CAP 1. GRANDEZAS ELÉTRICAS

1.1 Um Pouco de História

Desde os primórdios da humanidade, o homem sempre se mostrou argumentativo sobre diversos assuntos, entre eles a eletricidade, que hoje é responsável por tantas facilidades no mundo moderno. Mas nem sempre foi assim. A História da eletricidade tem seu início no século VIa.C., na Grécia Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto, após descobrir uma resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar (elektron em grego), esfregou-a com pele e lã de animais e pôde então observar seu poder de atrair objetos leves como palhas, fragmentos de madeira e penas. Tal observação iniciou o estudo de uma nova ciência derivada dessa atração. Os estudos de Thales foram continuados por diversas personalidades, como o médico da rainha da Inglaterra Willian Gilbert, que, em 1600, denominou o evento de atração dos corpos de eletricidade. Também foi ele quem descobriu que outros objetos, ao serem atritados com o âmbar, também se eletrizam, e por isso chamou tais objetos de elétricos. Em 1730, o físico inglês Stephen Gray identificou que, além da eletrização por atrito, também era possível eletrizar corpos por contato (encostando um corpo eletrizado num corpo neutro). Através de tais observações, ele chegou ao conceito de existência de materiais que conduzem a eletricidade com maior e menor eficácia, e os denominou como condutores e isolantes elétricos. Com isso, Gray viu a possibilidade de canalizar a eletricidade e
levá-la de um corpo a outro. O químico francês Charles Dufay também contribuiu enormemente para a aprimoração dos estudos da eletricidade, quando, em 1733, propôs a existência de dois tipos de eletricidade, a vítrea e a resinosa, que fomentaram a hipótese de existência de fluidos elétricos. Essa teoria foi, mais tarde, por volta de 1750, continuada pelo conhecido físico e político Benjamin Franklin, que propôs uma teoria na qual tais fluidos seriam na verdade um único fluido.
Baseado nessa teoria, pela primeira vez se conhecia os termos positivo e negativo na eletricidade. As contribuições para o então entendimento sobre a natureza da eletricidade tem se aprofundado desde o século XIX, quando a ideia do átomo como elemento constituinte da matéria foi aceita e, com ela, a convicção de que a eletricidade é uma propriedade de partículas elementares que compõem o átomo (elétrons, prótons e nêutrons). Por volta de 1960, foi proposta a existência de seis pares de partículas elementares dotadas de carga elétrica – os quarks, que compõem outras particularidades como os prótons que, então, deixam de ser elementares.

1.2 Tensão Elétrica

89Na eletricidade existem diversas grandezas como: tensão, corrente, resistência e potência elétrica. Cada uma delas possui unidade de medida própria e características distintas. É bastante importante para todo aquele que deseja desenvolver um bom trabalho no setor elétrico, conhecer e saber distinguir cada uma delas.

Definição da Tensão: Quantidade de energia disponível entre dois pontos, a unidade de medida da tensão é o volts, em homenagem ao italiano Alexandre Volta o homem que inventou a pilha.90
Exemplo: Um componente presente no seu dia a dia que lhe ajudará a entender melhor a definição de tensão elétrica é a nossa conhecida tomada.

A tomada utilizada em nossas casas são conhecidas como tomadas 2P + T, por possuírem dois pinos sendo um deles fase e o outro o neutro, além do terceiro pino que é o pino do terra.
Na tomada 2P + T de nossas residências encontramos energia disponível para ligarmos os aparelhos eletroeletrônicos. Esta energia disponível entre os dois pontos de nossa tomada é caracterizada como tensão elétrica e por isso ela é medida em volts.

91Além das nossas tomadas residências, também podemos encontrar energia elétrica de outras formas, por exemplo, as pilhas e baterias compõem outro grupo de fontes geradoras de energia, as quais são fundamentais no nosso cotidiano.
Podemos concluir então que existem dois tipos de energia, uma proveniente da rede distribuidora de energia que chega até as nossas casas e a utilizamos através de nossas tomadas e outra proveniente de um processo químico que dá origem as pilhas e baterias. Esta energia existente nas nossas tomadas é conhecida como tensão alternada (ACV) e a energia existente nas nossas pilhas são conhecidas como tensão contínua (DCV).

1.3 Diferenças entre a tensão (ACV) e a tensão (DCV)

A tensão (ACV) em relação a tensão (DCV) existe algumas particularidades que são de fundamental importância o conhecimento delas:
1) A tensão ACV não possui polaridade, enquanto a DCV possui. O que isso quer dizer? Por exemplo, se você realizar a ligação de uma pilha invertida o equipamento não irá ligar, enquanto se você realizar a ligação da tomada de um aparelho invertida ela irá ligar normalmente.
2) A tensão ACV provém da rede distribuidora de energia, através, por exemplo, das hidrelétricas, enquanto a tensão DCV provém de processos químicos ou de alguns aparelhos eletrônicos que possibilitaram a conversam da tensão AC em DC.
3) A tensão ACV possui uma frequência de 60Hz, ela varia de 0 a sessenta vezes em um segundo, enquanto a tensão contínua não apresenta nenhuma variação.

1.4 Verificação de Tensão através do Multímetro

As grandezas elétricas podem ser verificadas através de aparelhos eletrônicos específicos, como o alicate amperímetro, o multímetro, o ohmímetro, wattímetro. Neste momento inicial do curso aprenderemos a manusear o multímetro um aparelho bastante sofisticado no qual realiza o teste de diversas grandezas elétricas.

1º Exercício Prático: Verificação de tensão ACV através do multímetro

Para verificar a tensão elétrica através do multímetro é fundamental você conhecer a distinção de ACV para DCV, siga os passos abaixo para a realização de verificação do multímetro:

1ºPasso: Observe o que você irá verificar, se será uma tomada, por exemplo, insira o seu multímetro em ACV 750, este valor 750 representa o valor máximo de tensão que ele poderá verificar.

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2ºPasso: Pegue as duas ponteiras do multímetro e insira nos dois orifícios da tomada.

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3ºPasso: Observe o valor que o multímetro irá indicar, se você estiver realizando esta verificação no NE (nordeste), você deverá encontrar 220V.

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Macete 1: É bastante provável que você encontre um valor abaixo ou acima de 220V, é normal este valor apresentar variações de 2% para mais ou para menos, ou seja, é normal você encontrar neste teste valores entre (214V-226V), caso você encontre valores diferentes destes pode está havendo algum problema em seu circuito.

2º Exercício Prático: Verificação de tensão DCV através do multimétro

Agora nós iremos realizar a verificação de tensão DCV, ou seja, você precisará de uma pilha e do seu multímetro para realizar a seguinte verificação:
1ºPasso: Observe o que você irá verificar, se será uma pilha de 1,5V, insira o seu multímetro na escala DCV 20, este valor 20 representa o valor máximo de tensão que poderá ser verificado.

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Antes do 2ºPasso é bastante importante você observar alguns detalhes, as pilhas possuem polaridade ou seja, um polo positivo e outro negativo e isto deve ser respeitado no momento de realizar a verificação com o seu multímetro.

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2ºPasso: Insira a ponteira vermelha do seu multímetro no polo positivo de sua pilha e a ponteira preta no polo negativo de sua pilha.

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3ºPasso: Observe o valor que deverá aparecer no seu multímetro, caso sua pilha esteja boa, deverá apresentar um valor de 1,5V + 10%, caso ela esteja mais desgastada você encontrará valores abaixo disso, podendo encontrar até 0V.

1.5 Corrente Elétrica

Já vimos que a tensão elétrica é a quantidade de energia disponível entre dois pontos e que podemos encontra-la nas tomadas, nas pilhas, etc. Porém e a corrente elétrica? O que está grandeza elétrica significa?
Definição de Corrente: Fluxo ordenado dos elétrons em um circuito fechado, a sua unidade de medida é o Ampère.
Para que possamos entender melhor sobre corrente elétrica é de fundamental importância nos atermos a sua definição, leia a mesma corrente elétrica novamente.
“Circuito fechado”, esta expressão utilizada diariamente pelos profissionais da área elétrica, você sabe o seu significado?

1.6 Circuitos Elétricos

Na eletricidade temos quatro tipos de circuitos bastante comuns: aberto, fechado, em curto e alterado. Neste momento inicial aprenderemos sobre o circuito aberto e o circuito fechado.

1.7 Circuito Aberto e Circuito Fechado

Começaremos a entender melhor sobre os tipos de circuitos elétricos com um exemplo do nosso cotidiano, um circuito com um interruptor e as lâmpadas de sua casa. Quando você liga o seu interruptor e a lâmpada acende, chamamos tecnicamente este ato de fechar o circuito e quando você desliga seu interruptor e a sua lâmpada desliga, chamamos tecnicamente de abrir o circuito.

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Resumindo, desligar um circuito significa tecnicamente abrir um circuito e ligar um circuito significa tecnicamente fechar um circuito.

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Na Corrente Alternada o circuito será fechado através do fio fase e do fio neutro, realizando o fechamento do circuito.
Enquanto na Corrente Contínua o circuito será fechado através do fio (+) positivo e negativo (-), realizando o fechamento do circuito.

Veja o vídeo abaixo para se aprofundar no assunto.

1.8 Corrente Elétrica {Conclusões}

Voltando a nossa definição de corrente elétrica, agora que sabemos o que significa um circuito fechado, faz mais sentido. Poderíamos traduzir a definição de corrente assim:
“Fluxo ordenado dos elétrons em um circuito ligado”.
Conclusão Básicas:
“Podemos concluir através da nossa definição, que apenas existe a corrente elétrica em um circuito fechado, logo, não existe corrente em um circuito aberto”.

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EXERCÍCIOS DO 1º CAPÍTULO
1º Informe a definição e a unidade de medida da tensão elétrica.
2º Informe as três diferenças básicas entre a tensão ACV e a tensão DCV.
3º Informe a definição e a unidade de medida da corrente elétrica.
4º Informe a diferença entre um circuito aberto e um circuito fechado.
5º Realize através de um desenho um circuito aberto e um circuito fechado.
6º Qual a diferença entre a tensão e a corrente elétrica?

CAP 2. CIRCUITOS ELÉTRICOS

2.1 Interruptor

O Interruptor elétrico, componente fundamental das instalações eletroeletrônicas de maneira geral. Possui como função, abrir e fechar circuitos elétricos.

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2.1.1 Ligando o Interruptor

Antes de ligarmos o interruptor você precisa conhecer aspectos físicos do mesmo.O Interruptor é composto por dois pinos na sua parte traseira, no qual o fio do fase deverá entrar em um deles e um outro fio deverá retornar a lâmpada.

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3º Exercício Prático: Ligação de interruptor a uma lâmpada

Neste exercício prático nós iremos ligar um interruptor a uma lâmpada, iremos trabalhar com tensão alternada, por isso, preste bastante atenção.
1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Fio, Interruptor e Bocal.
Um detalhe antes da realização da ligação é a identificação dos fios, para o fio que irá representar a fase você deverá utilizar as cores: vermelha, preta ou branca e para o fio neutro, você deverá utilizar a cor: azul.
2ºPasso: Realize a ligação do fio vermelho(fase) no primeiro contato do seu interruptor.

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3ºPasso: Corte um pedaço de fio e ligue o segundo contato do seu interruptor até o borne da sua lâmpada.

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4ºPasso: Realize a ligação do fio azul (neutro) no borne vazio de sua lâmpada.

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5ºPasso: Ligue o circuito cuidadosamente e verifique se interruptor está funcionando na prática.

2.1.2 Verificação do Interruptor Desligado

A prática realizada por você anteriormente é bastante útil para a verificação do interruptor, porém ela precisa ser realizada com o circuito ligado, agora você irá aprender a verificar o seu interruptor desligado do circuito.

4º Exercício Prático: Verificação de um interruptor desligado

Neste exercício prático nós iremos realizar a verificação de um interruptor desligado do circuito.
1ºPasso: Para realizar a verificação de um componente desligado, você deverá colocar o seu multímetro na escala de continuidade (resistência).

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Antes de você realizar esta prática alguns conceitos devem ser entendidos por você, um circuito aberto é demonstrado através do multímetro pelo valor infinito (1. ) enquanto um circuito fechado é demonstrado através do multímetro através de um valor de resistência. Através deste exercício você poderá concluir melhor o significado desta afirmação.
2ºPasso: Pegue a ponteira vermelha do multímetro e coloque em um dos contatos do interruptor.

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3ºPasso: Pegue a ponteira preta do seu multímetro e coloque no outro contato do seu interruptor.

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4ºPasso: Quando seu interruptor estiver ligado o mesmo deverá indicar resistência, ou seja, circuito fechado, quando o seu interruptor estiver desligado o mesmo deverá indicar (infinito) circuito aberto.

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Macete 2: Caso o seu interruptor apresente variação para os dois lados, significa dizer que o mesmo está com o circuito fechado dos dois lados (ou seja, o circuito sempre estará fechado), caso o mesmo apresente infinito dos dois lados, significa dizer que o mesmo está com o circuito aberto dos dois lados. Na primeira situação teremos um interruptor que não desliga, na segunda, teremos um interruptor que não liga.

2.2 Considerações Importantes

O Interruptor possui como finalidade abrir e fechar o circuito elétrico, quando o circuito é fechado instantaneamente existirá a passagem da corrente elétrica pelo condutor elétrico (fio).
Quando o interruptor estiver desligado do circuito elétrico, o mesmo deverá ser verificado através do teste de continuidade, quando o interruptor estiver ligado no circuito elétrico, o seu funcionamento poderá ser observado abrindo e fechando o circuito.

2.3 Disjuntores

Os disjuntores são dispositivos obrigatórios nas instalações elétricas e com certeza você já observou que assim como os interruptores eles abrem e fecham os circuitos elétricos, esta característica do disjuntor é conhecida como “manobra”. Por isso, os disjuntores na NBR5410 são caracterizados como dispositivos de manobra.
O disjuntor possui três funções básicas:
1) Manobra – Abertura ou fecho voluntário do circuito.
2) Proteção contra curto circuito – O disjuntor protegerá o circuito elétrico de um eventual curto.
3) Proteção contra sobrecarga – É realizada através de um atuador bi metálico, que é sensível ao calor e provoca a abertura quando a corrente elétrica permanece, por um determinado período, acima da corrente nominal do disjuntor.

5º Exercício Prático: Verificação de disjuntor desligado

Neste exercício prático aprenderemos a realizar a verificação de um disjuntor desligado.
1ºPasso: Para realizar a verificação de um componente desligado, você deverá colocar o seu multímetro na escala de continuidade (resistência).

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Antes de você realizar esta prática alguns conceitos devem ser entendidos por você, um circuito aberto é demonstrado através do multímetro pelo valor (INFINITO) enquanto um circuito fechado é demonstrado através do multímetro através de um valor de uma resistência. Através deste exercício você poderá concluir melhor o significado desta afirmação.
2ºPasso: Pegue a ponteira vermelha do seu multímetro e coloque em um dos contatos do seu disjuntor.

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3ºPasso: Pegue a ponteira preta do seu multímetro e coloque no outro contato do seu disjuntor.

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4ºPasso: Quando disjuntor estiver ligado o mesmo deverá indicar resistência, ou seja, circuito fechado, quando o seu disjuntor estiver desligado o mesmo deverá indicar (infinito) circuito aberto.

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2.4 Ligando os Disjuntores

Antes de simplesmente ligarmos o disjuntor no circuito elétrico é fundamental que você se atenha a alguns detalhes que fazem a diferença no quesito segurança.
1º) O disjuntor sempre deverá ser ligado no fio FASE.

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O disjuntor deve sempre estar ligado na fase por motivo de segurança, caso o mesmo tenha sido ligado no NEUTRO, quando o disjuntor for desligado a fase continuará energizando o circuito, podendo provocar um possível choque elétrico.
2º) O posicionamento do disjunto no quadro de distribuição deve sempre ligar o circuito para cima e desligar para baixo.

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Este posicionamento foi convencionado assim no Brasil por motivo de segurança, visto que serve como padrão para todos os eletricistas do território nacional.

6º Exercício Prático: Ligação do disjuntor no circuito elétrico

Neste exercício prático aprenderemos a realizar a ligação de um disjuntor no circuito elétrico com
um interruptor e uma lâmpada.

1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Fio, Interruptor, bocal e disjuntor. Antes de você realizar esta prática alguns conceitos devem ser entendidos por você, um circuito aberto é demonstrado através do multímetro pelo valor (INFINITO) enquanto um circuito fechado é demonstrado através do multímetro através de um valor. Através deste exercício você poderá concluir melhor o significado desta afirmação.

2ºPasso: Realize a ligação do fio vermelho(fase) no primeiro contato do seu disjuntor.

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3ºPasso: Corte um pedaço de fio e ligue do seu segundo contato do disjuntor no interruptor.

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4ºPasso: Corte um outro pedaço de fio e ligue no segundo contato do interruptor e no borne de

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5ºPasso: Agora pegue um pedaço de fio azul e utilize-o para fechar o circuito, ligando-o até o borne vazio do seu bocal.

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CAP 2. CIRCUITOS ELÉTRICOS

2.5 Circuito Elétrico Série

Na eletricidade existem dois tipos de circuitos que fazem parte de praticamente todas as ligaçõeselétricas, o circuito série e o circuito paralelo. Inicialmente começaremos a realizar o estudo do circuito série e suas propriedades através de um
experimento.

7º Exercício Prático: Ligação de duas lâmpadas em série

Neste exercício prático aprenderemos a realizar a ligação de duas lâmpadas em série, sendo ligadas através de tensão alternada.
1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Fio, Interruptor, dois bocais, duas lâmpadas e disjuntor.

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2ºPasso: Realize a ligação do seu primeiro bocal, porém não feche o circuito ainda com o neutro.

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3ºPasso: Realizada a ligação do seu segundo bocal em sequência ao seu primeiro bocal, interligando-os com o fio da fase e feche o seu segundo receptáculo “bocal”, ligando o fio do neutro no mesmo.

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Obs: É importante que esta primeira prática de lâmpadas em série seja realizada com duas lâmpadas de potências iguais, futuramente realizaremos o mesmo circuito com potências diferentes.

2.6 Conclusões do Circuito Série

Podemos concluir através do experimento -7- alguns detalhes acerca do circuito série lâmpadas:
1º) Caso você desligue qualquer uma de suas lâmpadas, a outra lâmpada fica apagada.
2º) A tensão do circuito (220V) será dividida entre as lâmpadas e consequentemente o brilho das lâmpadas também será dividido.

8º Exercício Prático: Verificação da tensão em circuito de lâmpadas série

Neste exercício prático aprenderemos a realizar a verificação de tensão nas lâmpadas do circuito.
1ºPasso: Observe o seu circuito série de duas lâmpadas funcionando normalmente.

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2ºPasso: Pegue o seu multímetro e insira o mesmo na escala de 750ACV.

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3ºPasso: Com o seu circuito ligado, pegue as ponteiras do multímetro e realize o contanto com os bornes do seu bocal.

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4ºPasso: Instantaneamente deverá aparecer no visor do multímetro o valor de 110V.

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5ºPasso: Realize agora a verificação de tensão com a segunda lâmpada

Obs: É importante você entender como realizar a verificação de tensão em circuitos elétricos, pois este é um teste de verificação fundamental, para a identificação e solução de futuros problemas na rede elétrica.

2.7 Circuito Elétrico Paralelo

Inicialmente começaremos a realizar o estudo do circuito paralelo e suas propriedades através de
um experimento.

9º Exercício Prático: Ligação de duas lâmpadas em paralelo

Neste exercício prático aprenderemos a realizar a ligação de duas lâmpadas em paralelo, sendo ligadas através de tensão alternada.
1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Fio, Interruptor, dois receptáculos “bocais”, duas lâmpadas e disjuntor.
2ºPasso: Realize a ligação do seu circuito normalmente com disjuntor, interruptor e o seu primeiro bocal, feche o seu circuito com o fio do neutro normalmente.

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3ºPasso: Realizada a ligação do seu primeiro bocal, pegue o seu segundo receptáculo “bocal” e ligue o mesmo paralelamente ao primeiro bocal, o fio fase do segundo bocal deverá ser interligado com o fio fase do primeiro bocal e o neutro sucessivamente.

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Obs: Nesta prática, as potências da lâmpada se forem iguais ou diferentes não trará nenhuma distinção para o circuito.

2.8 Conclusões do Circuito Paralelo

Podemos concluir através do experimento -9- ligação de duas lâmpadas paralelas.
1º) Caso você desligue qualquer uma de suas lâmpadas, a outra lâmpada continuará acesa.
2º) A tensão do circuito (220V) será a mesma para as duas lâmpadas, visto que as duas irão acender com o mesmo brilho, ou seja, estarão submetidas sob a mesma tensão.

2.9 Distinções entre o Circuito Série x Circuito Paralelo

Podemos observar através dos experimentos certas particularidades em cada um dos circuitos, abordaremos agora tecnicamente estes detalhes.
Vamos começar pelo circuito paralelo, o mesmo está presente nas instalações de todas as casas do mundo. A tensão (quantidade de energia disponível) neste circuito é a mesma para todos as cargas (aparelhos eletroeletrônicos). Tome como exemplo a sua residência, cada aparelho de sua casa é ligado em tomadas que estão ligadas em paralelo entre si, por isso, que a tensão em todos os aparelhos das residências são de 220V.
Já a corrente no circuito paralelo não podemos dizer que é a mesma em todo o circuito, visto que, cada aparelho possui um consumo individual. Por isso, embora o seu chuveiro elétrico e a sua televisão sejam ligados em uma mesma tomada sob uma tensão de 220V, o consumo individual de cada um deles é diferente, já imaginou se fossem iguais? O tempo que você passasse vendo TV fosse o mesmo custo financeiro de um banho no chuveiro elétrico? Dificilmente veríamos um
filme completamente.

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O circuito série possui também ampla utilidade no desenvolvimento de instalações elétricas, porém não através da ligação de lâmpadas séries. Diversos componentes elétricos são ligados em série com uma carga (aparelho eletroeletrônico), como por exemplo, os disjuntores, interruptores e até mesmo sensores.

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Antes de entrarmos em outro assunto é fundamental que você possa entender algumas considerações acerca da atuação das grandezas elétricas nos circuitos elétricos estudados anteriormente.
No circuito série: A tensão será dividida para as cargas, enquanto a corrente será a mesma em todo o circuito.

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2.10 Circuito Misto

O circuito misto, não é um circuito diferente do que já estudamos anteriormente, esta nomenclatura foi criada para especificar a junção dos dois circuitos elétricos em um mesmo circuito elétrico, ou seja, o circuito misto é a junção do circuito série e paralelo dentro de um mesmo circuito.

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10º Exercício Prático: Ligação de lâmpadas em paralelo

ligadas em série a um interruptor e a um disjuntor.
1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Fio, Interruptor, dois bocais, duas lâmpadas e disjuntor.
2ºPasso: Realize a ligação de seu bocal normalmente.
3ºPasso: Realizada a ligação do seu segundo bocal em sequência ao seu primeiro receptáculo “bocal”, interligando-os com o fio da fase e feche o seu segundo receptáculo “bocal”, ligando o fio do neutro no mesmo.
Obs: É importante que esta primeira prática de lâmpadas em série seja realizada com duas lâmpadas de potências iguais, futuramente realizaremos o mesmo circuito com potências diferentes.

11º Exercício Prático: Verificação do circuito “10”

Neste exercício prático continuaremos a realizar verificações acerca do circuito estudado anteriormente.
1ºPasso: Observe o circuito de duas lâmpadas em paralelo, porém ligadas em série a um interruptor e a um disjuntor.

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2ºPasso: Coloque o seu multímetro na escala ACV 750.

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3ºPasso: Pegue a ponteira preta do seu multímetro e posicione no fio neutro do seu circuito.

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4ºPasso: Pegue a ponteira vermelha e posicione-a no borne superior e inferior do seu disjuntor, caso ele esteja funcionando normalmente, o seu multímetro deverá indicar tensão (220V) dos dois lados.

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5ºPasso: Pegue a ponteira vermelha e posicione-a no borne do fio fase em sua lâmpada e a ponteira preta posicione-a no borne do fio neutro de sua lâmpada, o seu multímetro deverá indicar 220V.

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12º Exercício Prático: Interruptor duplo associado em série com lâmpadas

Realize agora a ligação do seguinte circuito, no qual deverá possuir um interruptor duplo associado em série com duas lâmpadas em paralelo.
1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Fio, Interruptor duplo, dois bocais, duas lâmpadas e disjuntor.
2ºPasso: Realize a ligação do seu disjuntor com o fio da fase, em seguida, pegue o fio da fase que sai do seu disjuntor e ligue ao seu interruptor, é importante que você passe o fio da fase logo entre os dois interruptores.

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3ºPasso: Corte dois fios vermelhos e ligue da saída da primeira secção do seu interruptor até o primeiro bocal, em seguida, pegue o seu outro fio vermelho e ligue da saída da segunda secção do seu interruptor até o segundo bocal.

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4ºPasso: Corte agora um fio azul e ligue o neutro até os dois bocais de sua lâmpada.

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5ºPasso: Realize a ligação do seu interruptor e observe como ele deverá funcionar.

CAP 2. CIRCUITOS ELÉTRICOS

2.11 Circuito em Curto

O curto-circuito é um fenômeno bastante conhecido pelas pessoas, mesmo aquelas que não trabalham na área elétrica, tem conhecimento sobre tal fenômeno. Porém você sabe como eles acontecem? O que eles podem gerar? E como podemos evita-los?
O curto elétrico por definição ocorre quando a resistência do circuito tende a zero e consequentemente a corrente do circuito sobe teoricamente para infinito, gerando assim os efeitos conhecidos por todos, como explosão, incêndios, etc.
Geralmente os curtos ocorrem nas instalações elétricas, quando há o contato do fio fase com o fio neutro, ou na rede trifásica com o contato de fases diferentes na rede de distribuição.
Realizaremos agora através de uma prática a simulação de um circuito em curto, para que você possa aprender a identificar um circuito em curto e realizar as devidas precauções para evitar problemas em suas futuras instalações.

13º Exercício Prático: Simulação de curto elétrico

Realize agora a ligação do seguinte circuito, no qual deverá possuir uma tomada 2P + T e um fio.
1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Fio e Tomada 2P+ T.
2ºPasso: Pegue o seu fio e realize a conexão do mesmo no orifício frontal da tomada 2P + T, realizando a ligação entre Fase e Neutro.

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3ºPasso: Pegue o seu multímetro e coloque-o na escala de 200Ohm.

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4ºPasso: Pegue as ponteiras do seu multímetro e realize a verificação nos contatos posicionados atrás de sua tomada.

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5ºPasso: Observe o valor encontrado no seu multímetro, provavelmente, será (0.00 – 0.08 Ohm). Ou seja, o valor encontrado será zero. Caso você realize a ligação desta tomada, o seu curto será realizado.

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Obs: Esta verificação é bastante importante, pois, futuramente quando você tiver que realizar a verificação em outros tipos de circuitos elétricos, caso você encontre o valor de resistência (0.00- 0,08), você já saberá que o seu equipamento está em curto e que o mesmo não deverá ser ligado até resolver o seu problema.

2.12 Verificação de Circuitos Específicos

Vamos agora falar de algumas aplicações de circuitos ligados em série e em paralelo e aplicações nos nossos circuitos elétricos. Começaremos estudando os efeitos destas ligações nas baterias. Cada uma dessas ligações terão efeitos distintos quando estudarmos a corrente e a tensão elétrica.

2.12.1 Baterias em Série/Paralelo

Para entendermos a ligação de baterias em série, vamos analisar um circuito específico, o circuito de um controle remoto de televisão.

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Pela imagem, muitos alunos se confundem e pensam que estamos analisando um circuito em paralelo, porém antes
de informar se uma ligação está em série ou em paralelo se faz necessário observar os efeitos da tensão e corrente no
circuito existente, será isso que iremos aprender agora.

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Ainda analisando as pilhas do nosso controle remoto, caso retiremos uma delas, o nosso circuito irá funcionar? Não, por quê? Estaremos abrindo o circuito da mesma forma que o nosso interruptor, logo, podemos concluir que as pilhas estão em série, se elas estivessem em paralelo o circuito não seria desligado.
Descobrimos que as nossas pilhas estão sendo ligadas em série, porém quais os efeitos relacionados a tensão em nossas duas pilhas? Para isso, você deverá realizar a seguinte prática.

14º Exercício Prático: Ligações de Pilhas em Série

Realize agora a ligação do seguinte circuito, no qual deverá possuir duas pilhas em série.
1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Duas pilhas.
2ºPasso: Pegue as suas duas pilhas e posicione-as em série, observe a polaridade de suas pilhas.

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3ºPasso: Pegue o seu multímetro e coloque-o na escala DCV de 20V.

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4ºPasso: Pegue a ponteira preta do seu multímetro coloque no contato negativo de sua primeira pilha e a ponteira vermelha no contato positivo de sua pilha.

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5ºPasso: Observe o valor encontrado no seu multímetro, provavelmente, será (3.0V) +10% a soma aritmética das duas pilhas (1,5V + 1,5V) +10%.

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Podemos concluir através desta prática que quando associadas duas baterias em série a tensão será somada. Porém, o que deverá acontecer quando estas duas baterias forem ligadas em paralelo? Para isso, você deverá realizar a seguinte prática.

16º Exercício Prático: Ligação de pilhas em paralelo

Realize agora a ligação do seguinte circuito, no qual deverá possuir duas pilhas em paralelo.
1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Duas pilhas e pedaços de fios.
2ºPasso: Pegue as suas duas pilhas e posicione-as em paralelo, observe a polaridade de suas pilhas (no circuito em paralelo, as os polos positivos devem estar juntos e simultaneamente os polos negativos).

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3ºPasso: Realize a ligação dos polos positivos e negativos de sua pilha.

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4ºPasso: Pegue o seu multímetro e coloque-o na escala DCV de 20V.

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5ºPasso: Pegue a ponteira preta do seu multímetro coloque no contato negativo de sua primeira pilha e a ponteira vermelha no contato positivo de sua pilha.
6ºPasso: Observe o valor encontrado no seu multímetro, provavelmente, será (1.5V).

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Podemos concluir através desta prática que quando associadas duas baterias em paralelo a tensão será mantida. Cada uma dessas duas associações possuem características distintas e funcionalidades específicas para serem ligadas aos circuitos eletroeletrônicos.

2.12.2 Associação de Baterias

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Agora que aprendemos a realizar a associações de baterias em série e em paralelo, precisamos aprender a distinguir o momento da aplicação de cada uma dessas associações.Associação série de baterias, teremos uma soma nas tensões embora tenhamos a mesma corrente disponível para o circuito. Ex: Pilhas de controle remoto.

Associação paralelo de baterias, teremos o valor da tensão conservada embora tenhamos o valor da corrente disponível para o circuito duplicada.
Ex: Baterias de carro são associadas em paralelo, quando precisamos ligar equipamentos de som de alta corrente, embora a tensão de trabalho continue sendo 12V +10% aproximada.

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EXERCÍCIOS DO 2º CAPÍTULO

Para auxiliar na resposta das questões abaixo, clique nos seguintes links para ter acesso ao conteúdo teórico:

1- CLIQUE AQUI;

2- CLIQUE AQUI.
1) Informe a função do interruptor.
2) Realize um desenho para representar a ligação do interruptor a uma lâmpada.
3) Informe três funções básicas do disjuntor.
4) O disjuntor deverá ser ligado no fio fase, neutro ou terra? Justifique sua resposta.
5) No circuito série de lâmpadas iguais, o que ocorrerá com a tensão, quando ligadas simultaneamente.
6) No circuito série de lâmpadas iguais, o que ocorrerá com a corrente, quando ligadas simultaneamente.
7) No circuito paralelo de lâmpadas iguais, o que ocorrerá com a tensão, quando ligadas simultaneamente.
8) No circuito paralelo de lâmpadas iguais, o que ocorrerá com a corrente, quando ligadas simultaneamente.
9) O que é um circuito elétrico misto?
10) O que é um circuito em curto?
11) Quais os efeitos de um curto elétrico em uma instalação elétrica?
12) Como podemos proteger o nosso circuito de um curto elétrico?
13) Quando realizamos a ligação de duas baterias em série, o que ocorrerá com a tensão?
14) Quando realizamos a ligação de duas baterias em paralelo, o que ocorrerá com a tensão?
15) Qual a diferença fundamental do interruptor para o disjuntor?

CAP 3. DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

Em todas as residências é evidente o uso de diversos tipos de dispositivos elétricos, por exemplo, temos o interruptor simples, interruptor paralelo, sensor de presença, fotocélula e muitos outros. Cada um desses possui uma particularidade na sua ligação e alguns princípios elétricos que explicam o seu funcionamento.

3.1 Interruptores

Os interruptores como vimos são chaves que permitem abrir e fechar o circuito, por meio de um simples contato físico em sua estrutura.
O interruptor do tipo paralelo ou também conhecido como “three way”, possui algumas diferenças quando comparado ao interruptor comum:
1º) Aspecto Físico – O interruptor simples no seu verso, dois contatos por onde é realizada a sua ligação, já o interruptor do tipo vai e vem no seu verso, possui três contatos.

17º Exercício Prático – Interruptor Paralelo 1

Neste exercício prático nós iremos realizar a verificação de um interruptor do tipo paralelo.
1ºPasso: Para realizar a verificação de um componente desligado, você deverá colocar o seu multímetro na escala de continuidade (resistência).

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Antes de você realizar esta prática alguns conceitos devem ser entendidos por você, o vai e vem possui três contatos no seu verso, possibilitando o circuito ser aberto ou fechado em qualquer uma de suas extremidades.

2ºPasso: Pegue a ponteira vermelha do seu multímetro e coloque no contato do meio do seu interruptor.

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3ºPasso: Pegue a ponteira preta do seu multímetro e coloque no contato superior de seu interruptor.

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4ºPasso: Quando o seu interruptor estiver fechado, indicará um valor de resistência, quando o mesmo estiver desligado, deverá indicar infinito em sua resistência.

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5ºPasso: Pegue a ponteira preta do multímetro e coloque no contato inferior de seu interruptor.

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É muito importante atender a necessidade de controlar uma ou várias lâmpadas situadas no mesmo ponto, de mais de um local diferente. Nesses casos pode-se utilizar um interruptor paralelo. Esse interruptor além de proporcionar um maior conforto para o usuário aumenta os aspectos quanto a segurança, devido ao comando da iluminação estar em mais de um ponto.

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Exemplo: em corredores ou uma escada, é bom que tenha um interruptor em cada uma das extremidades ligada à mesma lâmpada.
Isso possibilita uma pessoa acender a lâmpada ao chegar e apagá-la quando atingir a outra extremidade da escada ou corredor. Nas salas, quartos (um de cada lado da cama de casal ajuda no bom relacionamento), corredores, cozinhas,
na iluminação externa, etc.
Note que os interruptores sempre seccionam a fase, nunca o neutro, como exigido pela NBR 5410, para impedir choque elétrico nas trocas de lâmpadas com este acionado.

18º Exercício Prático – Ligação de interruptor paralelo

Neste exercício prático, nós iremos realizar a ligação de um interruptor do tipo paralelo a uma lâmpada.
1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Fio, Dois interruptores, um bocal, uma lâmpada e disjuntor.
2ºPasso: Realize a ligação do seu disjuntor e em seguida, com a fase que saí do disjuntor ligue no contato posicionado no meio do seu primeiro interruptor.

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3ºPasso: Corte dois fios e interligue os fios das extremidades do seu interruptor até o segundo interruptor paralelo.

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4ºPasso: Corte um fio e ligue-o do contato posicionado no meio do seu segundo interruptor até o contato de sua lâmpada.

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5ºPasso: Feche o circuito de sua lâmpada com o fio neutro.

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3.2 Interruptores Automáticos – Sensor de Presença

Os interruptores automáticos que são conhecidos como sensores são bastante utilizados nas instalações elétricas prediais como chaves, abrindo e fechando o circuito. Porém, diferentemente dos interruptores, os mesmos não realizam esta atividade através do contato humano, mas através de dispositivos próprios que poderão realizar esse contato através de situações diferenciadas como: luminosidade, calor, etc.
O sensor infravermelho, também conhecido como sensor de presença é “capaz” de perceber o movimento de uma pessoa ou animal através do calor emitido por seus corpos. As lâmpadas acendem automaticamente quando detectam o movimento, desligando depois que a última pessoa sai do ambiente. O tempo que a lâmpada poderá permanecer ligada após a ausência de movimento pode ser programado, variando de 15s a 8min.

19º Exercício Prático – Interruptor Automático 1

Neste exercício prático nós iremos realizar a ligação de um interruptor automático do tipo sensor de presença a uma lâmpada.
1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Fio, Sensor de Presença, um bocal, uma lâmpada e disjuntor.

2ºPasso: Realize a ligação do seu disjuntor e em seguida, com a fase que saí do disjuntor ligue no contato vermelho do seu sensor de presença.

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3ºPasso: Realize a ligação do fio neutro do circuito até o contato azul do seu sensor de presença.

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4ºPasso: Corte um fio vermelho e realize a ligação do fio preto de seu sensor de presença até o borne de sua lâmpada, depois disso, realize o fechamento do seu circuito com o fio neutro.

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20° Exercício Prático: Sensor de presença 2

Neste exercício prático nós iremos realizar a ligação de dois interruptores automático do tipo sensor de presença a uma lâmpada.
1ºPasso: Observe os componentes que deverão ser ligados: Fio, 2 Sensores de Presença, um receptáculo, uma lâmpada e disjuntor.
2ºPasso: Realize a ligação do seu disjuntor e em seguida, realize a ligação do seu sensor de presença.

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3ºPasso: Pegue o seu segundo sensor de presença e ligue o fio vermelho do seu sensor de presença no fio vermelho do seu sensor de presença que já está ligado e realize a mesma lógica com os demais fios.

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4ºPasso: Realize agora a ligação de sua lâmpada no fio preto que saí de seu sensor de presença.19

Obs: Realizamos agora a ligação em paralelo de dois sensores de presença, esse experimento é de grande ajuda, pois, você poderá realizar a ligação de sua carga através do seu sensor, em duas áreas distintas.