1ª Aula de Gestão de Qualidade

As palavras “qualidade” e “produtividade” invadem o cenário da construção civil, que começa a enxergar os benefícios diretos da gestão dentro e fora dos canteiros de obra. O uso de materiais de construção de última geração e o monitoramento de todas as etapas da obra são algumas estratégias que estão sendo adotadas pelas principais empresas que compõem o mercado da construção. Melhorar a relação com clientes e saber avaliar o grau de satisfação em relação aos serviços prestados são alguns dos desafios apontados pelos profissionais da área. Essas preocupações refletem diretamente no processo de construção de edificações. No que diz respeito à área de projetos, certamente, novas atribuições profissionais deverão ser demandadas, tais como: correção e prevenção de defeitos, recuperação de patrimônio histórico, regularização técnica de edificações e sítios urbanos, bem como a gestão da operação e manutenção do ambiente construído; com isto alguns projetistas passarão a ser diretamente vinculados aos fabricantes de subsistemas.

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1.1Materiais de Construção

Segundo a Sociedade de Pesquisa sobre Materiais Industriais Renováveis, a construção de 1,7 milhões de casas com estruturas tradicionais de madeira, aço e concreto consome a mesma quantidade de energia que o aquecimento e a refrigeração de 10 milhões de casas por ano.

Por isso, é importante pensar na utilização de materiais que ajudam a tornar a construção de uma casa bem mais sustentável. E atualmente, já é possível encontrar alguns deles com facilidade.

É fundamental lembrar também que materiais e produtos que se auto-intitulam verdes, ecológicos e ambientalmente responsáveis, devem ser questionados. A melhor forma de saber se ele realmente é verde é por meio da certificação de algum órgão ou entidade responsável por análises de padrões confiáveis.

1.2Economia de Água
Vasos sanitários e pias costumam ocasionar desperdício de água. Muitas vezes esquecemos uma torneira pingando ou a descarga desregulada, e acabamos gastando grande quantidade de água sem necessidade. Para evitar que isso ocorra foram desenvolvidos equipamentos reguladores de consumo, como torneiras com sensor de presença e vasos sanitários com duplo acionamento.

1.3A Utilização de Sensores Eletrônicos nas Pias / Torneira Sensorizada

O funcionamento

Passar a mão em frente do sensor  da torneira eletrônica para ligar.
Passar a mão novamente em frente do sensor da torneira eletrônica para desligar ou então, a torneira eletrônica desligar no tempo programado. A programação para desligar a torneira eletrônica, poderá ser feito a qualquer momento.

A vantagem dessa torneira está na economia da água, pois apenas será utilizada a água relacionada com a demanda provocando uma redução de até 70% no consumo, além da economia um outro fator muito importante que deve ser abordado está na higiene, pois, através da torneira senso rizada não irá ocorrer a contaminação cruzada entre pessoas de coliformes.

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1.4 ACIONADOR MECÂNICO PARA TORNEIRAS COM PEDAL

O funcionamento
O Acionador mecânico é mais uma forma de evitar a contaminação cruzada , além disso evitará o desperdício e economizará água em até 70%. Um detalhe muito importante a sua instalação é que não é necessário quebrar o piso, pois o acionador fica sobre o mesmo e também não há necessidade de trocar a torneira a vida útil do mesmo é de em média 400.000 acionamentos.

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1.5Acionador Sensorizado para Mictório

O funcionamento
O usuário será detectado pelo acionador após ficar 3 segundos na sua frente e 3 segundos após a sua saída, o acionador efetuará a descarga no tempo programado. Esta programação poderá ser feita na instalação ou a qualquer momento.

A programação poderá ser feita antes de colocação da tampa acrílica. O tempo da descarga já vem programado para 3 segundos, embora possa ser modificado. Se o mictório não for utilizado em 4 horas, automaticamente, haverá uma descarga, isto ocorrerá após 8 horas, 16 horas, 32 horas, 64 horas, …

A vantagem dessa descarga está em evitar o mau cheiro e a contaminação cruzada, além disso a economia de água a ser liberada pela descarga é programada na instalação do produto, com isto evita-se o desperdício.

1.6Secador de Mão INOX

O funcionamento
O aquecedor do secador não provém de resistência elétrica, mas sim do ar aquecido pela passagem do motor. Um demonstrativo muito importante está no demonstrativo da relação de custos entre o papel toalha ou o secador de mãos.

1.7Comparação do Uso do Papel Toalha x Secador de Mãos

Papel Toalha

Quantidade de folhas por fardo (papel 100% celulose) 1000
Custo total da embalagem acima R$13,00
Custo unitário por folha R$ 0,013
Média utilizada de folhas de papel por secagem 3
CUSTO POR SECAGEM C/ PAPEL TOALHA R$ 0,039

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Secador de Mãos

Custo do Kwh R$ 0,36030075
Potência do secador em watts (velocidade máxima) 1.000W
Tempo da secagem (média) 20s
CUSTO POR SECAGEM C/SECADOR H2TEC R$ 0,002001671
 

Outros Benefícios:

Disponível 24 horas
Reduz o esforço de compras voltado a compra dos papéis
Reduz a mão de obra para limpeza dos banheiros e reposição dos papéis
Reduz o espaço para estocagem de papel
As pias não entopem mais
Melhora a imagem do banheiro, sem papéis jogados no chão
Produto mais sustentável que a utilização de papel toalha

1.8Tubulações

Quando pensamos em instalações hidráulicas, o material para tubos mais utilizado é o de PVC para a realização de conexões conduzindo a água para torneiras, chuveiro e retirando o esgoto da casa. Entretanto uma das áreas mais inovadoras da construção civil é justamente a de instalações com outros diversos tipos de materiais para tubulações.

1.8.1Materiais – PVC

O PVC é apenas um dos materiais de tubos e conexões, mas ele atende todos os projetos? Ele pode conduzir água quente? O PVC de água fria é o mesmo para esgoto? Pode ficar exposto ao sol? Você sabia que o PVC não pode conduzir água quente?

Hoje no mercado há vários outros tipos de materiais com características específicas para atender os mais diversos tipos de projetos. Esse é o fator determinante para a escolha do tipo de material de tubos e conexões a serem utilizados na sua obra: a necessidade, as características do projeto, a disponibilidade na sua região, o custo-benefício.

Para a construção da sua Casa dos Sonhos pode ser que o PVC atenda a maioria dos casos, mas é bom conhecer os outros materiais disponíveis e suas características, assim você conseguirá fazer melhor um comparativo e procurar um melhor custo benefício.

Para a linha de água fria e quente há os seguinte materiais: PVC, CPVC, PPR, PEX, Cobre. Para a linha de esgoto há o PVC, PVC-R.

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Vamos ver abaixo as características de cada um desses materiais:

1)PVC – Policloreto de Vinila – são tubos e conexões para a condução de água fria, com temperatura de trabalho de 20°C. É o material mais utilizado nas instalações hidráulicas residenciais. Há dois tipos de linhas de produto: o PVC Soldável e o PVC Roscável.

O soldável utiliza adesivo e solução limpadora para fazer a união dos tubos com as conexões, geralmente de cor marrom. Antes de fazer a junção entre as peças é necessário lixar a ponta do tubo e o interior da conexão até desaparecer o brilho da superfície. Em seguida, limpa-se a superfície com um pano e solução limpadora, aplica-se a cola no tubo e na conexão e faz a união entre eles com uma leve torção entre o tubo e a conexão. Com outro pano retira-se o excesso de adesivo.

O roscável utiliza uma Tarraxa para fazer rosca na ponta dos tubos e fita veda-rosca para fazer a união dos tubos com as conexões, geralmente são na cor branca. Cuidado para não utilizar fita em excesso porque pode quebrar a conexão e nem faça aperto excessivo.

Macete 01: Não utilize adesivo para PVC soldável nas roscas.

Os diâmetros mais comuns das tubulações de PVC são 20mm, 25mm, 32mm, 40mm, 50mm, 60mm, 75mm, 85mm e 110mm.

1.8.2Materiais – CPVC

2)CPVC – Policloreto de Vinila Clorado–são tubos e conexões de alta resistência mecânica e a corrosão. São indicados para água fria e água quente com temperatura de trabalho de 70ºC e máxima de 80ºC.

A instalação é feita por juntas soldáveis com utilização de adesivo, como nas instalações de PVC.

Macete 02: Na instalação a superfície do tubo e o interior da conexão de CPVC não devem ser lixadas como no PVC! Isso é muito importante!

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1.8.3Materiais – PPR

3)PPR– Polipropileno Copolímero Random–são tubos e conexões unidos por termofusão a 260ºC, formando uma tubulação única, sem o risco de vazamentos e sem a utilização de colas e fazer roscas. São indicados principalmente para água quente e dispensa o isolamento térmico, aquele tipo de espuma que envolve as tubulações de cobre.

A temperatura de trabalho é de 70ºC, mas suportam picos de ate 95ºC. Essa tolerância é importante para caso haja algum problema no aquecedor.

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1.8.3 Materiais – PPR

3) PPR– Polipropileno Copolímero Random–são tubos e conexões unidos por termofusão a 260ºC, formando uma tubulação única, sem o risco de vazamentos e sem a utilização de colas e fazer roscas. São indicados principalmente para água quente e dispensa o isolamento térmico, aquele tipo de espuma que envolve as tubulações de cobre.

A temperatura de trabalho é de 70ºC, mas suportam picos de ate 95ºC. Essa tolerância é importante para caso haja algum problema no aquecedor.

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1.8.4Materiais – PEX

4)PEX– Polietileno Reticulado Monocamada–é um sistema de bobinas de tubos (tipo mangueira) ligados a um módulo distribuidor que conduz água fria e principalmente água quente, com temperatura de trabalho a 70 e picos de 95. As conexões são metálicas (em latão) do tipo deslizantes. É um sistema muito indicado para paredes em drywall e edificações com vários ambientes iguais, como um hotel.

Ainda que o PVC seja o mais lembrado nessa etapa da obra, hoje já outras opções que podem ser bastante vantajosas, uma delas é o PEX, que vem conquistando o mercado devido a sua flexibilidade, durabilidade e versatilidade.

Macete 03: A recomendação do raio mínimo de curvatura, é de 10 vezes o diâmetro externo do tubo sem o curvador de alumínio (mola) e de 5 vezes o DE com uso de curvador de alumínio.

Adequado para o transporte de água quente, quanto fria, o sistema completo é composto por tubos fabricados com resina de polietileno reticulado (PEX) e conexões em latão forjado ou polissulfona, que podem variar de acordo com o fabricante. No caso da Tigre, a união é feita com material de polissulfona, escolhida por ter grande resistência à variação de temperatura e pressão. Já a Astra optou pelo uso do latão, que também suporta bem o calor. Além destes, estão disponíveis ferramentas específicas para corte, chanfros, curvaturas e crimpagem.

O PEX possui alta resistência à pressão e temperatura. Mas seu principal atrativo é a total flexibilidade, o que diminui o número de conexões, de forma a reduzir também a perda de carga das instalações. Por ser maleável, a tubulação PEX se ajusta perfeitamente às curvas e assume a conformação desejada, eliminando conexões e agilizando o tempo de instalação.

Em relação às tubulações rígidas – cobre e PVC- é mais rápido e seguro, já que os vazamentos diminuem, pois é nas junções que geralmente os problemas ocorrem. De acordo com Callera, comparado a outros sistemas hidráulicos, há um economia de aproximadamente 10% no custo da obra. O desperdício é mínimo, uma vez que os tubos são vendidos em rolos e corta-se apenas o tamanho necessário para o trecho a ser instalado.

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Outra vantagem é a durabilidade. Tubos plásticos ressecam com o tempo, e, por consequência, precisam de emendas, o que não ocorre com o PEX, já que o encaixe entre as peças é realizado sobre pressão, sem a necessidade de adesivos. De acordo com a norma internacional, o material tem vida útil de, no mínimo, 50 anos.

O sistema PEX pode ser imaginado da mesma maneira como um sistema de instalação elétrica. Na elétrica, a instalação vem da rede pública para um QDC – Quadro de Distribuição de Circuitos – e desse quadro saem a fiação de cada circuito que é protegido por um disjuntor. No PEX, a água vem até o módulo distribuidor pelas prumadas e do módulo distribuidor (como se fosse um QDC) alimenta cada ponto de água individualmente (como se fossem os circuitos).

Um outro uso da tubulação hidráulica PEX pode ser em condução de gás natural ou GLP (gás liquefeito de petróleo), em parceria com empresas européias (no continente, esse tipo de sistema já está consolidado). A empresa Astra, além do gás, está lançando tubulações em PEX específicas para ar condicionado e coletor solar.

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1.8.5Materiais – PVC ESGOTO

5)PVC ESGOTO – O PVC Esgoto se divide em duas categorias: o série Normal na cor branca e o série Reforçada na cor cinza claro. Os diâmetros mais comuns são de 40mm, 50mm, 75mm, 100mm, 150mm e 200mm.

As conexões das séries normal e reforçada são fabricadas com bolsas do tipo dupla atuação e são acopladas aos tubos de PVC através de anéis de borracha.

1.9Reaproveitamento de Águas

Em um estabelecimento residencial ou empresarial o s pontos de maior gasto de água são sempre nas privadas ou nos chuveiros, para isso foram desenvolvidos alguns sistemas de reaproveitamento das águas provenientes dos banhos para as privadas os quais serão importantíssimos para a redução de custos periódicos relacionados com a água.

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Um detalhe muito importante quanto à conservação da água no reservatório é mantê-la sempre clorado com cloro de origem orgânica (cloro usado em piscinas), depois disso essa água poderá ser utilizada para as descargas nos vasos sanitários sem problemas.

1.10Sustentabilidade – Escola sobre as águas

Situada às margens de uma lagoa em Lagos, maior cidade da Nigéria, Makoko é uma comunidade marcada pela urbanização desenfreada, infra-estrutura precária e inundações frequentes. As crianças do bairro têm à disposição apenas uma escola primária de língua inglesa suscetível ao impacto das constantes tempestades e mudanças no nível das águas. Infelizmente, a inabilidade de construir com eficácia edificações que resistem às chuvas e inundações tem ameaçado o acesso das crianças locais a uma necessidade básica – a educação.

Estima-se que 100 mil pessoas residam em palafitas no povoado. Pensando em contribuir com a melhoria desta triste realidade, a equipe do NLÉ Architects desenvolveu a Escola Flutuante Makoko. Com capacidade para atender entre 60 e 100 alunos, ela conta com três níveis. O primeiro apresenta área aberta de recreação, que também serve para reuniões da comunidade, enquanto o segundo andar é um espaço fechado para abrigar entre duas e quatro salas de aula. Uma escada conecta os dois pavimentos ao terceiro, um espaço semiaberto pronto para atividades pedagógicas. Seu principal propósito é gerar um sistema construtivo sustentável, ecológico e uma alternativa para as numerosas populações costeiras da África.

O projeto piloto começou a sair do papel em setembro de 2012 e foi concluído em março do ano passado. Atendendo aos padrões de sustentabilidade, a escola foi construída com bambus e madeiras locais e conta com sistema de flutuação montado com barris plásticos vazios reutilizados, encontrados em abundância em Lagos.

Com armação em formato de pirâmide, possui design ideal para flutuar sobre a água e centro de gravidade relativamente baixo, que oferece estabilidade e equilíbrio mesmo sob ventanias intensas. Apresentam 10m de altura e 220m² de área construída, podendo abrigar com segurança até 100 adultos.

Desenvolvida em parceria com a comunidade de Makoko, a estrutura flutuante servirá primeiramente como escola, mas pode ser adaptada para outros usos, como centro comunitário, clínica médica, mercado, ou ter ainda outra serventia de acordo com as demandas locais.

Por se tratar de uma estrutura triangular segura e econômica que permite a customização para diversas necessidades e tem viés social, foi premiada pelo Museu do Design de Londres em março de 2014.

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Gestão de Qualidade Exercício 1

1.11Exercício

Aluno:

Curso:

1.A torneira sensorizada conseguirá reduzir até quantos por cento no consumo de água?

2.O que significa contaminação cruzada?

3.Como funciona o acionador sensorizado mecânico do mictório?

4.Qual a diferença prática entre o papel toalha e o secador de mãos e quando um é mais vantajoso que o outro?

5.A tubulação de PVC será utilizada em que instalações?

6.Qual a diferença entre a tubulação soldável e a roscável?

7.A tubulação de CPV será indicada para quais instalações?

8.A tubulação de PPR será indicada para quais instalações?

9.Os reservatórios de água reutilizável devem ser conservados e tratados com qual produto?

2ª Aula de Gestão de Qualidade

2.1 Reaproveitamento de Energia

O sol é a grande fonte de energia que permite a vida na terra, além disso, atualmente podemos utiliza-lo como gerador de calor para águas quentes através de um boiler e uma placa solar.

Para incentivar a aquisição de equipamentos e componentes de geração elétrica de fonte solar A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou o relatório do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) ao Projeto de Lei nº 317/2013, que prevê a isenção do Imposto de Importação dos aparelhos.

O projeto é de autoria do senador Ataídes de Oliveira (PROS-TO) e segue agora para análise da Comissão de Assuntos Econômicos. De acordo com Delcídio, é necessário criar políticas públicas voltadas para as novas tecnologias na área de energia.

“Incentivar o desenvolvimento do mercado de energia solar fotovoltaica é imprescindível e urgente. Também é necessário constituir um mercado capaz de prover, num curto intervalo de tempo, as condições para as indústrias do setor. Isto, porque não há tempo para aguardarmos pela ‘mão invisível do mercado’. A política de Estado nesse caso é fundamental”, afirmou Delcídio em seu relatório.

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2.2Detalhamento sobre o sistema de reaproveitamento

Coletores: As placas devem ficar voltadas para o norte, numa inclinação que permita boa absorção dos raios solares. Para saber a posição exata, basta somar 10 graus à latitude onde está sua casa. Em São Paulo, por exemplo, que está localizada a uma latitude de 23 graus, a inclinação deverá ser de 33graus. O tamanho varia de acordo com a eficiência do coletor. Alguns vêm com válvula anticongelamento.

Reservatório: O difícil não é acumular calor, e sim mantê-lo na água, por isso o boiler deve ter isolamento perfeito. Os campeões nesse quesito são de inox, mas há também modelos de PVC, mais acessíveis – porém não tão eficientes, especialmente nos dias frios. Todos eles saem de fábrica com o isolamento.

Tubulação: Observe também se a instalação hidráulica apresenta isolamento térmico para não ocorrer perda de calor durante o trajeto da água até chuveiros, torneiras e piscina. O ideal é que os canos sejam de cobre. Deixe ainda os equipamentos próximos dos pontos de consumo para evitar encanamentos longos demais.

O Que diz a Legislação: No Brasil, há 37 normas que incentivam o uso de aquecedores solares. Das 26 que já entraram em vigor, apenas duas esperam regulamentação. Boa parte delas obriga a adoção do sistema em novas edificações com mais de três banheiros. Algumas leis estaduais oferecem incentivos por meio de isenções fiscais. Um projeto abrangente está sendo avaliado na Câmara dos Deputados e prevê deduções no imposto de renda que vão de 25 a 100% do investimento em equipamentos de aquecimento solar para pessoas físicas e jurídicas na compra de bens e serviços.

 

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2.3 Economia de Energia

Já há bastante tempo, os síndicos e proprietários de imóveis se preocupam em economizar energia elétrica de forma simples mas sem prejudicar o funcionamento normal no dia a dia do condomínio. Hoje em dia, já existem muitas maneiras em economizar energia elétrica, pois a tecnologia ajuda, e muito.

1ºPasso – A utilização de lâmpadas Frias.

Com o advento das lâmpadas compactas frias e da iluminação led que tem um tempo de vida útil maior e economizam muito mais que as incandescentes, quase em torno de 60 por cento até chegando a 80 por cento, melhorou muito essa economia.

Mas ainda não é o ideal, quando se trata da necessidade de permanecerem acesas por tempo indeterminado.Encarecendo a conta ao final do mês.

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2ºPasso – Iluminação de Minuteria

As Minuterias foram então aprovadas como a última forma avançada de tecnológica em vigor.
Mas com o uso constante e às vezes indevido, seu mecanismo tipo relógio davam problemas mecânicos que nem sempre os eletricistas sabiam consertar, então era preciso troca-las por novas, o que ocasionava mais um custo aos condôminos, incluindo é claro a mão de obra do profissional.

O sistema coletivo permite ligar as lâmpadas de alguns ou de todos os andares ao mesmo tempo, ao se tocar em algum dos botões de comando (interruptores) instalados nos andares.
O número de lâmpadas a serem controladas depende da capacidade da Minuteria de cada fabricante e é em função da soma das potências das lâmpadas instaladas.

Exemplo:
Uma Minuteria de capacidade de 10 ampères (unidade de corrente) para ser utilizada em uma tensão de 127 volts, pode controlar no máximo (sem sobrecarga) uma potência total de 1270 watts (10 ampères vezes 127 volts), o que corresponde a aproximadamente 12 lâmpadas de 100 watts, ou 21 lâmpadas de 60 watts ou ainda 31 lâmpadas de 40 watts.

3ºPasso – Iluminação com Sensores

– INFRAVERMELHO, que identifica a variação de calor no ambiente ao entrar uma pessoa em seu raio de ação, e permite o acendimento de lâmpadas no ambiente.

– ULTRASSÔNICO, emitem ondas ultra sônicas que rebatem no objeto ou pessoas que entram em sua área de atuação e retornam ao receptor do sensor, que imediatamente aciona a lâmpada a ele conectada.
Apesar de ser um pouco mais caro, é indicado para determinados ambientes, como locais sem ventilação ou qualquer fluxo de ar, ou áreas sem carpete ou anteparos acústicos.

– FOTOS ELÉTRICOS, que permitem o acendimento de lâmpadas ao anoitecer e as apagam ao amanhecer.

Não podemos deixar de citar a Lei 10.295 de 17/10/2001 que estabelece a “Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia” e o Decreto nº 4.059 de 19/12/2001 que regulamenta essa Lei.fotoele.png

2.4TIPOS DE LÂMPADAS

É fundamental aprender sobre os diversos modelos de lâmpadas, cada tipo de lâmpada existente tem pontos positivos e negativos cabe ao projetista pondera-los e determinar qual a melhor para cada ocasião.

1)Lâmpadas Incandescentes

São as lâmpadas mais antigas, que todos nós já tivemos ou ainda temos em nossas casas. Por serem de baixa eficiência (gastam muita energia para produzir muito calor e pouca luz – apenas 5% da energia elétrica consumida é transformada em luz, o restante é transformado em calor), estão sendo substituídas pelas Lâmpadas Fluorescentes.

São utilizadas em residências e espaços comerciais – para iluminação geral (em pendentes, plafons, lustres), iluminação decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso). Os modelos de lâmpadas espelhadas são para o uso em spots, para que a luz não seja desperdiçada, mas sim focada. Também estão presentes na iluminação interna de fogões e geladeiras;

Exemplo de Lâmpadas Incandescentes: Bulbo transparente, bulbo leitoso, lâmpada vela.

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2)Lâmpadas Halógenas

Também são consideradas lâmpadas incandescentes, mas por possuírem halogêneo (bromo ou iodo) em sua constituição, são chamadas de lâmpadas halógenas. Elas são divididas em 2 grupos: para serem utilizadas em tensão de rede 110v ou 220v – consideradas de baixa eficiência, mas superiores às lâmpadas incandescentes comuns; e para serem utilizadas em redes de baixa tensão – 12v (obrigatório o uso de transformador), apresentando alta eficiência.

Exemplo de Lâmpadas Halógenas:Halógena Palito ou Lapiseira, HalógenahaloPAR (20,30 e 38), HalógenaHalopin, HalógenaBipino.

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3) Lâmpadas Fluorescentes

Hoje em dia são as mais conhecidas e indicadas para o uso residencial e comercial, pois apresentam alta eficiência e baixo consumo de energia.

São comercializados em três modelos:

Tubular:   as mais comuns e mais antigas das fluorescentes, é necessário o uso de reatores eletrônicos externos;

Compacta eletrônica:   seu acendimento é automático devido ao reator que já faz parte da lâmpada;

Compacta não integrada:  não apresenta o reator acoplado à lâmpada.

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Os fabricantes têm investido bastante nas lâmpadas fluorescentes: existem diversas cores e até mesmo a luz negra, tanto nos modelos compactos como nos tubulares.
A maioria das pessoas conhece as lâmpadas fluorescentes de cor branca ou azulada, mas também podemos encontrar modelos com temperaturas de cor baixa, que apresentam cor amarelada, semelhante à luz da lâmpada incandescente comum.

Exemplos de lâmpadas fluorescentes: Lâmpada fluorescente eletrônica circular  |  Lâmpada fluorescente tubular | Lâmpada fluorescente compacta negra.

 

4)Lâmpadas de Descarga (HID)

Uma descarga (de alta pressão) elétrica entre os eletrodos leva os componentes internos (gases sódio, xenon, mercúrio – cada modelo de lâmpada de descarga apresenta um tipo de gás) do tubo de descarga a produzirem luz. Este tipo de lâmpada leva de 2 a 15 minutos para acender por completo e necessitam de reatores eletrônicos para sua ignição (acionamento) e operação (manter-se ligada).

Possui baixo consumo de energia e a luz produzida é extremamente brilhante, possibilitando a iluminação de grandes áreas, além de serem compactas – lâmpadas relativamente pequenas.

Há 4 modelos de lâmpadas de descarga:

*Multivapores Metálicos

*Vapor de Sódio

*Vapor de Mercúrio

*Lâmpadas Mistas

Essas lâmpada são utilizadas principalmente na iluminação interna de grandes lojas, galpões, fábricas, em vitrines e na iluminação de áreas externas (postes de ruas).

Características: há lâmpadas de descarga com diferentes qualidades de reprodução de cores e durabilidade variável, alguns modelos emitem menos calor que as halógenas;

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5)LED’S – LightingEmittedDiodes

Consideradas as lâmpadas mais modernas – produto de última tecnologia. Convertem energia elétrica diretamente em energia luminosa, através de pequenos chips. É um produto ecologicamente correto, pois seu consumo de energia é muito baixo e apresenta uma vida extremamente longa; utilizam baixa tensão de rede (10v ou 24v), logo necessitam de transformadores para converterem a energia. Devido a alta eficiência e ao baixo consumo estão substituindo as lâmpadas fluorescentes no uso residencial.

Obs: Também existem lâmpadas LED’s de 220V.

São utilizadas como iluminação de destaque em ambientes residenciais e comerciais. Podem ser utilizadas em spots (sobre bancadas, objetos decorativos), arandelas (criar efeitos na parede),balizadores (iluminação de corredores e escadas) e na iluminação de fachadas.

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6)Fibra Óptica

É um filamento de vidro ou de elementos poliméricos utilizado para transmitir a luz. Isto é, ao lançar um feixe de luz em uma das extremidades do filamento de fibra, esta parte de luz percorre toda a fibra por meio de reflexões sucessivas até “sair” pela outra extremidade, isto em uma velocidade altíssima.

É necessária apenas uma fonte geradora de luz para que esta possa percorrer o(s) cabo(s) de fibra óptica e assim iluminar vários outros pontos. Por isto, a iluminação com fibra óptica é considerada econômica, de baixa manutenção e segura – os filamentos transmitem a luz e não a energia elétrica.

É necessária apenas uma fonte geradora de luz para que esta possa percorrer o(s) cabo(s) de fibra óptica e assim iluminar vários outros pontos. Por isto, a iluminação com fibra óptica é considerada econômica, de baixa manutenção e segura – os filamentos transmitem a luz e não a energia elétrica.

São ideais para iluminação de efeito, em detalhes arquitetônicos, forro de gesso, painéis, móveis / nichos, jardins, piscinas e em vitrines de lojas. Garante maior liberdade na criação de efeitos luminotécnicos.

Características: não transmite calor, não emite ruídos, pode ser utilizada em vários locais (os cabos são bem finos) e é uma boa alternativa para substituir o néon.

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7)Lâmpada Neón

A lâmpada de neón é composta por um tubo com gás neón em seu interior (este tubo pode terdiferentes formatos). Quando submetida à eletricidade, a lâmpada de neón emite uma luz vermelha (diferentes gases produzem diferentes cores). A tensão necessária para o funcionamento do tubo dependerá das dimensões deste e do gás utilizado, pode ser direto da rede ou com transformador.

São utilizadas para iluminação decorativa, principalmente comercial. Seu inconveniente é o ruído emitido pelo reator.

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Gestão de Qualidade Exercício 2

2.5 Exercício

Aluno:

Curso:

1.Existe no Brasil projetos de lei que incentivem a utilização de aparelhos solares?

2.Os coletores devem estar posicionados para qual lado?

3.Como podemos saber a inclinação devida para os coletores solares?

4.Cite dois exemplos de lâmpadas frias

5.Qual a finalidade da minuteria?

6.Qual a diferença entre o sensor infravermelho e o ultrassônico?

7.Aonde são empregadas as lâmpadas halógenas com grande especialidade?

8.Quais são os três modelos de lâmpadas fluorescentes empregadas no mercado?

9.Informe onde deve ser utilizada as lâmpadas de descarga HID.

10.Qual a diferença entre a lâmpada Neón e a de Fibra Óptica?

3ª Aula de Gestão de Qualidade

3.1 Tipos de Tintas

O mercado oferece uma infinidade de tipos de tintas, massas e outros produtos para aplicação em revestimentos interno e externos. As possibilidades e variações podem ser desconcertantes para o consumidor final, deixando muitas dúvidas na hora de realizar a compra desses produtos.

Por conta dessa grande variedade de opções, é importante que a pessoa que está realizando uma obra saiba algumas diferenças básicas entre os grandes grupos de tintas. Tenha em mente que não existe uma tinta para todas as superfícies e usos. A escolha do produto adequado para cada superfície e local é essencial para um bom acabamento e durabilidade de sua pintura.

A seguir iremos comentar brevemente os grandes grupos de tintas e suas principais aplicações para que fique mais claro como a diferenciação entre os produtos ocorre.

3.2 Látex PVA

O látex é talvez a tinta mais comumente encontrada atualmente, nos interiores das residências, e certamente você já ouviu falar a respeito.

O PVA vem do nome da substância usada atualmente para fabricar a tinta látex, o Acetato de Polivinila. O látex tem uma base solúvel em água e, por isso, facilita muito a vida do pintor, que pode preparar seus pincéis e rolos apenas com água. Além disso, caso a tinta espirre em algum outro revestimento, basta lavar com água.

O acabamento em látex PVA é adequado para a parte interna das residências, que podem ser limpas apenas com um pano úmido. O acabamento desse tipo de tinta é muito bom, assim como seu recobrimento da camada anterior de pintura (se ela existir). Seca rapidamente, e o odor típico de pintura é mínimo.

Porém, o produto não é adequado para áreas molhadas ou que possam receber chuva, e para recobrimentos de acabamento em alto brilho, como um corrimão, por exemplo; as superfícies pintadas com látex PVA também são mais difíceis de limpar.

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3.3 Tinta acrílica

A tinta acrílica, de forma geral, tem aspecto muito similar ao do látex,  também é solúvel em água e seca rapidamente. A diferença é que sua fórmula contém resinas acrílicas, o que proporciona ao produto alta impermeabilidade uma vez aplicada, tornando-o especialmente eficaz para pinturas externas.

Essa impermeabilidade também torna a tinta acrílica interessante para uso em áreas molhadas da casa, como na cozinha e lavabo. As tintas acrílicas podem ser lavadas, ao contrário do látex, que deve ser limpo apenas com pano úmido.

O acabamento tende a ser mais brilhante que o do látex, ainda que exista a versão fosca: portanto, preste atenção ao comprar para garantir o tipo de acabamento final que deseja. Outro fator importante é o custo. A tinta acrílica tenderá a ser mais cara que a látex, então cuidado com a especificação.

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3.3.2Tinta acrílica Antibactéria

A tinta Luksclean, da Lukscolor, é antibacteriana e reduz em até 99% os micro-organismos das paredes, por um período de até dois anos após a aplicação. Possui tecnologia avançada que garante a durabilidade mesmo depois de centenas de lavagens, sem danificar ou perder a cor. Está disponível em oito tons prontos e milhares de opções customizadas.

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3.4Tinta esmalte

O esmalte, ao contrário dos exemplos anteriores é um tipo de tinta que não é solúvel em água, visto que possui o que é chamado de “base a óleo”, material que compunha sua fórmula antigamente. Atualmente são outros produtos sintéticos que compõem a base mais comum para esse tipo de acabamento.

As tintas esmalte são especialmente boas para a utilização em superfícies de ferro ou madeira. Assim, janelas de ferro, corrimãos e estruturas metálicas leves terão um acabamento melhor e mais durável se pintados com tinta esmalte. E embora a madeira possa receber vários tipos de acabamentos, portas feitas desse material são tradicionalmente pintadas com esmalte por conta do alto nível de manuseio, visto que o esmalte permite a lavagem dessa superfície com mais facilidade.

O acabamento de esmalte é bastante peculiar e as pessoas geralmente percebem quando ele foi utilizado. Possui alto brilho, embora exista a versão fosca. Seu acabamento dá sensação de uma película formada sobre a superfície e, por isso mesmo, não é muito adequada para o uso direto na parede, porque dependendo da aplicação podem surgir bolhas ou descascamento. O custo dessa tinta é mais alto do que o das outras, por conta de seu uso mais específico, e em menores superfícies. A embalagem mais comum é o galão (que contém 3,8 litros do material), enquanto as outras podem ser facilmente encontradas em latas (existem latas com até 18 litros de tinta, e as pequenas, com 900 ml).

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3.5 Tintas epóxi e poliuretano

As tintas epóxi e de poliuretano são sintéticas e não solúveis em água, e têm usos mais específicos, como, por exemplo, a pintura de caixas d’água. Existem ainda fórmulas para aplicação em pisos, mas dependem de mão de obra altamente especializada.

Essas tintas, que são geralmente diluídas em solvente específico e possuem catalizadores para auxiliar no processo de pintura, devem ser aplicadas sempre por mão de obra que conheça o material e os processos, para evitar que se formem bolhas, ocorra descolamento da camada de tinta ou simplesmente mau acabamento.

Como são tintas específicas para aplicação em áreas molhadas e até inundadas, como piscinas e caixas d’água, podem ser uma excelente possibilidade para banheiros, boxes, cozinhas e áreas dessa natureza, desde que harmonizadas corretamente com os outros revestimentos. Vale a pena conferir os tipos de acabamentos possíveis para fugir do revestimento cerâmico convencional de locais muito úmidos.

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Além dos grupos citados acima, existem muitos outros tipos de tinta. Há as feitas com cal, e produtos de efeito, como as tintas magnetizadas, do tipo lousa e para piso; existem também as massas e texturas de muitas naturezas diferentes. E não se pode deixar de mencionar os vernizes e fundos preparadores específicos para superfícies diversas (como para galvanizados ou gesso, por exemplo).

Dependendo do que se quer pintar é necessária a aplicação de vários produtos. Quando isso acontece, chamamos o processo de pintura de um “sistema”, e não simplesmente uma pintura simples como nos exemplos acima. Se você pretende realizar uma pintura em uma superfície que pareça mais complexa, sugerimos que procure um pintor muito experiente para aconselhar qual sistema é o mais adequado.

Obs: A tinta epóxi também será utilizado para pintura de quadras poliesportivas e lugares que necessitem uma alta resistência ao ntato.

3.6 Preparação e Pintura de Superfícies de Alvenaria

São necessários alguns cuidados antes de se iniciar a pintura de superfícies de alvenaria, sejam elas superfícies nvoas ou que recebem repinturas. É importante levar em consideração as recomendações dos fabricantes, sobretudo no que diz respeito a diluições, número de demãos e intervalo entre elas, dentre outros cuidados com aplicação (tintas adequadas a ambientes internos ou externos) e manutenção.

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Superfícies novas

A pintura de reparadas novas de alvenaria deve levar em consideração o tempo de cura do reboco, devendo ser executada, portanto, 28 dias após a aplicação do mesmo, para evitar o aparecimento de manchas e fissuras. As paredes, antes de serem pintadas, devem ser lixadas e limpas, podendo ser tratadas com selador ou massa corrida. O selador tem a função de isolar o contato direto entre a superfície a ser pintada e a tinta ou massa corrida, o que diminui o consumo desses materiais. A massa corrida terá como função nivelar a parede, tornando-a absolutamente lisa depois de ser lixada, para, então, receber a camada de tinta.

Repintura

A repintura de paredes deve levar em consideração a pintura preexistente e o estado geral das superfícies, que devem estar firmes, limpas e secas. Todas as partes soltas e mal aderidas devem ser eliminadas. Em função do estado em que se encontram, as superfícies devem ser raspadas e, na ocorrência de manchas de gordura ou graxa, estas devem ser eliminadas com água e detergente, com enxágue posterior. No caso da presença de mofo, este deve ser retirado com água sanitária, seguida de enxágue. Todo brilho, em geral, deve ser eliminado com o uso de lixas, para melhorar a aderência das tintas, sobretudo em paredes que já estejam pintadas com tintas brilhantes (óleo ou esmalte). Cabe observar que todo o pó resultante do processo de lixamento deve ser retirado, para também garantir a boa aderência. Em certos casos, a utilização de seladores ou fundos preparadores de parede garantem um melhor desempenho de superfícies a serem reparadas para pinturas.

3.8Pintando Novidades

Um cômodo antigo ganha cara nova quando recebe algumas mãos de tinta. Quando o assunto é reforma, a pintura nunca fica de fora e é um dos processos que necessitam de mais paciência, cuidado e capricho. O que acontece, muitas vezes, é a falta de recursos para conseguir um resultado ideal e foi pensando nisso que empresas especializadas em ferramentas para pintura melhorara muitos de seus produtos e desenvolveram novas peças para facilitar o trabalho dos consumidores e profissionais.

Evitar desperdícios, poupar o tempo nas reformas e melhorar o acabamento são as metas das empresas que criaram soluções simples, porém eficazes para os trabalhos que envolvem pintura imobiliária. É o caso da BPS solutions, que acaba de desenvolver linhas com o objetivo de facilitar o trabalho de recortes de paredes. A linha CANTO FÁCIL é uma delas, que traz pincéis desenhados para serem usados nas regiões mais complicadas de atingir: quinas e cantos. Desenvolvida no exterior há alguns anos, parar aprimorar a pintura em ambientes internos, a linha proporciona praticidade, rapidez, limpeza e qualidade no resultado da pintura.

O mesmo pensamento tem a Condor Pincéis, que apesar de não criar novas ferramentas, representou os produtos já existentes e buscou aprimorar sua performance. A começar pela espuma de limpeza, que retira a sujeira ocasionada por resíduos de cimento, argamassa e tinta, contribuindo com a organização do ambiente que recebe a pintura. Além disso, a empresa aumentou o diâmetro dos rolos de espuma, bastante utilizados no acabamento com tintas, deixando-os mais resistentes, com melhor aparência e, consequentemente, aprimorando o acabamento.

A Pincéis Tigre também aperfeiçoou sua linha de pintura imobiliária, com diversos produtos para facilitar a obra. Um exemplo é a linha de trinchas de marca, que está com nova aparência e design maior e mais robusto. As ferramentas tiveram o formato de seus cabos revitalizados, de forma que seja possível pendurá-las em latas de tintas e caçambas. Dentre as novidades, estão os rolos de textura kids, com o conceito “faça você mesmo”, essa linha foi feita para demonstrar que a pintura pode ser recreativa.

Parte essencial de tarefas em construções e reformas, as escadas são sempre utilizadas nestes processos, e a Amatools acaba de lançar um equipamento que promete revolucionar o trabalho. São as pernas mecânicas da marca Nool, que são como pernas de pau modernas, dando estabilidade para quem necessita fazer trabalhos em locais mais altos, como paredes e cercas, por exemplo. Ideal para áreas internas, o equipamento suporta até 114kg e é feito de alumínio, com solado emborrachado antiderrapante. Possui ainda fixação de cintas ajustáveis nos pés e nas pernas, tornozelo articuláveis e sistema de molas para alívio de impacto. Ele propicia a otimização de tempo e espaço, bem como permite movimentos livres e naturais do operador, além de manobras em locais de difícil acesso.

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3.8Massa Corrida

É utilizada para nivelar superfícies de reboco curado, concreto e semelhantes, em interiores e exteriores.

Deve ser aplicada em camadas finas, corrigindo as imperfeições da superfície, até obtê-la lisa e nivelada, servindo de fundo para pinturas convencionais e catalisadas.

– Corrigindo : Bolhas, desníveis, imperfeições.

– Superfícies: Reboco, Gesso, Fibrocimento Concreto, blocos de concreto e massa fina – Repintura e Superfícies seladas.

– Aplicação: Paredes – Complementos

– Local de Aplicação: Exterior / Interior

– Acabamento: Produto de fácil aplicação e secagem rápida, resistente ao intemperismo e excelente poder de enchimento.
Proporciona um acabamento liso e sofisticado.

– Demãos: Duas ou três demãos com o intervalo de 2 horas

– Secagem: Ao toque 1 hora – Final 4 horas.

– Aplicação: Espátula ou Desempenadeira

– Rendimento Referencial:

– Superfície: Rendimento (m²/lata de 18L/demão)

 

– Preparação da Superfície: Todas as superfícies a serem pintadas deverão estar corretamente preparadas, observando as condições abaixo:

  • Perfeitamente limpa, isenta de partículas soltas, óleos, graxas, ceras, mofo ou qualquer outra sujidade;
  • O pó originado pelo lixamento de massa, pinturas antigas, etc., deve ser completamente removido com pano umedecido no solvente recomendado para diluição da tinta a ser utilizada;
  • Com textura e grau de absorção uniformes;
  • Livre de calcinação, sais solúveis, eflorescência, trincas, fissuras, descascamento ou sangramento;
  • Aguarde a cura do concreto/reboco por no mínimo 28 dias antes de pintar;
  • Seca, curada, impermeabilizada, livre de umidade e infiltrações. Em superfícies com problema de umidade recomendamos aplicar diretamente sobre o reboco a tinta Aquabloc;

Em caso de repintura se esta estiver em boas condições, lixar até remover o brilho. Caso contrário remova toda a pintura e corrija a superfície;

As superfícies pintadas com cal hidratada deverão ser totalmente lixadas e limpas antes do início da aplicação do sistema, utilizando como fundo o Fundo Preparador de Paredes Base Água ou o Fundo Preparador de Paredes Base Solvente;

Para superfícies com sujeira, mofo/algas ou degradadas pela intempérie, realizar a limpeza utilizando uma solução de água clorada a 1% de cloro ativo (mistura de água sanitária com água 1:1), aguardar 15 minutos para a solução agir, lavar para remover a solução e os resíduos, e aguardar secagem completa para executar a pintura.Em caso de grandes extensões, utilizar hidro-jato.

Em caso de superfícies muito contaminadas com fungos, algas e mofo, repetir este processo após 15 dias para evitar o reaparecimento do problema

Superfícies vitrificadas, muito lisas, com brilho, ou com baixa porosidade, devem ser lixadas até criar uma boa condição de ancoragem/aderência;Em superfícies de gesso onde exista problemas de manchas originados por sangramento da corda utilizada na fixação das placas, do desmoldante ou de outros contaminantes, recomendamos a utilização do Fundo Preparador de Paredes Base Solvente como selador, para isolar a mancha;

Em caso de superfícies de cimento queimado, fibrocimento ou com eflorescência, estas devem ser lavadas com ácido muriático a 10% em água, para abertura dos poros ou eliminação dos sais solúveis.

Deixar a solução agir por 40 minutos e logo após enxaguar com água em abundância.Aguardar secagem completa (72 horas) para executar a pintura;

Eliminar sujeiras e incrustações aderentes por meio mecânico, verificando a existência de descascamento, desplacamento ou falta de aderência, promovendo a sua remoção e correção;

3.9 Escolha da Massa Corrida

Para escolher o substrato correto você precisa saber primeiro em qual superfície ele será aplicado. A massa corrida é a mais conhecida, porém não é só ela que usamos em uma reforma. Também são utilizados massa corrida acrílica, massa corrida PVA, massa multiuso (multimassa), massa para calafetar, massa plástica e massa para madeira.

Cada uma confere especificações diferentes para cada fase na obra. Para que cada etapa da obra tenha um bom resultado, as indicações do fabricante e o respeito ao tempo de cura devem ser respeitados. A massa corrido, como dito anteriormente, é a mais utilizada nos processos de acabamento (reboco, emboçamento, revestimento) em paredes internas e externas que estejam lisas.

Entretanto, há uma diferença entre elas: são os dois tipos: a massa acrílica (ambiente externo) e a PVA (ambiente interno). A massa multiuso pode substituir a massa corrida comum e tem as mesmas funções de revestir, rebocar e assentar paredes e tetos. A única diferença é que você pode pular etapas de acabamento em uma única demão. A multiuso é um pouco mais cara que a normal devido a sua composição química.

Quanto aos métodos de aplicação você pode utilizar espátula e desempenadeira (mais utilizada), ou na forma projetada (mais rápida), porém demanda equipamento para tanto. A vantagem desse último método é a economia de material. A desvantagem é que nem todo empreiteiro dispõe desse equipamento e o custo da mão de obra acaba ficando mais caro.

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3.10 Selador

Na hora de pintar uma parede todo mundo sabe que é preciso escolher a tinta mais adequada para a superfície. O que poucos têm conhecimento é que existem produtos indicados para serem aplicados, antes da pintura, capazes de dar melhor acabamento final à superfície. O selador e o fundo preparador de paredes, quando usados corretamente, podem proporcionar melhores resultados e até economia.

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Segundo Willian Haman, da Tintas Futura, mesmo entre os profissionais especializados existe muita dúvida na hora de escolher o produto certo que irá preparar a parede para pintura. O selador é conhecido entre os profissionais como santo milagreiro, mas pode se tornar o vilão da história. Isso porque muitos acreditam, equivocadamente, que ele pode ser utilizado, por exemplo, para “selar a umidade” ou preparar uma superfície para ser repintada. “A aplicação incorreta pode provocar o descascamento da pintura ou a calcinação da superfície e deixar o acabamento muito grosso, o chamado efeito casca de laranja”, explica William.

Na verdade, o selador tem apenas uma função: dar preenchimento a superfícies muito porosas porque ele penetra e se expande proporcionando uniformidade. Ele é indicado para reboco novo, concreto aparente, blocos de concreto e fibrocimento. A vantagem da utilização do selador é que, além de melhorar o acabamento, ele faz os produtos aplicados posteriormente como a massa, textura ou tinta renderem mais. Por exemplo, sem selador um galão de tinta premium (3,6 litros) cobre uma área média de 35m2 por demão. Utilizando o selador, é possível pintar em média 50m2 por demão. “Neste caso é economia garantida”, esclarece William.

Mas William alerta que lojas de tinta e pintores confundem o selador com fundo preparador de paredes e o consumidor tem que ter este cuidado antes de aplicar o produto. O fundo preparador é indicado para repintura, para paredes em gesso, paredes descascadas, paredes pintadas com cal que estão esfarelando ou ainda para dar mais firmeza ao reboco fraco. O que este produto faz é fixar bem essas partículas para que a superfície fique pronta para receber a pintura. “O fundo preparador aglutina as partículas soltas, proporcionando melhor aderência da tinta. O produto pode ser indicado até mesmo antes da pintura com tinta emborrachada”, orienta William.

3.11Impermeabilização

A impermeabilização é uma técnica que consiste na aplicação de produtos específicos com o objetivo de proteger as diversas áreas de um imóvel contra ação de águas que podem ser de chuva, de lavagem, de banhos ou de outras origens.

Água infiltrada nas superfícies e estruturas afeta o concreto, sua armadura (“ferragem”), as alvenarias e os revestimentos. O ambiente fica insalubre (umidade, fungos e mofo), diminuindo a vida útil da edificação, sem falar no desgaste físico e emocional do proprietário ou usuário que sofre com a má qualidade de vida causada pelos problemas existentes no imóvel.

3.12A Transferência de Calor

É de amplo conhecimento a preocupação de todas as pessoas que quando estão construindo uma casa a mesma possa ser ventilada e o menos quente possível principalmente no Nordeste do Brasil. Os materiais que inserimos em nossas fachadas podem ser vilões ou amigos quando se trata da transferência de calor da parede do lado externo para o interno.

A pintura látex branca reflete boa parte da luz e dos raios infravermelhos. Dessa forma, acumula pouco calor. Se preferir outra opção, existem revestimentos especiais, como as fachadas ventiladas que criam um afastamento entre o revestimento e o corpo da edificação. Isso permite reduzir significativamente a passagem do calor. É preciso considerar também que o conforto térmico depende principalmente da parede externa da asa e dos materiais que a compõem, e não apenas do revestimento.