de 1/50, significa dizer que se aumentarmos o tamanho daquele desenho 50 vezes, teríamos o objeto exatamente nas medidas reais. O valor (1) representa o inteiro a ser alcançado e 50 representa a quantidade de vezes que foi reduzido de maneira proporcional.

Depois dessa breve introdução sobre as escalas, se faz necessário saber que para cada tipo de planta dentro do projeto arquitetônico será necessária a representação em escalas já previamente definidas e que deveram ser respeitadas:

  • Planta Baixa – 1:50/75/100;
  • Cortes e Fachadas – Deveram acompanhar a escala definida na planta baixa;
  • Planta de Locação – 1:200/250/300;
  • Planta de Situação – 1:350/500/1000;

COTAS

As cotas como já vimos são indispensáveis dentro do projeto arquitetônico, apartir delas podemos definir com precisão as dimensões dentro do projeto. No caso da planta de locação e coberta, se faz necessário cotar os seguintes elementos:

Obs: As dimensões do terreno, os afastamentos e os elementos que se encontram excluídos da planta baixa.

1ºPasso: Insira dentro do seu projeto as cotas referentes as dimensões do seu terreno.

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2ºPasso: Em seguida, realize as cotas dos afastamentos, mas lembre-se, elas devem partir da linha tracejada da edificação.

EXERCÍCIO PRÁTICO

Realize a planta de locação para o seguinte projeto, considerando os seguintes critérios:

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  1. Enquadre o seu projeto em um lote de 350m²;
  2. Considere a taxa de solo natural de 25%;
  3. Fique atento aos afastamentos do seu lote, para que o mesmo seja enquadarado corretamente.

AULA 05. PROJETO ARQUITETÔNICO

SINOPSE DA AULA

Nesta 5º aula do curso de projeto arquitetônico estudaremos os elementos constitutivos da plantas de situação e os seus respectivos detalhes para uma realização precisa.

PLANTA DE SITUAÇÃO

Tem como finalidade básica identificar o formato, as dimensões e a localização do lote (em zona urbana) ou da terra (em zona rural).A representação gráfica representa o contorno do lote ou da gleba, de todos os elementos envolventes e que auxiliem a localização da propriedade, além dos elementos de informação necessários.

Diz-se que a planta de situação é um vista esquemática, pois não se representam todos os elementos que se “enxerga” na vista (construções, muros, vegetações), mas somente o contorno do lote, com suas informações em relação ao espaço que se situa.

LOTEAMENTOS

Pare definirmos a nossa planta de situação se faz necessário a delimitação do nosso loteamento, os loteamentos vizinhos e as ruas de acesso.

Uma dica para a realização desse tipo de projeto na prática está na utilização da ferramenta do google maps, o qual nos permite visualizar as quadras das cidades em escala, para em seguida, importar ao cad e realizar a sua representação com total precisaõ.

1º Passo: Realize a cópia de sua planta de locação e em seguida retire todos os elementos desnecessários para a planta de situação. Você deverá representar apenas a estrutura de alvenaria de sua edificação.

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Não esqueça de representar as cotas de afastamento de sua edificação e as cotas de dimensão do seu loteamento.

Obs: Nas plantas de situação devemos representar as cotas de dimensão do loteamento, além dessas, é comum encontrarmos loteamentos que não possuem uma estrutura linear, por isso é obrigatória a presença de cotas angulares.

2º Passo: Fique atento aos tipos de loteamentos e as cotas angulares que você deverá representar. Abaixo estamos demonstrando apenas um exemplo de loteamento.

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3º Passo: Realize a representação de sua vizinhança.

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O exemplo acima possui como finalidade ilustrar a representação gráfica de uma planta de situação, não se atenha à detalhes construtivos. É óbvio que principalmente em uma cidade como Recife que teve sua espanção sem qualquer planejamento urbanístico é incrívelmente dificil encontrar um bairro onde os loteamentos possuam as mesmas dimensões.

4º Passo: Realize a construção das demais ruas que estão presentes nas áreas circunvizinhas ao seu loteamento.

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IDENTIFICAÇÃO

Precisaremos agora identificar além do nosso lote os lotes lindeiros, para isso, informe a respectiva numeração de cada lote em seu projeto.

Obs: Quando realizamos projetos em zonas ruais os lotes passam a se chamar de glebas e as respectivas indetificações dos lotes não serão mais números, mas o nome dos respectivos sítios e chácaras ou dos seus proprietários.

1º Passo: Identifique todos os loteamentos e em seguida, insira uma hachura em seu loteamento.

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Fique atento, dentro do projeto arquitetônico utilize sempre letras maiúsculas para a representação dos nomes, reserve as minúsculas para informações complementares.

NOME DA PLANTA/ESCALA

As escalas para as plantas de situação em zona urbana são consideradas as dimensões médias dos lotes e construções, a escala mais conveniente geralmente é 1:1000. Em zona rural, a escolha da escala depende das dimensões da gleba, podendo variar de 1:100 até 1:50.000.

Lembre-se que a variação de escala existe, por conta da dimensão do lote e a necessidade do enquadramento do mesmo em prancha para a impressão do projeto.

1º Passo: Insira o nome de sua planta e sua respectiva escala no seu projeto.

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NORTE GEOGRÁFICO

A simbologia do norte deve sempre ser posicionado em local de destaque, externamente ao desenho, quando não houver espaço disponível, poderá se representado dentro do próprio desenho.

1º Passo: Insira o norte em seu projeto. Utilize o mesmo que vem sendo utilizado nas demais plantas.

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Fique atento para não posicionar a representação do seu norte de uma maneira diferente as demais plantas do seu projeto.

DETALHES SOBRE IMPRESSÃO E CARIMBO

Começaremos agora um estudo mais aprofundado sobre impressão e carimbo, dando continuidade ao que já aprendemos na disciplina de desenho auxiliado por computador (AutoCad).

Como já vimos, cada planta que compõe o projeto arquitetônico deve ser representada em uma escala específica. A área do CAD que realizamos a representação dos nosso projetos se chama model.

MODEL

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A área do model não está habilitada para a definição de escalas ou do tipo de papel que utilizaremos em nosso projeto, a área que está apta para tais funções se chama Layout.

EXPORTANDO PARA PDF

1º Passo: Clique na opção Layout1 para que você seja redirecionado para a área de impressão.

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2º Passo: Dê um clique com o botão direito sobre a opção Layout 1 e em seguida selecione a opção Page Setup Manager.

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3º Passo: Instantaneamente o seguinte menu será aberto, dê um clique na opção Modify.

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4º Passo: Caso você deseje realizar a impressão através de alguma impressora, você deverá selecionar aqui qual a impressora você deseja utilizar.

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5º Passo: Como desejamos salvar o nosso projeto em PDF, selecione a opção PDFcreator e na opção paper size selecione a folha A3

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6º Passo: Em seguida, pressione as opções Ok e em seguida, close.

7º Passo: Após os procedimentos acima, você deverá ter retomado para a seguinte área de visualização.

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8º Passo: Selecione a viewport que já se encontra na sua folha de papel e pressione delete.

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9º Passo: Preste bem atenção, aqui na área do Layout as ferramentas de construção como o Line, Rectangle e todos os outros, podem ser utilizados aqui. Em seguida, ative a ferramenta Rectangle e realize a construção de um retângulo exatamente abaixo da linha de sangria de sua folha de impressão.

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10º Passo: Digite a ferramenta viewports e dê enter, em seguida, aparecerá o menu viewports, selecione a opção Single e em seguida, clique em Ok.

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Caso você deseje abrir mais de uma viewport simultaneamente, pressione alguma das opções abaixo.

11º Passo: Abra a sua viewport da seguinte forma.

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Fique atento a um detalhe, embora a sua viewport possua uma linha de delimitação, essa linha não aparecerá no momento da impressão do seu projeto.

AJUSTANDO O PROJETO

1º Passo: Dê um duplo clique na sua viewport, observe que a mesma deverá ficar com as suas linhas externas em negrito, essa representação significa que ela está pronta para ser editada.

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2º Passo: Utilize o zoom do seu mouse para aproximar a planta que você deseja enquadrar nessa prancha.

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Uma vantagem da área do Layout está na impossibilidade de se editar ou realizar qualquer tipo de modificação na planta. Aqui apenas será possível a modificação da escala de visualização.

3º Passo: Agora iremos inserir a escala do nosso projeto, pressione a tecla Z do seu teclado e em seguida, dê enter. Em seguida, digite 1000 / a escala desejada xp e dê enter.

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Obs: Caso você role o scroll do mouse para frente ou para trás, a sua escala será desconfigurada, então, preste bem atenção. O único movimento que você pode realizar está na ferramenta pan.

4º Passo: Para sair da área de edição da viewport, dê um duplo clique na área externa do Layout.

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Observe que a sua viewport não está mais em negrito, isso significa que você pode voltar a utilziar as ferramentas de zoom que não irá interferir no desenho dentro de sua viewport.

5º Passo: Você pode está se perguntando agora, como poderá retirar o corte que foi desenhado ao lado da planta de locação e coberta. A resposta é simples, basta entrar na área do model e afastar uma planta da outra. Selecione a vista Model.

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6º Passo: Afaste a vista corte de sua planta de locação e coberta, em seguida, quando retomar ao Layout o seu problema já estará resolvido.

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CARIMBO (OU QUADRO)

O carimbo será uma representação que deverá estar contida em todas as pranchas do projeto arquitetônico, ele será o responsável por fornecer à legenda de titulação e numeração dos desenhos.

Devem constar da legenda, no mínimo, as seguintes informações:

  • Identificação da empresa e do profissional responsável pelo projeto;
  • Identificação do cliente, nome do projeto ou do empreendimento;
  • Título do desenho;
  • Indicação sequencial do projeto (números ou letras);
  • Escalas;
  • Data;
  • Autoria do desenho e do projeto;
  • Indicação de revisão;

DOBRAMENTO DE CÓPIAS DE DESENHO

Para que possamos definir as dimensões mínimas do carimbo, precisamos nos ater as informações NBR 6492 – Representação de Projetos Arquitetônicos.

Será necessário o dobramento de folhas das cópias de desenho, com o formato final do A4. As folhas devem ser dobradas levando em conta a fixação através da aba em pastas e de modo a deixar visível o carimbo destinado à legenda. Observe o exemplo abaixo.

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1º Passo: Dê um clique na opção Layout, em seguida realize a construção de seu carimbo, utilize a ferramenta retângulo, para que ele seja construído rapidamente.

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2º Passo: Antes de continuarmos com o desenvolvimento do nosso carimbo, reduza as dimensões de sua viewport, para que você tenha uma noção exata da área que ainda poderá ser utilizada em seu Layout.

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Obs: Um detalhe importante como já vimos está no afastamento lateral esquerdo que deverá possuir no mínimo 25cm, para que ao dobrar o nosso papel em formato A4 ainda exista espaço para ser furado e guarado em pasta classificatória.

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Observe que ao adequarmos as dimensões de nossa viewport, poderemos colocar dentro de nossa prancha mais uma planta. Geralmente, juntamente com a planta de locação e coberta na mesma prancha ficam as plantas de situação.

3º Passo: Insira uma nova viewport para sua planta de situação e adeque em sua respectiva escala.

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Obs: Escolhemos para a nossa prancha um papel de tamanho A3 e inserimos as nossas plantas de locação e situação e ainda muitas áreas em branco estão vazias, porém se o nosso projeto tivesse dimensões maiores poderia ser que tivesse preenchido todo o nosso papel. O projetista deve ficar atento as escalas das plantas para que possa escolher o papel que melhor se adequa ao projeto.

4º Passo: Insira as seguintes informações básicas no seu carimbo.

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5º Passo: Para finalizar nosso arquivo e exportar o mesmo em pdf. Dê um clique na opção do home, em seguida Print e depois em Plot.

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6º Passo: Observe o menu Plot aberto, confirme se a sua impressora está no modelo PDFCreator e em seguida, clique em Ok.

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7º Passo: Automaticamente o menu PDF Creator irá aparecer, clique em Save.

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8º Passo: Selecione a área de trabalho para salvar o seu arquivo lá e clique em Salvar.

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9º Passo: Observe o seu projeto salvo em Pdf na área de trabalho.

10º Passo: Conclua o seu projeto, realizando a edição da distância da borda do seu carimbo com 10cm.

Obs: Teremos dentro da folha de impressão a distância referente a borda esquerda de 25cm e todas as demais de 10cm.

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Observe como deverá ficar a finalização de sua prancha.

FORMATO DOS PAPÉIS

O formato A1 tem 0.50m² (1/2 metro quadrado) e corresponde à divisão do formato A0 em duas partes; O formato A2 tem 0,25m² (1/4 metro quadrado) e origina-se da divisão do formato A1 em duas partes. A escolha do formato do papel não pode ficar a critério de cada um. Deve-se considerar:

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Um desenho feito num determinado tamanho e reduzido por processo fotográfico à metade de seu tamanho original terá sua escala igualmente reduzida à metade. Isto significa que cada formato deve ter a metade das dimensões do anterior, havendo múltiplos e submúltiplios.

Os formatos e padrões devem levar em consideração as dimensões dos papeis (rolo e folhas) vendidos no comércio.

O projetista deve procurar fazer todas as pranchas de um projeto com um formato único, isto é, com as mesmas dimensões. Quando isto não for possível, procura-se, pelo menos, ajustar as pranchas em dois formatos. A experiência ajuda muito na escolha do formato ideal.

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ESCALAS NUMÉRICAS E GRÁFICAS

A escala é a relação entre cada medida do desenho e sua dimensão real no objeto. Ela nos possibilita ter uma visualização de desenhos com dimensões grandes como uma casa usando a escala de redução ou dimensões pequenas como as peças de um relógico usando a escala de ampliação.

Um grande exemplo de escala que está no nosso cotidiano é o mapa do Brasil, por exemplo, independente do tamanho em que ele realmente assume, podemos ter através das escalas uma noção de sua forma, pois a sua confecção obedeceu a determinada escala, que nos possibilitou ter uma visualização melhor dos seus dimensionamentos.

Obs: Fique atento, existem diversos tipos de escalas, e as que mais são usadas no desenho arquitetônico são as escalas numéricas e gráficas.

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ESCALAS NUMÉRICAS

As escalas numéricas são divididas em duas: de Redução e de Ampliação. Estabelecendo através de uma relação matemática as proporções de dimensões dos objetos.

ESCALA DE REDUÇÃO

Começaremos explicando a escala de redução, essa escala como o nome informa possui como função reduzir as dimensões de um objeto que seriam impossível ser representados em uma folha de papel. Podemos exemplificar a utilização dessa escala, para a representação de uma casa em uma folha, imagine se não existissem escalas, qual seria o tamanho da folha de papel para desenhar em escala real a sua edificação? Como poderíamos manusear e guardar essa folha? Seria inviável.

As escalas de redução, sempre são representadas com o algorismo 1 na frente, seguido da sua proporção de redução. Por exemplo: Vamos analisar a escala de 1:10.

A escala de 1:10, informa que o objeto real foi reduzido em uma proporção dez vezes menor. Logo, se você pegar o seguinte objeto representado em 1:10 e repetir o mesmo 10x teremos o objeto em dimensões reais.

Vamos a mais um exemplo para ilustrar a escala de redução, considere uma edificaçãode 100m². Qual a escala mais apropriada para sua representação? Segundo as normas de desenho arquitetônico, utilizaremos a escala de 1:50 ou 1:100. Observe só, teremos as dimensões de nossa edificação reduzidas 50 ou 100 vezes do tamanho real. Por isso, que as plantas de locação e coberta e situação possuirão escalas ainda maiores de redução.

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ESCALA DE AMPLIAÇÃO

A escala de ampliação será o inverso da escala de redução. Logo, as suas aplicações também serão de maneira contrária.

As escalas de ampliação, sempre são representadas com o algorismo 1 posteriormente ao fator multiplicativo. Por exemplo: Vamos analisar a escala de 10:1.

A escala de 10:1 informa que o objeto real foi ampliado em uma proporção dez vezes mais. Logo, se você pegar o seguinte objeto representado em 10:1 e reduzir o mesmo 10x teremos o objeto em dimensões reais.

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ESCALA GRÁFICA

Sua representação acontece por um gráfico que é proporcional à escala utilizada. Pode ser utilizada nos projetos e também em situações em que temos elementos expressos por meio de fotografias ou ilustrações. Para obter a dimensão real do desenho, basta copiar a escala gráfica em um papel e colocar ela sobre a figura.

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A escala gráfica acima correspondente a 1:50 é representado por segmentos iguais de 2cm, 1 metro / 50 pois o resultado dessa divisão será igual a 0.02m = 2cm.

Esse tipo de escala será realizada pelo projetista para auxiliar na verificação das dimensões do projeto, caso falte alguma cota em sua planta.

EXERCÍCIO PRÁTICO

Agora é com você, pegue todas as plantas que compõem o seu projeto arquitetônico, organize em suas pranchas da seguinte forma e em seguida exporte as mesmas para PDF.

  1. Planta Baixa;
  2. Cortes e Fachadas;
  3. Locação/Coberta e Situação.

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