1ºCapítulo de Eletrônica Básica
Eletricidade Básica
A eletricidade é a designação comum aos fenômenos em que estão envolvidas cargas elétricas em repouso ou em movimento.
Cargas elétricas: É a quantidade de energia presente em um sistema.
As cargas elétricas podem ser: a) positivas b) negativas
- As cargas de sinais contrários se atraem.
- As cargas de sinais iguais se repelem.
A eletricidade vem sendo pesquisada e estudada há muitos séculos. Atualmente, depois de vários anos de estudos, sabemos que a energia elétrica é transferida de um ponto a outro de um material, com maior ou menor dificuldade, dependendo do material que venha a apresentar maior ou menor dificuldade em liberar ou receber elétrons dos seus átomos, podendo até obter um movimento ordenado destes elétrons, sendo para isso necessário aplicarmos um desequilíbrio elétrico entre os átomos do material.
Atenção: Os condutores de energia elétrica liberam elétrons facilmente, ou seja, possuem uma resistividade muito baixa.
Ex.: Os metais; 1º Prata, 2º Cobre, 3º Ouro.
Obs.: O único metal líquido é o mercúrio.
Os Semicondutores conduzem corrente elétrica mais que os isolantes, porém menos que os condutores.
Os semicondutores apresentam uma resistividade intermediária, isto é, uma resistividade maior que a dos condutores e menor que a dos isolantes. Ex.: O silício, o germânio;
Os isolantes de energia elétrica não liberam elétrons facilmente, ou seja, possuem uma resistividade muito alta. Ex.: A mica, borracha, vidro.
Importante: Os transistores as memórias, são fabricados com semi-condutores.
Histórico sobre o átomo
O ser humano para obter esse conhecimento sobre a eletricidade vem estudando há muitos séculos. Na Grécia antiga a 400 a.C., criou-se um conceito de que a terra era constituída de pequenas partículas invisíveis, ou seja, que todo material é constituído de átomos.
No início do Século XIX o átomo era uma partícula invisível. No final do Século XIX, foi descoberta uma partícula dentro do átomo a qual consideraram como sendo negativa, e foi chamada de elétron.
No início do Século XX, foi descoberto que o átomo era constituído de um núcleo central pesado e carregado positivamente, rodeado de elétrons que se agitaram ao seu redor. Finalmente em 1932 Jams Chadmick descobrindo a terceira partícula do átomo, foi chamada de nêutron.
Definição: Átomo é a menor quantidade de uma substância elementar, que tem as propriedades químicas de um elemento. Todas as substâncias são formadas de átomos, que se podem agrupar, formando as moléculas. O átomo é um sistema energeticamente muito estável, formado por um núcleo positivo que contém nêutrons e prótons, e cercado de elétrons que giram ao redor do núcleo.
O átomo é composto por:
a) Nêutrons : Carga elétrica neutra
b) Prótons : Carga elétrica positiva
c) Elétrons : Carga elétrica negativa
Dos três elementos, os elétrons são móveis, podendo até passar de um átomo para outro.
Os átomos todos podem ter carga elétrica neutra, positiva ou negativa.
- Átomos com carga neutra possuem o número de elétrons iguais ao número de prótons.
- Átomos com carga positiva possuem o número de elétrons menor que o número de prótons.
- Átomos com carga negativa possuem o número de elétrons maior que o número de prótons.
Veja a figura abaixo:
Vamos supor que um elétron é liberado pelo átomo (c) e esse retorna ao átomo (a), nesse caso houve uma corrente elétrica de um elétron.
Na realidade em um circuito elétrico, o qual está submetido a uma (ddp), o movimento dos elétrons é muito grande, mas não podemos contar esses elétrons, já que são infinitamente pequenos.
Obs.: Um material é considerado um bom condutor de energia elétrica, quando esse material libera e recebe elétrons facilmente, quando submetido a uma (ddp) tensão elétrica.
Vejamos: Quando circula 6,25 x 1018 elétrons por um condutor, dir-se-á que está circulando uma corrente e elétrica de 1 coulomb.
Obs.: O Coulomb é quantidade de carga elétrica igual a 6,25 x 1018 elétrons, não influído o tempo para esta medida, ou seja, 1C = 6,25 x 1018 elétrons.
Dessa forma criou-se uma unidade prática de medida para o movimento dos elétrons em um segundo, a qual foi chamada de Ampère.
Conclusão: O Ampère é a unidade de medida de intensidade da corrente elétrica.
Obs.: A corrente elétrica (é o movimento ordenado dos elétrons em um condutor), a qual provoca um aquecimento nesse condutor, que será tanto maior, quanto maior for a corrente elétrica no mesmo.
A carga de um elétron é igual a 1,6 x 10-19C
Vamos calcular o número de elétrons que circulam num condutor usando a seguinte fórmula:
Fórmula: N = I x 6,25 x 1018
O número de elétrons = a corrente elétrica x 6,25 x 1018
Aprendendo a usar o Multímetro ou Multímetro
O que é um multímetro ou multímetro?
Resp.: É um instrumento fabricado pelo homem a fim de examinar a tensão elétrica, corrente elétrica, resistência ôhmica, etc.
Explicação: O multímetro é composto de um voltímetro para medir tensão elétrica, um amperímetro de linha para medir uma corrente elétrica, e um ohmímetro para medir resistência elétrica.
O que é tensão elétrica, e qual a sua unidade de medida?
Resp.: É a quantidade de energia entre dois pontos de um circuito, também chamado de ddp (diferença de potencial elétrico). A sua unidade de medida é o Volt, a qual é simbolizada pela letra V.
Obs.: O equipamento fabricado para medir a tensão elétrica, é o voltímetro.
Quais os dois principais tipos de tensão elétrica?
Resp.: Temos a tensão alternada e a tensão contínua.
Obs.: A tensão alternada presente nas tomadas fêmeas da rede elétrica residenciais, comerciais ou industriais é uma tensão alternada do tipo senoidal. Veja a figura 06.
Explicação: A tensão alternada será conhecida pela sigla (ACV). Já a tensão continua, será conhecida pela sigla (DCV). Veja a figura 09.
O que é uma tensão alternada?
Resp.: É um tipo de tensão que varia o seu valor e sentido em função do tempo, ou seja, o valor dessa tensão muda a todo momento.
O que é uma tensão alternada do tipo senoidal?
Resp.: É um tipo de tensão elétrica que também varia o seu valor e sentido em função do tempo, mas sendo de acordo com a sua forma de onda gerada, ela é do tipo senoidal, e não possui polaridade definida. Veja as figuras 06 e 07.
Atenção: Quando um multímetro está examinando uma tensão alternada senoidal, esse valor indicado no multímetro será chamado de tensão eficaz ou tensão RMS.
Obs.: Existe um equipamento eletrônico chamado de Osciloscópio, o qual foi projetado para apresentar na sua tela (visor), como se comporta o fluxo de elétrons existente em ponto do circuito elétrico ou eletrônico. Veja as figuras 06 e 07.
O que é um elétron?
Resp.: É uma partícula de carga elétrica negativa, existente nos materiais e nas substâncias encontradas na natureza. A carga elétrica de um elétron ou carga elementar é igual e = -1,6 x 10 –19 Coulomb.
O que é um fluxo de elétrons?
Resp.: É uma quantidade muito grande de elétrons deslocando-se em um único sentido, sendo isso possível quando ocorre uma ddp em um meio condutor, um semicondutor ou até mesmo em um isolante não ideal, dependendo do nível de tensão aplicada nesse meio.
O que significa esta palavra Coulomb?
Resp.: Essa palavra Coulomb, é uma homenagem ao físico francês Charles Augustinho de Coulomb, o qual produziu vários estudos revolucionários e experiências importantes para a humanidade. O sobrenome Coulomb,passa a ser usado como uma unidade de medida. Veja, um Coulomb (C) é a unidade de medida de uma carga elétrica, podendo ser definida como a quantidade de carga elétrica que atravessa a secção transversal de um condutor, quando percorrido por uma corrente contínua de intensidade igual a um ampère (A), ou seja, igual a 6,28 x 1018 elétrons.
– Logo, 1 Ampère é igual a 1C / 1S.
Explicação: Observe que na sua casa possui várias tomadas fêmeas de tensão alternada senoidal com 220V, caso você esteja no Recife. Estando você no Rio de janeiro, a tensão existente é de 110V. Nelas você poderá ligar a sua TV, geladeira, etc.
Obs.: Quando você desejar medir o valor de uma tensão alternada com o multímetro, não se preocupe com qual ponteira você irá examinar, porque não existe polaridade na tensão alternada. Veja a figura 18 e 18A.
O que é uma DDP?
Resp.: É a diferença de potencial elétrico entre dois pontos de um circuito elétrico, ou seja, valor da diferença de tensão elétrica entre dois pontos de um circuito.
Fórmula: ddp= V(Ponteira Vermelha) – V(Ponteira Preta) ddp = V(PV) – V(PP). Veja a figura 26.
Obs.: Nos livros de física elétrica a (DDP) é indicada pela letra (U).
– Logo U = VP(V) – V(PP)
O que é corrente elétrica, e qual a sua unidade de medida?
Resp.: É o movimento ordenado pelos elétrons em um condutor, quando este é submetido a uma ddp em um circuito fechado. A sua unidade de medida é o Ampère. Explicação de circuito fechado, Pág. 26.
Obs.: O equipamento fabricado para medir uma corrente elétrica, é o amperímetro. A palavra Ampère foi dada em homenagem ao físico francês André Marie Ampère, o qual foi o introdutor do conceito de corrente elétrica e das propriedades magnéticas dos materiais.
A corrente elétrica é estudada de duas formas:
a) O sentido da corrente elétrica real.
b) O sentido convencional da corrente elétrica.
a) Na física usamos o sentido da corrente elétrica real. Nesse caso, os elétrons que são partículas de carga negativa, são atraídos por uma carga elétrica positiva, sendo assim, passa a existir um fluxo de elétrons de um polo negativo para um polo positivo.
Ex.: Pense, uma lanterna possui no seu interior duas pilhas 1,5V cada uma delas, as quais estão ligadas em série, provocando uma tensão de 3V. Veja a figura abaixo:
Obs.: (i) O sentido real da corrente vem do negativo para o positivo.
b) Na eletrônica usamos o sentido da corrente convencional. Nesse caso os cientistas preferiram explicar o funcionamento de um circuito eletrônico, como se os elétrons, ou seja, a energia partisse do polo positivo onde existe energia, para o polo negativo, o qual irá receber essa tensão.
Vejas as figuras abaixo:
O que é resistividade de um material?
Resp.: É a propriedade que um material qualquer possui em se opor à passagem da corrente elétrica.
Ex.: Os metais são excelentes condutores de energia, e se opõe menos a passagem da corrente elétrica, do que os materiais isolantes. Esse é o principal motivo que, leva os circuitos elétricos e eletrônicos a utilizarem o fio de cobre como condutor de energia, para transferir corrente elétrica de um ponto para outro do circuito, com uma pequena perda da mesma. Os isolantes também são muito utilizados, porque é necessário separar uma tensão elétrica positiva de uma tensão negativa para não provocar um curto elétrico. Explicação de curto elétrico na Pág.52
Ex.:
- Materiais Isolantes : A borracha, o fenolite, o vidro, a porcelana, etc.
- Materiais Condutores : Prata, cobre, ouro, etc.
Obs.: O melhor condutor de energia da natureza é a prata. O ouro é o melhor condutor que não oxida.
A água pura não é uma boa condutora de eletricidade, mas a água com sais e impurezas em geral, conduz corrente elétrica facilmente.
O que é uma resistência elétrica?
Resp.: É a oposição que um material oferece a passagem da corrente elétrica, podendo essa oposição ser do tipo linear, ou seja, de acordo com a lei de ohm, ou de modo não linear. A sua unidade de medida é o Ohm.
Obs.: O equipamento fabricado para medir a resistência elétrica é o ohmímetro.
O que é resistência ôhmica, e qual a sua unidade de medida?
Resp.: É a oposição que um material oferece a passagem da corrente elétrica, sendo esta oposição linear de acordo com a lei de Ohm. A sua unidade de medida é o Ohm.
Qual a função do resistor em um circuito elétrico?
Resp.: É de se opor a passagem da corrente elétrica provocando uma queda de tensão em seus terminais. Esse trabalho só irá existir se o circuito estiver fechado logo ele irá aquecer.
Você deve saber que essa unidade de medida Ohm, foi dada em homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohm, o qual apresentou os fundamentos das futuras teorias dos circuitos elétricos.
O que o multímetro examina?
a)” Examina a tensão alternada……………………………………………sigla usada – (ACV); = V
b)” Examina a tensão contínua …………………………………………….sigla usada – (DCV); = V . . .
c)” Examina a corrente alternada …………………………………………sigla usada – (ACA); = A
d)” Examina a corrente contínua…………………………………………..sigla usada – (DCA); = A . . .
e)” Examina a corrente contínua em miliampère……………………….sigla usada – (DcmA); = A . . .
f)” Examina a resistência elétrica ôhmica (não linear ou linear)…….sigla usada – (Ω) = Ohm
Obs.: Alguns tipos de multímetros são projetados para examinar além das tensões elétricas, correntes elétricas, resistências elétricas, o hfe dos transistores, a temperatura, a capacitância dos capacitores, etc. Veja as Figuras 10;10A;10B;10C.
Obs.: hfe = ganho de amplificação dos transistores. Veja esse termo hfe no seu multímetro.
Atenção: Veja na próxima figura, o desenho de um Osciloscópio apresentando na sua tela o sinal da tensão alternada senoidal, proveniente da saída de tensão alternada de um estabilizador.
Qual a freqüência da rede elétrica no Brasil?
Resp.: É de 60 Hertz = 60Hz. A unidade de medida da freqüência elétrica é o Hertz.
Obs.: O equipamento fabricado para medir a freqüência de uma tensão elétrica, é o freqüencímetro.
Veja na figura 06 a seguir, o sinal da tensão alternada senoidal sendo apresentado na tela de um Osciloscópio.
A ponteira de exame do mesmo está verificando o nível de tensão elétrica, e o comportamento da mesma em função do tempo; sendo assim, você chegará à conclusão que esse estabilizador possui na sua saída uma tensão alternada senoidal e a sua freqüência é de 60 Hz.
Exercícios Resolvidos
Sabemos que a menor partícula da matéria é o átomo, e esse é formado por um núcleo em torno do qual giram partículas. Qual o nome dessa partícula?
Resp.: O elétron.
O núcleo de um átomo é formado por quais partículas?
Resp.: Prótons e Nêutrons.
Quais as cargas elétricas das partículas existente em um átomo?
Resp.:
- Os elétrons possuem carga negativa
- Os prótons possuem carga positiva
- Os nêutrons não possuem carga elétrica
Os átomos dos materiais encontrados na natureza são iguais, ou diferentes? Explique.
Resp.: São diferentes. Como os materiais da natureza são diferentes, os seus átomos também são.
O que é uma tensão de pico?
Resp.: É o valor máximo que tensão elétrica pode atingir em um determinado tempo, no osciloscópio poderá ser visto acima do eixo de (X).
O que é uma tensão eficaz?
Resp.: É o valor da tensão (ACV) indicada no multímetro, e que possui a mesma capacidade de trabalho da tensão contínua de igual valor, isso só irá ocorrer em um circuito resistivo.
Qual o valor da tensão de pico, quando a tensão eficaz ou RMS for de 110V (ACV)?
Resp.: V(P) = 110V x 1,41 ≅ 155V
Qual o valor da tensão de pico, quando a tensão eficaz ou RMS for de 220V (ACV)?
Resp.: V(P) = 220V x 1,41 ≅ 310V
O que é uma tensão pico a pico?
Resp.: É o valor máximo que tensão elétrica pode atingir em um determinado tempo, no osciloscópio poderá ser visto acima e abaixo do eixo de (X).
Veja a tensão alternada senoidal de 60Hz, como apresenta-se na tela do osciloscópio.
Veja na figura 06 como apresenta-se a tensão alternada senoidal, quando examinada pelo osciloscópio na tomada de rede elétrica, ou na saída de (ACV) do estabilizador, módulo isolador, ou do NO-BREAK do tipo ON-LINE.
Obs.: O osciloscópio é um instrumento fabricado para que possamos visualizar como se comporta a tensão, a corrente ou a freqüência de um sinal elétrico existente em um circuito elétrico ou eletrônico qualquer, em função do tempo.
Atenção: A voltagem de pico (VP) pode ser obtida da seguinte forma:
P = V(eficaz ou RMS) x 1,41 .
Desejando saber o valor da tensão eficaz, basta efetuar a operação:
V(eficaz ou RMS) = VP ÷ 1,41 .
A voltagem pico a pico da tensão (ACV) senoidal, pode ser obtida
VPP = (eficaz ou RMS) x 2.(1,41).
Responda, indicando os valores das tensões de pico dos diversos pontos, observando o gráfico da figura 06 no Osciloscópio.
Exercícios Resolvidos
Qual o valor da tensão de pico, e pico a pico em uma tensão senoidal,a qual indica 12V no multímetro?
Resp.: VPICO A PICO = VPP = 12X 2.1,41 ≅ 34V
Por que alguns materiais da natureza conduzem energia elétrica facilmente, e essa condução em outros materiais é tão difícil? Explique com respeito aos átomos das matérias encontrados na natureza.
Resp.: A facilidade de um material em conduzir corrente elétrica (os metais), está relacionada com a facilidade ou dificuldade no deslocamento de elétrons de um átomo para outro, quando aplicado nesse material uma ddp. Já nos materiais isolantes (vidro) entre outros, a dificuldade no deslocamento de elétrons é muito grande.
Uma carga elétrica é dada na unidade de Coulomb. Perguntamos: quantos elétrons serão necessários para obtermos uma carga elétrica de 2 coulomb?
Resp.: N = Número de elétrons Fórmula: N = I x C
I = O valor da corrente elétrica N = 2A x 6,28 x 1018
C = 1 Coulomb = 6,28 x 1018 elétrons sem tempo definido. N = 12,56 x 1018
O que é a energia estática, quais os problemas que ela causa aos componentes eletrônicos, e como eliminá-la?
Resp.:
- É um tipo de energia que é obtida pelo atrito.
- Essa energia estática danifica os transistores fabricados com tecnologia CMOS, sendo assim, também será danificado as memórias os chipset e processadores.
- Normalmente podemos eliminá-la usando um aterramento PE, o qual transfere para terra essa energia.
O que é uma tensão continua retificada?
Resp.: É um tipo de tensão que não varia o sentido, e é obtida através do processo de um ou mais diodos retificadores. Esse tipo de tensão ainda não está adequada para o funcionamento dos equipamentos eletrônicos,faltando a mesma ser armazenada e filtrada.
Veja agora nas figuras 08 e 08A, como apresenta-se uma tensão contínua “pura”, quando examinada pelo osciloscópio na saída da fonte de alimentação do computador, ou em uma bateria.
Observe que na tela do osciloscópio a tensão contínua apresenta-se como uma linha reta sem ondulação. Quando positiva, essa linha fica acima dos (X), quando negativa abaixo do eixo dos (X).
O que é uma tensão contínua “pura”?
Resp.: É um tipo de tensão que não varia o valor, nem o sentido com o tempo e possui polaridade definida, podendo ser positiva ou negativa e possui valor constante em função do tempo. Essa tensão contínua será armazenada e filtrada por capacitores. Essa tensão contínua “pura” é obtida pelas fontes de alimentações dos equipamentos eletrônicos com um menor nível de tensão ripple possível.
Ex.: Computadores, Impressoras, TV.
O que é uma fonte de alimentação, e qual a sua função em um equipamento eletrônico?
Resp.: É um circuito eletrônico que tem a finalidade de receber a tensão alternada senoidal de uma rede elétrica , retificando e filtrando a mesma, tornando-se assim uma tensão continua “pura”. Vejas as figuras 08 e 08A.
Uma tensão contínua quando obtida por uma fonte de alimentação não é 100% pura, mas o equipamento pode funcionar normalmente, dede que não ultrapasse um determinado ponto crítico.
Obs.: Uma tensão contínua 100% pura, é a obtida pelo processo químico, a qual não sofre nenhuma interferência proveniente da rede elétrica.
Como obter uma tensão contínua?
Resp.: Poderá ser de duas maneiras, são elas:
a) Através de processo químico. Ex.: A pilha e as Baterias. (tensão contínua 100% “pura”).
b) Através da retificação efetuada por um ou mais diodos retificadores. Sendo assim, obtemos uma tensão contínua pulsante. Depois essa tensão poderá ser armazenada e filtrada por um ou mais capacitores, e obteremos uma tensão contínua “pura”, a qual poderá ser positiva ou negativa.
Ex.: A fonte de alimentação do PC, das impressoras, etc.
Como obter uma tensão contínua positiva?
Resp.: Através da retificação de um diodo retificador, o qual recebendo uma tensão alternada no seu terminal de anodo, existirá no seu terminal de catodo, uma tensão contínua positiva em um circuito fechado.
Como obter uma tensão contínua negativa?
Resp.: Através da retificação produzida por diodo retificador, o qual recebendo uma tensão alternada no seu terminal de catodo, existirá no seu terminal de anodo, uma tensão contínua negativa em um circuito fechado.
O que é uma corrente contínua?
Resp.: É o movimento ordenado de elétrons em um único sentido, quando esse condutor está submetido a uma ddp em um circuito fechado.
O que é potência elétrica?
Resp.: É o trabalho realizado pelas cargas elétricas em movimento, em um determinado período de tempo. Podemos usar uma das 3 fórmulas a seguir:
a) P = V x I b) P = R x I² c) P = V² ÷ R
Quais as diferenças entre as unidades de medida da potência elétrica Watt e em VA?
Resp.: A potência é dada em watt, quando a tensão que alimenta o circuito é uma tensão continua (dcv) ou alternada (acv) e sua carga de consumo é resistiva, nunca capacitiva ou indutiva.
Ex.: Um ferro de solda de 40W, um chuveiro elétrico 5000W, as lâmpadas incandescente de 100W.
A potência é dada em VA (chamada de potência aparente), quando a tensão que alimenta o circuito consumidor é uma tensão alternada e o circuito consumidor geralmente é capacitivo ou indutivo.
Obs.: O estabilizador, módulo isolador e o no-break, são vendidos em função da sua potência elétrica em (VA). Veja o estabilizador de (600 VA), o módulo isolador de (440VA), o no-break de (1000VA).
Obs.: Em um circuito consumidor resistivo a potência em (watt) é igual a potência em (VA).
Ex.: Um chuveiro elétrico de 5000W ou de 5000VA, uma lâmpada incandescente de 100W ou 100VA.
Atenção: Atualmente a NR-10 (norma técnica) informa que os esquemas elétricos devem indicar a potência dos circuitos resistivos ou indutivos em VA, ou seja, potência aparente.
Também deve ser indicado no esquema a capacidade das tomadas de (acv) em VA.
Alguns locais onde encontramos a tensão alternada
a) Tomada fêmea da rede elétrica chamada 2P+T; Veja figura 18 e 18A
b) Na saída de tensão do filtro de linha, na tomada (2P + T);
c) Na saída de tensão na tomada 2P+T do estabilizador, do No-break e do módulo isolador;
Veja as figuras 19 e 20
d) No setor traseiro da fonte do PC. (tomada fêmea da fonte); Veja a figura.21 e21A
e) Nos disjuntores presentes na rede elétrica que alimentam os computadores.
Alguns locais onde você encontra tensão contínua na CPU de um PC
a) Na saída da fonte de alimentação contínua (DCV) dos computadores do tipo AT, ATX e BTX.
b) Na bateria presente na placa mãe do PC, que tem a função de alimentar a memória CMOS do PC
com 3,0Volts.
Observe abaixo as tensões obtidas na saída das fontes AT, ATX e BTX
a) Fios vermelho com preto = 5,0 V (DCV)
b) Fios amarelo com preto = 12,0V (DCV)
c) Fios azul com preto = -12V (DCV)
d) Fios branco com preto = -5V (DCV)
e) Fio laranja com preto = +5V (na fonte AT) e 3,3V (na fonte ATX e BTX);
f) Fio verde (PS) = +5V (na fonte ATX e BTX).
Informações Importantes
Obs.: A bateria presente na placa mãe do PC que alimenta a memória CMOS do mesmo, armazenará as informações do programa setup e as configurações enviadas pelos técnicos.
Essas informações são necessárias para o funcionamento normal do PC. Quando essa bateria que alimenta a memória (CMOS) fica descarregada, a mesma perde as informações que estavam gravadas e o PC não funciona corretamente.
Quando a memória CMOS “perde” (apaga) os dados, o PC não irá funcionar normalmente, geralmente na tela do monitor irá indicar a mensagem.
a) HDD falha;
b) Inserir disco do boot.
Obs.: A tensão (dcv) da bateria, a qual alimenta a memória (CMOS) estando deficiente, ou seja, variando entre (1,5V até 2,3V), pode o PC funcionar normalmente. Nesse caso ocorrendo um pico de tensão, ou uma variação brusca de tensão presente na rede elétrica, o (PC) pode perder a sua configuração que está presente na memória (CMOS). Em alguns casos, quando essa bateria está deficiente (com baixa tensão), o relógio do PC passa a indicar um valor errado.
O que significa a sigla (C.M.O.S.)?
Resp.: É o tipo de material usado na fabricação dos transistores presente no interior das memórias (CMOS). Cada uma das letras dessa sigla (C.M.O.S.) significa, Complementar Metal Óxido Silício. Esse tipo de transistor CMOS poderá ser danificado facilmente, quando exposto a energia estática.
Explicação: Configurar a “CMOS”, significa que um técnico ou um usuário poderá colocar novas ou retirar informações da memória eletrônica (C.M.O.S) , com a finalidade que o PC funcione de acordo com essa configuração.
As simbologias usadas no painel frontal do multímetro analógico
Prática do Multímetro
Examinando o funcionamento do multímetro, antes de começar a trabalhar
Você deve em primeiro lugar, examinar o funcionamento do multímetro analógico nas escalas (X1), (X10), (X100) e (X1K).
Método:
a) Selecione a escala, ôhmica que será examinada.
b) Encoste as duas pontas de metal das ponteiras do multímetro, uma na outra, provocando o fechamento e o funcionamento do circuito interno do multímetro.
O ponteiro do multímetro, deve ser ajustado até o (zero) na linha superior, pelo controle de ajuste presente no painel frontal do mesmo.
1º No caso de não ser possível ajustar corretamente o ponteiro do multímetro, zerando o mesmo, você deve substituir as duas pilhas de 1,5 Volts, que estão presente no interior do multímetro.
Obs.: No caso de substituir essas pilhas e mesmo assim, o ponteiro não ajustar, ou seja, não “zerar”, você de concluir que esse o multímetro está com defeito.
Atenção: Esse exame deverá ser efetuado para as escalas ôhmicas (X1), (X10), (X100), (X1K).
2º Você agora deve fazer o segundo teste. Nesse teste, você irá segurar as duas ponteiras do multímetro nas duas pontas de metal, selecionando o mesmo na escala (X1), o ponteiro do multímetro não poderá deslocar.
Nesse caso, concluirmos que o mesmo está normal para esse exame.
No caso do ponteiro deslocar, você deve concluir que esse multímetro examinado, está com defeito interno.
Obs.: Esse exame deverá ser efetuado para as escalas (X1), (X10) e (X100), sendo a mesma conclusão para qualquer uma dessas escalas indicadas anteriormente.
3º Você agora deve examinar o funcionamento da escala (X10K).
Execute o mesmo método anterior, encoste as ponteiras vermelha e preta do multímetro provocando e deslocamento do ponteiro do mesmo até o (zero) ohms.
Obs.: Você agora deve tentar ajustar o controle presente no painel frontal do mesmo. No caso de não conseguir “zerar” (ajustar), substitua a bateria interna de 9,0 Volts.
4º Você agora deve examinar o funcionamento de todas as escalas de medidas ôhmicas. (X1), (X10), (X100), (X1K), (10K) ou (X100K).
Assim sendo, você deve possuir um resistor de valor nominal, determinado no seu corpo, podendo esse resistor variar entre 33 até 47.
Obs.: O resistor é um componente elétrico fabricado pelo homem, que se opõe a passagem da corrente elétrica, provocando uma queda da tensão, mas isso só irá acontecer se o seu circuito estiver fechado. Nesse caso ela irá aquecer. O resistor possui o valor ôhmico impresso no seu corpo, podendo ser numérico, ou por um código, e sua unidade de medida será ohm, e os seus múltiplos são: 1K Ohms = 1000 / 10K Ohms = 10000 / 1M Ohms = 100000.
A finalidade desse exame é a comprovação desse valor ôhmico, sendo visto no painel do multímetro no momento que você examinar esse resistor. Esse exame deverá ser feito na escala (X1) e depois na escala (X10). O valor ôhmico indicado no multímetro, deverá ser o mesmo, dessa forma você poderá concluir, que esse multímetro está normal, nas escalas (X1) e (X10) examinadas. Caso contrário, o multímetro estará defeituoso.
5º Agora, você deverá examinar o funcionamento das escalas ôhmicas (X1K) e (X10K).
Nesse caso, você deve possuir um resistor de valor determinado no seu corpo, podendo esse resistor variar o valor entre 33K até 47K. Esse exame deverá ser feito na escala (X1K) e depois na escala (X10K). O valor ôhmico indicado no multímetro deverá ser o mesmo do valor nominal do resistor
examinado.
Sendo assim, você poderá concluir que esse multímetro está normal. Caso contrário, o multímetro estará defeituoso.
Veja os exames dos resistores em teste abaixo.
6º Em um multímetro analógico, quando você seleciona uma das escalas ôhmicas (X1, X10, X100, X1K, X10K, X100K), a ponteira preta nesse caso possui tensão positiva e a ponteira vermelha, possui tensão negativa ou zero Volts.
7º Em um multímetro analógico, quando você seleciona a chave seletora para (X1), nesse momento a ponteira preta possui a maior tensão positiva e uma maior disponibilidade em fornecer corrente elétrica, para o componente ou circuito o qual está sendo examinado. Veja a Figura 12.
Vamos agora demonstrar uma experiência prática, para comprovar o nível de corrente de um multímetro analógico quando selecionado para cada uma de suas escalas ôhmicas (X1, X10, X100, X1K)
O que é um diodo LED?
Resp.: É um semicondutor,que quando polarizado diretamente, ou seja, uma maior tensão positiva sendo aplicada no seu terminal de anodo em relação ao terminal de catodo, o mesmo passa a conduzir corrente elétrica.Vale frisar, que é necessário uma (ddp) variando entre (1,6V até 2,0V) para que um led comum acenda normalmente. Quando a tensão for superior a esse valor de (ddp),esse Led poderá funcionar ,ou seja, acender , mais irá queimar facilmente.
Obs.: Atualmente existe alguns diodos LED’s de alta potência, que funcionam com uma tensão (dcv) variando entre (2,5V até 3,0V). Ex.: (LED azul e branco). Veja e memorize a sua simbologia na figura 12.
Obs.: As outras escalas do multímetro analógico (X10), (X100), (X1K), (X10K), (X100K), também possuem tensão positiva na ponteira preta, mas a disponibilidade em fornecer corrente será menor. Veja as experiências na figura acima.
Cuidados que você deve ter para não queimar ou danificar o multímetro
a) Você observando o painel frontal do multímetro analógico, irá ver um parafuso de ajuste.
Esse parafuso ajusta corretamente o posicionamento do ponteiro do multímetro, na posição inicial sobre a indicação de um pequeno traço, que corresponde ao infinito, o qual vemos com a simbologia (∞). Veja a figura 09.
Obs.: Quando você não conseguir ajustar o ponteiro do multímetro, com a variação da posição desse parafuso, você deve substituir esse multímetro.
b) Quando você for medir uma tensão elétrica ou corrente elétrica, selecione a escala do multímetro em uma escala superior a tensão ou corrente a qual você espera encontrar.
c) Quando você for medir uma tensão contínua, lembre-se que existe um ponto mais positivo do que o outro, logo a ponteira vermelha deve ser aplicado nesse pólo mais positivo e a ponteira preta, no ponto de menor tensão elétrica, isso quando comparado a ponteira vermelha.
d) Você quando desejar medir uma corrente elétrica em um circuito (DCV) ou (ACV), deve abrir o circuito e ter uma ideia aproximada do valor dessa corrente, antes de medir a mesma com o multímetro.
Obs.: Lembre-se que existe com o circuito aberto, dois pontos, e um deles é mais positivo do que o outro logo, a ponteira vermelha deve ser aplicada nesse ponto e a ponteira preta, no outro ponto que foi cortado do circuito. Essa explicação é valida para um circuito (DCV) já que para um circuito (ACV), não existe polaridade definida para as ponteiras do multímetro. Veja as figuras 28 e 30.
e) Tenha cuidado com multímetro, para que ele não sofra impacto violento, porque poderá dessa forma danificar o mesmo.
f) Você deverá ter muito cuidado, para não esquecer e aplicar uma tensão elétrica em uma das escalas ôhmicas, ou em uma das escalas de corrente elétrica.
Atenção: No caso de acontecer esse erro, irá danificar alguns componentes internos do multímetro.
Examinando os resistores lineares de (4 e 5) cores, com o multímetro
Desejando examinar um resistor linear com o multímetro, em primeiro lugar, você deverá saber o valor ôhmico desse resistor.
Obs.: Um resistor poderá indicar seu valor nominal, através de uma numeração, ou por meio de um código de cor no seu próprio corpo.
Veja o código de cor e determine o valor ôhmico do resistor, a ser examinado. Em seguida usando o multímetro, examine esse resistor a fim de comprovar, se o seu valor nominal ôhmico, corresponde aproximadamente ao valor indicado no multímetro.
1º CASO O multímetro indicando o valor ôhmico aproximado do resistor examinado, você irá comprovar que esse resistor está normal.
2º CASO O multímetro indicando um valor muito superior ou inferior ao seu valor ôhmico nominal, você deve concluir que esse resistor está alterado.
3º CASO O multímetro indicando um valor de resistência infinito = (∞), você deve concluir que esse resistor está aberto.
Veja o código de cor, para ser usado com os resistores de (4 cores), afim de determinar o seu valor ôhmico
1ª REGRA Nenhum resistor terá a primeira cor, sendo com a lista preta.
2ª REGRA A segunda cor do resistor, poderá ter uma lista variando da cor preto até branco, nunca
ouro ou prata.
3ª REGRA A terceira cor do resistor, corresponderá ao fator multiplicativo, ou seja, corresponde ao
número de zeros da 3ª cor. Veja exemplo na pág.22 nas figuras 16; A;B;C;D;E;F;G;H;I.
Obs.: Quando a terceira cor do resistor for uma lista com a cor preta, significa que o valor
ôhmico desse resistor, será o valor das duas primeiras cores, a 3ª cor preta não influenciará
no valor ôhmico, veja a pág.22 figura 16A.
4ª REGRA Quando a terceira cor do resistor for uma lista com a cor ouro ou dourada, significa que o
valor numérico das duas primeiras cores, deverá ser dividido por (10), ou multiplicado por
(0,1).
5ª REGRA Quando a terceira cor do resistor for uma lista com a cor prata, significa que o valor
numérico das duas primeiras cores, deverá ser dividida por (100), ou multiplicada por
(0,01).
6ª REGRA Quando a quarta cor do resistor for uma lista com a cor ouro, significa que esse resistor
possui uma tolerância no seu valor ôhmico (± 5%).
7ª REGRA Quando a quarta cor do resistor for uma lista com a cor prata, significa que esse resistor
possui uma tolerância no seu valor ôhmico (± 10%).
Informações importantes sobre os resistores
Obs.:
1º O resistor não possui polaridade.
2º O resistor não aquece, quando o circuito está aberto.
3º O resistor irá se comportar como um fio condutor, quando o circuito o qual a mesma alimenta está aberto, ou seja, sem consumir corrente elétrica. Veja a figura 13 abaixo.
4º O resistor quando está aquecendo muito além do normal, o problema está no circuito que está sendo alimentado por esse resistor.
5º O tamanho físico do resistor, determina a potência em watts que a mesma pode dissipar.
6º Você pode substituir um resistor “aberto ou alterado”, de uma determinada potência em watts, por um outro de mesmo valor ôhmico e potência ou com maior potência em watts de dissipação.
7º Vamos supor que o resistor da figura 13 está queimado (aberto), logo você deve comprar um resistor do mesmo valor ôhmico, mas a sua potência em watts de dissipação, poderá ser igual ou superior a existente no circuito original de fábrica.
8º Quando você examina o valor ôhmico de um resistor no próprio circuito, ou seja, quando ele está soldado na placa, esse resistor está normal quando indica no multiteste um valor igual ou inferior ao seu valor nominal.
9º O resistor nunca entra em curto.
10º O resistor quando alterar o seu valor ôhmico, será sempre para um valor bem superior ao seu valor nominal.
Explicação: No circuito figura 13 temos uma bateria de 9V que alimenta um resistor de 680 Ohms, e esse deveria transferir energia para o diodo LED, mas o circuito está aberto entre os pontos (C) e (D).
Veja que o teste (1) está indicando a tensão da bateria, que é de 9V entre os pontos (A) e (F).
Veja agora o teste (2), ele está indicando também 9V, porque o circuito está aberto entre os pontos (C) e (D), sendo assim, esse resistor não está trabalhando, pelo motivo de não existir corrente elétrica.
Explicação: No circuito da figura 14 temos o mesmo circuito figura 13, a única diferença é que o circuito da figura 13 está fechado. Nesse caso o teste (3) está indicando a tensão da bateria que é de 9V entre os pontos (A) e (F).
Veja que o teste (4) agora está indicando 2V entre os pontos (B) e (E), pelo motivo do resistor de 680 Ohms está agora trabalhando. Isso se deve ao fato da existência de corrente elétrica, nesse circuito agora fechado.
Explicação: No circuito da figura 15 temos o mesmo circuito da figura 13, a única diferença é que o circuito da figura 15 possui um resistor de 680 Ohms ligado em série com o catodo do diodo LED.
Veja que o teste (5) indica uma ddp no LED de 2V. Sendo assim, esse LED não queimará, porque o resistor continua trabalhando, ou seja, se opondo a passagem da corrente elétrica.
Observe que no teste (6) a tensão é de 7V.
Examinando os resistores de 4 cores com o multímetro analógico e digital
Ex.: Vamos examinar os resistores com o multímetro digital.
O aluno deve colocar o valor ôhmico do resistor que está sendo alimentado, nos multímetros abaixo.
Veja o exemplo de vários resistores com suas cores correspondentes
Determinando o valor ôhmico dos resistores de 5 cores, através do seu código de cor
Obs.: Você poderá utilizar o mesmo código de cor, apresentado para determinar o valor ôhmico dos resistores de 4 cores, colocando-se algumas modificações.
1ª Modificação – A (3ª cor) do resistor, será um valor numérico variando entre (0 até 9), dependendo da cor correspondente.
2ª Modificação – A (4ª cor) do resistor, será o fator multiplicativo, ou seja, corresponde ao número de zeros, que deverão ser acrescentados aos 3 números, já determinados nas 3 três primeiras cores.
3ª Modificação – A (4ª cor) do resistor sendo usada uma lista de cor (ouro), você deve dividir por (10), o valor numérico, já definido pelas 3 três primeiras cores.
A (4ª cor) do resistor sendo usada uma lista de cor prata, você deve dividir por (100), o valor numérico já definido pelas (3 três) primeiras cores.
4ª Modificação – A (5ª cor) do resistor, será a sua tolerância de variação no seu valor ôhmico.
a) Na 5ª cor, sendo usada uma lista de cor marrom,
corresponde a 1%.
b) Na 5ª cor, sendo usada uma lista de cor
vermelha, corresponde a 2%.
c) Na 5ª cor, sendo usada uma lista de cor verde,
corresponde a 0,5%.
Ex.: Vamos examinar os resistores de 5 cores.
Como medir uma tensão alternada com o multímetro ou multímetro
Quando você for medir uma tensão alternada com o multímetro, você deverá saber que não existe polaridade definida para as ponteiras vermelha e preta do multímetro, logo não irá queimar o mesmo quando você inverter as ponteiras. Lembre-se de selecionar a escala seletora do multímetro para um valor superior a tensão (ACV), o qual você deseja examinar. Veja as próximas figuras 18 e 18A.
Obs.: Quando você estiver medindo com o multímetro uma tensão alternada senoidal, saiba que o valor indicado no painel do multímetro, será chamado de tensão eficaz. O valor numérico da tensão eficaz é inferior ao valor numérico da tensão de pico (VP), ou da tensão pico a pico (VPP).
Obs.: Tensão Eficaz ou Tensão RMS
Vamos examinar a tensão alternada na tomada (2P+T) com 220 volts
Veja alguns locais, onde você encontrará uma tensão alternada
1º Na tomada 2P+T da rede elétrica. Veja a figura 19
2º Na saída do estabilizador, no-break, módulo isolador e no filtro de linha. Veja as figura 19 e 20
3º Na tomada fêmea 2P + T, presente no setor traseiro da fonte do PC. Veja as figuras 21 e 21A
Como identificar a posição do fio fase “viva” e o neutro, na tomada (2P +T)
1º Selecione a chave seletora do multímetro para 250V. Veja as próximas figuras 22 e 23.
2º Aplique a ponteira vermelha no orifício da tomada (2P + T) e toque com o dedo na parte de metal da ponteira preta;
Obs.: O fio fase “viva” deve ficar localizado no orifício do lado direito da tomada (2P+T), em relação ao pino do terra na tomada (2P + T).
3º O ponteiro do multímetro deslocando-se você pode concluir que, nesse orifício onde encontra-se a ponteira vermelha está localizado o fio (fase “viva”) e no outro orifício, encontra-se o fio (neutro). Esse é um exemplo típico de uma rede elétrica monofásica.
Atenção: Você deve sempre examinar também se existe tensão (ACV) no outro orifício da tomada (2P+T). Lembre-se.
É claro que você já sabe que esse orifício deve ser o neutro, e não possui tensão elétrica (ACV), mas pode acontecer um erro na instalação elétrica, logo, não deixe de examinar. “Em alguns locais do Brasil, é normal existir tensão (ACV) nos dois orifícios da tomada”. Nesse caso especifico, é um exemplo típico de uma rede elétrica bifásica ou trifásica.
4º Veja na figura 22 e 23, o processo que deve ser usado por uma pessoa, a qual estando com um multímetro na escala (ACV-250V) possa localizar corretamente o fio (fase “viva”) na tomada da rede elétrica.
Como medir uma tensão contínua com o multímetro
Quando você for medir uma tensão contínua com o multímetro, você deve saber que existe polaridade definida e a ponteira vermelha (PV) deve ser aplicada no ponto de maior tensão, em relação ao outro ponto que possui menor tensão. Observação: Nesse ponto onde existe a menor tensão, você
deve aplicar a ponteira preta (PP). Veja as figuras 24, 25 e 26.
Veja como medir as tensões continuas na saída da fonte do PC, positivas e negativas
O fio vermelho possui uma tensão de 5,0V em relação ao fio preto, já o fio azul possui uma tensão de -12V em relação ao fio preto.
Atenção: Examinando a tensão DCV positiva de (+5,0V) na figura 24 e a tensão DCV negativa de (-12,0V) em relação ao fio preto na figura 25.
1º Caso – Aplique a ponteira vermelha no orifício do conector da fonte, que está ligado o fio vermelho. Selecione o multímetro em uma escala maior que 5,0 volts (escala ≥ 5,0V), e a ponteira preta no orifício do conector da fonte, o qual está ligado o fio preto. O multímetro deverá indicar 5,0 V, quando essa fonte estiver funcionando normal. Veja a figura 24
2º Caso – Aplique a ponteira vermelha no orifício do conector da fonte, no qual está ligado o fio amarelo. Selecione o multímetro em uma escala maior que 12,0 volts (escala ≥ 12,0V) e a ponteira preta, no orifício do conector da fonte, no qual está ligado o fio preto. O multímetro deverá indicar 12,0 V, quando essa fonte estiver funcionando normal.
Examinando a tensão DCV negativa de (-12,0V) e, de (-5,0V)
3º Caso – Aplique a ponteira preta no orifício do conector da fonte, no qual está ligado o fio azul. Selecione o multímetro em uma escala maior que 12 Volts (escala ≥ 12,0V) e a ponteira vermelha no orifício do conector da fonte, no qual está ligado o fio preto. O multímetro deverá indicar 12,0 V, quando essa fonte estiver funcionando normal. Veja figura 25.
Obs.: Como você inverteu a polaridade das ponteiras ao medir uma tensão negativa, considere esse valor de 12 Volts, como sendo -12Volts. Veja a figura 25.
Esse mesmo processo deverá ser feito, para verificar a tensão negativa de -5,0V, devendo existir essa tensão no fio branco, em relação ao terra, o qual você já sabe que no (PC), é o fio preto.
4º Caso – Aplique a ponteira preta no orifício do conector da fonte, onde encontra-se o fio branco. A ponteira vermelha no orifício do conector da fonte onde encontra-se o fio preto. No multímetro deverá indicar (-5,0 V), quando essa fonte estiver funcionando normal. Nesse caso, a escala do multímetro deverá ser selecionada para um valor maior ou igual a 10V.
Como medir uma (ddp) de um tensão contínua, na saída da fonte do PC
Método: Aplique a (Pv) no ponto da fonte, onde existe um maior valor de tensão (DCV), em relação a um outro ponto de menor valor de tensão (DCV), nesse local deverá ser aplicado a (ponteira preta).
Obs.: O valor da tensão elétrica (ddp) entre os fios amarelo (12V) e vermelho (5V) será nesse caso específico do exemplo das (Figuras 26 e 26A), igual a ddp = V(Pv) – (V(Pp)) = 7,0V
Aprendendo a fazer a leitura de tensão alternada com o multímetro
Podemos ver na parte frontal do multímetro, uma chave seletora que possui várias escalas, são elas:
ESC – 1000V…A tensão máxima que você pode examinar nessa escala, é de 1000Volts ACV.
ESC – 250V…..A tensão máxima que você pode examinar nessa escala é de 250Volts ACV.
ESC – 50V ……A tensão máxima que você pode examinar nessa escala é de 50Volts ACV.
ESC – 10V ……A tensão máxima que você pode examinar nessa escala é de 10Volts ACV.