1ºCapítulo de Eletrônica Básica

1ºCapítulo de Eletrônica Básica

Eletricidade Básica

A eletricidade é a designação comum aos fenômenos em que estão envolvidas cargas elétricas em repouso ou em movimento.

Cargas elétricas: É a quantidade de energia presente em um sistema.

As cargas elétricas podem ser: a) positivas b) negativas

  • As cargas de sinais contrários se atraem.
  • As cargas de sinais iguais se repelem.

A eletricidade vem sendo pesquisada e estudada há muitos séculos. Atualmente, depois de vários anos de estudos, sabemos que a energia elétrica é transferida de um ponto a outro de um material, com maior ou menor dificuldade, dependendo do material que venha a apresentar maior ou menor dificuldade em liberar ou receber elétrons dos seus átomos, podendo até obter um movimento ordenado destes elétrons, sendo para isso necessário aplicarmos um desequilíbrio elétrico entre os átomos do material.

Atenção: Os condutores de energia elétrica liberam elétrons facilmente, ou seja, possuem uma resistividade muito baixa.
Ex.: Os metais; 1º Prata, 2º Cobre, 3º Ouro.

Obs.: O único metal líquido é o mercúrio.

Os Semicondutores conduzem corrente elétrica mais que os isolantes, porém menos que os condutores.
Os semicondutores apresentam uma resistividade intermediária, isto é, uma resistividade maior que a dos condutores e menor que a dos isolantes. Ex.: O silício, o germânio;
Os isolantes de energia elétrica não liberam elétrons facilmente, ou seja, possuem uma resistividade muito alta. Ex.: A mica, borracha, vidro.

Importante: Os transistores as memórias, são fabricados com semi-condutores.

Histórico sobre o átomo

O ser humano para obter esse conhecimento sobre a eletricidade vem estudando há muitos séculos. Na Grécia antiga a 400 a.C., criou-se um conceito de que a terra era constituída de pequenas partículas invisíveis, ou seja, que todo material é constituído de átomos.

No início do Século XIX o átomo era uma partícula invisível. No final do Século XIX, foi descoberta uma partícula dentro do átomo a qual consideraram como sendo negativa, e foi chamada de elétron.

No início do Século XX, foi descoberto que o átomo era constituído de um núcleo central pesado e carregado positivamente, rodeado de elétrons que se agitaram ao seu redor. Finalmente em 1932 Jams Chadmick descobrindo a terceira partícula do átomo, foi chamada de nêutron.

Definição: Átomo é a menor quantidade de uma substância elementar, que tem as propriedades químicas de um elemento. Todas as substâncias são formadas de átomos, que se podem agrupar, formando as moléculas. O átomo é um sistema energeticamente muito estável, formado por um núcleo positivo que contém nêutrons e prótons, e cercado de elétrons que giram ao redor do núcleo.

O átomo é composto por:
a) Nêutrons : Carga elétrica neutra
b) Prótons : Carga elétrica positiva
c) Elétrons : Carga elétrica negativa

Dos três elementos, os elétrons são móveis, podendo até passar de um átomo para outro.

Os átomos todos podem ter carga elétrica neutra, positiva ou negativa.

  • Átomos com carga neutra possuem o número de elétrons iguais ao número de prótons.
  • Átomos com carga positiva possuem o número de elétrons menor que o número de prótons.
  • Átomos com carga negativa possuem o número de elétrons maior que o número de prótons.

Veja a figura abaixo:

01.jpg
Vamos supor que um elétron é liberado pelo átomo (c) e esse retorna ao átomo (a), nesse caso houve uma corrente elétrica de um elétron.

02

Na realidade em um circuito elétrico, o qual está submetido a uma (ddp), o movimento dos elétrons é muito grande, mas não podemos contar esses elétrons, já que são infinitamente pequenos.

Obs.: Um material é considerado um bom condutor de energia elétrica, quando esse material libera e recebe elétrons facilmente, quando submetido a uma (ddp) tensão elétrica.

Vejamos: Quando circula 6,25 x 1018 elétrons por um condutor, dir-se-á que está circulando uma corrente e elétrica de 1 coulomb.

Obs.: O Coulomb é quantidade de carga elétrica igual a 6,25 x 1018 elétrons, não influído o tempo para esta medida, ou seja, 1C = 6,25 x 1018 elétrons.

Dessa forma criou-se uma unidade prática de medida para o movimento dos elétrons em um segundo, a qual foi chamada de Ampère.

03.jpg
Conclusão: O Ampère é a unidade de medida de intensidade da corrente elétrica.

Obs.: A corrente elétrica (é o movimento ordenado dos elétrons em um condutor), a qual provoca um aquecimento nesse condutor, que será tanto maior, quanto maior for a corrente elétrica no mesmo.

A carga de um elétron é igual a 1,6 x 10-19C
Vamos calcular o número de elétrons que circulam num condutor usando a seguinte fórmula:

Fórmula: N = I x 6,25 x 1018

O número de elétrons = a corrente elétrica x 6,25 x 1018

Aprendendo a usar o Multímetro ou Multímetro

O que é um multímetro ou multímetro?
Resp.: É um instrumento fabricado pelo homem a fim de examinar a tensão elétrica, corrente elétrica, resistência ôhmica, etc.

Explicação: O multímetro é composto de um voltímetro para medir tensão elétrica, um amperímetro de linha para medir uma corrente elétrica, e um ohmímetro para medir resistência elétrica.

O que é tensão elétrica, e qual a sua unidade de medida?
Resp.: É a quantidade de energia entre dois pontos de um circuito, também chamado de ddp (diferença de potencial elétrico). A sua unidade de medida é o Volt, a qual é simbolizada pela letra V.

Obs.: O equipamento fabricado para medir a tensão elétrica, é o voltímetro.

Quais os dois principais tipos de tensão elétrica?
Resp.: Temos a tensão alternada e a tensão contínua.

Obs.: A tensão alternada presente nas tomadas fêmeas da rede elétrica residenciais, comerciais ou industriais é uma tensão alternada do tipo senoidal. Veja a figura 06.

Explicação: A tensão alternada será conhecida pela sigla (ACV). Já a tensão continua, será conhecida pela sigla (DCV). Veja a figura 09.

O que é uma tensão alternada?
Resp.: É um tipo de tensão que varia o seu valor e sentido em função do tempo, ou seja, o valor dessa tensão muda a todo momento.

O que é uma tensão alternada do tipo senoidal?
Resp.: É um tipo de tensão elétrica que também varia o seu valor e sentido em função do tempo, mas sendo de acordo com a sua forma de onda gerada, ela é do tipo senoidal, e não possui polaridade definida. Veja as figuras 06 e 07.

Atenção: Quando um multímetro está examinando uma tensão alternada senoidal, esse valor indicado no multímetro será chamado de tensão eficaz ou tensão RMS.

Obs.: Existe um equipamento eletrônico chamado de Osciloscópio, o qual foi projetado para apresentar na sua tela (visor), como se comporta o fluxo de elétrons existente em ponto do circuito elétrico ou eletrônico. Veja as figuras 06 e 07.

O que é um elétron?
Resp.: É uma partícula de carga elétrica negativa, existente nos materiais e nas substâncias encontradas na natureza. A carga elétrica de um elétron ou carga elementar é igual e = -1,6 x 10 –19 Coulomb.

O que é um fluxo de elétrons?
Resp.: É uma quantidade muito grande de elétrons deslocando-se em um único sentido, sendo isso possível quando ocorre uma ddp em um meio condutor, um semicondutor ou até mesmo em um isolante não ideal, dependendo do nível de tensão aplicada nesse meio.

O que significa esta palavra Coulomb?
Resp.: Essa palavra Coulomb, é uma homenagem ao físico francês Charles Augustinho de Coulomb, o qual produziu vários estudos revolucionários e experiências importantes para a humanidade. O sobrenome Coulomb,passa a ser usado como uma unidade de medida. Veja, um Coulomb (C) é a unidade de medida de uma carga elétrica, podendo ser definida como a quantidade de carga elétrica que atravessa a secção transversal de um condutor, quando percorrido por uma corrente contínua de intensidade igual a um ampère (A), ou seja, igual a 6,28 x 1018 elétrons.

– Logo, 1 Ampère é igual a 1C / 1S.
Explicação: Observe que na sua casa possui várias tomadas fêmeas de tensão alternada senoidal com 220V, caso você esteja no Recife. Estando você no Rio de janeiro, a tensão existente é de 110V. Nelas você poderá ligar a sua TV, geladeira, etc.

Obs.: Quando você desejar medir o valor de uma tensão alternada com o multímetro, não se preocupe com qual ponteira você irá examinar, porque não existe polaridade na tensão alternada. Veja a figura 18 e 18A.

O que é uma DDP?
Resp.: É a diferença de potencial elétrico entre dois pontos de um circuito elétrico, ou seja, valor da diferença de tensão elétrica entre dois pontos de um circuito.

Fórmula: ddp= V(Ponteira Vermelha) – V(Ponteira Preta) ddp = V(PV) – V(PP). Veja a figura 26.

Obs.: Nos livros de física elétrica a (DDP) é indicada pela letra (U).
– Logo U = VP(V) – V(PP)

O que é corrente elétrica, e qual a sua unidade de medida?
Resp.: É o movimento ordenado pelos elétrons em um condutor, quando este é submetido a uma ddp em um circuito fechado. A sua unidade de medida é o Ampère. Explicação de circuito fechado, Pág. 26.

Obs.: O equipamento fabricado para medir uma corrente elétrica, é o amperímetro. A palavra Ampère foi dada em homenagem ao físico francês André Marie Ampère, o qual foi o introdutor do conceito de corrente elétrica e das propriedades magnéticas dos materiais.

A corrente elétrica é estudada de duas formas:
a) O sentido da corrente elétrica real.
b) O sentido convencional da corrente elétrica.

a) Na física usamos o sentido da corrente elétrica real. Nesse caso, os elétrons que são partículas de carga negativa, são atraídos por uma carga elétrica positiva, sendo assim, passa a existir um fluxo de elétrons de um polo negativo para um polo positivo.

Ex.: Pense, uma lanterna possui no seu interior duas pilhas 1,5V cada uma delas, as quais estão ligadas em série, provocando uma tensão de 3V. Veja a figura abaixo:

04.jpg
Obs.: (i) O sentido real da corrente vem do negativo para o positivo.

b) Na eletrônica usamos o sentido da corrente convencional. Nesse caso os cientistas preferiram explicar o funcionamento de um circuito eletrônico, como se os elétrons, ou seja, a energia partisse do polo positivo onde existe energia, para o polo negativo, o qual irá receber essa tensão.

05.jpg
Vejas as figuras abaixo:

06.jpg
O que é resistividade de um material?
Resp.: É a propriedade que um material qualquer possui em se opor à passagem da corrente elétrica.

Ex.: Os metais são excelentes condutores de energia, e se opõe menos a passagem da corrente elétrica, do que os materiais isolantes. Esse é o principal motivo que, leva os circuitos elétricos e eletrônicos a utilizarem o fio de cobre como condutor de energia, para transferir corrente elétrica de um ponto para outro do circuito, com uma pequena perda da mesma. Os isolantes também são muito utilizados, porque é necessário separar uma tensão elétrica positiva de uma tensão negativa para não provocar um curto elétrico. Explicação de curto elétrico na Pág.52

Ex.:

  • Materiais Isolantes : A borracha, o fenolite, o vidro, a porcelana, etc.
  • Materiais Condutores : Prata, cobre, ouro, etc.

Obs.: O melhor condutor de energia da natureza é a prata. O ouro é o melhor condutor que não oxida.
A água pura não é uma boa condutora de eletricidade, mas a água com sais e impurezas em geral, conduz corrente elétrica facilmente.

O que é uma resistência elétrica?
Resp.: É a oposição que um material oferece a passagem da corrente elétrica, podendo essa oposição ser do tipo linear, ou seja, de acordo com a lei de ohm, ou de modo não linear. A sua unidade de medida é o Ohm.
Obs.: O equipamento fabricado para medir a resistência elétrica é o ohmímetro.

O que é resistência ôhmica, e qual a sua unidade de medida?
Resp.: É a oposição que um material oferece a passagem da corrente elétrica, sendo esta oposição linear de acordo com a lei de Ohm. A sua unidade de medida é o Ohm.

Qual a função do resistor em um circuito elétrico?
Resp.: É de se opor a passagem da corrente elétrica provocando uma queda de tensão em seus terminais. Esse trabalho só irá existir se o circuito estiver fechado logo ele irá aquecer.

Você deve saber que essa unidade de medida Ohm, foi dada em homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohm, o qual apresentou os fundamentos das futuras teorias dos circuitos elétricos.

O que o multímetro examina?
a)” Examina a tensão alternada……………………………………………sigla usada – (ACV); = V
b)” Examina a tensão contínua …………………………………………….sigla usada – (DCV); = V . . .
c)” Examina a corrente alternada …………………………………………sigla usada – (ACA); = A
d)” Examina a corrente contínua…………………………………………..sigla usada – (DCA); = A . . .
e)” Examina a corrente contínua em miliampère……………………….sigla usada – (DcmA); = A . . .
f)” Examina a resistência elétrica ôhmica (não linear ou linear)…….sigla usada – (Ω) = Ohm

Obs.: Alguns tipos de multímetros são projetados para examinar além das tensões elétricas, correntes elétricas, resistências elétricas, o hfe dos transistores, a temperatura, a capacitância dos capacitores, etc. Veja as Figuras 10;10A;10B;10C.

Obs.: hfe = ganho de amplificação dos transistores. Veja esse termo hfe no seu multímetro.

Atenção: Veja na próxima figura, o desenho de um Osciloscópio apresentando na sua tela o sinal da tensão alternada senoidal, proveniente da saída de tensão alternada de um estabilizador.

Qual a freqüência da rede elétrica no Brasil?
Resp.: É de 60 Hertz = 60Hz. A unidade de medida da freqüência elétrica é o Hertz.
Obs.: O equipamento fabricado para medir a freqüência de uma tensão elétrica, é o freqüencímetro.

Veja na figura 06 a seguir, o sinal da tensão alternada senoidal sendo apresentado na tela de um Osciloscópio.

A ponteira de exame do mesmo está verificando o nível de tensão elétrica, e o comportamento da mesma em função do tempo; sendo assim, você chegará à conclusão que esse estabilizador possui na sua saída uma tensão alternada senoidal e a sua freqüência é de 60 Hz.
07.jpg

Exercícios Resolvidos

Sabemos que a menor partícula da matéria é o átomo, e esse é formado por um núcleo em torno do qual giram partículas. Qual o nome dessa partícula?
Resp.: O elétron.

O núcleo de um átomo é formado por quais partículas?
Resp.: Prótons e Nêutrons.

Quais as cargas elétricas das partículas existente em um átomo?
Resp.:

  • Os elétrons possuem carga negativa
  • Os prótons possuem carga positiva
  • Os nêutrons não possuem carga elétrica

Os átomos dos materiais encontrados na natureza são iguais, ou diferentes? Explique.

Resp.: São diferentes. Como os materiais da natureza são diferentes, os seus átomos também são.

O que é uma tensão de pico?

Resp.: É o valor máximo que tensão elétrica pode atingir em um determinado tempo, no osciloscópio poderá ser visto acima do eixo de (X).

O que é uma tensão eficaz?
Resp.: É o valor da tensão (ACV) indicada no multímetro, e que possui a mesma capacidade de trabalho da tensão contínua de igual valor, isso só irá ocorrer em um circuito resistivo.

Qual o valor da tensão de pico, quando a tensão eficaz ou RMS for de 110V (ACV)?
Resp.: V(P) = 110V x 1,41 ≅ 155V

Qual o valor da tensão de pico, quando a tensão eficaz ou RMS for de 220V (ACV)?
Resp.: V(P) = 220V x 1,41 ≅ 310V

O que é uma tensão pico a pico?
Resp.: É o valor máximo que tensão elétrica pode atingir em um determinado tempo, no osciloscópio poderá ser visto acima e abaixo do eixo de (X).

Veja a tensão alternada senoidal de 60Hz, como apresenta-se na tela do osciloscópio.

Veja na figura 06 como apresenta-se a tensão alternada senoidal, quando examinada pelo osciloscópio na tomada de rede elétrica, ou na saída de (ACV) do estabilizador, módulo isolador, ou do NO-BREAK do tipo ON-LINE.

Obs.: O osciloscópio é um instrumento fabricado para que possamos visualizar como se comporta a tensão, a corrente ou a freqüência de um sinal elétrico existente em um circuito elétrico ou eletrônico qualquer, em função do tempo.

08.jpg
Atenção: A voltagem de pico (VP) pode ser obtida da seguinte forma:
P = V(eficaz ou RMS) x 1,41 .

Desejando saber o valor da tensão eficaz, basta efetuar a operação:
V(eficaz ou RMS) = VP ÷ 1,41 .

A voltagem pico a pico da tensão (ACV) senoidal, pode ser obtida
VPP = (eficaz ou RMS) x 2.(1,41).

Responda, indicando os valores das tensões de pico dos diversos pontos, observando o gráfico da figura 06 no Osciloscópio.

09.jpg

Exercícios Resolvidos

Qual o valor da tensão de pico, e pico a pico em uma tensão senoidal,a qual indica 12V no multímetro?
Resp.: VPICO A PICO = VPP = 12X 2.1,41 ≅ 34V

Por que alguns materiais da natureza conduzem energia elétrica facilmente, e essa condução em outros materiais é tão difícil? Explique com respeito aos átomos das matérias encontrados na natureza.

Resp.: A facilidade de um material em conduzir corrente elétrica (os metais), está relacionada com a facilidade ou dificuldade no deslocamento de elétrons de um átomo para outro, quando aplicado nesse material uma ddp. Já nos materiais isolantes (vidro) entre outros, a dificuldade no deslocamento de elétrons é muito grande.

Uma carga elétrica é dada na unidade de Coulomb. Perguntamos: quantos elétrons serão necessários para obtermos uma carga elétrica de 2 coulomb?

Resp.: N = Número de elétrons Fórmula: N = I x C
I = O valor da corrente elétrica N = 2A x 6,28 x 1018
C = 1 Coulomb = 6,28 x 1018 elétrons sem tempo definido. N = 12,56 x 1018

O que é a energia estática, quais os problemas que ela causa aos componentes eletrônicos, e como eliminá-la?

Resp.:

  • É um tipo de energia que é obtida pelo atrito.
  • Essa energia estática danifica os transistores fabricados com tecnologia CMOS, sendo assim, também será danificado as memórias os chipset e processadores.
  • Normalmente podemos eliminá-la usando um aterramento PE, o qual transfere para terra essa energia.

O que é uma tensão continua retificada?
Resp.: É um tipo de tensão que não varia o sentido, e é obtida através do processo de um ou mais diodos retificadores. Esse tipo de tensão ainda não está adequada para o funcionamento dos equipamentos eletrônicos,faltando a mesma ser armazenada e filtrada.

Veja agora nas figuras 08 e 08A, como apresenta-se uma tensão contínua “pura”, quando examinada pelo osciloscópio na saída da fonte de alimentação do computador, ou em uma bateria.

Observe que na tela do osciloscópio a tensão contínua apresenta-se como uma linha reta sem ondulação. Quando positiva, essa linha fica acima dos (X), quando negativa abaixo do eixo dos (X).

O que é uma tensão contínua “pura”?

Resp.: É um tipo de tensão que não varia o valor, nem o sentido com o tempo e possui polaridade definida, podendo ser positiva ou negativa e possui valor constante em função do tempo. Essa tensão contínua será armazenada e filtrada por capacitores. Essa tensão contínua “pura” é obtida pelas fontes de alimentações dos equipamentos eletrônicos com um menor nível de tensão ripple possível.

Ex.: Computadores, Impressoras, TV.
O que é uma fonte de alimentação, e qual a sua função em um equipamento eletrônico?

Resp.: É um circuito eletrônico que tem a finalidade de receber a tensão alternada senoidal de uma rede elétrica , retificando e filtrando a mesma, tornando-se assim uma tensão continua “pura”. Vejas as figuras 08 e 08A.

Uma tensão contínua quando obtida por uma fonte de alimentação não é 100% pura, mas o equipamento pode funcionar normalmente, dede que não ultrapasse um determinado ponto crítico.

Obs.: Uma tensão contínua 100% pura, é a obtida pelo processo químico, a qual não sofre nenhuma interferência proveniente da rede elétrica.

10

11

Como obter uma tensão contínua?
Resp.: Poderá ser de duas maneiras, são elas:
a) Através de processo químico. Ex.: A pilha e as Baterias. (tensão contínua 100% “pura”).

b) Através da retificação efetuada por um ou mais diodos retificadores. Sendo assim, obtemos uma tensão contínua pulsante. Depois essa tensão poderá ser armazenada e filtrada por um ou mais capacitores, e obteremos uma tensão contínua “pura”, a qual poderá ser positiva ou negativa.

Ex.: A fonte de alimentação do PC, das impressoras, etc.

Como obter uma tensão contínua positiva?
Resp.: Através da retificação de um diodo retificador, o qual recebendo uma tensão alternada no seu terminal de anodo, existirá no seu terminal de catodo, uma tensão contínua positiva em um circuito fechado.

Como obter uma tensão contínua negativa?
Resp.: Através da retificação produzida por diodo retificador, o qual recebendo uma tensão alternada no seu terminal de catodo, existirá no seu terminal de anodo, uma tensão contínua negativa em um circuito fechado.

O que é uma corrente contínua?
Resp.: É o movimento ordenado de elétrons em um único sentido, quando esse condutor está submetido a uma ddp em um circuito fechado.

O que é potência elétrica?
Resp.: É o trabalho realizado pelas cargas elétricas em movimento, em um determinado período de tempo. Podemos usar uma das 3 fórmulas a seguir:
a) P = V x I b) P = R x I² c) P = V² ÷ R

Quais as diferenças entre as unidades de medida da potência elétrica Watt e em VA?
Resp.: A potência é dada em watt, quando a tensão que alimenta o circuito é uma tensão continua (dcv) ou alternada (acv) e sua carga de consumo é resistiva, nunca capacitiva ou indutiva.

Ex.: Um ferro de solda de 40W, um chuveiro elétrico 5000W, as lâmpadas incandescente de 100W.

A potência é dada em VA (chamada de potência aparente), quando a tensão que alimenta o circuito consumidor é uma tensão alternada e o circuito consumidor geralmente é capacitivo ou indutivo.

Obs.: O estabilizador, módulo isolador e o no-break, são vendidos em função da sua potência elétrica em (VA). Veja o estabilizador de (600 VA), o módulo isolador de (440VA), o no-break de (1000VA).

Obs.: Em um circuito consumidor resistivo a potência em (watt) é igual a potência em (VA).

Ex.: Um chuveiro elétrico de 5000W ou de 5000VA, uma lâmpada incandescente de 100W ou 100VA.

Atenção: Atualmente a NR-10 (norma técnica) informa que os esquemas elétricos devem indicar a potência dos circuitos resistivos ou indutivos em VA, ou seja, potência aparente.

Também deve ser indicado no esquema a capacidade das tomadas de (acv) em VA.

Alguns locais onde encontramos a tensão alternada
a) Tomada fêmea da rede elétrica chamada 2P+T; Veja figura 18 e 18A
b) Na saída de tensão do filtro de linha, na tomada (2P + T);
c) Na saída de tensão na tomada 2P+T do estabilizador, do No-break e do módulo isolador;
Veja as figuras 19 e 20
d) No setor traseiro da fonte do PC. (tomada fêmea da fonte); Veja a figura.21 e21A
e) Nos disjuntores presentes na rede elétrica que alimentam os computadores.

Alguns locais onde você encontra tensão contínua na CPU de um PC

a) Na saída da fonte de alimentação contínua (DCV) dos computadores do tipo AT, ATX e BTX.
b) Na bateria presente na placa mãe do PC, que tem a função de alimentar a memória CMOS do PC
com 3,0Volts.

Observe abaixo as tensões obtidas na saída das fontes AT, ATX e BTX

a) Fios vermelho com preto = 5,0 V (DCV)
b) Fios amarelo com preto = 12,0V (DCV)
c) Fios azul com preto = -12V (DCV)
d) Fios branco com preto = -5V (DCV)
e) Fio laranja com preto = +5V (na fonte AT) e 3,3V (na fonte ATX e BTX);
f) Fio verde (PS) = +5V (na fonte ATX e BTX).

Informações Importantes

Obs.: A bateria presente na placa mãe do PC que alimenta a memória CMOS do mesmo, armazenará as informações do programa setup e as configurações enviadas pelos técnicos.

Essas informações são necessárias para o funcionamento normal do PC. Quando essa bateria que alimenta a memória (CMOS) fica descarregada, a mesma perde as informações que estavam gravadas e o PC não funciona corretamente.

Quando a memória CMOS “perde” (apaga) os dados, o PC não irá funcionar normalmente, geralmente na tela do monitor irá indicar a mensagem.
a) HDD falha;
b) Inserir disco do boot.

Obs.: A tensão (dcv) da bateria, a qual alimenta a memória (CMOS) estando deficiente, ou seja, variando entre (1,5V até 2,3V), pode o PC funcionar normalmente. Nesse caso ocorrendo um pico de tensão, ou uma variação brusca de tensão presente na rede elétrica, o (PC) pode perder a sua configuração que está presente na memória (CMOS). Em alguns casos, quando essa bateria está deficiente (com baixa tensão), o relógio do PC passa a indicar um valor errado.

O que significa a sigla (C.M.O.S.)?
Resp.: É o tipo de material usado na fabricação dos transistores presente no interior das memórias (CMOS). Cada uma das letras dessa sigla (C.M.O.S.) significa, Complementar Metal Óxido Silício. Esse tipo de transistor CMOS poderá ser danificado facilmente, quando exposto a energia estática.

Explicação: Configurar a “CMOS”, significa que um técnico ou um usuário poderá colocar novas ou retirar informações da memória eletrônica (C.M.O.S) , com a finalidade que o PC funcione de acordo com essa configuração.

As simbologias usadas no painel frontal do multímetro analógico

12

Prática do Multímetro

13.jpg

Examinando o funcionamento do multímetro, antes de começar a trabalhar

Você deve em primeiro lugar, examinar o funcionamento do multímetro analógico nas escalas (X1), (X10), (X100) e (X1K).

Método:
a) Selecione a escala, ôhmica que será examinada.
b) Encoste as duas pontas de metal das ponteiras do multímetro, uma na outra, provocando o fechamento e o funcionamento do circuito interno do multímetro.

O ponteiro do multímetro, deve ser ajustado até o (zero) na linha superior, pelo controle de ajuste presente no painel frontal do mesmo.

1º No caso de não ser possível ajustar corretamente o ponteiro do multímetro, zerando o mesmo, você deve substituir as duas pilhas de 1,5 Volts, que estão presente no interior do multímetro.

Obs.: No caso de substituir essas pilhas e mesmo assim, o ponteiro não ajustar, ou seja, não “zerar”, você de concluir que esse o multímetro está com defeito.

Atenção: Esse exame deverá ser efetuado para as escalas ôhmicas (X1), (X10), (X100), (X1K).

2º Você agora deve fazer o segundo teste. Nesse teste, você irá segurar as duas ponteiras do multímetro nas duas pontas de metal, selecionando o mesmo na escala (X1), o ponteiro do multímetro não poderá deslocar.

Nesse caso, concluirmos que o mesmo está normal para esse exame.

No caso do ponteiro deslocar, você deve concluir que esse multímetro examinado, está com defeito interno.

Obs.: Esse exame deverá ser efetuado para as escalas (X1), (X10) e (X100), sendo a mesma conclusão para qualquer uma dessas escalas indicadas anteriormente.

3º Você agora deve examinar o funcionamento da escala (X10K).

Execute o mesmo método anterior, encoste as ponteiras vermelha e preta do multímetro provocando e deslocamento do ponteiro do mesmo até o (zero) ohms.

Obs.: Você agora deve tentar ajustar o controle presente no painel frontal do mesmo. No caso de não conseguir “zerar” (ajustar), substitua a bateria interna de 9,0 Volts.

4º Você agora deve examinar o funcionamento de todas as escalas de medidas ôhmicas. (X1), (X10), (X100), (X1K), (10K) ou (X100K).

Assim sendo, você deve possuir um resistor de valor nominal, determinado no seu corpo, podendo esse resistor variar entre 33 até 47.

Obs.: O resistor é um componente elétrico fabricado pelo homem, que se opõe a passagem da corrente elétrica, provocando uma queda da tensão, mas isso só irá acontecer se o seu circuito estiver fechado. Nesse caso ela irá aquecer. O resistor possui o valor ôhmico impresso no seu corpo, podendo ser numérico, ou por um código, e sua unidade de medida será ohm, e os seus múltiplos são: 1K Ohms = 1000 / 10K Ohms = 10000 / 1M Ohms = 100000.

A finalidade desse exame é a comprovação desse valor ôhmico, sendo visto no painel do multímetro no momento que você examinar esse resistor. Esse exame deverá ser feito na escala (X1) e depois na escala (X10). O valor ôhmico indicado no multímetro, deverá ser o mesmo, dessa forma você poderá concluir, que esse multímetro está normal, nas escalas (X1) e (X10) examinadas. Caso contrário, o multímetro estará defeituoso.

5º Agora, você deverá examinar o funcionamento das escalas ôhmicas (X1K) e (X10K).

Nesse caso, você deve possuir um resistor de valor determinado no seu corpo, podendo esse resistor variar o valor entre 33K até 47K. Esse exame deverá ser feito na escala (X1K) e depois na escala (X10K). O valor ôhmico indicado no multímetro deverá ser o mesmo do valor nominal do resistor
examinado.

Sendo assim, você poderá concluir que esse multímetro está normal. Caso contrário, o multímetro estará defeituoso.
Veja os exames dos resistores em teste abaixo.

14.jpg

6º Em um multímetro analógico, quando você seleciona uma das escalas ôhmicas (X1, X10, X100, X1K, X10K, X100K), a ponteira preta nesse caso possui tensão positiva e a ponteira vermelha, possui tensão negativa ou zero Volts.

7º Em um multímetro analógico, quando você seleciona a chave seletora para (X1), nesse momento a ponteira preta possui a maior tensão positiva e uma maior disponibilidade em fornecer corrente elétrica, para o componente ou circuito o qual está sendo examinado. Veja a Figura 12.

Vamos agora demonstrar uma experiência prática, para comprovar o nível de corrente de um multímetro analógico quando selecionado para cada uma de suas escalas ôhmicas (X1, X10, X100, X1K)

15.jpg

O que é um diodo LED?

Resp.: É um semicondutor,que quando polarizado diretamente, ou seja, uma maior tensão positiva sendo aplicada no seu terminal de anodo em relação ao terminal de catodo, o mesmo passa a conduzir corrente elétrica.Vale frisar, que é necessário uma (ddp) variando entre (1,6V até 2,0V) para que um led comum acenda normalmente. Quando a tensão for superior a esse valor de (ddp),esse Led poderá funcionar ,ou seja, acender , mais irá queimar facilmente.

Obs.: Atualmente existe alguns diodos LED’s de alta potência, que funcionam com uma tensão (dcv) variando entre (2,5V até 3,0V). Ex.: (LED azul e branco). Veja e memorize a sua simbologia na figura 12.

Obs.: As outras escalas do multímetro analógico (X10), (X100), (X1K), (X10K), (X100K), também possuem tensão positiva na ponteira preta, mas a disponibilidade em fornecer corrente será menor. Veja as experiências na figura acima.

Cuidados que você deve ter para não queimar ou danificar o multímetro

a) Você observando o painel frontal do multímetro analógico, irá ver um parafuso de ajuste.

Esse parafuso ajusta corretamente o posicionamento do ponteiro do multímetro, na posição inicial sobre a indicação de um pequeno traço, que corresponde ao infinito, o qual vemos com a simbologia (∞). Veja a figura 09.

Obs.: Quando você não conseguir ajustar o ponteiro do multímetro, com a variação da posição desse parafuso, você deve substituir esse multímetro.

b) Quando você for medir uma tensão elétrica ou corrente elétrica, selecione a escala do multímetro em uma escala superior a tensão ou corrente a qual você espera encontrar.

c) Quando você for medir uma tensão contínua, lembre-se que existe um ponto mais positivo do que o outro, logo a ponteira vermelha deve ser aplicado nesse pólo mais positivo e a ponteira preta, no ponto de menor tensão elétrica, isso quando comparado a ponteira vermelha.

d) Você quando desejar medir uma corrente elétrica em um circuito (DCV) ou (ACV), deve abrir o circuito e ter uma ideia aproximada do valor dessa corrente, antes de medir a mesma com o multímetro.

Obs.: Lembre-se que existe com o circuito aberto, dois pontos, e um deles é mais positivo do que o outro logo, a ponteira vermelha deve ser aplicada nesse ponto e a ponteira preta, no outro ponto que foi cortado do circuito. Essa explicação é valida para um circuito (DCV) já que para um circuito (ACV), não existe polaridade definida para as ponteiras do multímetro. Veja as figuras 28 e 30.

e) Tenha cuidado com multímetro, para que ele não sofra impacto violento, porque poderá dessa forma danificar o mesmo.

f) Você deverá ter muito cuidado, para não esquecer e aplicar uma tensão elétrica em uma das escalas ôhmicas, ou em uma das escalas de corrente elétrica.

Atenção: No caso de acontecer esse erro, irá danificar alguns componentes internos do multímetro.

Examinando os resistores lineares de (4 e 5) cores, com o multímetro

Desejando examinar um resistor linear com o multímetro, em primeiro lugar, você deverá saber o valor ôhmico desse resistor.

Obs.: Um resistor poderá indicar seu valor nominal, através de uma numeração, ou por meio de um código de cor no seu próprio corpo.

Veja o código de cor e determine o valor ôhmico do resistor, a ser examinado. Em seguida usando o multímetro, examine esse resistor a fim de comprovar, se o seu valor nominal ôhmico, corresponde aproximadamente ao valor indicado no multímetro.

1º CASO O multímetro indicando o valor ôhmico aproximado do resistor examinado, você irá comprovar que esse resistor está normal.

2º CASO O multímetro indicando um valor muito superior ou inferior ao seu valor ôhmico nominal, você deve concluir que esse resistor está alterado.

3º CASO O multímetro indicando um valor de resistência infinito = (∞), você deve concluir que esse resistor está aberto.

Veja o código de cor, para ser usado com os resistores de (4 cores), afim de determinar o seu valor ôhmico
16.jpg

1ª REGRA Nenhum resistor terá a primeira cor, sendo com a lista preta.

2ª REGRA A segunda cor do resistor, poderá ter uma lista variando da cor preto até branco, nunca
ouro ou prata.
3ª REGRA A terceira cor do resistor, corresponderá ao fator multiplicativo, ou seja, corresponde ao
número de zeros da 3ª cor. Veja exemplo na pág.22 nas figuras 16; A;B;C;D;E;F;G;H;I.
Obs.: Quando a terceira cor do resistor for uma lista com a cor preta, significa que o valor
ôhmico desse resistor, será o valor das duas primeiras cores, a 3ª cor preta não influenciará
no valor ôhmico, veja a pág.22 figura 16A.
4ª REGRA Quando a terceira cor do resistor for uma lista com a cor ouro ou dourada, significa que o
valor numérico das duas primeiras cores, deverá ser dividido por (10), ou multiplicado por
(0,1).
5ª REGRA Quando a terceira cor do resistor for uma lista com a cor prata, significa que o valor
numérico das duas primeiras cores, deverá ser dividida por (100), ou multiplicada por
(0,01).
6ª REGRA Quando a quarta cor do resistor for uma lista com a cor ouro, significa que esse resistor
possui uma tolerância no seu valor ôhmico (± 5%).
7ª REGRA Quando a quarta cor do resistor for uma lista com a cor prata, significa que esse resistor
possui uma tolerância no seu valor ôhmico (± 10%).

Informações importantes sobre os resistores

Obs.:
1º O resistor não possui polaridade.

2º O resistor não aquece, quando o circuito está aberto.

3º O resistor irá se comportar como um fio condutor, quando o circuito o qual a mesma alimenta está aberto, ou seja, sem consumir corrente elétrica. Veja a figura 13 abaixo.

4º O resistor quando está aquecendo muito além do normal, o problema está no circuito que está sendo alimentado por esse resistor.

5º O tamanho físico do resistor, determina a potência em watts que a mesma pode dissipar.

6º Você pode substituir um resistor “aberto ou alterado”, de uma determinada potência em watts, por um outro de mesmo valor ôhmico e potência ou com maior potência em watts de dissipação.

7º Vamos supor que o resistor da figura 13 está queimado (aberto), logo você deve comprar um resistor do mesmo valor ôhmico, mas a sua potência em watts de dissipação, poderá ser igual ou superior a existente no circuito original de fábrica.

8º Quando você examina o valor ôhmico de um resistor no próprio circuito, ou seja, quando ele está soldado na placa, esse resistor está normal quando indica no multiteste um valor igual ou inferior ao seu valor nominal.

9º O resistor nunca entra em curto.

10º O resistor quando alterar o seu valor ôhmico, será sempre para um valor bem superior ao seu valor nominal.

17.jpg

Explicação: No circuito figura 13 temos uma bateria de 9V que alimenta um resistor de 680 Ohms, e esse deveria transferir energia para o diodo LED, mas o circuito está aberto entre os pontos (C) e (D).

Veja que o teste (1) está indicando a tensão da bateria, que é de 9V entre os pontos (A) e (F).

Veja agora o teste (2), ele está indicando também 9V, porque o circuito está aberto entre os pontos (C) e (D), sendo assim, esse resistor não está trabalhando, pelo motivo de não existir corrente elétrica.

18.jpg

Explicação: No circuito da figura 14 temos o mesmo circuito figura 13, a única diferença é que o circuito da figura 13 está fechado. Nesse caso o teste (3) está indicando a tensão da bateria que é de 9V entre os pontos (A) e (F).
Veja que o teste (4) agora está indicando 2V entre os pontos (B) e (E), pelo motivo do resistor de 680 Ohms está agora trabalhando. Isso se deve ao fato da existência de corrente elétrica, nesse circuito agora fechado.

19.jpg

Explicação: No circuito da figura 15 temos o mesmo circuito da figura 13, a única diferença é que o circuito da figura 15 possui um resistor de 680 Ohms ligado em série com o catodo do diodo LED.
Veja que o teste (5) indica uma ddp no LED de 2V. Sendo assim, esse LED não queimará, porque o resistor continua trabalhando, ou seja, se opondo a passagem da corrente elétrica.
Observe que no teste (6) a tensão é de 7V.

Examinando os resistores de 4 cores com o multímetro analógico e digital 

20.jpg

Ex.: Vamos examinar os resistores com o multímetro digital.

O aluno deve colocar o valor ôhmico do resistor que está sendo alimentado, nos multímetros abaixo.

21.jpg

22.jpg

Veja o exemplo de vários resistores com suas cores correspondentes

23.jpg

24.jpg

Determinando o valor ôhmico dos resistores de 5 cores, através do seu código de cor

Obs.: Você poderá utilizar o mesmo código de cor, apresentado para determinar o valor ôhmico dos resistores de 4 cores, colocando-se algumas modificações.

1ª Modificação – A (3ª cor) do resistor, será um valor numérico variando entre (0 até 9), dependendo da cor correspondente.

2ª Modificação – A (4ª cor) do resistor, será o fator multiplicativo, ou seja, corresponde ao número de zeros, que deverão ser acrescentados aos 3 números, já determinados nas 3 três primeiras cores.

3ª Modificação – A (4ª cor) do resistor sendo usada uma lista de cor (ouro), você deve dividir por (10), o valor numérico, já definido pelas 3 três primeiras cores.

A (4ª cor) do resistor sendo usada uma lista de cor prata, você deve dividir por (100), o valor numérico já definido pelas (3 três) primeiras cores.
4ª Modificação – A (5ª cor) do resistor, será a sua tolerância de variação no seu valor ôhmico.

01.jpga) Na 5ª cor, sendo usada uma lista de cor marrom,
corresponde a 1%.

b) Na 5ª cor, sendo usada uma lista de cor
vermelha, corresponde a 2%.

c) Na 5ª cor, sendo usada uma lista de cor verde,
corresponde a 0,5%.

Ex.: Vamos examinar os resistores de 5 cores.

02.jpg

Como medir uma tensão alternada com o multímetro ou multímetro

Quando você for medir uma tensão alternada com o multímetro, você deverá saber que não existe polaridade definida para as ponteiras vermelha e preta do multímetro, logo não irá queimar o mesmo quando você inverter as ponteiras. Lembre-se de selecionar a escala seletora do multímetro para um valor superior a tensão (ACV), o qual você deseja examinar. Veja as próximas figuras 18 e 18A.

Obs.: Quando você estiver medindo com o multímetro uma tensão alternada senoidal, saiba que o valor indicado no painel do multímetro, será chamado de tensão eficaz. O valor numérico da tensão eficaz é inferior ao valor numérico da tensão de pico (VP), ou da tensão pico a pico (VPP).

Obs.: Tensão Eficaz ou Tensão RMS

Vamos examinar a tensão alternada na tomada (2P+T) com 220 volts

03.jpg
Veja alguns locais, onde você encontrará uma tensão alternada

1º Na tomada 2P+T da rede elétrica. Veja a figura 19

2º Na saída do estabilizador, no-break, módulo isolador e no filtro de linha. Veja as figura 19 e 20

3º Na tomada fêmea 2P + T, presente no setor traseiro da fonte do PC. Veja as figuras 21 e 21A
04.jpg
Como identificar a posição do fio fase “viva” e o neutro, na tomada (2P +T)

1º Selecione a chave seletora do multímetro para 250V. Veja as próximas figuras 22 e 23.
2º Aplique a ponteira vermelha no orifício da tomada (2P + T) e toque com o dedo na parte de metal da ponteira preta;

Obs.: O fio fase “viva” deve ficar localizado no orifício do lado direito da tomada (2P+T), em relação ao pino do terra na tomada (2P + T).

3º O ponteiro do multímetro deslocando-se você pode concluir que, nesse orifício onde encontra-se a ponteira vermelha está localizado o fio (fase “viva”) e no outro orifício, encontra-se o fio (neutro). Esse é um exemplo típico de uma rede elétrica monofásica.

Atenção: Você deve sempre examinar também se existe tensão (ACV) no outro orifício da tomada (2P+T). Lembre-se.

É claro que você já sabe que esse orifício deve ser o neutro, e não possui tensão elétrica (ACV), mas pode acontecer um erro na instalação elétrica, logo, não deixe de examinar. “Em alguns locais do Brasil, é normal existir tensão (ACV) nos dois orifícios da tomada”. Nesse caso especifico, é um exemplo típico de uma rede elétrica bifásica ou trifásica.

4º Veja na figura 22 e 23, o processo que deve ser usado por uma pessoa, a qual estando com um multímetro na escala (ACV-250V) possa localizar corretamente o fio (fase “viva”) na tomada da rede elétrica.

05.jpg

Como medir uma tensão contínua com o multímetro

Quando você for medir uma tensão contínua com o multímetro, você deve saber que existe polaridade definida e a ponteira vermelha (PV) deve ser aplicada no ponto de maior tensão, em relação ao outro ponto que possui menor tensão. Observação: Nesse ponto onde existe a menor tensão, você
deve aplicar a ponteira preta (PP). Veja as figuras 24, 25 e 26.

Veja como medir as tensões continuas na saída da fonte do PC, positivas e negativas

O fio vermelho possui uma tensão de 5,0V em relação ao fio preto, já o fio azul possui uma tensão de -12V em relação ao fio preto.

06.jpg

Atenção: Examinando a tensão DCV positiva de (+5,0V) na figura 24 e a tensão DCV negativa de (-12,0V) em relação ao fio preto na figura 25.

1º Caso – Aplique a ponteira vermelha no orifício do conector da fonte, que está ligado o fio vermelho. Selecione o multímetro em uma escala maior que 5,0 volts (escala ≥ 5,0V), e a ponteira preta no orifício do conector da fonte, o qual está ligado o fio preto. O multímetro deverá indicar 5,0 V, quando essa fonte estiver funcionando normal. Veja a figura 24

2º Caso – Aplique a ponteira vermelha no orifício do conector da fonte, no qual está ligado o fio amarelo. Selecione o multímetro em uma escala maior que 12,0 volts (escala ≥ 12,0V) e a ponteira preta, no orifício do conector da fonte, no qual está ligado o fio preto. O multímetro deverá indicar 12,0 V, quando essa fonte estiver funcionando normal.

Examinando a tensão DCV negativa de (-12,0V) e, de (-5,0V)

3º Caso – Aplique a ponteira preta no orifício do conector da fonte, no qual está ligado o fio azul. Selecione o multímetro em uma escala maior que 12 Volts (escala ≥ 12,0V) e a ponteira vermelha no orifício do conector da fonte, no qual está ligado o fio preto. O multímetro deverá indicar 12,0 V, quando essa fonte estiver funcionando normal. Veja figura 25.

Obs.: Como você inverteu a polaridade das ponteiras ao medir uma tensão negativa, considere esse valor de 12 Volts, como sendo -12Volts. Veja a figura 25.

Esse mesmo processo deverá ser feito, para verificar a tensão negativa de -5,0V, devendo existir essa tensão no fio branco, em relação ao terra, o qual você já sabe que no (PC), é o fio preto.

4º Caso – Aplique a ponteira preta no orifício do conector da fonte, onde encontra-se o fio branco. A ponteira vermelha no orifício do conector da fonte onde encontra-se o fio preto. No multímetro deverá indicar (-5,0 V), quando essa fonte estiver funcionando normal. Nesse caso, a escala do multímetro deverá ser selecionada para um valor maior ou igual a 10V.

Como medir uma (ddp) de um tensão contínua, na saída da fonte do PC

Método: Aplique a (Pv) no ponto da fonte, onde existe um maior valor de tensão (DCV), em relação a um outro ponto de menor valor de tensão (DCV), nesse local deverá ser aplicado a (ponteira preta).

07.jpg

Obs.: O valor da tensão elétrica (ddp) entre os fios amarelo (12V) e vermelho (5V) será nesse caso específico do exemplo das (Figuras 26 e 26A), igual a ddp = V(Pv) – (V(Pp)) = 7,0V

Aprendendo a fazer a leitura de tensão alternada com o multímetro

Podemos ver na parte frontal do multímetro, uma chave seletora que possui várias escalas, são elas:

ESC – 1000V…A tensão máxima que você pode examinar nessa escala, é de 1000Volts ACV.
ESC – 250V…..A tensão máxima que você pode examinar nessa escala é de 250Volts ACV.
ESC – 50V ……A tensão máxima que você pode examinar nessa escala é de 50Volts ACV.
ESC – 10V ……A tensão máxima que você pode examinar nessa escala é de 10Volts ACV.

2ºCapítulo de Eletrônica Básica

2ºCapítulo de Eletrônica Básica

9º Desejando medir as tensões de (0V, 0,5V, 1,0V, 1,5V, 2,0V, 2,5) (DCV), ou qualquer outro valor entre elas, você deve fazer a leitura selecionando a chave seletora em 2,5Volts(DCV).

Método: Observe que existe uma linha no painel com os números (0, 50, 100, 150, 200, 250). Veja que existem vários traços de divisões, entre estes números. (veja a próxima figura)

Indique riscando com a caneta, a posição do ponteiro do multímetro, quando esse está examinando 1,75V(dcv).

01.jpg

Selecionando a chave seletora para 2,5Volts (DCV), esta indicando que para cada separação essas divisões corresponde a 0,05Volts. Comprove.

Conclusão: Selecionando a chave seletora para 2,5V(DCV), esta indicando que para cada separação essas divisões, corresponde a 0,05Volt.

Explicação: A tensão de 1,75V(DCV) está sendo indicada por um traço preto maior, entre os números 150 e 200, na linha de 250 (DCV). Esse traço preto maior, corresponde ao valor de 1,75V (DCV), na escala e 2,5V(DCV)

10º Desejando medir as tensões de (0V, 0,1V, 0,2V, 0,3V, 0,4V, 0,5)DCV, ou qualquer outro valor entre elas, você deve fazer a leitura selecionar a chave seletora em 0,5Volts(DCV).

Método: Observe que existe uma linha no painel com os números (0, 10, 20, 30, 40, 50). Esses números equivalem a (0,1V, 0,2V, 0,3V, 0,4V, 0,5V) para a escala de 0,5Volts (DCV). (veja a próxima figura)

02.jpg

> Indique riscando com a caneta, a posição do ponteiro do multímetro, quando esse está examinando 0,3V(dcv).

Conclusão: Selecionando a chave seletora para 0,5V(DCV), estamos indicando que para cada separação essas divisões corresponde a 0,01Volt.

Explicação: A tensão de 0,3V(DCV) é indicada no painel do multiteste, comprovado que existe um traço preto maior entre os números (2 e 4), na linha 50 (DCV). Esse corresponde ao valor de 0,3V(DCV) na escala e 0,5V(DCV)

11º Desejando medir as tensões de (0,02V, 0,04V, 0,06V, 0,08V, 0,1V) DCV ou qualquer outro valor entre elas, você deve fazer a leitura selecionando a chave seletora em 0,1Volts (DCV).

Método: Observe que existe uma linha no painel com os números (0, 2, 4, 6, 8, 10). Esses números equivalem a (0,02V, 0,04V, 0,06V, 0,08V, 0,1V) para a escala de 0,1Volts (DCV).

Indique riscando com a caneta, a posição donteiro do multímetro, quando esse está examinando 0,09V(dcv).

03.jpg

Aprendendo a fazer a leitura da Resistência Ôhmica com o multiteste

Podemos ver na parte frontal o multiteste, uma chave seletora que possui varias escalas, são elas:

  • Esc – X1 – É a escala que multiplica o número superior por (1);
  • Esc – X10 – É a escala que multiplica o número superior por (10);
  • Esc – X100 – É a escala que multiplica o número superior por (100);
  • Esc – X1K – É a escala que multiplica o número superior por (1000);
  • Esc – X10K – É a escala que multiplica o número superior por (10.000).

Aprendendo a fazer a leitura da Resistência ôhmica na escala X1, X10, X100, X1K, X10K no multiteste.

Importante:

a) A linha de leitura para escala ôhmica é a superior.

b) O multiteste analógico (usa ponteiro), neste tipo de multiteste, a ponteira preta (Pp) possui (tensão positiva) e a ponteira vermelha (Pv) possui (tensão negativa). Esta afirmação é válida quando a escala do multiteste está selecionada para as escalas ôhmicas em X1, X10, X100, X1K, X10K ou X100K. Quando vamos medir uma tensão, a (P. preta) será aplicada no ponto de menor tensão em relação à (P. vermelha) e a P. vermelha irá receber a maior tensão em relação a (P. preta).

Examinando a escala X1, X10 e X100

a) Zere o multiteste, caso não seja possível, você deve substituir as pilhas de 1,5V

b) Toque nas duas ponteiras do multiteste, sendo que, cada ponteira em uma mão ao mesmo tempo. Desta maneira, o ponteiro do multiteste, não poderá deslocar. No caso de deslocar-se, existe um resistor aberto no interior do multiteste, provocando esse defeito.

Aprendendo a fazer a leitura da Resistência Ôhmica na escala X1.

a) Zere o multiteste para esta escala;

b) Medindo uma resistência de 20Ω;

c) Aplique cada ponteira do multiteste, em um dos terminais do resistor;

d) O valor ôhmico do resistor será dado pela multiplicação do valor numérico apresentado na linha superior, multiplicado pela escala ôhmica selecionada;

e) O valor apresentado pelo ponteiro é (20), o qual quando multiplicado pela escala X1, você irá obter um valor de resistência igual a 20 ohms.

Veja a explicação R = 20 x 1 = 20

Aprendendo a fazer a leitura da Resistência Ôhmica na escala X10.

a) Zere o multiteste para esta escala;

b) Medindo uma resistência de 180Ω;

c) Aplique cada ponteira do multiteste, em um dos terminais do resistor;

d) O valor ôhmico do resistor será dado pela multiplicação do valor numérico apresentado na linha superior, multiplicado pela escala ôhmica selecionada;

e) O valor apresentado pelo ponteiro é (18), o qual quando multiplicado pela escala X10, você irá obter um valor de resistência igual a 180 ohms.

Veja a explicação R = 18 x 10 = 180

04.jpg

> Indique riscando com a caneta, a posição do ponteiro do multímetro, quando esse está examinando 180 na ESC-X10.

Aprendendo a fazer a leitura da Resistência Ôhmica na escala X100.

a) Zere o multiteste para esta escala;

b) Medindo uma resistência de 2200Ω= 2K2 Ω;

c) Aplique cada ponteira do multiteste, em um dos terminais do resistor;

d) O valor ôhmico do resistor será dado pela multiplicação do valor numérico apresentado na linha superior, multiplicado pela escala ôhmica selecionada;

e) O valor apresentado pelo ponteiro é (22), o qual quando multiplicado pela escala X100, você irá obter um valor de resistência igual a 2200 ohms.

Veja a explicação R = 22 x 100 = 2200 ohms

05.jpg

> Indique riscando com a caneta, a posição do ponteiro do multímetro, quando esse está examinando 2200 na ESC-X1K

Aprendendo a fazer a leitura da Resistência Ôhmica na escala X1K.

a) Zere o multiteste para esta escala.

b) Medindo uma resistência de 47KΩ= 47.000Ω → 47.000 ohms

c) Aplique cada ponteira do multiteste, em um dos terminais do resistor.

d) O valor ôhmico do resistor será dado pela multiplicação do valor numérico apresentado na linha superior, multiplicado pela escala ôhmica selecionada.

e) O valor apresentado pelo ponteiro é (47), o qual quando multiplicado pela escala X1K, você irá obter um valor de resistência igual a 47.000 ohms = 47K

Veja a explicação R = 47 x 1K = 47000 = 47K

06.jpg

> Indique riscando com a caneta, a posição do ponteiro do multímetro, quando esse está examinando 47K na ESC-X1K.

Aprendendo a fazer a leitura da Resistência Ôhmica na escala X10K.

a) Zere o multiteste para esta escala;

b) Medindo uma resistência de 47KΩ= 47.000Ω;

c) Aplique cada ponteira do multiteste, em um dos terminais do resistor;

d) O valor ôhmico do resistor será dado pela multiplicação do valor numérico apresentado na linha superior, multiplicado pela escala ôhmica selecionada;

e) O valor apresentado pelo ponteiro é (4,7), o qual quando multiplicado pela escala X10K, você irá obter um valor de resistência igual 47.000 ohms = 47K

Veja a explicação R = 4,7 x 10K = 47.000 = 47K

07.jpg

> Indique riscando com a caneta, a posição do ponteiro do multímetro, quando esse está examinando 47K na ESC-X10K.

Aprendendo a fazer a leitura da corrente elétrica DcmA

Veja na parte frontal do multiteste em estudo na página 10, uma chave seletora que possui várias escalas, são elas:

  • ESC – 50mA – 50 microampère;
  • ESC – 2,5mA – 2,5 miliampère;
  • ESC – 25mA – 25 miliampère;
  • ESC – 250mA – 250 miliampère ou 0,25 Ampère.

– Essa afirmação estando correta, coloque (SIM) dentro dos parênteses e (NÃO) se essa afirmação estiver incorreta.

Resp.: (                     )

Aprendendo a fazer a leitura da corrente elétrica utilizando as escalas (50mA, 2,5mA, 25mA, 250mA) no multiteste

Importante:

08.jpg1º) Quando você desejar medir uma corrente elétrica de baixa intensidade, use a escala (DCmA).

2º) Você deve aplicar as ponteiras do multiteste corretamente, respeitando a polaridade do circuito.

Obs.: Na medida de uma corrente elétrica (DcmA), você tem que abrir o circuito em dois pontos, para aplicar as ponteiras do multiteste.

3º) Quando você abrir o circuito para medir a corrente elétrica, aplique a (PV) no ponto da alimentação positiva (+), ou seja, no fio ou na trilha proveniente da bateria ou da fonte (DCV), a qual está alimentando esse circuito e a (PP) no outro ponto que ficou desligado. Veja Fig.17

Ex.: Circuito em série na figura (17) ao lado.

No circuito anterior, você poderá ver o esquema de um circuito em série, sendo esse formado por uma bateria de 12V ou uma fonte de alimentação de 12V, três resistores (R3, R4, R5), alimentando uma lâmpada de 6,0 volts.

Obs.: O valor ôhmico de R3 + R4 + R5 ≥ 100Ω e < 150 Ω

A corrente elétrica em um circuito em série é a mesma em todos componentes desse circuito, logo você poderá abrir o circuito em qualquer ponto. Sendo assim, você deverá aplicar as ponteiras do multiteste corretamente para examinar a corrente elétrica. Veja a Fig. 17

Você poderá aplicar as ponteiras do multiteste em dois pontos do circuito em estudo (AèB) ou (CèD) ou (EèF) ou (GèH) ou (IèJ). Em qualquer um desses pontos, você irá obter o mesmo valor da corrente elétrica nesse circuito. Veja esse processo exemplificado na figura abaixo. Fig. 17

09

Aprendendo a ler a escala de 50mA no multiteste

1º) Desejando efetuar a medida de uma corrente elétrica (Dcma), com uma intensidade inferior ou igual a 50mA (50 microAmpère), você deve selecionar a chave seletora do multiteste na condição de 50mA

2º) Veja no visor do multiteste, a existência de uma linha de leitura que corresponde a (50, 40, 30, 20, 10, 0), Esses números correspondem respectivamente a (50mA, 40mA, 30mA, 20mA 10mA).

3º) Conclusão: Você selecionando a chave seletora do multiteste para (50mA), e o ponteiro do mesmo indicando o número (20), esse valor corresponde a 20mA (vinte micro ampère).

10.jpg

> Indique riscando com a caneta, a posição do ponteiro do multímetro, quando esse está examinando 45A.

Aprendendo a ler a escala de 2,5mA no multiteste

1º) Desejando efetuar a medida de uma corrente elétrica (Dcma), com uma intensidade inferior ou igual a 2,5mA (2,5 miliampère), você deve selecionar a chave seletora do multiteste na condição de 2,5mA;

2º) Veja no visor do multiteste, a existência de uma linha de leitura que corresponde a (250, 200, 150, 100, 50, 0). Esses números correspondem respectivamente a (2,5mA, 2,0mA, 1,5mA, 1,0mA, 50mA);

11.jpg

> Indique riscando com a caneta, a posição do ponteiro do multímetro, quando esse está examinando 2,25mA(dcv).

3º) Conclusão: Você selecionando a chave seletora do multiteste para (2,5mA), e o ponteiro do mesmo indicando o número (100), esse valor corresponde a 1,0mA (um miliampère).

Aprendendo a ler a escala de 25mA no multiteste

1º) Desejando efetuar a medida de uma corrente elétrica (DcmA) com uma intensidade inferior ou igual a 25mA (25 miliampère), você deve selecionar a chave seletora do multiteste na condição de 25mA;

2º) Veja no visor do multiteste, existe uma linha de leitura que corresponde a (250, 200, 150, 100, 50, 0), Esses números correspondem respectivamente a (25mA, 20mA, 15mA, 10mA, 5mA);

3º) Conclusão: Você selecionando a chave seletora do multiteste para (25mA), e o ponteiro do mesmo indicando o número (150), esse valor corresponde a 15mA (15 miliampère).

Aprendendo a ler a escala de 250mA no multiteste

1º) Desejando efetuar a medida de uma corrente elétrica (DcmA) com uma intensidade inferior ou igual a 250mA (250 miliampère), você deve selecionar a chave seletora do multiteste na condição de 250mA = 0,25 A;

2º) Veja no visor do multiteste, existe uma linha de leitura que corresponde a (250, 200, 150, 100, 50), Esses números correspondem respectivamente a (250mA, 200mA, 150mA, 100mA, 50mA);

3º) Conclusão: Você selecionando a chave seletora do multiteste para (250mA) e o ponteiro do mesmo indicando o número (150), esse valor corresponde a 150mA (cento e cinqüenta miliampère).

Aprendendo a medir e ler uma corrente elétrica variando e valor entre (250mA até 10A) (Fig.19)

1º) Desejando efetuar a medida de uma corrente elétrica (DcmA), com uma intensidade superior ou igual a 250mA = 0,25A, você deve selecionar a chave seletora do multiteste na condição de (250mA ou 0,25A) e aplicar o conector da (PV), na entrada de (10A) e a (PP) no outro ponto do circuito aberto.

Obs.: Esse modelo de multiteste em estudo possui, uma entrada de (10A) no painel frontal do mesmo. Sendo assim, você poderá usar essa entrada, para medir uma corrente elétrica, a qual poderá variar de (250mA até 10A).

Veja nos próximos exemplos Fig. 18 e 19, o processo que deve ser efetuado, quando você desejar medir uma corrente elétrica (DCA), variando o valor entre (250mA até 10A). Na Fig. 18, uma lâmpada acende com 12V da fonte. Já na Fig. 19, o multiteste está examinando a corrente elétrica, consumida pela lâmpada.

Obs.: A lâmpada usada nesse exame, deve consumir uma corrente elevada acima de 1A. Usamos nesse caso, uma lâmpada de automóvel de 12V com potência de 21W, provocando uma corrente de aproximadamente 1,7A.

12.jpg

Obs.: Quando você fechar o circuito com o multiteste, na condição de amperímetro de linha escala DCA, a lâmpada desse circuito irá acender, porque o multímetro quando está selecionado para medir uma corrente elétrica, nesse caso possui uma resistência elétrica interna baixíssima, sendo assim o circuito estará fechado, praticamente sem interferir no funcionamento e na corrente elétrica da lâmpada ou de um circuito qualquer.

Aprendendo a usar a saída OUTPUT do multiteste (Fig.20)

Tem a função de pesquisar sinais em circuitos eletrônicos e no nosso caso vamos verificar se há uma pulsação de tensão (dcv) não totalmente filtrada na saída da fonte de alimentação. Essa pulsação (variação) é chamada de EFEITO RIPPLE.

Efeito ripple – É a pulsação presente na tensão contínua existente na saída da fonte de alimentação.

Tensão ripple – É o valor numérico da tensão pulsativa presente na tensão contínua, a qual não está totalmente filtrada e não foi 100% armazenada pelo capacitor principal da fonte.

A tensão ripple sendo medida em uma bateria, será sempre de zero volts (0V), porque a tensão da bateria é obtida através de processo químico, não havendo pulsação nessa tensão continua.

Na saída da fonte de alimentação que está funcionando bem, normalmente apresentará uma pequeníssima tensão pulsativa na sua saída DCV, proveniente da não filtragem total dos capacitores dessa fonte.

Atenção: Na saída de tensão (dcv) de uma fonte de alimentação, nunca obteremos uma filtragem perfeita, como uma tensão continua de uma bateria, mas o equipamento alimentado poderá funcionar normalmente. No caso de apresentar um valor além do normal de tensão ripple, esse equipamento apresentará defeito.

Obs.: O nível de tensão ripple pode variar de valor, dependendo da qualidade da fonte de alimentação do equipamento e do consumo de corrente. Esse consumo de corrente é proveniente do circuito que está sendo alimentado por essa fonte.

Na saída de tensão (DCV) presente nos conectores da fonte do computador, o valor da tensão ripple deverá ser praticamente zero volts.

Defeitos provocados pela tensão Ripple

a) No computador – No caso de apresentar um determinado valor de tensão (0,2V 0,3V ou 0,5V) poderá provocar travamento no PC;

b) No monitor e na TV – A imagem poderá ficar bamboleando ou poderá apresentar listas escuras passando na tela no sentido horizontal.

c) Em equipamentos de som – Apresentará zumbidos mesmo que esteja com a intensidade sonora baixa.

d) Nas Impressoras – Apresentará travamento na hora de imprimir ou quando for puxado o papel.

MEDINDO COM O MULTITESTE A EXISTÊNCIA DO EFEITO RIPPLE NA SAÍDA – (DCV) DA FONTE:

a) Utilizando a saída OUTPUT.

1) Remova o conector vermelho da saída positiva e coloque-o na saída OUTPUT do multiteste, o conector da ponteira preta continuará no mesmo local.

2) Escala 10 volts (ACV) ou menor, no caso de existir no multiteste.

3) Aplique a ponteira vermelha na saída de tensão DCV (5V; 12V; 3,3V; -5V; -12V) da fonte de alimentação em teste.

4) A fonte deverá estar ligada com uma carga de corrente na sua saída, similar ao seu funcionamento no circuito, para você medir a tensão ripple.

5) A ponteira preta deverá ser aplicada em qualquer um dos fios pretos dos conectores da fonte.

6) O valor obtido dessa medida de tensão ripple, deverá ser zero volts, caso contrário você deverá, substituir os capacitores eletrolíticos de saída dessa fonte.

Obs1.: Você desejando ter 100% de certeza sobre o funcionamento dessa fonte, deverá efetuar essa medida de tensão ripple, com a mesma dentro ou fora do gabinete da (CPU), mas alimentando todos os componentes da placa mãe e periféricos internos. (HD, Placa mãe, Drive de CD-ROM) etc.

Obs2.: Em alguns multiteste a função de OUTPUT vem desativada, ou não existe, logo para executar esse teste, você poderá colocar um capacitor de 100nF ou 820nF em série com a ponteira vermelha e executar o exame. Veja a Fig. 20

b) Quando não há saída OUTPUT no multiteste, como examinar a tensão ripple?

Coloca-se nas saídas positivas ou negativas da fonte, uma carga, a fim de provocar um consumo de corrente, próximo ou igual ao consumo provocado pelo HD, Placa mãe, etc. Para provocar esse consumo de corrente positiva, use lâmpadas de (12V / 21W), interligando os fios amarelo e preto, vermelho e preto e o laranja com o preto. Utilizando o multiteste na escala ACV (10V), coloque a ponteira preta no fio preto (0V) e solde na parte de metal da ponteira vermelha do multiteste um capacitor de poliéster, como é na Fig.20.

Obs.: A outra extremidade do capacitor em questão, será aplicada no ponto de contato do fio correspondente a tensão positiva ou negativa da fonte. Esse capacitor poderá ter um valor de capacitância, que poderá variar entre 100nF até 820nF.

Nesse exemplo, não colocamos carga elétrica, ou seja, consumo de corrente nos fios (azul com preto) e (branco com preto).

13.jpgAtenção: Você poderá provocar um consumo de corrente na saída a fonte de um PC, utilizando lâmpadas de 12V / 50W.

Obs.: Com a fonte desligada ligue as lâmpadas aos conectores de tensão dcv.

1 – Ligue (1) uma lâmpada de 12V / 50W, entre os fios amarelo e preto.

2 – Ligue agora (2) duas lâmpadas de 12V / 50W entre os fios vermelho e preto.

3 – Ligue também (3) três lâmpadas de 12V / 50W entre os fios laranja e preto.

4 – Faça um jamper entre os pinos 14 e 15 do conector que alimentará a placa mãe.

5 – Agora alimente a fonte em teste, com a tensão da rede elétrica.

6 – Verifique se todas as lâmpadas acenderam.

7 – A lâmpada ligada no fio amarelo com preto acenderá com maior brilho.

8 – As duas lâmpadas ligadas nos fios vermelho com preto, acenderão com menor brilho.

9 – As duas lâmpadas ligadas nos fios laranja e preto, acenderão com um brilho baixo.

Determine o consumo de corrente das lâmpadas provocam no fio amarelo, no fio vermelho e no fio laranja.

Obs.: Para medir a corrente elétrica, você deve abrir o circuito e selecionar a escala no multiteste em DCA

1 – Fio amarelo com a lâmpada, qual o valor da corrente? i = ( )A;

2 – Fio vermelho com as duas lâmpadas, qual o valor da corrente? i = ( )A;

3 – Fio laranja com das duas lâmpadas, qual o valor da corrente? i = ( )A;

Corrente Elétrica – Uma lâmpada de 12V / 50W consome uma corrente de i = 50W ÷ 12V.

Como será observado no multiteste, esse exame?

O ponteiro do multiteste desloca-se e volta para a posição original, indicando a não existência de tensão ripple, capaz de provocar problema no funcionamento do PC.

Conclusão: A fonte está normal, com uma tensão contínua filtrada e com uma baixíssima tensão ripple.

Atenção: O exame ideal de uma fonte de alimentação do (PC), é você examinar essa fonte, alimentando o computador em um funcionamento normal, dentro do próprio gabinete da CPU.

Nesse caso, você terá a carga de consumo de corrente elétrica total, em cada fio de alimentação dessa fonte.

Circuitos Elétricos

Os circuitos elétricos podem ser:

a) Circuito aberto;

b) Circuito fechado;

c) Circuito em curto;

d) Circuito alterado.

a) O que é um circuito aberto?

Resp.: É um circuito que possui resistência elétrica tão alta, que não permite a passagem de elétrons, sendo assim, consideramos o mesmo com resistência elétrica infinita, cujo símbolo é dado com ( ∞ ). Em um circuito aberto não é possível existir corrente elétrica.

No esquema da Fig.21A, vemos um circuito aberto, sendo alimentado com uma tensão (DCV), de uma bateria de (12V), ou uma fonte de alimentação de (12V), alimentando um circuito formado por um resistor, o qual alimenta 4 diodos LED’s, os quais estão interligados em uma ligação do tipo paralela. Essa chave (SW1) está com a simbologia na condição de aberta, logo os LED’s estarão todos apagados, porque o circuito está aberto, sendo assim, não existirá corrente elétrica.

b) O que é um circuito fechado?

Resp.: É o circuito cuja resistência elétrica entre dois pontos possui um valor compatível ao circuito examinado, sendo assim, em um circuito fechado, caso seja aplicado uma ddp, passará a existir uma corrente elétrica adequeda para esse circuito.

Veja o circuito da Fig.21B, o esquema de um circuito fechado. Esse circuito é formado por uma bateria de (12V) alimentando através de uma chave (SW1), um circuito formado por um resistor, a qual transfere tensão e corrente para 4 diodos LED’S, os quais estão todos acesos em um circuito fechado. Esse tipo de ligação é chamada de ligação paralela.

Obs.: Quando você na sua casa liga a lâmpada do quarto, da sala, ou de qualquer outro local, você está fechando o circuito, através de um interruptor, o qual está ligado em série com a resistência interna da lâmpada. Essa irá acender, estando a sua resistência interna normal.

14.jpg

Ex. (1): Em nossas casas, temos uma rede elétrica, a qual alimenta todo o circuito da mesma, mas existe um disjuntor de proteção geral (SW2), o qual quando fechado, alimenta toda a rede elétrica interna. Cada ambiente possui um interruptor (chave), que liga e desliga as lâmpadas de cada um desses ambientes.

Ex. (2): Quando você desliga o disjuntor presente no quadro de luz na sua casa, todas as lâmpadas e tomadas de (ACV), no interior da mesma, ficarão sem energia, logo todas as lâmpadas ficarão apagadas.

Ex. (3): Quando você na sua casa desliga a lâmpada do (quarto), da (sala) ou de qualquer outro local, você na realidade está abrindo o circuito, através de um interruptor.

Veja na Fig.22, o esquema de um circuito fechado, alimentado com tensão alternada (ACV).

15.jpg

No esquema da Fig.22, vemos uma rede elétrica com 220 volts, e as (6) lâmpadas iguais e elas estão ligadas em paralelo, sendo alimentadas através de uma chave (SW2). Essa chave está com a simbologia na condição de fechada, logo as lâmpadas estarão todas acesas, porque o circuito está fechado e todas as lâmpadas estão ligadas em paralelo.

Obs.: Em um circuito paralelo, todos os componentes do circuito recebem a mesma tensão, e trabalham de forma independente, ou seja, retirando ou queimando uma ou mais lâmpadas desse circuito, as outras lâmpadas continuarão acesas.

Veja no circuito da Fig.23, a chave (SW2) está fechada, mas o circuito está aberto, porque as chaves (interruptores) SW3, SW4, SW5, SW6, SW7, SW8, que ligam as suas respectivas lâmpadas, estão na condição de desligadas.

A chave que você fechar o circuito com a lâmpada correspondente, esta irá acender, porque o circuito estará fechado.

16.jpg

c) O que é um circuito em curto?

Resp.: É um circuito cuja resistência ôhmica total do mesmo é igual a (zero) ohm.

Um curto elétrico pode ser provocado por um componente que perde as suas propriedades, e passa a comportar-se como um fio condutor, ou por algum material condutor, o qual reduz o caminho da corrente no circuito, fechando o positivo com o negativo, fase viva com o neutro ou as vezes ou fases vivas de tensão (acv) defasadas no tempo.

Obs.: Um curto elétrico provoca uma corrente muito alta, podendo causar a destruição de vários componentes do circuito, como também poderá ser destruída a instalação elétrica desse circuito.

d) O que é um circuito alterado?

Resp.: É um circuito fechado, mas o valor de resistência elétrica ou ôhmica que irá indicar no multiteste, terá valor superior ou inferior ao correto, provocando o não funcionamento perfeito desse circuito.

e) O que é um componente em curto?

Resp.: É o componente que perde suas propriedades e passa a trabalha como fio condutor, passando a possui resistência igual a zero Ω (ohm). Sendo assim, aplicando tensão em um dos seus terminais, no outro terminal do componente em curto, vamos obter o mesmo valor da tensão aplicada.

f) O que é um circuito com um semicurto?

Resp.: É um circuito que está fechado, possuindo uma resistência elétrica ou ôhmica, abaixo do valor de funcionamento normal. Nesse caso o circuito ou componente irá trabalhar com uma corrente superior a sua normal, podendo danificar o circuito ou outros componentes do circuito.

g) O que é um componente aberto?

Resp.: É o componente que não conduz corrente elétrica, ou seja, a sua resistência elétrica passa a ser infinita (∞).

h) O que é um componente elétrico ou eletrônico alterado?

Resp.: É o componente que passa a trabalhar de forma incorreta, devido a sua mudança interna.

Ex.: Os resistores, geralmente aumentam o seu valor ôhmico.

i) O que é um componente com fuga?

Resp.: É o componente que deixa passar energia indevidamente.

  •  Os capacitores geralmente apresentam vazamentos de energia;
  •  Os diodos apresentam fugas;
  •  Os transistores apresentam fugas.

j) Qual a diferença de um circuito em curto, para um circuito fechado?

Resp.: Um circuito em curto, a resistência ôhmica desse circuito é igual a zero, provocando uma corrente altíssima, muito superior a correta. Já um circuito fechado, a resistência ôhmica desse circuito é diferente de zero, mas indicará um determinado valor, e a corrente será compatível a essa resistência ôhmica.

l) Como provocar a existência de uma corrente elétrica em um condutor?

Resp.: Aplicando uma ddp nesse condutor elétrico.

Transformador ou Trafo

Função: O Transformador tem a função de receber uma tensão alternada ou pulsativa no seu enrolamento chamado de primário, e transferir para o enrolamento secundário via campo magnético variável, uma tensão a qual poderá ser de valor inferior, igual ou superior a tensão que foi aplicada no enrolamento primário, mantendo-se praticamente constante a potência elétrica do primário com relação a potência elétrica do secundário.

Obs.: Potência do primário (aproximadamente igual) Potência do secundário.

P(W) Pri  = P(W) Sec

Veja as simbologias de alguns tipos de Transformadores ou Trafo.

17.jpg

> A simbologia apresentada no exemplo (A), demonstra, que nesse Trafo existe apenas um único enrolamento de primário, e um único enrolamento de secundário.

Veja no exemplo (A), que os números (1) e (2), são os dois fios do enrolamento primário, os quais irão receber a tensão elétrica. Já os números (3) e (4), indicam os dois fios do enrolamento secundário.

> A simbologia apresentada do exemplo (B), demonstra que nesse trafo existe um enrolamento primário, com uma derivação para 110V. O enrolamento secundário possui uma derivação central chamada de (CT), a qual poderá ser usada como terra do circuito.

Veja no exemplo (B), que os números (1), (2) e (3), são os três fios do enrolamento primário. A tensão elétrica sendo aplicada nos dois fios (1) e (3), esse trafo poderá trabalhar recebendo 220V. Já aplicando a tensão elétrica, entre os fios (2) e (3), esse trado só poderá trabalhar recebendo 110V. Os números (4), (5) e (6) indicam os três fios do enrolamento secundário. Observe que o número (5), indica o centro do enrolamento chamado de (CT).

> A simbologia apresentada no exemplo (C) demonstra que existe dois enrolamentos de primário independentes, como também existe dois enrolamentos de secundários independentes.

Veja agora no exemplo (C), que os números (1) e (2), são os dois fios de um enrolamento primário desse Trafo. Já os fios (3) e (4) são os dois outros fios de um outro enrolamento pertencente ao primário. Nesse tipo de Trafo, quando você deseja ligar o mesmo em 220V, ligue esses dois enrolamentos em série, já quando desejar ligar em 110V, ligue esses dois enrolamentos em paralelo. (veja a explicação a seguir).

Obs.: Para ligar esse trafo em 220V, interligue o fio (2) com o fio (3).

Desejando ligar esse trafo em 110V, interligue o fio (3) com o fio (1), e o fio (2) com o fio (4).

Observe que esse Trafo possui dois enrolamentos secundários independentes, são eles:

Os fios (5) e (6) formam um enrolamento, e os fios (7) e (8) formam o outro enrolamento secundário.

Os Transformadores podem ser:

  • a) Transformadores redutor de tensão;
  • b) Transformadores elevador de tensão;
  • c) Transformadores isoladores de tensão;
  • d) Transformadores do tipo autotransformador.

Explicação:

1ª Teoria – O tranformador redutor de tensão, recebe um valor de tensão no enrolamento primário e no seu enrolamento secundário, existirá um valor de tensão inferior a que foi aplicada no seu enrolamento primário

Obs.:                                   R (secundário) < R (primário)

V (secundário) < V (primário)

2ª Teoria – O Transformador elevador de tensão, recebe uma valor de tensão alternada ou pulsativa no enrolamento primário e no seu enrolamento secundário, existirá um valor de tensão superior a que foi aplicada no seu enrolamento primário.

Obs.:                                   R (secundário) > R (primário)

V (secundário) > V (primário)

3ª Teoria – O tranformador isolador de tensão, recebe um valor de tensão alternada ou pulsativa no enrolamento primário, já no seu enrolamento secundário encontraremos o valor da tensão geralmente igual ao valor da tensão que foi aplicada no primário. Vale frizar, que o enrolamento primário é totalmente isolado do enrolamento secundário, sendo assim, o usuário ficará protegido de choque elétrico.

Obs.:                                       R (secundário) = R (primário)

Ex.: O módulo isolador com entrada 110V e saída 110V, a resistência elétrica do primário é igual a do secundário.

O módulo isolador com entrada 220V e saída 110V, a resistência elétrica do primário, é superior a resistência elétrica do seu secundário.

Obs.: Como estamos estudando o nível básico do nosso curso, iremos explicar sobre o transformador redutor de tensão. Quando estivermos no curso de eletrônica analógica, nesse momento estudaremos os transformadores com maiores detalhes.

Explicando as informações presentes no corpo do transfomador

Quando vamos comprar um transformador, ele provavelmente virá com uma descrição semelhante ao do nosso exemplo abaixo:

> Trafo 110/220V – 12 + 12X 500mA

> Trafo 12 + 12X 500mA – 110/220V

Mas o que isso quer dizer?

Isto significa que o primário do Trafo pode ser ligado em 110V ou em 220V, e que possui dois enrolamentos no secundário, os quais fornecem 12Volts cada um deles em relação ao (CT) ou Terra.

Veja que você poderá obter com esse Trafo 24Volts, caso utilize a (ddp) entre os dois enrolamentos, deixando o fio do (CT) desligado do circuito.

Vale explicar, que a corrente máxima que o enrolamento do secundário pode fornecer ao circuito consumidor, correspondente a 500mA, o qual corresponde a 0,5A.

Examinando com o multiteste analógico e digital , a resistência elétrica do enrolamento primário de um Transformador Redutor

Obs.: Você vai aprender a examinar o Trafo redutor de tensão, nesse momento do curso.

Método: O Trafo deve estar desligado da energia elétrica.

1º Multiteste analógico na ESC- X1 e zere o mesmo.

2º Aplique as duas ponteiras do multiteste, nos dois fios primários do Trafo, ou seja, nos dois fios que irão receber a tensão (ACV) da rede elétrica.

3º No caso de indicar no multiteste uma resistência altíssima, ou seja, infinita (), modifique a chave seletora do multiteste para a ESC (X10) ou (X100).

4º No caso de continuar indicando resistência infinita, você pode concluir que esse enrolamento do Trafo está “aberto”, logo o Trafo dever ser substituído.

5º No caso de indicar um valor ôhmico diferente de (infinito), você pode concluir que esse enrolamento do primário do Trafo não está “aberto”, logo considere normal.

Obs.: Examinando a resistência elétrica do primário de um trafo redutor com o multiteste digital, você deve selecionar o mesmo na escala 2000 Ohms ou 2K.

18.jpg

Examinando com o multiteste analógico e digital, a resistência elétrica do enrolamento secundário de um Trafo Redutor

1º Você agora deve examinar a resistência elétrica, do enrolamento secundário desse Trafo redutor.

2º Selecione em X1 a escala do multiteste analógico, e zere o mesmo. Em seguida aplique as duas ponteiras do multiteste, nos dois fios do secundário do Trafo, os quais irão alimentar os diodos retificadores.

3º No caso de indicar no multiteste, uma resistência elétrica altíssima, ou seja, infinita (), você pode concluir que esse enrolamento secundário está “aberto”, logo o Trafo deve ser substituído.

4º Já no caso de indicar no multiteste uma resistência elétrica de alguns Ohms, você deve concluir que esse enrolamento deverá estar normal.

Obs.: Examinando com o multiteste analógico e digital a resistência elétrica do enrolamento secundário de um trafo redutor, você deve selecionar o mesmo na escala de X1 p/ T. analógico ou 200 Ohms p/ T. Digital.

19.jpg

Observe nas figuras acima que, o valor da resistência elétrica em cada um dos enrolamentos do secundário desse Trafo, irá indicar um valor ôhmico baixo, e os valores desses dois enrolamentos serão praticamente iguais. Nesse caso, considere normais os dois enrolamentos do secundário.

Tabela de medidas ôhmicas do enrolamento Primário e Secundário

O aluno deverá preencher

Resist. (primário) = Pontos (1 com 3) = ______________

Pontos (1 com 2) = ______________

Pontos (2 com 3) = ______________

Resist. (secundário) = Pontos (4 com 6) = ______________

Pontos (4 com 5) = ______________

Pontos (5 com 6) = ______________

Veja na figura abaixo, o Trafo sendo alimentado pela rede elétrica de 220V.

20

Examinando um Transformador medindo a sua tensão elétrica de saída no secundário

Método: O Trafo deve estar ligado da energia elétrica.

1º Selecione a escala do multiteste (ACV) 50V ou superior a essa tensão.

2º Aplique cada uma das ponteiras do multiteste, nos dois fios do secundário (6) e (5). Veja a figura acima.

3º Aplique cada uma as ponteiras do multiteste, nos outros dois fios (5) e (4). Veja a figura acima.

Tabela da Tensão (ACV) do Secundário do Trafo

O aluno deverá preencher

Indique a tensão (ACV) entre os pontos (6) e (5) = ( ) Volts.

(5) e (4) = ( ) Volts.

(6) e (4) = ( ) Volts.

Veja a Fig. 24, nela o circuito série é formado por resistores e por uma lâmpada, sendo eles alimentados por uma tensão ACV

Teoria do Circuito Série:

1º Em um circuito série a resistência total será igual a soma de todas as resistências do circuito. R(TOTAL)

2º A corrente total consumida por esse circuito série será igual à corrente individual presente em cada resistor. I(TOTAL)

3º A tensão que irá alimentar esse circuito será dividida por cada componente deste circuito série. V(TOTAL)

4º A soma total das tensões (ddp) de cada componente do circuito serie, será igual à tensão total que alimenta esse circuito. V(TOTAL)

Obs.: No caso de um dos componentes do circuito série queimar, o mesmo ficará aberto impedindo a passagem de corrente elétrica, consequentemente todo o circuito série deixará de funcionar.

A corrente elétrica poderá ser determinada, dividindo a (ddp) em um dos resistores, pelo valor ôhmico desse mesmo resistor. Utilizando a lei de Ohm temos, que ddp = R x I, logo I = ddp R.

Fórmula:

Veja no circuito abaixo Fig.24, um circuito formado por um transformador redutor, o qual está sendo alimentado no seu primário pela rede elétrica de 220V, e no seu secundário possui uma tensão (ACV) entre o (CT) e a tensão desse secundário 12V (ACV). Possui também (2 resistores), sendo R1 68 Ohms, R2 33 Ohms e uma pequena lâmpada (L1) de 6,0 volts, onde o consumo de corrente da mesma, é de aproximadamente 0,06A = 60mA

21.jpg

Atenção:

22.jpg

Teoria do Circuito Paralelo:

1 – Em um circuito paralelo de (dois) resistores, a resistência equivalente desse conjunto, será igual ao produto dos dois valores desses resistores, dividido pela soma dos valores ôhmico dos mesmos. Veja a (fórmula 1).

No caso de (três) resistores em paralelo, você poderá obter o valor ôhmico equivalente de (dois) resistores, conforme foi explicado anteriormente. Agora você terá que efetuar novamente o mesmo processo, com o terceiro resistor.

O RTOTAL equivalente será igual ao produto da resistência equivalente de (dois) resistores já calculados, vezes o terceiro resistor, dividido esse valor, pela soma dos valores ôhmicos, do resistor equivalente, mais o valor ôhmico do terceiro resistor, veja a (fórmula 2).

Obs.: Desejando efetuar a medida ôhmica para comprovar a resistência total equivalente, entre os pontos (A) e (B), desligue os mesmos do circuito e efetue a medida ôhmica com o multiteste.

2 – A corrente total consumida em um circuito paralelo será igual,ao somatório das correntes individuais de cada componente desse circuito.

Obs.: Em um circuito paralelo, cada componente consome a sua própria corrente, ou seja, cada componente tem a sua corrente individual.

3 – A tensão total que irá alimentar um circuito paralelo será a mesma, para todos os componentes desse circuito.

Obs.: No caso de um dos componentes do circuito paralelo queimar (fica aberto), os outros continuarão funcionando normalmente.

Atenção: No caso de um dos componentes de um circuito paralelo entrar em curto, os outros componentes desse circuito paralelo, não irão funcionar.

23.jpg

Atenção: Veja as fórmulas que determinam os valores de resistência total, da corrente total e da tensão total em um circuito paralelo.

(Fórmula 1) = Req.(1) =

(Fórmula 2) = R(total) =

I(total) = IR9 + IR10 + IR11 … IRn

V(total) = VR9 = VR10 = VR11

Exemplo Prático: Vamos usar 3 Resistores ligados em paralelo, para determinar o valor da resistência equivalente desses três resistores.

R9 = 680, R10 = 330, R11 = 220

(usando a fórmula 1) = Req.(1) =

Esse valor ôhmico obtido deve ser aplicado na (fórmula 2).

R(total) =

Aprendendo a usar o multiteste na escala X1

Quando você vai utilizar o multiteste, deverá saber qual a escala que utilizará para concluir sobre o resultado indicado no mesmo.

1º – Utiliza-se o multiteste na escala (X1), quando você desejar fazer o teste de continuidade. Esse deverá indicar (¥) infinito para um circuito aberto e (zero) W, quando a continuidade estiver fechada, (ou seja, esse circuito está fechado).

Atenção: Os próximos (8) oito testes serão executados na escala (X1), isso significa que deverá indicar (zero) para o circuito fechado e infinito () para o circuito aberto.

O Multiteste

No multiteste analógico quando você seleciona para uma das escalas ôhmicas X1, X10, X100, X1K, X10K ou X100K a (Pp) possui tensão positiva e a (Pv) tensão negativa.

No multiteste digital quando você seleciona para uma das escalas ôhmicas R-200, R20000, R-20M, a (Pp) possui tensão negativa e a (Pv) possui tensão positiva.

Atenção: Nesta apostila, vamos usar e explicar a utilização do multiteste analógico.

Você desejando usar o multiteste digital, considere a (esc.200) do mesmo, similar a (esc.x1) do multímetro ANALÓGICO. Lembre-se de inverter as ponteiras, quando for examinar um componente eletrônico. Quando você desejar medir uma tensão ou corrente, essa ‘será da mesma forma para o multímetro digital ou analógico, ou seja, a (PV) no ponto de maior tensão positiva, quando com parada com o valor da tensão que será aplicada na (PP).

1º caso – examinando-se o cabo de força – ESC X1 (Fig.26)

Função: Transferir a tensão e a corrente elétrica da tomada da rede elétrica, para o equipamento elétrico ou eletrônico.

Obs.: O cabo de força do PC possui (3) três condutores independentes, ou seja, um fio para a fase “VIVA”, um outro fio para o (terra), e mais um fio para o (neutro).

Devemos fazer três exames no cabo de força.

Por que devemos examinar o cabo de força?

1º Alguns computadores deixam de funcionar, porque os cabos de força apresentam defeito.

a) Aberto

b) Mau contato

2º Alguns computadores provocam choque elétrico no usuário, logo devemos examinar o cabo de força.

Verifique a posição dos fios fase “viva” na tomada marcho e fêmea, porque quando a posição dos mesmos está invertida, pode provocar o defeito de choque elétrico no computador

Obs.: Existe cabo de força que vem com erro de fabricação, na posição dos fios fase “viva” e neutro.

24.jpg

251º – TESTE – Faça o teste de continuidade do fio “fase viva”, entre a tomada macho e a tomada fêmea. Verifique se a posição do mesmo está correta, na tomada macho e fêmea.

2º – TESTE – Faça o teste de continuidade do fio neutro, entre a tomada macho e a tomada fêmea. Verifique se a posição do mesmo está correta, na tomada macho e fêmea.

3º – TESTE – Faça o teste de continuidade do fio de aterramento, entre a tomada macho e a tomada fêmea.

Conclusão: Indicando (zero) ohm, nos 3 (três) testes anteriores, você pode concluir que esse cabo de força está normal para o funcionamento.

2º caso – Aprendendo a examinar a trilha da Placa Mãe – ESC X1 (Fig.29)

Função: transferir a corrente de um ponto (A) para outro ponto (B) do circuito.

26

Obs.: Na Fig.29 estamos examinando a continuidade da trilha com o multiteste (1), e nesse caso o ponteiro indicando (zero), concluímos que essa trilha examinada está normal. (Logo o circuito está fechado).

Atenção: Quando você examinar uma trilha entre dois pontos, como no multiteste (2) e obtiver um valor ôhmico diferente de (Zero), logo a trilha examinada está aberta.

Solução: 1º Caso – Use o (dióxido de prata) para refazer trilha partida.

2º Caso – Use um fio fino, soldando o mesmo entre dois pontos da placa, afim refazer a continuidade da trilha partida.

3º caso – aprendendo a examinar um fusível – ESC X1 (Fig.30)

Obs.: Desligue o componente da energia elétrica.

Função: Proteger o circuito contra o excesso de corrente elétrica.

Defeito: Fusível aberto, a fonte não funciona, logo o PC ficará totalmente apagado.

Ex.: Na fonte de alimentação de um (PC), você poderá encontrar no seu circuito interno, um fusível de 6A, 7A ou 8A. Na Fig. 30 a seguir, está sendo demonstrado como examinar um fusível com um multiteste.

Atenção: Um fusível, chave power ou disjuntor, nunca deverá ser ligado na linha do fio neutro de um circuito, porque no momento que o fusível ou qualquer tipo de chave abrir o circuito,todo os outros componentes ficarão energizados, podendo provocar choque elétrico, caso seja tocado por um usuário sem proteção contra choque elétrico.

27

Obs.: Na Fig.30A e na Fig30B, estamos examinando o fusível com o multímetro analógico e digital respectivamente, indicando (zero) o fusível esta normal (conduzindo corrente elétrica), caso indique (infinito – ¥ ) o mesmo estará aberto. Essa leitura é valida para o multímetro analógico e digital. Apenas no digital a leitura é mostrada através de um display, sendo assim, para condição de um fusível aberto teremos no display: ( 1 ). Para um fusível normal (bom) no display aparecerá algo em torno de ( 0.08 ). ESC – 200

4º caso – aprendendo a examinar e ligar a CHAVE POWER – ESC X1

Obs.: Desligue o componente da energia elétrica.

Simbologia

28.jpg

A) Chave Power Dupla

B) Chave Power Simples

A) entrada fase “viva”

B) continuação da fase “viva” para o circuito

A) entrada fase “viva”

B) continuação da fase “viva” para o circuito

C) entrada do neutro

D) continuação do neutro para o circuito

Função:

A) Ligar e desligar os circuitos eletrônicos. Os computadores com fonte de alimentação (AT), possuem uma CHAVE POWER dupla, a qual é ligada à fonte, através de um cabo de força com geralmente quatro fios e sendo assim, poderá ligar e desligar à alimentação (ACV) da rede elétrica, para o circuito interno da fonte (AT).

B) Alguns computadores com fonte ATX ou BTX, possuem uma chave power simples no setor traseiro da própria fonte, podendo essa chave desligar ou ligar a rede elétrica total que alimenta o PC.

Obs.: No caso da chave Power apresentar problema, o equipamento elétrico ou eletrônico deixará de funcionar, porque não receberá energia.

29.jpg

A – EXAMINANDO A CHAVE POWER

(1 à 2) com o multiteste e o ponteiro do mesmo, indicado (zero).

Conclusão: chave (1 à 2) (normal).

B – EXAMINADO A CHAVE POWER

(3 à 4) com o multiteste e o ponteiro do mesmo indicando (zero).

Conclusão: chave (3 à 4) (normal).

30Atenção: Normalmente a CHAVE POWER é dupla: A CHAVE POWER possui duas chaves individuais, a chave (1 ® 2) e a outra, é a chave (3 ® 4). Basta que uma das chaves esteja defeituosa e o PC não irá funcionar. Nesse caso, o ponteiro do multiteste irá indicar infinito (¥ ) ou seja, circuito aberto, para a chave defeituosa.

Obs.: Alguns computadores possuem CHAVE POWER simples (individual). Por exemplo as computadores com fonte ATX e BTX.

5º caso – aprendendo a examinar a CHAVE (PUSH-ON) – ESC X1 (Fig.35)

Obs.: Desligue o componente da energia elétrica, quando usar a ESC – (X1).

Função: Ligar e desligar os computadores com fonte (ATX) ou (BTX). A CHAVE (PUSH – ON) funciona com tensão e corrente (DCV), proveniente da placa mãe, sendo essa tensão da fonte de alimentação do (PC).

A CHAVE (PUSH – ON) ativa um circuito especial na placa mãe, como também desativa esse circuito, desligando assim fonte do PC e conseqüentemente o computador.

A CHAVE (PUSH – ON) quando acionada, faz continuidade entre os dois pinos (1 – 2), logo ativa e desativa automaticamente por um processo de mola interna, quando deixamos de acionar a mesma.

31.jpgEx.:

Simbologia –

Acionando a CHAVE (PUSH – ON) e indicando (zero) no multiteste.

Conclusão: chave fechada.

(1 2) (normal). Ao desativar a (CHAVE PUSH – ON), no multiteste, irá indicar () infinito = OK. (circuito aberto).

Obs.: Uma chave (push-on) pode trabalhar com tensão (DCV) ou (ACV) dependendo do equipamento onde desejamos utilizar. Você deve saber que ela suporta uma pequena corrente de trabalho.

Obs.: Quando você desliga um computador através da chave push-on, a tensão da rede elétrica (ACV), continua sendo aplicada no circuito de entrada da fonte, nos componentes abaixo.

Ex.:

a) NTC

b) Fusível

c) Diodo retificador

d) Ponte retificadora

e) Capacitor eletrolítico

Atenção: A chave seletora de tensão da fonte, estando selecionada para (110V) e você ligando essa fonte em (220V), mesmo que a chave push-on esteja desativada, você verá a queima do fusível dessa fonte, ou de algum dos componentes do circuito de entrada da mesma.

Ex.:

a) NTC

b) Fusível

c) Diodo retificador

d) Ponte retificadora

e) Capacitor eletrolítico

f) Transistores de potência

Atenção: um computador do tipo ATX ou BTX poderá ser ligado ou desligado via Internet, mas o mesmo processo não poderá ser usado para um computador do tipo AT.

6º caso – Aprendendo a examinar o Disjuntor – ESC (X1) (Fig.36)

Obs.: Desligue o componente da energia elétrica, quando usar a ESC – (X1)

32.jpgFunção: O disjuntor é uma chave termomagnética de efeito retardado, o qual tem a função de ligar e desligar o circuito, como também, proteger o circuito elétrico ou eletrônico de um excesso de corrente elétrica. Outra função do disjuntor é desligar o circuito automaticamente, quando uma corrente elétrica com um valor próximo da capacidade nominal desse disjuntor, permanecer por um grande período de tempo. No caso de existir calor além do normal, além do normal na fiação que está ligada ao disjuntor, ele também irá disparar (desligar automaticamente).

a) entrada da fase “viva”

b) continuação da fase “viva” para o circuito

Acionando a chave do disjuntor, o valor irá indicar (Zero) no multiteste. Conclusão: OK (circuito fechado= normal). Veja a Fig.36. Quando desativamos a chave do disjuntor, o circuito ficará aberto, logo, o valor indicado no multiteste será infinito (¥). Veja Fig.36A.

Conclusão: disjuntor funcionando eletricamente normal.

33.jpg

7º – caso – Aprendendo a examinar a chave seletora de tensão (CHAVE H – H) – ESC X1 (Fig.37)

01.jpg

Obs.: Desligue o componente da energia elétrica, quando usar a ESC – (X1)

Função: A Chave Seletora pode através de processo manual, liga ou desligar dois circuitos ao mesmo tempo. Dessa forma, poderá ser aplicada no circuito da fonte, para ligar a mesma em 110Volts ou em 220Volts.

Conclusão: O circuito interno será interligado, de tal forma que, o equipamento irá funcionar normalmente.

A CHAVE SELETORA de tensão, possui 6 pinos. Três (3) pinos na linha superior, e três (3) pinos na linha inferior.

Fazendo o 1º TESTE – Veja a Figura abaixo (7A)

Aplique as duas ponteiras do multiteste, uma no pino central e a outra, no terminal extremo (E1). Você vai obter (Zero), quando selecionar a chave (CàE1) para esta posição.

Fazendo agora o 2º TESTE – Aplique as ponteiras do multiteste sendo uma no pino central e a outra no pino extremo (E2), você deve obter valor ôhmico igual a infinito, porque a chave (CàE2) está aberta. Nesse caso a chave (CàE1) está selecionada e fechando a ligação do pino (C) para o pino E1.– Veja a Figura ao lado (7B).

Atenção: você pode examinar agora a chave (CàE2) fechando a mesma. Nesse caso o multiteste irá indicar (zero), entre os pinos (central) e o terminal (E2).

Conclusão: a chave (CàE2) normal.

Fazendo agora o 3º TESTE – Aplique as duas ponteiras sendo uma no terminal E3 e a outra no pino central (C). Nesse caso o multiteste deve indicar (zero), porque no (1º TESTE), indicou (zero). No caso de não indicar (zero), esta chave (CàE3), está danificada.

Fazendo agora o 4º TESTE – Aplique as duas ponteiras do multiteste nos terminais da chave (H – H), sendo uma no pino central e a outra no pino E4 chave (CàE4). Nesse caso devemos encontrar (¥) infinito, porque no 3º Teste, você obteve (zero) na chave (CàE3), logo nesse teste da (CàE4) deverá ser infinito.

8 – caso – identificando o fio fase “viva” e o fio neutro, que serão ligados à chave power na fonte AT – ESC X1

Método:

  1. Selecione a escala do multiteste em X1;
  2. Zere o multiteste ajustando-o corretamente;

3º Aplique uma das ponteiras do multiteste, em um dos 4 fios que irão ser colocados na chave power e a outra ponteira no pino neutro da tomada macho; (veja a figura 8A)

4º Aquele fio que indicar continuidade, ou seja, (zero ohm) no pino de neutro da tomada macho, você deverá colocá-lo em um dos terminais de metal da chave power. No nosso exemplo, a continuidade ocorreu no fio (A). Coloque esse fio (A) no pino (1) da chave power, (veja a figura 8C);

5º Aplique uma das ponteiras do multiteste no outro pino de metal da tomada macho (veja pino de fase na figura 8B) e a outra ponteira, em um dos três fios que irão ser ligados a chave power. O fio que indicar continuidade, ou seja, (zero ohm) com o pino de fase da tomada macho, você deve colocá-lo no pino (3) da chave power, no nosso caso observe o fio (B). (veja a figura 8C).

02.png

Os outros dois fios (C) e (D), deverão ser colocados nos pinos (2) e (4) da chave power dupla, (veja a figura 8D). Observando que o fio (C) corresponderá na tomada fêmea ao neutro e será ligado no pino (2) da chave power, conseqüentemente o fio (D) corresponderá ao fase da tomada fêmea, que será ligado no pino (4) da chave power.

Quais as funções da fonte de alimentação ATX dos computadores

1º Função: Receber a tensão alternada da rede elétrica.

2º Função: Retificar a tensão alternada proveniente da rede elétrica em contínua “pura”, a qual deverá ser estabilizada para a corrente exigida pelos circuitos.

3º Função: A tensão continua de saída deverá ser estabilizada reduzida, para os valores desejados pelos circuitos internos do computador (CPU).

4º Função: Gerar o sinal (Power good), para ativar ou desativar o processador principal da placa mãe, quando for necessário.

5º Função: A fonte desliga-se automaticamente, no caso de existir um curto elétrico ou um excesso de corrente na placa mãe, HD, drive de CD, Gravador de CD ou DVD.

6º Função: A fonte do PC, poderá ativar ou desativar a placa mãe do computador via software.

9º caso – Aprendendo a examinar o NTCR – ESC X1 (Fig.40)

Obs.: Desligue o componente da energia elétrica.

Significa: Resistor de coeficiente de temperatura negativa.

Função: É um resistor não linear, que varia o seu valor resistivo ôhmico não linear, quando existe uma variação na temperatura sobre o mesmo. Quando a temperatura aumenta no resistor NTCR, a sua resistência elétrica não linear diminui.

Defeito: A fonte não funciona, caso o mesmo esteja aberto.

Obs.: O NTCR geralmente não entra em curto, ele pode alterar ou ficar aberto.

03

Obs.: Você desejando examinar no circuito o NTCR, deve sempre desligar o aparelho. Podemos examinar os NTCR no próprio circuito da fonte dos computadores, sem desligá-lo da placa. O motivo deve-se ao fato, que o valor aproximado do NTCR na fonte dos computadores, varia a sua resistência elétrica (não linear) é baixa entre (5 até 30) geralmente.

04.jpg

Obs.: Em outros equipamentos eletrônicos, encontramos o (NTC) com valor de resistência elétrica não linear, variando geralmente entre (100 até 10K) quando examinamos com multiteste analógico.

Método: (A fonte de alimentação deve ser desligada da rede elétrica)

1º Selecione a escala do multiteste em X1;

2º Zere o multiteste ajustando-o corretamente;

3º Aplique cada ponteira do multiteste, em cada um dos terminais do NTCR;

4º Resistência elétrica indicando um valor entre (5 até 30) considere que esse NTCR, está normal;

5º Desligando um dos terminais do NTCR da placa do circuito impresso e examinando com o multiteste, você vai obter um determinado valor de resistência.

Ao aquecer o NTCR, com um ferro de solda quente, você vai verificar que o valor da sua resistência elétrica está diminuindo com o aumento da temperatura, logo o NTCR está normal.

Obs.: Existem muitos tipos de NTCR com diferentes valores na sua resistência elétrica, você está estudando especificamente o NTCR, o qual está presente na maioria das fontes dos computadores AT, ATX, ou BTX, e possuem geralmente resistência elétrica, variando entre (5 até 30) quando examinamos com multiteste analógico.

O NTCR ou (NTC) geralmente fica ligado em série com o fusível de (ACV) na fonte de alimentação do PC, recebendo a tensão alternada da rede elétrica e transferindo a mesma para a ponte retificadora. Sendo assim, caso o NTC ou o fusível, “queime” (abra o circuito), o PC não funcionará.

10º caso – Examinando o diodo retificador de baixa corrente e baixa velocidade, ou seja, de baixa freqüência, sendo polarizado na condição direta (polarização direta) – ESC – X1

Função: O diodo retificador é um semicondutor, que tem a função de retificar a tensão alternada em continua pulsante. Ele também poderá ser usado como um protetor de inversão de tensão (dcv) para o circuito consumidor e em alguns casos como um redutor de tensão (dcv) em 0,6V ou 0,7Volts.

Atenção: Quando um diodo retificador recebe uma tensão alternada no seu terminal de anodo, ele irá retificá-la e no seu cátodo vamos obter uma tensão contínua pulsante positiva. Já quando aplicamos uma tensão alternada no terminal do cátodo, vamos obter uma tensão contínua pulsante negativa.

Defeito: Qualquer diodo retificador que recebe tensão (ACV) da rele elétrica em curto ou com fuga, provoca o a queima do fusível que está ligado na linha de (ACV) conseqüentemente o PC será desligado.

5.jpgNa polarização direta, o anodo é mais positivo que o cátodo em uma tensão que pode variar entre (0,6 até 0,7)Volts. Nesse tipo de polarização, o diodo de silício conduz corrente elétrica facilmente.

O diodo retificador de silício é atualmente o mais utilizado nos circuitos eletrônicos, os quais substituíram os antigos diodos de germânio.

Os diodos retificadores utilizados na entrada da tensão (ACV) das fontes de alimentação dos computadores, são do tipo de silício e geralmente com uma corrente inferior ou igual a 2A.

Obs.: Você desejando examinar no circuito o diodo retificador, deve sempre desligar o aparelho.Você pode examinar os diodos retificadores, no próprio circuito sem desligá-lo. Neste caso você estará examinando o diodo, no tipo de polarização direta. Nesse caso, a resistência elétrica não ôhmica do diodo retificador irá indicar um valor. Dependendo do tipo do multiteste analógico. No caso do diodo retificador entrar em curto ou apresentar fuga, provocará a queima do fusível de (ACV) na entrada da fonte de alimentação.

06

Atenção: No multiteste analógico quando você seleciona para escala X1, X10, X1K, X10K, a (PP) possui tensão positiva.

No multiteste digital as ponteiras não serão invertidas e a escala será “Diodo” ( ).

Obs.: Um diodo do tipo retificador, de silício, quando está sendo alimentado por uma tensão continua, e tendo a maior tensão no terminal de anodo em relação ao cátodo, passará a conduzir corrente elétrica facilmente, provocando uma queda de tensão de apenas 0,6V ou 0,7V no cátodo em relação a tensão existente no seu anodo.

Veja na Fig.42 a seguir, a explicação da experiência prática utilizando (2) um diodos retificadores e um diodo LED.

07.jpg

1º CASO – Ligue duas baterias (pilhas) de 1,5 Volts (DCV) em série. Elas deverão alimentar dois diodos retificadores na condição de polarização direta, ou seja, o valor da tensão positiva das duas pilhas ligadas em série será de 3,0V, a qual está sendo aplicado no anodo do diodo D1. Dessa forma também irá alimentar o diodo D2, sendo assim, a tensão e a corrente no cátodo do diodo D2, passará a alimentar também um diodo LED(1) na condição de polarização direta, o qual irá receber aproximadamente 1,8V, porque cada diodo retificador consome 0,6V aproximadamente. Nessa condição existirá uma corrente elétrica no circuito, provocando a emissão de luz do diodo LED.

8.jpgVeja na Fig.42 abaixo (1º CASO), a experiência prática de duas pilhas ligadas em série, alimentando dois (2) diodos retificadores também em série, os quais transferem energia para um diodo LED na condição de polarização direta.

Veja a experiência prática utilizando um diodo retificador na Fig.43. 2º CASO – Ligue duas pilhas de 1,5V (DCV) em série. Elas deverão alimentar um diodo retificador, polarizado no sentido inverso, ou seja, uma maior tensão positiva está sendo aplicado no cátodo em relação ao anodo desse diodo, logo dessa forma, não irá conduzir corrente elétrica, sendo assim, o LED (2) ficará apagado.

11º caso – Examinando a ponte retificadora da fonte de alimentação – ESC X1 (Fig.45)

Função: A ponte retificadora tem a função de retificar a tensão alternada, obtendo nas suas duas saídas, tensões do tipo contínua pulsante de onda completa positiva e negativa ao mesmo tempo, nos seus dois terminais (1) e (4). Veja a Fig.44A, essa é a sua simbologia. Já nas Fig.44B vemos os componentes internos e na Fig.44C seu aspecto físico.

9.jpg

Obs.: A ponte retificadora possui 4 diodos retificadores internos. Você desejando examinar a “Ponte retificadora”, sempre desligue o aparelho. O teste da ponte retificadora pode ser feito no próprio circuito, sem dessoldar a mesma da placa. (polarização direta).

Método:

1º Selecione a escala do multiteste analógico em X1;

2º Zere o multiteste ajustando-o corretamente;

3º Aplique a P(preta) fixa no terminal (1) e a ponteira vermelha (Pv) no terminal (2) e em seguida no terminal (3). Veja a Fig.45 – 1º Teste e 2º Teste;

4º A resistência elétrica para cada um dos dois exames deverá variar entre 3 até 10. Nesse caso considere normal;

5º Aplique agora a P(preta) no terminal (1) e a P(vermelha) no terminal (4), a resistência obtida deverá indicar entre 10 até 30. Indicando valor diferente, ponte defeituosa.

10.jpg

11

Função: O diodo emissor de luz ou diodo LED, tem como a sua principal função produzir energia luminosa, quando por ele passa a existir uma corrente elétrica no sentido convencional de anodo para o cátodo, desde que a maior tensão (dcv) seja aplicada no terminal de anodo em relação ao seu terminal de cátodo, sendo assim, ele poderá acender com uma polarização do tipo direta. Veja a Fig.42.

Obs.: No caso do diodo LED ser polarizado inversamente, ou seja, uma maior tensão (dcv) no seu terminal de cátodo em relação ao seu terminal de anodo ele não acenderá.

Examinando um diodo LED (ESC-X1 no teste analógico) e (ESC () no teste digital)

12.jpg

12º caso – Examinando o diodo duplo retificador de alta corrente e alta velocidade, ou seja, de alta frequência, sendo polarizado na condição direta (polarização direta) – (ESC X1)

Função: Retificar a tensão alternada com frequência e corrente elevadas, em uma tensão contínua pulsante, que poderá ser positiva ou negativa.

13.jpgAtenção: A fonte de alimentação que é utilizada atualmente pelos computadores, é chamada de fonte chaveada, porque os transistores chaveadores presente no dissipador de calor, funcionam ligando e desligando rapidamente os mesmos, geralmente em uma velocidade (freqüência), que geralmente varia entre (20KHz até 100 KHz), dependendo do projeto da fonte chaveada, Para retificar uma tensão com uma freqüência tão elevada, foi desenvolvido diodos retificadores especiais, para retificar essa tensão de alta freqüência, como por exemplo:

a) F12C20C e b) SBL1640.

Obs.: Você desejando examinar no circuito o diodo duplo, deve sempre desligar o aparelho. Você pode examinar os diodos retificadores no próprio circuito sem desligá-lo, desde que você aplique uma maior tensão no anodo em relação ao cátodo, sendo assim, esse diodo funcionará na condição de polarização direta nos dois diodos internos, para isso, utilize o multiteste na ESC – X2.

14.jpg

Método: Utilizando o multiteste analógico

1º Selecione a escala do multiteste, em X1;

2º Zere o multiteste e ajuste-o corretamente;

3º Aplique a (P.preta) no terminal do anodo e a (P. vermelha) no cátodo;

4º A resistência elétrica para esse exame deverá variar entre (3 até 5). Neste caso considere-o normal;

Método: Utilizando o Multiteste Digital

1º Selecione para a escala de Diodo.

2º A medida indicará entre (103 até 250), para diodo normal

13º caso – Examinando o alto-falante presente no interior da caixa de som – (ESC X1) ou (ESC )

O que é um alto-falante?

Resp.: É um transdutor eletroacústico, ou seja, transforma energia elétrica em energia sonora.

A sua bobina interna, possui uma resistência elétrica geralmente de (8), a qual vem sendo indicada no corpo do alto-falante. Dessa forma poderá ser examinada com um multiteste na escala (X1).

15.jpgExaminando o alto-falante com o multiteste

1º Selecione o multiteste em (X1).

2º Aplique as duas ponteiras ao mesmo tempo, nos dois pontos de ligação do alto-falante.

3º Indicando um valor de resistência variando entre (4 até 10), considere o mesmo normal em 80%. Mesmo assim, faça o 4º teste.

4º Quando você está executando esse exame, ao tocar com as duas ponteiras, nos dois pontos de ligação do alto-falante, o mesmo emitirá um som de (“clic”), (“clic”). Nesse caso considere normal esse alto-falante.

14º Caso – Como examinar um diodo LED (ESC – X1) e (ESC )

O que é um diodo LED?

Resp.: É um semi condutor que quando polarizado por uma ddp entre os seus dois terminais ânodo e cátodo, ele passará a conduzir corrente elétrica e emitirá luz.

Como deve ser polarizado o diodo LED, para que ele possa emitir luz?

Resp.: Você deve polarizar diretamente o diodo LED, aplique uma tensão (dcv) superior no ânodo em relação ao cátodo, geralmente esse valor varia entre (1,7V até 2V), para os LED’s comum, mais existe alguns LED’s especiais que funcionam com uma ddp de 3V.

16.jpg

17.jpg

15º caso – Examinando um transistor (polarização direta) – ESC X1

O que é um transistor?

Resp.: O transistor é um semicondutor bipolar formado por 3 camadas, cada uma delas possui um terminal de ligação, os quais serão chamados de (Base), (Coletor) e (Emissor).

Função: O transistor quando polarizado adequadamente, poderá amplificar os sinais, regular corrente ou trabalhar como uma chave eletrônica.

Simbologias usadas nos esquemas eletrônicos.

18

Obs.: O transistor do tipo (NPN) funciona com a maior tensão continua (DCV), sendo aplicada no seu terminal de coletor, em seguida na base e a menor tensão no seu emissor.

Ex.: VC = 20V, VB = 5,0V, VE = 4,3V

VC = 30V, VB = 15,7V, VE = 15,0V

O transistor do tipo (PNP) funciona com a maior tensão contínua (dcv), sendo aplicada no seu terminal de emissor, em seguida na base e a menor tensão no seu coletor.

Resumo: VE > VB > VC è VBE (0,6V até 0,7V)

Ex.: VE = 20V, VB = 19,3V, VC = 10V

VE = 50V, VB = 49,3V, VC = 20V

3ºCapítulo de Eletrônica Básica

3ºCapítulo de Eletrônica Básica

01.jpgObs.: Pode-se examinar o transistor no próprio circuito sem desligá-lo, isso é feito examinando-se as funções internas do transistor, as quais serão polarizadas diretamente (ESC-X1). Desejando examinar o transistor na polarização inversa, você deverá desligar os terminais do transistor da placa de circuito (ESC-X10K).

Obs.: Os transistores que possuem um pequeno furo no seu corpo, ou no seu dissipador de metal, terão o terminal do centro como coletor.

Quando você vai examinar um transistor com o multiteste, deve saber determinar o pino de base do transistor, e se o transistor é do tipo NPN ou PNP.

 Aprendendo a determinar o terminal da base do transistor e se o mesmo é NPN (Fig.52 e 53)

Método:

 Selecione a escala do multiteste em X1;

Zere o multiteste, ajustando-o corretamente;

Aplique a ponteira preta (Pp), em um dos terminais do transistor, excluindo o terminal central, o qual já se sabe que este é o terminal do coletor (Neste tipo físico de transistor);

  Escolhe-se aleatoriamente o terminal esquerdo do transistor, para que se aplique a ponteira preta (Pp) fixa, e a ponteira vermelha (Pv) seja colocada no outro terminal extremo do transistor. Indicando valor de resistência elétrica entre (4 até 10), considere-o normal, todavia está faltando ainda mais um exame;

Você deve continuar aplicando (Pp) no mesmo terminal, agora coloque a (Pv), no pino do centro do transistor, indicando aproximadamente o mesmo valor de resistência elétrica, a (Pp) está aplicada no terminal base, logo o TR é NPN.

Conclusão: Esse transistor NPN e foi polarizado diretamente, sendo assim, conduziu corrente facilmente, provocando uma baixa resistividade a passada da corrente elétrica.

Portanto você conclui que, o pino onde se encontra a (PP) é a base do transistor, logo este transistor é do tipo NPN (Fig.52 e 53)

Vejamos:

No 1º teste, (PP) no pino (1) e a (PV) no pino (3), você deve selecionar a escala ôhmica em (X1), indicando aproximadamente  [R (4 até 10)], logo deve fazer o 2º teste.

No 2º teste, (PP) no pino (1) e a (PV) no pino (2), você deve selecionar a escala ôhmica em (X1), indicando também aproximadamente[R (4 até 10)], logo você deve  concluir que o pino onde se encontra a (PP) é o pino de base, e o transistor é (NPN).

02.jpg

Aprendendo a determinar o terminal da base do transistor e se o mesmo é PNP (Fig.54 e 55)

Método:

Selecione a escala do multiteste em X1;

Zere o multiteste ajustando-o corretamente;

Aplique a ponteira vermelha (Pv) em um dos terminais do transistor, excluindo o terminal do coletor;

Escolha o terminal esquerdo do transistor, para aplicar a ponteira vermelha (Pv) fixa e a ponteira preta (Pp) coloca-se no outro terminal extremo do transistor. Indicando valor de resistência entre (4 até 10), considere normal, mas está faltando ainda mais um exame;

Com a ponteira vermelha fixa no mesmo terminal do transistor, você deve aplicar agora a ponteira preta, no pino do centro do Tr. Indicando aproximadamente o mesmo valor de resistência entre (4W até 10W), você deve concluir que a (Pv) está na base, logo o transistor é PNP.

Atenção: Desta maneira concluímos que o pino onde se encontra a (Pv) é a base do transistor, e este é do tipo PNP (Fig.54 e 55)

Vejamos:

No 1º teste, a (PV) no pino (1) e a (PP) no pino (3), você deve selecionar a escala do multiteste em (X1), indicando aproximadamente          [R (4 até 10)] = OK, logo, faça o 2º teste.

No 2º teste, a (PV) no pino (1) e a (PP) no pino (2), você deve selecionar a escala do multiteste em (X1), indicando aproximadamente também [R (4 até 10)], logo concluímos que o pino onde encontra-se a PV, é o pino de base, logo, o Tr é (PNP).

03.jpg

16º caso – Examinando a resistência ôhmica de entrada da fonte de alimentação – ESC X1K

Método:

Retire o cabo de força macho da tomada fêmea 2P + T (presente na parte traseira da fonte ou monitor);

Selecione a chave seletora do multiteste em X1K, e zere o mesmo;

Aplique as duas ponteiras do multiteste no cabo macho do CPU, sendo uma em cada terminal da tomada macho; nesse momento a ponteira do multiteste deverá desloca-se, tendendo voltar para a posição inicial, mas deverá indicar um valor de resistência, maior ou igual a 80K;

  Indicando um valor superior ou igual a 80K, concluímos que o circuito de entrada da fonte está normal;

  As fontes do (PC), com potência variando entre (400W até 550W), normalmente indicarão nesse exame, uma resistência elétrica maior ou igual a 50K, logo considere esse valor normal;

  As fontes do (PC), com potência entre (600W até 800W) indicarão resistência elétrica R30K.

 Atenção: Indicando um valor de resistência elétrica superior ou igual a 80K, ligue agora essa fonte no circuito série da lâmpada de 40W. A lâmpada nesse caso acendendo e apagando, você deve concluir que (80%) da fonte está funcionando normal.

Atenção: Indicando um valor de resistência inferior a 80K, fonte com defeito. Ligue esta fonte no circuito série da lâmpada. A lâmpada de 40W/220V do circuito série da lâmpada acende e não apaga totalmente, logo a fonte está com defeito.

Veja os dois modos, que podemos examinar a resistência elétrica de entrada da fonte de alimentação. O         1º caso, sem cabo de força e o 2º caso, com cabo de força ,nas duas figuras abaixo.

Obs.:   Fonte do (PC) com potência  450W R (elétrica)  que 50K (multiteste analógico).

Fonte do (PC) com potência  700W R (elétrica)  que 30K (multiteste analógico).

04

17º caso – examinando o diodo retificador de baixa corrente e baixa velocidade ESC X10K (polarização inversa) (Fig.58)

Obs.: Desligue o equipamento da rede elétrica, quando desejar usar a ESC-X10K do multiteste.

 05.jpg10) Examinando os diodos retificadores de baixa corrente da fonte de alimentação na escala X10K. O teste de polarização inversa de um diodo retificador significa aplicar no catodo, uma maior tensão positiva em relação ao ânodo.

Simbologia do diodo retificador:

A = ânodo

K = Cátodo

Obs.: Você desejando examinar no circuito o diodo retificador, desligue o aparelho e dissolde um dos terminais, para fazer o exame.

Método:

 06.jpgSelecione a escala do multiteste em X10K.

 Zere o multiteste ajustando-o corretamente.

  Aplique a ponteira preta (Pp) no terminal cátodo e a ponteira vermelha (Pv) no ânodo.

Lembre-se de desligar um dos terminais do diodo retificador da placa do circuito.

 A resistência elétrica para este exame deverá ser de valor (¥) infinito, logo você conclui que o diodo está normal, não permitindo a passagem de corrente elétrica pelo mesmo, sendo assim, o ponteiro do multiteste não irá desloca-se, ficará imóvel indicando infinito.

  No caso do ponteiro do multiteste desloca-se, indicando resistência elétrica diferente de infinito, esse diodo está com defeito, logo deverá ser substituído.

Atenção: Um diodo retificador é dito polarizado inversamente, quando é aplicado no mesmo, uma maior tensão positiva no catodo em relação ao ânodo.

Você deve lembrar, que o multímetro analógico, quando selecionado para as escalas ôhmicas (X1, X10, X100, X1K, X10K, X100K), a sua pont. (preta) irá possuir uma tensão positiva em relação a pont. (vermelha).

18º caso – Examinando a ponte retificadora (polarização inversa) – ESC X10K (Fig.59)

Obs.: Como você já sabe, a ponte retificadora possui (4) quatro diodos internos.

07.jpg

Atenção: No multiteste analógico, quando você seleciona para uma das escala ôhmicas X1, X10, X1K, X10K, a Pp possui tensão positiva.

 Método:

  Selecione a escala do multiteste em X10K;

Zere o multiteste ajustando-o corretamente;

Aplique a ponteira vermelha (Pv) no pino (1), e a ponteira (Pp) nos pinos (2), (3) e (4), nestes três testes, você deve encontrar um valor para a resistência elétrica infinito (¥);

Neste caso a ponte retificadora está normal;

Indicando em um dos testes valor ôhmico diferente de infinito (¥), a ponte está com defeito.

19º caso – Examinando o diodo retificador duplo de média potência e alta velocidade, ou seja, de alta freqüência, sendo polarizado na condição inversa (polarização inversa)

08.jpgObs.: Desligue o equipamento da rede elétrica.

Atenção: Você desejando efetuar esse exame do diodo duplo na polarização inversa, deverá desligar os seus terminais do circuito impresso, e utilizar o multiteste na escala X-10K.

Método:

  Selecione a escala do multiteste em X10K.

Zere o multiteste ajustando-o corretamente.

Aplique a ponteira vermelha (Pv) fixa no pino (1), e a ponteira preta (Pp) no pino (2).

Você deve encontrar um valor um valor de resistência elétrica infinita (¥), logo considere normal.

Aplique (Pv) fixa no pino (3) e a (Pp) no pino (2). Você deve encontrar um valor para a resistência elétrica infinita (¥), sendo assim, considere o mesmo normal.

20º caso – Examinando o diodo retificador duplo de alta potência e alta velocidade (polarização inversa) – ESC X10K (Fig.61)

Obs.: Desligue o equipamento da rede elétrica, quando desejar usar a (ESC-X10K) do multiteste.

 Caso B) Diodo retificador duplo de alta potência e de freqüência elevada.

Atenção: Você desejando efetuar esse exame do diodo duplo, na polarização inversa, desligue os seus terminais do circuito impresso.

Método:

09.jpg  Selecione a escala do multiteste em X10K;

Zere o multiteste ajustando-o corretamente;

Aplique a ponteira vermelha (Pv) fixa, no pino (1) e a ponteira preta (Pp) no pino (2). Neste caso você deve encontrar um valor de resistência elétrica infinita (¥), ou uma resistência elétrica de alto valor, variando de infinito até 1,5MW (¥ até 1,5MW), considere-a normal;

Aplique a (Pv) no pino (3) e a (Pp) no pino (2). Você deve encontrar um valor de resistência elétrica de alto valor, variando de (infinito até 1,5M), ou seja,       ( até 1,5M), logo considere-a normal.

Conclusão: Você deve lembrar, que quando examinamos um diodo retificador simples ou duplo, esse deverá estar normal no teste de polarização inversa e no teste de polarização direta, para que esse diodo retificador possa ser usado.

21º caso – Examinando o transistor NPN (polarização inversa) – ESC X10K (Fig.62)

Você já deve saber o pino que corresponde a base do transistor em teste, e se o mesmo é NPN ou PNP.

1º Teste (veja a Fig.62)

Você já sabe de páginas anteriores, que esse transistor (Q1 – E13007) é (NPN), e que o pino (1) é a base desse transistor. Você deve saber também que o pino do centro de um (Tr) desse tipo físico, é o coletor.

 Método:

 10.jpgExaminando a polarização inversa do Tr. (NPN) (coletor, base).

Selecione a escala do multiteste na escala X10K;

  Zere o multiteste, ajustando-o corretamente;

  Aplique a (Pv) no pino (1), e a (Pp) no pino (2)

 O valor obtido deverá ser infinito (¥), para polarização inversa     (coletor, base)

  Indicando outro valor de resistência elétrica diferente de infinito (¥), logo, esse transistor está com defeito.

2º Teste (veja a Fig.63)

Método:

11.jpgExaminando a polarização inversa do Tr. (NPN) (emissor, base)

Selecione a escala do multiteste na escala X10K;

Zere o multiteste, ajustando-o corretamente;

Aplique a (Pv) no pino (1) e a (Pp) no pino (3);

O valor da resistência elétrica deverá ser infinito (¥), ou um valor de resistência elétrica entre (¥) até (1,5M), neste caso o transistor está normal.

Quando o valor indicar (¥) no 2º teste, você deve fazer o 3º teste.

 3º Teste (veja a Fig.64)

Você já sabe, que quando no (2º teste) encontrar um valor de resistência infinita () entre a base e o emissor na polarização inversa, você deverá fazer o 3º teste.

Método:

12.jpg  Selecione a escala do multiteste em X10K;

  Zere o multiteste ajustando-o corretamente;

  Aplique a (Pv) no pino (3) e a (Pp) no pino (2), coloque a ponta do dedo, fechando o pino (1) base, com o pino (2) coletor. O ponteiro do multiteste deslocando-se, concluímos que o Tr (NPN) está bom.

22º caso – Examinando o transistor (PNP) (polarização inversa) – ESC X10K (Fig.65)

Você já deve saber o pino de base do transistor em teste, e se o mesmo é NPN ou PNP.

1º Teste (veja a Fig.65)

 Você já sabe de páginas anteriores, que esse transistor Q2 (TIP42) é PNP, e que o pino (1) é o terminal de base deste transistor. Você deve saber também que o pino do centro de um (Tr.) desse tipo físico é o coletor.

 Método:

13.jpgExaminando a polarização inversa do Tr. (PNP) (coletor, base).

Selecione a escala do multiteste na escala X10K;

  Zere multiteste na escala X10K;

  Aplique a (Pp) no pino (1) e a (Pv) no pino (2) do coletor

  O valor obtido deverá ser infinito (¥);

  Indicando um valor de resistência elétrica diferente de infinito (¥), logo, esse transistor está com defeito.

 2º Teste (veja a Fig.66)

 Método:

14.jpg Examinando a polarização inversa do Tr. (PNP) (emissor, base)

 Selecione a escala do multiteste na escala X10K

  Zere o multiteste na escala X10K

  Aplique a (Pp) no pino (1) e a (Pv) no pino (3) do emissor

  O valor obtido poderá indicar um valor de resistência elétrica entre (10M até 1M), conclusão: transistor normal.

Caso o 2º teste indique infinito, você deverá executar o (3º teste).

3º Teste (veja a Fig.67)

Método:

15.jpg Selecione a escala do multiteste na escala X10K;

Zere o multiteste na escala X10K;

Aplique a (Pp) no pino (3) emissor e a (Pv) no pino (2) do coletor;

O valor obtido será infinito (¥);

Aplique o dedo tocando no pino (1) base e no pino (2) coletor ao mesmo tempo. Neste momento o ponteiro do multiteste irá deslocar-se, logo você irá concluir que esse Tr está bom.

O capacitor

Função: O Capacitor é um componente que tem a função de armazenar energia por um determinado período de tempo, como também poderá ser um filtro para as baixas ou altas frequências, ele trabalha se opondo as variações da tensão.

O capacitor poderá ser:

a) Capacitor simples eletrostático (sem polaridade)

b) Capacitor eletrolítico (com polaridade)

Capacitor Simples sem polaridade ou capacitor eletrostático

16.jpgDefinição: O capacitor é dito (sem polaridade), quando você pode colocar o mesmo em um circuito, sem ter a preocupação do polo positivo ou negativo do mesmo, isso deve-se ao fato do mesmo não possuir polaridade. Veja as Figs.69A e 69B.

Ex.: Os capacitores de filtro de linha ACV são de pequena capacitância, e estão eles presente na entrada da rede elétrica, onde estão presente praticamente em todos equipamentos eletrônicos. Eles são filtros para as altas frequências, ou seja, transfere facilmente as mesmas para o terra. Veja as Figs. 69A, 69B.

Obs.: O capacitor sem polaridade definida ou capacitor eletrostático, poderá armazenar energia do tipo alternada, ou contínua, por um determinado período de tempo.

 Capacitor Eletrolítico com polaridade

17.jpgDefinição: O capacitor é dito com polaridade, quando existir no seu corpo indicação do pólo positivo ou negativo.

Quando você for colocar o mesmo no circuito, deverá aplicar seu pólo positivo, no ponto que possuir maior tensão, quando comparado com a tensão que será aplicada no seu pólo negativo.

Defeito: Os capacitores eletrolíticos, são de alta capacitância e geralmente são filtros para as baixas frequências, ou seja, transfere facilmente as mesmas para o terra. Podemos encontrar os mesmos ligados diretamente aos diodos retificadores de uma fonte de alimentação do (PC). Quando um deles está em curto ou fuga, provocará a queima do fusível de (ACV) da mesma, logo o equipamento eletrônico ficará totalmente apagado.

Obs.: O capacitor quando está em curto, comporta-se com um condutor. Já quando um capacitor está com fuga, ele armazena energia, mas deixa passar parte desse energia para o circuito ao qual está ligado ou para o terra do circuito.

Unidade de medida – A unidade de medida da capacitância dos capacitores é o FARAD.

Obs.: Na prática, a unidade FARAD é muito grande para usarmos nos capacitores dos equipamentos eletrônicos, logo usamos os submúltiplos do FARAD, são eles:

18.jpg

 

Ex.: Na fonte de alimentação dos computadores, como também na placa mãe, você encontrará os capacitores com as seguintes capacitâncias.

1º Capacitor eletrolítico da fonte = Capacitor de 200Mfd; 300Mfd.

2º Capacitores eletrolíticos presentes na placa mãe = capacitor de 1000Mfd; 2000Mfd; 4700Mfd.

3º Capacitor de linha (filtro da rede elétrica) contra interferência pode ser encontrado, com capacitância de: 1000Pf (mil picofarad), 2000Pf (dois mil picofarad), 4700Pf (quatro mil e setecentos pico farad).

Atenção: comprove esses capacitores na fonte de alimentação do PC do AT, ATX, BTX e na placa mãe do PC.

Capacitor de Linha sem polaridade definida ou Capacitor Eletrostático

Função: O capacitor de linha, também chamado de capacitor de filtro de linha, além de armazenar energia por tempo determinado, tem a finalidade de transferir para o terra as interferências de alta freqüência presentes no fio fase “viva” e do neutro.

 Defeitos provocados pelo capacitor de linha:

a) Choque elétrico no usuário. (capacitor com fuga) Veja os capacitores de linha na Fig. 71.

b) Interferência que o PC irá provocar nos equipamentos eletrônicos ligados a rede elétrica. (capacitor aberto)

Como examinar o capacitor de linha da fonte com o multímetro? (Fig.68)

Obs.:   Examinando uma fonte “AT” ligue a chave power.

Examinando uma fonte “ATX” não é necessário ativar a chave push-on, ou jamper os pinos 14 e 15 do conector de alimentação da fonte que irá alimentar a placa mãe do PC.

 1º TESTE

a) Multiteste na escala X10KW. Veja a Fig.68

b) Aplique as duas ponteiras do multiteste na tomada macho da fonte, sendo uma ponteira no pino do TERRA e a outra no pino da FASE, o valor obtido deverá ser igual a “infinito”, ou seja, o ponteiro do multiteste indica um pequeno deslocamento e volta a posição de origem “infinito”.

Nesse caso, você deve considerar NORMAL o capacitor de linha que está ligado entre a (FASE e o TERRA). Veja esse método sendo efetuado na Fig.68

2º TESTE

c) Utilize-se o mesmo método anterior, para examinar o capacitor de linha que está ligado entre o NEUTRO e o TERRA;

Aplique as duas ponteiras do multiteste na tomada macho da fonte, sendo uma ponteira no pino TERRA e a outra no pino do NEUTRO;

O valor obtido deverá ser igual a “infinito”, ou seja, o ponteiro do multiteste indica um pequeno deslocamento e volta à posição de “infinito”.

Nesse caso, você deve considerar NORMAL, o capacitor de linha que está ligado entre (Neutro e o Terra). Veja o processo sendo efetuado nas Fig.68A e 68B.

19.jpg

Atenção: No caso do multiteste indicar um valor diferente de “infinito”, devemos concluir que o capacitor de linha está com defeito e deve ser substituído nessa fonte.

Os valores das capacitâncias desses capacitores de linha, mais utilizados na fonte do PC são eles:

a) Capacitores de 1000PF = 1NF = Ÿ001Mfd = μFd

b) Capacitores de 2000PF = 2NF = Ÿ002Mfd = μFd

c) Capacitores de 3300PF = 3,3NF = Ÿ0033Mfd = μF

d) Capacitores de 4700PF = 4,7NF = Ÿ0047Mfd = μF

20.jpg

Veja como examinar com o multiteste, um capacitor simples não eletrolítico.

Veja o processo a seguir:

21.jpg     ESC-X10K do multiteste;

   Aplique as duas ponteiras, nos terminais do capacitor;

   O ponteiro do multiteste desloca-se pouco e logo volta ao      infinito, conclusão capacitor “normal”.

 Obs.: Quando desejamos verificar a capacitância dos capacitores, devemos usar o equipamento chamado capacímetro.

O capacímetro indica a capacitância do capacitor, ou seja, o funcionamento do capacitor, mas não indica se o capacitor apresenta fuga de energia, já o multiteste indica apenas a movimentação das cargas elétricas. Veja que com o multiteste você poderá verificar se existe fuga de energia de um capacitor, veja o método utilizado nas Figs.73A e 73B.

Obs.: Quando examinamos com o multiteste os capacitores de linha de baixa capacitância, (100Pf, 470Pf, 1000Pf, 2000Pf, 4700Pf), praticamente não conseguimos comprovar a movimentação do ponteiro do multiteste. Sendo assim, no caso de desejar examinar um capacitor com precisão, desligue o mesmo do circuito e faça a medição com o capacimetro.

 Essa prática de medir o capacitor com um capacímetro, deverá ser efetuada em sala de aula.

Você aluno, agora irá aprender informações básicas sobre o esquema elétrico de uma fonte de alimentação de um PC

 Veja na Fig.71, o esquema simplificado de uma fonte do PC.

 Explicação: O cabo de força que irá receber a tensão alternada ,transfere a mesma para o interior da fonte diretamente para dois capacitores de filtro de alta freqüência C1 e C2. O fio da fase “viva” está ligado ao terminal do capacitor C1, já o seu outro terminal é ligado ao terra dessa fonte. Comprove essa afirmação vendo o capacitor C1. Verifique agora o capacitor C2 nesse circuito, o mesmo está interligando o fio neutro com o terminal que é ligado ao terra dessa fonte.

O capacitor C1 filtro de linha, tem a finalidade de transferir para o terra as interferências de alta freqüência presentes no fio fase “viva”.

O capacitor C2 filtro de linha, tem a finalidade de transferir também para o terra as interferências de alta freqüência presentes no fio do neutro.

Observe que esse projeto utiliza um varistor (VDR), o qual está interligado entre o fio fase “viva” e o fio neutro. O varistor tem a função reduzir os picos de tensões, quando os mesmos ultrapassam o valor nominal que está impresso no corpo do (VDR). Em determinadas fontes esse varistor não existe, sendo assim, um ou vários picos de tensões poderão penetrar nos circuitos eletrônicos que estão sendo alimentados por essa fonte, podendo danificar alguns semi-condutores como por exemplo: diodos, transistores, memórias, microprocessadores.

Veja nesse esquema um NTC ligado em série com o restante do circuito. Como já estudamos o NTC, o mesmo tem a função de reduzir o seu valor resistivo gradativamente quando absorve um determinado nível de calor. Sendo assim, o NTC irá liberar mais tensão alternada para os diodos retificadores, a fim de compensar essa elevação de calor sobre o mesmo no interior da fonte. A tensão alternada proveniente da rede elétrica via NTC, será aplicada no fusível, o qual quando em perfeito estado transfere essa tensão para a ponte retificadora. Veja a Fig.71

A ponte retificadora como você já sabe, irá receber a tensão alternada e retificará a mesma em uma tensão continua pulsante positiva e negativa ao mesmo tempo, mas por terminas de saídas diferentes. Veja os diodos D1 e D2 retificam a tensão ACV em tensão contínua pulsante positiva, já os diodos D3 e D4 retificam a tensão ACV em tensão contínua negativa.

Os capacitores eletrolíticos de filtro de tensão continua de baixa freqüência C3 e C4, estão ligados em série. O pólo positivo do capacitor C3 recebe a tensão contínua pulsante positiva, dos catodos dos diodos D1 e D2.

Já o seu pólo negativo está ligado no pólo positivo do capacitor C4. Já o pólo negativo de C4 recebe a tensão contínua negativa, dos ânodos de D3 e D4.

Verifique nesse esquema da Fig.71, que existem dois transistores NPN, os quais estão ligados diretamente sem resistores de alimentação, aos dois capacitores eletrolíticos de filtro para tensão dcv de tensão contínua (C3 e C4), e que possuem altas capacitâncias e tensões de isolação DCV superior ou igual a 200V DCV.

Obs.: Os circuitos eletrônicos necessitam de uma tensão (dcv), porque a mesma possui polaridade definida e não muda o sentido, sendo assim, os transistores e os circuitos integrados em geral terão condição de funcionar.

Estudando as funções básicas de alguns componentes elétricos e eletrônicos

Indique com o sinal (+), o polo positivo dos capacitores eletrolíticos e negativo (-), para o polo negativo do capacitor.

22.jpg

a) O capacitor – O capacitor é um componente, que tem a função de armazenar energia elétrica por um determinado período de tempo, como também poderá ser um filtro para as baixas ou altas freqüências.

Obs.: Os capacitores de linha (C1, C2) – Além da função de armazenar energia por um determinado tempo, eles trabalham como filtro de alta freqüência, utilizando o processo da sua reatância capacitiva. Eles irão reduzir as interferências proveniente da rede elétrica e dos circuitos internos da fonte, transferindo para o terra as mesmas.Esses capacitores de linha (acv), como trabalham com a tensão da rede elétrica, a qual possui valor de pico elevado, logo eles deverão possui tensão nominal elevada.

O resistor – O resistor é um componente que tem a função de se opor a passagem da corrente elétrica, provocando uma queda na tensão, isso em um circuito fechado. Vale lembrar que efetuando esse trabalho, o resistor aquece.

Obs.: O resistor pode ser do tipo linear ou do tipo não linear. O resistor do tipo linear, praticamente não modificar seu valor de resistência ôhmica, quando aplicamos e modificamos o nível de calor, luz, tensão elétrica, corrente elétrica no mesmo, dentro de determinado nível de variação, ele obedece a lei de Ohm.

 Ex.:a) Os resistores de fio, b) Os resistores de filme metálico, c) Os resistores de carbono

O resistor do tipo não linear modifica o seu valor de resistência elétrica, porque a mesma é sensível a alguma das modificações que serão indicadas a seguir: calor, luz, tensão elétrica, corrente elétrica. Esse tipo de resistor não obedece a lei de Ohm.

Ex.:

a) O (VDR) = Varistor – Varia o seu valor resistivo bruscamente, quando ocorre um pico de tensão além de um ponto crítico.

b) O (NTC) – Varia o seu valor resistivo, com a variação do calor.

O resistor do tipo varistor também chamado de VDR – É um resistor não linear, ele está ligado normalmente entre a fase e neutro, em alguns circuitos, é usado também entre fase e terra e neutro com o terra. Tendo a finalidade de reduzir os picos de tensão, presente na rede elétrica (ACV).

O varistor (VDR) funciona da seguinte da seguinte forma: Veja tabela Pág.71

Quando uma tensão elétrica aplicada no varistor é menor que seu valor nominal de trabalho, esse (VDR) irá possuir resistência elétrica infinita, ou seja, ele comporta-se como uma chave aberta.

Agora, quando um pico de tensão elétrica for aplicada no varistor e o mesmo atingir ou ultrapassar o valor nominal desse (VDR), ele irá reduzir bruscamente, ou seja, rapidíssimo o seu valor resistivo diminuirá para um valor aproximadamente de 1 Ohm, dessa forma irá reduzir esse pico de tensão. Em seguida não existindo mas o pico de tensão, o (VDR) volta a ficar com resistência elétrica infinita. Esse processo explicado anteriormente, será repetido todas as vezes, quando ocorre um novo pico de tensão elétrica o qual atinja ou ultrapasse o valor nominal desse (VDR).

Obs.: Nesse processo explicado em alguns casos o VDR explode ou poderá ficar danificado. O equipamento poderá trabalhar mesmo com o VDR danificado. Esse equipamento ficará sem proteção contra picos de tensão.

 O resistor (NTC) – O resistor (NTC) é um resistor (não linear), o qual possui um valor resistivo, que irá variar dependendo da temperatura aplicada no mesmo.

O resistor (NTC) funciona da seguinte forma: Ele possui um determinado valor resistivo, o qual irá diminuir gradativamente quando a temperatura no mesmo aumentar. Veja a figura 71.

c) O fusível – O fusível é um componente que possui a finalidade de proteger todo circuito que está sendo alimentado pelo mesmo, contra um excesso de corrente elétrica. Nesse caso específico de excesso de corrente o fusível irá queimar abrindo o circuito.

d) A chave power – A chave power possui a função de ligar ou desligar a rede elétrica (ACV), a qual irá alimentar a fonte de alimentação.

 Obs.: A chave power poderá ser do tipo simples ou dupla.

 e) Diodo retificador – O diodo retificador é um componente semicondutor, que tem a função de retificar a tensão alternada em tensão contínua.

Obs.: Em alguns circuitos da fonte de alimentação é utilizada uma ponte retificadora, formada por 4 diodos retificadores de forma integrada, formando um único componente, chamado de ponte retificadora integrada. Veja as figuras 44A, 44B, 44C.

f) O capacitor eletrolítico – O capacitor eletrolítico é um componente que tem a função de armazenar energia por um determinado período de tempo. Os capacitores eletrolíticos (C3 e C4) recebem uma tensão contínua pulsante, proveniente dos diodos retificadores, tornando-a uma tensão contínua “pura” filtrada. Esse tipo de capacitor também trabalha como um filtro de baixa freqüência, utilizando o processo de sua reatância capacitiva. O capacitor eletrolítico possui polaridade definida e a tensão contínua armazenada no mesmo, será consumida pelo circuito consumidor. Isso só será possível graças a essa propriedade do capacitor de armazenar energia por um determinado período de tempo.

g) O transistor – O transistor é um semicondutor, que tem a possibilidade de trabalhar com várias funções diferentes.

O transistor poderá trabalhar como um amplificador de sinal, como um regulador de corrente ou como uma chave eletrônica.

O transistor só irá funcionar perfeitamente em um circuito eletrônico, quando o mesmo for alimentado com uma tensão contínua “pura”. O transistor poderá ser fabricado do tipo (NPN) ou (PNP). No esquema simplificado da fonte do PC, está indicando a simbologia de dois transistores do tipo (NPN). Veja Fig.71

 Obs.: Os transistores bipolares dependem o seu funcionamento da intensidade da corrente de base, que é aplicada em seu terminal.

O controle de corrente coletor com emissor é feito pela variação da corrente existente na base do transistor.

23.jpgVeja na figura ao lado as simbologias dos transistores (NPN) e (PNP).

 

 

Obs.: No transistor NPN V(coletor) > V(base) > V(emissor), já no transistor (PNP) = V(emissor) > V(base) > V(coletor).

Transistor FET

 FET – É a abreviação de Field Effect transistor, ou transistor de efeito de campo. O transistor é um dispositivo que pode ser empregado nas mesmas aplicações que os transistores do tipo bipolar.

h) Os transistores unipolar FET do tipo POWERMOSFET, são muito utilizados em fontes chaveadas, pois são mais rápidos na comutação e desperdiçam menos potência. Como já estudamos anteriormente os transistores bipolares, os quais podem ser do tipo (NPN) ou (PNP). Já os transistores FET, podem ser encontrado em duas formas básicas = a) canal (N) ou b) canal (P)

Veja na figura abaixo as simbologias mais utilizadas nos esquemas eletrônicos dos transistores FET e MOSFET.

24.jpg

Atualmente as fontes de alimentação ATX e BTX dos computadores, estão empregando transistores FET e transistores (POWER – FET’s) de potência, normalmente fixos no dissipador de calor, junto dos transistores bipolares de potências do circuito chaveador. Você deve verificar no interior das fontes ATX ou BTX.

Obs.: Os Transistores (POWER–FET e POWER MOSFET) são FET’s especiais, os quais são projetados para conduzir altas correntes com tensões elevadas.

Explicação: Enquanto os transistores bipolares do tipo (NPN) ou (PNP), entram em funcionamento quando variamos a corrente de sua base, os transistores unipolares do tipo FET, entram em funcionamento quando variamos a tensão que será aplicada no seu terminal chamado de gate.

Transistor MOSFET

Função: A função do transistor MOSFET é de amplificar sinais e trabalhar como chave eletrônica e regula tensão.

Obs.: Os Transistores MOSFET são mais rápidos no chaveamento, que os outros Transistores Bipolares do tipo NPN ou PNP. Eles também aquecem menos quando em funcionamento, e quando estão amplificando sinais, apresentam menor nível de distorção nessa amplificação, como também apresentam uma alta resistência ou seja alta impedância de entrada para o sinal e tensão.

As simbologias mais usadas:

25.jpg

Obs.: O transistor MOSFET de potência pode ser fabricado do tipo canal (N) ou do tipo canal (P). Esta diferença se traduz na polarização de trabalho desses dois transistores.

 26.jpgO Controle de corrente de dreno com supridouro é feito pela variação de tensão no seu terminal chamado de gate.

Atenção: Nos transistores MOSFET deste formato físico, o pino do centro (2) é o dreno.

Os transistores MOSFET que possuem pequeno furo no seu corpo ou no seu dissipador de metal, o terminal do centro será o dreno.

Examinando-se o Transistor MOSFET canal (N) de potência

1º TESTE – (Examinando com o multiteste, se o Transistor MOSFET canal (N), está ativado ou desativado).

No 1º teste, a (Pp) aplique no pino (2) dreno e a (Pv) no pino (3). Você deve selecionar a escala ôhmica (x1), o valor ôhmico obtido no multiteste, indicará infinito (∞).

27.jpg

 Obs.: Este transistor MOSFET de potência está desativado, logo não conduz corrente elétrica entre dreno e supridouro.

Obs.: No multiteste analógico quando você seleciona uma das escalas ôhmicas X1, X10, X100, X1K OU X10K, a (PV) possui polaridade negativa, e a (PP) polaridade positiva.

2º TESTE – (Ativando o funcionamento do Transistor MOSFET canal (N) de potência).

No 2º teste, a (Pv) aplique no pino (3) e com a (Pp) aplique um pulso positivo no pino (1) gate. Você deve selecionar a escala ôhmica em (x1), o valor obtido ficará em (). Faça agora o 3º teste para verificar se o Transistor FET foi ativado.

28.jpg

Obs.: Alguns transistores MOSFET’s de baixa sensibilidade poderão não ser ativados com esse 3º teste, logo você, terá que efetuar o 4º teste, que será explicado a seguir.

3º TESTE – (Verificando se o Tr. MOSFET canal (N) de potência foi ativado).

No 3º teste, (PV) continua no pino (3) e a (PP) agora aplicada no pino (2) dreno. Neste momento, o valor ôhmico deverá indicar entre (4Ω até 10Ω), com o multiteste selecionado na escala (X1).

Conclusão: O transistor FET de potência foi ativado, logo entre os terminais de dreno e supridouro, passou a existir corrente elétrica, provocando uma movimentação no ponteiro do multiteste.

29.jpg

Obs.: Alguns transistores MOSFET’s moderam não ser ativados com esse teste, pelo motivo do baixo nível de corrente aplicado no terminal GATE. Neste caso você terá que executar o 4º teste que será explicado a seguir.

4º TESTE – (Como ativar um Transistor MOSFET de canal (N) de baixa sensibilidade “teste especial”)

Atenção: Você pode aplicar um pulso de maior intensidade no gate, de um transistor MOSFET, utilizando uma bateria de 1,5V ou mais, em série com o multiteste, a fim de ativar esse transistor.

Vejamos:

1º Caso: O multiteste na (esc – x1), aplique agora a (Pp) no pólo negativo da bateria de 1,5V e o pólo positivo da mesma, aplique no pino do gate desse Transistor.

30.jpg

Vejamos:

2º Caso: O multiteste na (esc – x1), aplique agora (Pp) no terminal do dreno pino (2) e a (Pv) no terminal (3) supridouro. Multiteste indicando baixo valor ôhmico, você deve concluir que esse Transistor foi agora ativado.

31.jpgExplicação: Utilizando uma bateria de 1,5V em série com o multiteste, iremos obter um pulso de intensidade superior, sendo esse capaz de ativar, alguns tipos de MOSFET de baixa sensibilidade, que necessitam uma maior corrente de ativação no gate.

Você comprovou com o multiteste, que o Transistor MOSFET canal (N) foi ativado, e entre o dreno e o supridouro passou a existir corrente elétrica. Isso pode ser constatado pelo deslocamento do ponteiro do multiteste indicando um baixo valor ôhmico na (ESC-X1). Sendo assim, concluímos que esse Transistor está normal.

Atenção: No caso do Transistor MOSFET não ativar a condução de corrente entre o dreno e o supridouro, esse Transistor MOSFET está defeituoso

5º TESTE – (Desativando o Transistor FET canal (N) de potência).

32.jpgNo 5º teste a (Pv) deve ser aplicado no pino (1) gate e a (Pp) no pino (2) dreno. Polarizando o Transistor FET de potência desta maneira, o mesmo será desativado. Para comprovar faça agora o 6º teste. (O multiteste selecionado na ESC X1).

6º TESTE – (Examinando o Transistor MOSFET canal (N) com o multiteste, para comprovar se o mesmo foi desativado).

No 6º teste, a (Pv) no pino (3) e a (Pp) no pino (2). Neste momento, o valor ôhmico deverá indicar infinito (∞). (O multiteste selecionado na escala x1)

Conclusão: O Transistor MOSFET de Potência foi desativado, ou seja, esse transistor passou a não conduzir corrente elétrica entre o pino de dreno e o supridouro. Dessa maneira, comprovamos com o multiteste que esse transistor fet está desativado.

33.jpg

34.jpg

Capacitor Eletrolítico

Os capacitores eletrolíticos são capacitores que na sua maioria possuem polaridade definida, ou seja, possui um terminal que é o pólo positivo e o outro é o pólo negativo. Veja a figura 73A.

Função: A função de um capacitor eletrolítico como já foi explicado anteriormente é armazenar energia por um determinado período de tempo, também poderá funcionar como um filtro para baixas frequências.

A função do capacitor eletrolítico (C3) na figura 71, é armazenar a tensão contínua pulsante positiva proveniente dos diodos retificadores da fonte (D1) e (D2), com a finalidade de obter uma tensão contínua positiva com o menor nível possível de tensão ripple.

A função do capacitor eletrolítico (C4) na figura 71 é armazenar a tensão contínua pulsante negativa, proveniente dos diodos retificadores D3 e D4 da fonte, com a finalidade de obter uma tensão contínua negativa com o menor nível possível de tensão ripple, para o circuito desse projeto de fonte chaveada.

Encontramos vários modelos de capacitores eletrolíticos na fonte do PC, na placa mãe dos computadores e em todos os equipamentos eletrônicos.

Ex.: Verifique os capacitores eletrolíticos no interior da fonte de alimentação e na placa mãe dos computadores, por que eles provocam inúmeros defeitos nos computadores.

Simbologias usadas para os capacitores eletrolíticos

35.jpgObs.: Observando no interior da fonte, temos dois grandes capacitores juntos e as suas capacitâncias variam entre 200MFD-(200µF) até 850MFD-(850µF), suportando uma tensão nominal de até 450Volts DC.

 A tensão máxima (ddp) que o capacitor poderá trabalhar sem ser danificado, será uma tensão (ddp) inferior a sua tensão nominal entre (10% a 20%). Veja a figura 73, a tensão moninal do capacitor é de 25V.

Examinando o capacitor eletrolítico de maior porte físico da fonte com o multímetro

36.jpgMétodo: Selecione a escala do multiteste em X1K e aplique as duas ponteiras nos dois terminais do capacitor eletrolítico. Lembre-se, a (PP) no polo positivo do capacitor e a (PV) no polo negativo. (usando um multiteste analógico, utilizando o digital inverter as ponteiras).

 Obs.: Quando você deseja examinar um capacitor eletrolítico com capacitância maior que 47MFD, e esse possuir uma tensão nominal maior ou igual a 100V, use o multiteste na escala (X1K). Podemos encontrar.

 O ponteiro do multiteste desloca-se até próximo de zero W e não volta ao infinito, (posição inicial).

Conclusão: capacitor defeituoso = substituir.

a) O ponteiro do multiteste não desloca ou desloca pouco.

Conclusão: cap. defeituoso = substitua.

 b) O capacitor estando em curto, a resistência indicada no multiteste será (zero) ohm.

c) O capacitor estando com semi-curto, ou seja, com uma fuga alta de energia, a resistência que irá indicar no multiteste será próxima de (zero) ohm.

d) O ponteiro desloca-se até o centro do painel do multiteste e retorna ao ponto de origem (infinito), concluímos que este capacitor eletrolítico está “normal”. Observe que esse capacitor está sendo considerado normal, para a tensão de aproximadamente 3,0V presente no multiteste.

e) A fonte liga o exaustor da fonte gira em seguida para de girar

Obs.: Quando o usuário liga o PC em 220V e a chave seletora está selecionada para 110V, em determinados casos esses capacitores eletrolíticos de grande porte presente no interior da fonte estoura ou estufa a sua parte superior. Nesse caso devemos substituí-los.

Defeitos provocados pelos capacitores eletrolíticos da fonte ou da placa mãe no PC

a) O capacitor eletrolítico de grande porte da fonte quando em curto ou fuga, provoca a queima do fusível da fonte, logo o PC fica totalmente apagado;

b) O capacitor eletrolítico de grande porte no interior da fonte ou os pequenos eletrolíticos presentes na saída da fonte estando com baixa capacitância, a fonte não funcionará corretamente com carga na saída, logo o PC não funcionará corretamente, podendo provocar travamento no funcionamento.

c) O capacitor eletrolítico presente na placa mãe, com “fuga”, “seco” ou em “curto”, poderá provocar o não funcionamento da fonte do (PC) ou da própria placa mãe, logo o computador poderá ficar totalmente apagado.

d) Quando o capacitor eletrolítico está “seco” (sem capacitância ou com baixa capacitância), na saída da fonte ou na placa mãe do PC, o computador apresenta travamento ou fica resetando aleatoriamente.

A fonte liga, o exaustor da fonte gira e em seguida para de girar, logo o PC não funciona. Em alguns casos verificamos que esse problema era causado pelos dois capacitores maiores eletrolíticos da fonte, os quais estavam com a capacitância deficiente.

Atenção: Use um capacímetro para examinar os capacitores corretamente.

Atenção: Na saída de tensão contínua (positiva ou negativa) da fonte, encontramos as tensões positivas (+5V; +12V; +3,3V) e as tensões negativas (-5V; -12V). Essas tensões são obtidas graças à utilização de diodos retificadores e capacitores eletrolíticos de filtro, que estão ligados em cada um dos fios de tensão de alimentação DCV na saída da fonte.

Obs.: Veja na Fig.74, o esquema de ligação dos fios vermelho, amarelo, laranja, branco e azul, no interior da fonte. Esses fios recebem as tensões contínuas positivas ou negativas, provenientes dos diodos retificadores e dos capacitores eletrolíticos, os quais estão ligados aos mesmos.

 Examinando um capacitor eletrolítico ou não eletrolítico, aplicando uma (dcv), próximo do seu valor nominal de tensão

Atenção: O aluno deverá aprender a examinar com tensão dcv um capacitor, para poder afirmar se o mesmo está apresentando fuga de tensão ou está em condição normal de trabalho. Veja a Fig. 73A e 73B.

37.jpg

Método:

A tensão (dcv) que será aplicada no capacitor, deverá ser um pouco inferior a tensão nominal do capacitor em teste.

Multiteste na escala-dcv, selecione a sua chave seletora de tensão, para um valor acima da tensão (dcv) que está sendo aplicada no capacitor em teste.

Aplique as ponteiras do multiteste conforme a Fig. 73A e 73B.

O ponteiro do multiteste desloca-se e volta ao infinito.

Conclusão: Capacitor normal. No caso do ponteiro não voltar ao infinito, concluímos que esse capacitor apresenta fuga de tensão.

Examine as tensões contínuas positivas e negativas nos conectores de saída da fonte, as quais alimentam a placa mãe e os periféricos internos da CPU

38.jpg

 Indique na figura anterior, colocando dentro dos parênteses, a letra (A) para o ânodo do diodo retificador e a letra (K) para o cátodo do mesmo. Indique também colocando dentro dos parênteses, o símbolo do sinal positivo (+), para o pólo positivo do capacitor e o símbolo do menos ( – ) para o pólo negativo desse capacitor.

Leis básicas universais da Eletricidade e Eletrônica

a) 1ª Lei de Ohm – A diferença de potencial elétrico entre dois pontos de um resistor, será igual ao produto do valor ôhmico desse resistor, pela corrente que passa pelo mesmo.

b) 2ª Lei de Ohm – A resistência elétrica de um condutor é proporcional ao seu comprimento e ao seu material da natureza, e é inversamente proporcional a área de sua secção transversal.

c) 1ª Lei de Kirchhof – A soma das correntes na saída de um nó do circuito, será igual a corrente de entrada no mesmo.

 d) 2ª Lei de Kirchhof – A tensão total aplicada em um circuito fechado, será igual a soma das quedas de tensões provocadas pelos componentes desse circuito.

Segundo a lei de Lenz, o sentido da corrente é o oposto da variação do campo magnético que lhe deu origem.

De acordo com os estudos de Michael Faraday, a variação do fluxo magnético próximo a um condutor cria uma diferença de potencial induzida nesse mesmo condutor, tal a gerar uma corrente – denominada corrente induzida – que cria um fluxo magnético oposto à variação do fluxo inicial. Não havendo variação do fluxo magnético, não há a ocorrência de uma corrente induzida.

Simbologias dos componentes do circuito de uma fonte DCV

 

Indutor ou Bobina

O que é um indutor?

 41.jpgO indutor é um dispositivo que é construído com fio condutor elétrico, o qual é feito por uma ou várias espiras, sendo assim, podemos dizer que um indutor é um conjunto de espiras.

Unidade de medida da indutância é o Henry

Quais as funções do indutor?

a) Uma das funções do indutor é de se opor a variação da corrente elétrica quando essa varia com tempo.

b) Uma outra função do indutor (bobina) é de ser um filtro para determinadas frequência, ou seja, esse indutor poderá passar facilmente uma determinada frequência ou se opor a passagem de outras frequências.

c) O indutor é um dispositivo que armazena energia em forma de campo magnético.

Examinando o indutor com multiteste na ESC–X1 ou ESC ()

Método:

01.jpg1º) Desligue um dos terminais da bobina da placa do circuito e aplique as ponteiras do multiteste.

a) Multiteste na escala () ou ESC – X1.

b) O indutor não possui polaridade.

c) O valor obtido no multiteste, será o valor da resistência térmica do fio que forma esse indutor.

d) No caso de indicar valor infinito, o fio do indutor está aberto.

Obs.: O instrumento que examina a indutância de uma bobina (indutor) é o indutímetro. O multiteste examina apenas a continuidade do fio do indutor.

Diodo Zener

Função: O diodo zener é um semicondutor que possui a função de estabilizar a tensão (dcv) e regular a corrente quando polarizado inversamente, ou seja, quando numa maior tensão positiva estiver sendo aplicada no cátodo em relação ao ânodo.

02.jpg

O diodo zener quando polarizado inversamente possui a propriedade de estabilizar a tensão (dcv), isso deve-se ao fato que ele muda o seu valor resistivo automaticamente, dependendo do nível da tensão e corrente aplicada no mesmo.

O diodo zener é muito utilizado para estabilizar circuitos de baixo consumo de corrente. Para aumentar a capacidade de estabilização, utiliza-se um circuito formado por um zener e um transistor.

O diodo zener é um componente frágil fisicamente. O seu corpo físico é de cristal ou de vidro e indica o seu código numérico ou a sua tensão de estabilização.

A sua potencia de dissipação de calor é baixa, logo, o mesmo trabalha regulando uma baixa corrente (dca). Pzener = V(zener) x I(zener).

Quando desejamos regular correntes, é usado circuitos integrados, onde no seu interior possui um circuito com diodo zener e transistor internos.

03.jpg

Examinando o diodo zener com multiteste – polarização direta – (ESC X1) ou (ESC  )

04.jpg

Examinando o diodo zener com multiteste – polarização inversa – (ESC X10K) ou (ESC  )

05.jpg

Circuito integrado (CI) estabilizador de tensão (DCV)

Função: O circuito integrado estabilizador de tensão (dcv), tem a função de receber um valor de tensão elevado e reduzir a mesma, para um valor inferior e estabilizada.

06.jpgObs.: A tensão de entrada aplicada no terminal de entrada em um CI estabilizador de tensão, para que ele funcione normalmente, a mesma deve possuir pelo menos 3,0 volts.

Obs.: Na figura ao lado, veja a simbologia de um CI estabilizador de tensão. Observe que existe um terminal desse CI que é chamado de “comum”. Esse terminal poderá ser ligado ao terra do circuito.

Código de identificação dos circuitos integrados estabilizadores de tensão da linha 78xx e 79xx.

07.jpgA linha positiva do CI 78xx.

Regras:

 – Os últimos dois números indicam o valor da tensão estabilizada.

– O CI com a numeração 78xx, indica que a tensão de trabalho de CI é positiva.

– O CI com a numeração 79xx, indica que a tensão de trabalho deste CI é negativa.

 

08.jpg

09.jpg

Terminais dos circuitos integrados estabilizadores de tensão

a) Estabilizador de tensão positiva.

b) Estabilizador de tensão negativa.

11.jpg

Examinando o CI estabilizador com multiteste escala (DCV)

O equipamento eletrônico deve estar ligado.

Mutiteste na escala (DCV).

Exemplo CI 7805.

P(preta) no terra e a P(vermelha) no pino de entrada (DCV) desse CI.

Existe tensão no pino de entrada do CI, superior a tensão de saída.

Existe tensão no pino de saída do CI estabilizador, correspondente a tensão indicada no código do CI.

Conclusão: CI = Normal.

Existindo tensão normal no terminal de entrada do CI e não existindo tensão na saída, você pode concluir que o CI está “queimado” (aberto). Você deve substituir.