Para examinar um estabilizador o processo se divide em três partes
1º CASO – Medir a resistência ôhmica de entrada rede elétrica.
2º CASO – Medir a tensão (ACV) na saída do estabilizador sem carga.
3º CASO – Medir a tensão (ACV) na saída do estabilizador com carga.
Atenção: Uma lâmpada de 200W / 220V, quando ligada em uma tensão de 110Volts, a sua potência de consumo passa a ser de 73W aproximadamente. Experiência prática efetuada e constatada no laboratório de eletrônica da escola.
Obs.: Esse valor de 73W é obtido, determinando a corrente elétrica da lâmpada em teste com o alicate amperímetro, e depois multiplicando esse valor pela tensão de 110V. Lembre-se P = V x I
Método Prático 1º Caso (Veja a Fig. 38A)
a) Zere o multiteste na escala X1.
b) Aplicar as duas ponteiras do multiteste, nos dois pinos do cabo de força do estabilizador.
c) Indicando (ZERO), estabilizador com defeito, circuito em curto. (não ligue na rede elétrica).
d) O valor indicado deverá ser de baixo valor ôhmico entre (2,0 até 50).
e) Indicando um valor ôhmico infinito (), ou seja, o ponteiro não deslocando-se, concluímos que o circuito está aberto, verifique:
a) chave Power desligada b) chave power com defeito
c) fusível aberto d) transformador do estabilizador aberto
Método Prático 2º Caso (Veja a Fig. 38B)
a) Ligue o estabilizador em 220volts
b) A tensão (ACV) na saída do estabilizador com o multiteste indicou uma tensão de ll2volts, o que considerei normal.
Método Prático 3º Caso (Veja a Fig. 38C)
a) Ligue o estabilizador em 220V (ACV)
b) Ligue no estabilizador o circuito de carga das lâmpadas com um consumo de (7 lâmpada. X 73W cada) = 510W aproximadamente durante 10 minutos. A tensão obtida no multiteste é de até 108 Volts. Concluímos que o estabilizador está normal.
Atenção: A tensão elétrica na saída do estabilizador está normal.
Obs.: Uma lâmpada de 200W de 220Volts, quando alimentada por uma tensão de 110Volts, essa lâmpada passa a consumir uma potência de 73W aproximadamente.
Obs.: Indicado uma tensão na saída inferior a 108V (ACV), considere esse estabilizador deficiente, no caso da tensão (ACV) de entrada nesse estabilizador esteja normal.
Filtro de linha
Função: Proteger os equipamentos contra picos de alta intensidade, ou seja,os picos de alta tensão, as interferências, transientes e alguns distúrbios presente na rede elétrica transferindo parte destes sinais para a terra, ou reduzindo os mesmos através dos seus componentes internos, são eles:
a) fusível b) varistor c) capacitor
d) bobina e) resistor
Sendo assim, protegem as memórias e winchester (HD).
FONTE |
FILTRO |
ESTAB |
NO-BREAK STAND-BY |
NO-BREAK ON-LINE |
|
Transiente |
Reduz |
Reduz |
Reduz |
Reduz |
Elimina |
Picos de tensão |
Reduz |
Reduz |
Reduz |
Reduz |
Elimina |
Sobretensão |
Reduz |
– |
Reduz |
Reduz |
Elimina |
Queda de tensão |
Reduz |
– |
Reduz |
Reduz |
Elimina |
Queda rápida |
– |
– |
Reduz |
Reduz |
Elimina |
Falta de luz |
– |
– |
Resolve |
Elimina |
Informação Técnica
a) Transiente. É o conjunto de picos rápidos na rede elétrica.
b) Pico de energia. É uma elevação de tensão momentânea em uma fração de segundos, nesse caso a vista humana não chega a perceber, essa tensão de pico poderá atingir duas, três ou quatro vezes a tensão da rede elétrica.
Obs.: Um transiente, bem como um pico de energia, poderão travar o funcionamento do PC. Nesse caso, a memória do PC poderá ser danificada.
Atenção: Verifiquem nessa apostila no assunto osciloscópio, os picos de energia na rede elétrica, como também os transientes. Veja a pág.77.
Ligação correta de um filtro de linha
Fazendo a ligação correta de um filtro de linha com um computador.
Obs.: Um filtro de linha para funcionar normalmente, deverá possuir os 3 pinos no cabo de força. Um dos pinos será ligado a fase “viva”, o outro pino será ligado ao fio neutro e por último o pino do terra deverá ser ligado ao aterramento da tomada 2P + T.
Obs.: Lembre-se para um filtro de linha funcione bem, será necessário que o aterramento esteja perfeito.
Componentes internos do filtro de linha:
a) Varistor: É um resistor que diminui seu valor ôhmico rapidamente, ou seja, bruscamente com a finalidade de reduzir os picos de energia presentes na rede elétrica. Veja a simbologia na pág 78 da ap (1).
b) Capacitor: É um componente que tem a finalidade de armazenar energia elétrica por um determinado período de tempo, também poderá trabalhar como um filtro de altas ou baixas freqüências. O capacitor sem polaridade, quando ligado na rede elétrica provoca certa oposição, chamada de reatância capacitiva. Esta oposição dificulta a passagem de certos sinais (freqüência) e facilita a passagem de outros sinais (freqüência). Esta facilidade ou dificuldade de passagem dos sinais, irá depender do valor da sua capacitância. Veja a simbologia na pág 78 ap (1).
c) Bobina: É o componente que funciona como um filtro para determinadas freqüências. Esse componente quando está trabalhando com uma corrente alternada, provoca uma oposição a determinados sinais (freqüência). Esta dificuldade será chamada de reatância indutiva. A reatância indutiva facilita ou dificulta a passagem de determinados sinais.
d) Fusível: É um componente que tem finalidade de proteger o circuito contra o excesso de “carga”.
Atenção: A “carga” é dada pela multiplicação do valor da tensão pela corrente. Pw = V x I
O filtro de linha deve receber a tensão (ACV) do estabilizador, módulo isolador ou no-break, levando a tensão (ACV) de um deles, para o computador.
Obs.: O filtro de linha indica no seu corpo capacidade máxima em (watts) ou em (VA), que o mesmo suporta, logo não devemos ultrapassar este valor.
Atenção: O filtro de linha é projetado com o fator de potência de aproximadamente (0,9) e um fator de rendimento (0,9). Usando a fórmula PVA =
Onde: FP Fator de Potência
R Rendimento
Neste caso um filtro de linha com potência nominal de 1KVA, suporta em watts.
Pw = 0,8 X PVA Pw = 0,8 X 1000VA = 800W
Obs.: Cuidado com a impressora Laser, ela consome muita energia.
Atenção: Pot = 150 W + 150 W + 150 W + 150 W + 500 W = 1.100 W
Potência total no filtro de linha acima
A soma das potências no filtro de linha foi superior a sua capacidade nominal, isto irá danificá-lo.
Obs.: Use uma impressora laser com sua alimentação “VAC” independente, ou seja, use um estabilizador independente para alimentar a impressora laser.
Motivo: O consumo de corrente da impressora laser é alto, podendo prejudicar o funcionamento dos outros periféricos.
No-Break
Função: É um equipamento projetado para fornecer uma tensão alternada na saída, com um valor constante, mesmo que ocorra uma variação brusca na energia elétrica ou falta total de energia elétrica na rede elétrica. Essa função é obtida graças as baterias internas ou externas que juntamente com o circuito eletrônico interno entram em ação quando é necessário, transformando a tensão da bateria DCV em tensão ACV.
Atenção: Atualmente existe no mercado NO-BREAK com módulo isolador, sendo isso um único equipamento
Obs.: O no-break, além de evitar que os usuários percam seus dados no caso de uma falha da rede de energia elétrica, também protege o equipamento contra descargas de energia estática e variações da rede elétrica, prolongando a vida útil do equipamento nele ligado, principalmente o HD.
Atenção: O no-break quando alimenta um computador, protege o (HD) contra bad block.
Explicação: Os bad blocks são falhas, que ocorrem nas mídias dos discos internos do HD, tornando essas áreas danificadas para gravação ou reprodução dos sinais.
a) STAND-BY (OFF-LINE) – é o no-break que entra em ação com suas baterias, quando há uma queda ou falta de energia na rede elétrica.
b ) ON-LINE – é o no-break que está sempre trabalhando, usando suas baterias, mesmo que não exista problema com a rede elétrica.
Tipos:
c) INTELIGENTE – O no-break- inteligente, é aquele tipo comandado por software. Ele envia para a tela do micro, mensagens que alertam o usuário sobre o tempo restante da energia, possibilitando que usuário o feche os arquivos, antes de extinguir por completo a carga da bateria.
1º) Entrada 115 V
a ) Bi Saída 115 V
2º) Entrada 220 V
M odelo:
1º) Entrada 115 V Saída 115 V
b) S
2 º) Entrada 220 V Saída 220 V
Proteção: FAX NET – Proteção contra surtos de tensão para linha telefônica.
Garantia: A retirada do pino de terra do cabo de força provoca, a perda da garantia do equipamento.
Obs.: Para manter sempre em plena carga as baterias, não desligue o cabo de força da rede elétrica do no-break.
O NO-BREAK incorpora: a) Filtro de Linha b) Estabilizador
Funcionamento
do
No-Break
1º) Regulação de tensão (ACV) ON-LINE – Saída estabilizada mesmo durante o funcionamento.
2º) Proteção contra descarga total das baterias.
3º) Permite ser ligado na ausência de rede elétrica.
4º) Forma de onda presente na tensão de saída da (ACV) é retangular.
5º) Proteção contra sobretensão e subtensão.
6º) DC START – Permite ao usuário ligar equipamentos de informática, quando ocorre anormalidade ou ausência da rede elétrica. Podemos aumentar a autonomia do no-break com o uso de baterias externas.
Instalação do equipamento Tipos: O equipamento deve ser instalado em uma rede elétrica dimensionada, de acordo com norma NBR 5410.
O controle remoto: Esse só irá funcionar, quando a chave Power do NO-BREAK estiver desligada. Esse controle remoto, só irá ligar ou desligar o no-break.
O controle remoto irá ligar ou desligar o funcionamento do No-Break.
Atenção: Não utilize o no-break off-line para alimentar motores AC, refrigeradores e fontes lineares, porque o mesmo gera uma tensão retangular (ACV) na sua saída, quando não recebe tensão (ACV) da rede elétrica.
O no-break on-line poderá alimentar todos os tipos de circuito e equipamentos elétricos; isso deve-se ao fato, que o mesmo gera uma tensão senoidal (ACV) na sua saída.
Ex.: refrigerador, furadeiras, ventiladores e equipamentos com fonte linear e chaveada
Determinando a potencia do no-break, pelo fusível que está sendo usado
-
Sabemos que pelo fusível passa a corrente total de consumo do aparelho, logo você poderá usar a fórmula da potência elétrica, para determinar a corrente existente no circuito, como também o valor numérico em ampères do fusível que deve ser usado.
Fórmula: P = V x I
Veja, quando sabemos a potência do NO-BREAK em VA, transformamos esta em watts, e depois dividimos pela alimentação da rede que alimenta o NO-BREAK, desta maneira iremos obter a corrente total. Devemos agora multiplicar este valor por 2, e iremos obter o valor da corrente do fusível que devemos usar. (valor aproximado)
Ex.: Chegou a nossa oficina um NO-BREAK de 1200VA, sem fusível, qual o valor do seu fusível?
Solução:
1) Pw = PVA / 2 = 1200VA / 2 = 600W
2) I = P/V = 600W / 110 = 5,8A
3) Fusível = 2 x Amperagem = 2 X 5,8A 11,6 12 A
Conclusão: a) Podemos usar um fusível de 12A, no NO-BREAK, que é alimentado com 110V.
b) Alimentando esse mesmo NO-BREAK de 1200VA com 220volts, o fusível será a metade do valor encontrado para 110V. Veja a explicação a seguir.
Fusível para 220V = Fusível em 110V ÷ 2 = Fusível para 220V = 12A ÷ 2 6A
-
Veja na tabela abaixo, a relação entre a potência em (VA), e os fusíveis que deverão ser usados para 110Ve 220V em um No-Break.
Potência em VA |
Fusível para 110V |
Fusível para 220V |
2400 VA |
24A |
12A |
1200 VA |
12A |
6A |
600 VA |
6A |
3A |
Os cuidados que devemos ter com o NO-BREAK.
Cuidado: Para não inverter a polaridade do cabo de força da bateria externa, o qual é usado no No-Break.
Cuidado: Para não fazer curto circuito com os cabos de força da bateria externa.
Cuidado: Com o cabo de força do no-break,ele não deve ser desconectado da rede elétrica por um período superior a 30 dias, para não comprometer a capacidade de energia das baterias internas do No-Break, ou seja, essas baterias poderão ser danificadas parcialmente ou totalmente.
Obs.: Cuidado para não esquecer e ligar na saída do No-Break (off-line), os motores, estabilizadores, e transformadores, isso poderá danificar os mesmos caso falte energia da rede elétrica, e esse No-Break entre em funcionamento. Esse tipo de No-Break gera uma tensão (ACV) retangular não senoidal, o que poderá provocar danos nos mesmos.
O No-Break do tipo (on-line) poderá alimentar motores, estabilizadores, ou transformadores, porque o mesmo possui na sua saída, uma tensão alternada do tipo senoidal, logo não prejudica o funcionamento de motores, estabilizadores, transformadores , módulos isoladores ou as fontes lineares.
Modelo do No-Break
a) O No-Break do tipo Bivolt (Bi).
Esse tipo de no-break pode receber tanto 110V como 220Volts, dependendo da seleção da chave seletora de entrada, mas a sua saída será sempre de 110Volts (acv).
Obs.: Veja na figura abaixo, temos 4 baterias de 12V DCV ligadas em paralelo, lembre-se que a tensão total dessas baterias será de 12V, porque as mesmas estão ligadas em paralelo.
Explicação: No interior do NO-BREAK, existe uma ou mais baterias de 12V DCV, a qual poderá ser ligada em paralelo com outras baterias de 12V externas, com a finalidade de obter um maior tempo alimentando o No-Break, e esse alimentando os computadores a ele ligados.
Obs.: A bateria interna ou as baterias externas alimentam o circuito interno do No-Break, esse circuito é chamado de circuito inversor. Esse circuito irá receber a tensão (dcv) da bateria, transformando a mesma em tensão alternada, a qual poderá ser do tipo retangular ou senoidal, dependendo do tipo de No-Break.
Atenção: Desejando ligar um nobreak do tipo (Bi) em 110V, em uma rede elétrica de 220V, podemos usar um estabilizador para reduzir a tensão de entrada. O estabilizador deverá receber na entrada de 220V e na sua saída 110V. A tensão de 110V deverá ser a tensão de entrada, ou seja, a tensão de alimentação ACV do no-break. Veja a figura abaixo.
Atenção: Em alguns casos a tensão ACV na saída do nobreak indica um valor um pouco mais baixo que a tensão desejada. Nesse caso, devemos esperar que as baterias internas fiquem totalmente carregadas, desta maneira a tensão de saída ficará normal.
Obs.: Veja, o no-break off-line gera uma tensão ACV retangular, quando falta tensão de alimentação ACV no mesmo. Saiba que o multiteste comum é projetado para examinar uma tensão alternada senoidal, sendo assim, o valor obtido quando o multiteste comum examina uma tensão ACV não senoidal, será inferior a tensão real existente. Esse valor geralmente varia entre (85V até 105V) ACV. O multiteste ideal, para medir uma tensão ACV não senoidal é um multiteste que faça a leitura em TRUE-RMS.
b) O No-Break do tipo (S).
Este tipo de nobreak pode receber tanto 110V como 220V na sua entrada de tensão (ACV). Esse tipo de nobreak não possui chave seletora de tensão (ACV), essa seleção de tensão é automática.
Obs.: Tensão de entrada 115V Saída 110V
Tensão de entrada 230V Saída 220V
O No-Break do tipo (Bi) é um tipo de no-break, que quando é aplicado no mesmo, uma tensão de entrada (ACV) de 115V ou 220V, e na sua saída de tensão (ACV), obteremos sempre um valor variando entre (110V até 115V).
1º ESTABILIZADOR – A tensão de saída (ACV) possui baixo rendimento na sua estabilização. Existem alguns estabilizadores com voltagens de entrada ACV (220V), e com saída (220V), e outros com entrada ACV (220V), e com saída ACV (110V), ou com entrada ACV (110V), e saída (110V) ACV.
a) Como você poderá saber, se um estabilizador, módulo isolador, filtro de linha ou extensão elétrica está em curto, usando o multímetro?
Resposta: Medindo a resistência elétrica na tomada de (ACV). Veja o método utilizado na Fig.42 ao lado. (ESC – X1).
Conclusão: A resistência elétrica no multiteste indicando (zero) ohm, concluímos que o aparelho ou o circuito examinado está em curto elétrico, logo não tem condição de funcionar.
Obs.: Esse método utilizado na Fig.42 pode ser efetuado também para fonte de alimentação do PC, módulo isolador, estabilizador, filtro de linha ou extensão elétrica; a sua conclusão será a mesma.
No caso de você ligar na rede elétrica, um aparelho ou um circuito em curto elétrico, provocará a queima do seu fusível, como também poderá provocar o desligamento geral da rede elétrica.
b) Como você poderá sabe, se um estabilizador, ou um módulo isolador, está com o circuito de entrada aberto?
Medindo a resistência elétrica na tomada de (ACV) do estabilizador, ou do módulo isolador, e multiteste indicando [( ) (infinito)], quando o mesmo for examinado com o multímetro em (X1, X10, X100, X1K); concluimos que o circuito de entrada está aberto. Veja a Fig.43.
Conclusão: Esse equipamento examinado não tem condição de funcionar, porque o circuito de entrada de (ACV) está aberto.
Verifique no estabilizador: Cabo de força, chave power, fusível, chave H-H, transformador de entrada, do estabilizador ou do módulo isolador.
Obs.: Você não deve examinar o no-break, utilizando o método ensinado e utilizado na Fig.42. O motivo deve-se ao fato, que o seu multiteste poderá ser danificado, pela tensão gerada no interior do no-break.
Verifique no No-Break: O cabo de força, chave Power, fusível, diodos retificadores, capacitores eletrolíticos da fonte, transistores de potência da fonte aberto.
2º EXTENSÃO OU FILTRO DE LINHA – Como você poderá saber se uma extensão ou filtro de linha está em curto, aberto ou está normal para funcionamento?
Use o método aplicado e usado na Fig.42.
1º) Medir a resistência elétrica entre os dois pinos da tomada macho de (ACV). (use a ESC X1) Veja a Fig.44.
Resp.:
a) Indicando (Zero) ohm, isso indica que o circuito interno está em curto. Essa explicação é válida para o filtro de linha ou para a extensão.
Obs.: A extensão ou filtro de linha estando em curto, caso você ligue o mesmo na rede elétrica, irá provoca a queima do fusível do mesmo, como também poderá provocar o desligamento da rede elétrica geral de uma residência ou de uma empresa.
b) Indicando (infinito), isso indica que não existe curto elétrico, sendo assim, você deve fazer os dois testes de continuidade indicados na figura (44) e (45), referente ao 1º teste e 2º teste respectivamente, para concluir sobre a capacidade de funcionamento dessa extensão e do filtro de linha.
1º) Teste: Fazer o teste de continuidade entre os pinos da tomada macho, com os orifícios onde deverão existir os fios da fase “viva”, o valor correto será de zero ohm. Veja a Figura (45).
Obs.: Indicando no multiteste uma resistência elétrica igual à ( ) infinito, você deve concluir que o fio (fase viva) está aberto.
Conclusão: A extensão ou filtro de linha está com defeito.
2º) Teste: Fazer o teste de continuidade entre o pino da tomada macho, com os orifícios onde deverão existir os fios do “neutro”, o valor correto será de (zero) ohm. Veja a Figura (46).
Obs.: Indicando no multiteste a resistência elétrica igual à ( ) infinito, você deve concluir que o fio “neutro” está aberto.
3º MÓDULO ISOLADOR – Examinar a resistência elétrica de entrada do módulo isolador, para você poder concluir, se o mesmo está em condição normal, em curto, aberto ou até mesmo com o circuito de entrada de (ACV) alterado. Veja a Fig.47.
-
No módulo isolador, a tensão (ACV) da rede elétrica é aplicada no cabo de força, fusível, chave power e no primário do transformador de força, o qual possui resistência elétrica baixa, e com poucos ohms, devido a potência do mesmo ser alta. Veja a Fig47.
Método: Com multiteste na (escala X1), aplique as ponteiras do mesmo, na tomada do cabo de força, conforme a Figura (47). Ligando a chave power desse módulo isolador e o circuito estando fechado, a (RΏ) deve variar entre (1 Ώ até 4 Ώ) aproximadamente, para essa potência do módulo isolador. Veja a Fig.48.
Obs.: Quanto maior a potência em (VA) do módulo isolador, menor será a resistência elétrica do primário desse transformador, o qual está presente no interior do módulo isolador.
P(VA) R
-
No caso do multiteste indicar (zero) ohm, o módulo isolador está em curto, logo não irá funcionar, porque provocará uma corrente elétrica tão alta, que irá queima o fusível de entrada (ACV) e poderá (dispara o fusível ou disjuntor) da rede elétrica geral.
-
No caso do multiteste indicar (20, 30, 50, 100, 200) ohms, esse módulo isolador está com o circuito de entrada alterado, logo o mesmo não irá funcionar corretamente.
-
No caso do multiteste indicar infinito ( ), o circuito de entrada está aberto, logo o mesmo não irá funcionar. Examine: cabo de força, chave power, fusível, disjuntor interno do módulo isolador, primário do transformador. Fig49.
4º NO-BREAK – Examinar a resistência elétrica de entrada do No-Break. Veja a Fig50.
Cuidado: Abra o No-Break e desligue um dos fios da bateria, que alimenta a placa interna do no-break, quando desejar examinar a resistência elétrica de entrada do No-Break.
Método: Como o No-Break não possui um transformador de força na entrada do circuito, a resistência elétrica do mesmo é alta e sendo assim, medindo com o multiteste na (escala X1 ou X10), você irá obter resistência elétrica alta. Desejando determinar a resistência elétrica de entrada (ACV) do No-Break, selecione a escala do multiteste para 1K ou (X10K), e verifique o valor indicado no multiteste. Neste caso a resistência elétrica tem um valor alto, superior aos 10K podendo chegar até 1M . (multiteste analógico). Veja Fig50.
Obs.: Na Fig.50 você pode verificar no esquema elétrico que, caso seja aplicado uma tensão alternada (ACV) na tomada macho do cabo de força, ele transfere essa tensão para o fusível e para a ponte retificadora do No-Break, sendo essa uma das diferenças do No-Break para o estabilizador e para o módulo isolador, com respeito à resistência elétrica do circuito de entrada.
É bom lembrar, que tanto o estabilizador, quanto o módulo isolador, possui um transformador ligado a tomada macho, logo a resistência elétrica examinada será de baixo valor ôhmico. Veja as Fig. 41 e 48.
Atenção: Você desejando fazer o teste para determinar a resistência elétrica, da forma indicada na Fig. 50, desligue um dos fios da bateria interna do NO-BREAK.
Teste Série da Lâmpada – Aprendendo a usar e interpretar o funcionamento do teste série da lâmpada, para os seguintes equipamentos.
-
Estabilizador
-
Módulo Isolador
-
No-break
1º) ESTABILIZADOR – Sendo examinado com o teste série da lâmpada.
Atenção: Examinando o estabilizador sem carga, ou seja, sem o mesmo alimentar nenhum equipamento.
Obs.:
a) O estabilizador em curto, semicurto ou com fuga de energia elevada, a lâmpada em série de 40W irá acender com alta luminosidade.
b) O estabilizador de potência baixa não apresentando curto ou semicurto, a lâmpada em série de 40W fica apagada.
c) O estabilizador de média ou alta potência estará aberto no seu circuito de entrada, quando a lâmpada de 40W não acender.
Atenção: Ligando a lâmpada série de 40W ao estabilizador sem carga, o mesmo irá funcionar conforme a Fig.51. Veja que a tensão da rede elétrica é de 220 Volts, sendo que um valor mais ou menos de 20 Volts, a lâmpada irá trabalhar, e os 200 Volts será aplicado no estabilizador. Isso deve-se a teoria do funcionamento do circuito série.
Obs.: A explicação sobre o funcionamento do circuito série no final desse assunto, o qual você está estudando. Veja as (Fig. 54 até 57).
Atenção: Examinando o módulo Isolador sem carga, ou seja, sem o mesmo alimentar nenhum equipamento. Veja as Figs. 52 e 53.
Obs.: A lâmpada de 40W presente no (teste da lâmpada série), acende com baixa luminosidade sem ocorrer um pico de energia para essa potência do módulo isolador. Logo você deve concluir:
-
Não existe (curto) ou (semicurto) na entrada ou na saída desse módulo isolador examinado.
Atenção: A lâmpada (não acendendo) indica que o módulo isolador está com defeito. Nesse caso, você pode concluir que o circuito de entrada do módulo isolador está aberto. Verifique, o cabo de força, a chave power, o fusível, o disjuntor interno, ou o primário do trafo isolador; um deles estará aberto, ou seja, (queimado). A lâmpada acendendo forte indica, que esse módulo isolador esta em curto ou com semicurto. Nesse caso examine.
Obs.: No caso de você ligar uma carga na saída do módulo isolador e o mesmo estando ligado ao circuito série da lâmpada, a mesma irá acender com alto brilho, isso deve-se ao fato, que a carga ligada ao módulo isolador, estará provocando e consumindo uma alta corrente.
Atenção: Ligando a lâmpada série de 40W ao módulo isolador sem carga, o mesmo irá funcionar conforme as Fig.52 e 53. Veja que a tensão da rede elétrica é de 220V e a lâmpada de 40W / 220V que está em série com o módulo isolador, provocará uma queda de tensão (ddp) de aproximadamente 65Volts. O módulo isolador nesse caso será alimentado com aproximadamente 155Volts. Essa divisão de tensão deve-se a teoria do funcionamento do circuito série da lâmpada com uma carga.
Obs.: O módulo isolador sem carga na sua saída de tensão, consome mais corrente elétrica, que um estabilizador ou no-break de mesma potência devido ao modelo do transformador isolador que é utilizado no seu projeto.
4º) NO-BREAK
Atenção: Examinando o No-Break sem carga, ou seja, sem o mesmo alimentar nenhum equipamento. Veja as Fig.54 e 55.
A lâmpada de 40W presente no teste série da lâmpada irá acender, provocando um pico na luminosidade, em seguida, permanecerá acesa com uma pequena luminosidade. Nesse caso você deve concluir:
-
Não existe curto ou semicurto nesse no-break examinado.
Obs.:
a) Nesse caso examinamos o circuito de entrada e saída do no-break.
b) A tensão de saída é de (110V), com o no-break recebendo tensão (ACV) no cabo de força.
c) A tensão de saída pode variar entre (90V) até (115V), quando o no-break não está recebendo a tensão (ACV) no seu cabo de força de (110V) ou (220V) presente na rede elétrica local da região.
Atenção: A lâmpada não acendendo, implica no-break com defeito. Nesse caso você pode concluir, que o circuito de entrada do no-break está aberto. Verifique, o cabo de força, a chave power, o fusível, os diodos retificadores ou a ponte retificadora, presente no circuito de entrada, como também os capacitores eletrolíticos desse circuito. Basta que apenas um deles esteja aberto, ou seja, (queimado), para o no-break não funcionar. A lâmpada (acendendo) forte, implica no-break em curto ou semicurto.
Obs.: No caso de você ligar uma carga na saída do no-break e o mesmo estando ligado ao circuito série da lâmpada, a mesma irá acender com alto brilho, isso deve-se ao fato, que a carga ligada ao no-break está consumindo uma alta corrente.
5º) FILTRO DE LINHA
Atenção: Examinando o filtro de linha ou uma extensão elétrica sem carga, ou seja, sem os mesmos alimentarem nenhum equipamento. Veja a Fig.56
Obs.: A lâmpada de 40W presente no circuito série da lâmpada acende com pequena luminosidade, logo você deve concluir:
-
Existe um semicurto interno, presente no interior do filtro de linha ou da extensão elétrica.
Obs.: A lâmpada de 40W (presente no circuito série da lâmpada) acendendo com alta luminosidade, você deve concluir:
-
Existe um curto elétrico no circuito interno do filtro de linha ou da extensão elétrica.
Obs.: A lâmpada de 40W presente no circuito série da lâmpada não acendendo, você deve concluir, que não existe curto elétrico. Ligue o filtro de linha ou a extensão elétrica na rede elétrica e verifique com o multímetro, se existe (ddp) nas tomadas presentes no (filtro de linha) ou na extensão elétrica.
-
Existindo a tensão (ddp) correta, você pode alimentar os equipamentos elétricos com esse filtro de linha ou com essa extensão elétrica.
-
No caso de não existir a tensão (ddp), nas tomadas desse filtro de linha ou dessa extensão elétrica, você deve concluir que a ligação elétrica no interior do filtro de linha ou da extensão elétrica está aberta, ou seja, (desligada).
Como funciona um circuito série
Um circuito série de resistores está sujeito as seguintes leis básicas
Fórmulas:
a) V(total) = V(R1) + V(R2) +… V(Rn)
b) R(total) = R1 + R2 +… Rn
c) I(total) = é a mesma em todos os componentes dessa série.
d) V(centro) = para dois resistores iguais. V(C) =Vtotal / 2
e) V(centro) = para dois resistores de valores ôhmicos diferentes, aquele que possuir a maior resistência, receberá a maior (ddp). Ex. (5 e 6)
1º Quando duas resistências elétricas (R1 e R2) estão em série com os (mesmos valores ôhmicos), e um deles (R1) recebe uma determinada tensão, no ponto entre os dois resistores (R1 e R2), você irá obter a metade dessa tensão que alimentou o resistor (R1). Veja o exemplo 1 abaixo.
Obs.: Nos dois exemplos (1 e 2), as duas resistências (R1 e R2) são de (470), logo para qualquer tensão de alimentação aplicada em (R1), no ponto V(C) você obterá a metade do valor da tensão aplicada. Veja o exemplo 2.
Obs.: Duas lâmpadas de mesma potência elétrica em série, funcionam de mesma forma, que as duas resistências elétricas em série com os mesmos valores ôhmicos, logo a tensão elétrica no ponto central V(C), será a metade da tensão de alimentação geral. Veja os exemplos (3 e 4), neles a tensão elétrica de alimentação geral é de 220Volts (ACV), logo V(centro) = 110V
2º Quando duas resistências elétricas estão em série com valores ôhmicos diferentes, veja o exemplo 5. Quando uma delas recebe uma tensão, no ponto entre elas (Vcentro) irá existir um valor de tensão, que irá depender do valor ôhmico de cada uma delas. Sendo assim, o resistor de maior valor ôhmico receberá a maior (ddp), veja os próximos exemplos (5 e 6).
Explicando o exemplo 5 matematicamente pela lei de Ohm.
1º Calculando a corrente nesse circuito, utilizando a lei de ohm.
ddp = R x I , logo I = ddp / R
I(TOTAL) = ddp (total) / R (total) = 220V / 800 = 0,27A
-
Veja no esquema (5), o multiteste (1) indica 127 (Volts) e o multiteste (2), indica 89 (Volts), isso deve-se ao fato do funcionamento do circuito série, no qual, a corrente elétrica é a mesma em todos os resistores desse circuito. Sendo assim, vamos comprovar usando a lei de ohm, os valores dessas tensões indicadas no multiteste (1) e (2).
Comprovando matematicamente pela lei de Ohm. ddp = R x I
1º Calculando a corrente nesse circuito, utilizando a lei de ohm vamos obter:
Exemplo 5: I = ddp(GERAL) ÷ RT = 220V ÷ 800 0,27A
Obs.: RT = Resistência Total do circuito, ou seja, RT = (R5 + R6) = 470 + 330 = 800
2º Calculando a tensão (ddp) em (R5). ddp em R5 = 470 x 0,27A = 127V
3º Calculando a tensão (ddp) em (R6). ddp (em R6) = 470 x 0,27A = 89V
Comprovando o exemplo (6) matematicamente pela lei de Ohm. ddp = R x I
1º Calculando a corrente no circuito do exemplo 6.
I = ddp ÷ RT = 220V ÷ 800 0,27A
Obs.: RT = Resistência Total = R7 + R8 = 800
2º Calculando a tensão (ddp) em (R7). ddp em (R7) = 330 x 0,27A = 89V
3º Calculando a tensão (ddp) em (R8). ddp em (R8) = 470 x 0,27A = 127V
Obs.: Veja no exemplo do circuito (6), o resistor (R7) e o resistor (R8) estão em série, mas na ordem inversa em relação aos resistores (R5 e R6) do exemplo (5). Observe que a tensão no resistor (R7) = A ddp no multiteste (3) indica agora 89 Volts, já a ddp em (R8), indica no multiteste (4) = 127 Volts.
Atenção: No exemplo (7), você deve montar esse circuito e indicar nos multiteste (5) e (7) os valores das tensões obtidas.
Atenção: Essa experiência deve ser feita em sala de aula. Indique as tensões nos multestes (5) e (6).
Obs.: Veja no exemplo (7), duas Lâmpadas em série com as suas potências elétricas diferentes. Como a lâmpada de maior potência sempre possui menor resistência elétrica (R10) e a lâmpada de menor potência, possui maior resistência elétrica, logo a lâmpada de menor potência irá acender com maior luminosidade.
Resumo válido para o circuito série.
a) Lamp (maior potência) menor resistência menor ddp na mesma menor luminosidade
b) Lamp (menor potência) maior resistência maior ddp na mesma maior luminosidade
Como funciona o circuito série que utiliza uma lâmpada e um equipamento eletrônico
Atenção: Veja no esquema (7A), um circuito em série formado por uma lâmpada de (220V / 40W) e um módulo isolador de 440VA.
Conforme o explicado no assunto do exemplo (7A), a lâmpada de (40W) recebe uma (ddp de 65V) e o módulo isolador de 440VA, recebe uma (ddp de 155V). Isso deve-se ao fato, que o módulo isolador sem carga na saída, está trabalhando consumindo uma potência elétrica interna baixa, inferior aos (40W) da lâmpada que esta em série com o mesmo. Lembre-se, se o módulo isolador estivesse consumindo (40W), a tensão total seria dividida por (2), ou seja, seria igual a 110V para o módulo isolador. Dessa forma você pode concluir que esse trafo está consumindo uma corrente baixa, provocando uma potência elétrica inferior aos (40W). Sendo assim, no multiteste (8), você irá encontrar ao medir a tensão (ACV) de entrada do módulo isolador, superior a tensão examinada pelo multiteste (7), o qual está examinando a ddp = (tensão na lâmpada série de 40W).
Atenção: veja no esquema (8) um circuito série formado por uma lâmpada de (220 v/40 w) e um no-break de 630VA.
Conforme explicado nas figuras (13 e 14), a lâmpada de 40 w recebe uma tensão [(ddp) de 40V] e o no-break de 630VA, recebe uma tensão de 180 Volts. Observe que no momento que ligamos esse circuito, a lâmpada acende indicando um pico de luminosidade superior e em seguida esse diminui, para uma pequena luminosidade.
Isso deve-se ao fato, que no momento que você liga o no-break e os seus capacitores internos de alta capacitância estando descarregados, provocará um pico de alta corrente instantânea, logo isso provocará, um pico de luminosidade e em seguida, o brilho da lâmpada diminui, permanecendo com uma pequena luminosidade, sendo essa proporcional ao consumo de corrente consumida pelo no-break em teste.
Obs.: Você deve verificar no exemplo (8) que a tensão total que alimenta esse circuito é de 220V, essa tensão será dividida entre a lâmpada de 40W e no-break de 630VA, logo no multiteste (9) está indicando ( )Volts e no multiteste (10) está.
Aterramento
Função:
a) Proteger as memórias do computador da energia estática.
b) Proteger o usuário de choque elétrico.
c) Evitar que o PC trave os programas.
d) Melhorar a atuação do filtro de linha, que através dos capacitores e bobinas, poderão reduzir ou eliminar as interferências para o terra.
e) Reduzir ou eliminar via varistores, os picos de energia ou os transientes presentes na rede elétrica ACV.
Obs.: O aterramento poderá ser do tipo:
a) Proteção contra choque elétrico e para sinais de baixa frequência.
b) Proteção contra choque elétrico, e para sinais de alta frequência.
Atenção: Quando um usuário recebe um choque elétrico, concluímos que o aterramento está deficiente, mas o defeito está sendo provocado pela fonte de alimentação ou pela inversão do fio fase pelo neutro na tomada (2P+T). Em alguns casos poderá ser provocado pelo monitor, impressora, estabilizador ou o nobreak.
Atenção: A energia estática danifica dispositivos eletrônicos baseados na tecnologia CMOS. Os danos são acumulativos, e podem não apresentar problema rapidamente, mas o tempo de vida útil do dispositivo será reduzido. Cuidado ao montar um computador.
Importante: Use sempre uma pulseira para descarga de energia estática, na hora da manutenção. Esta pulseira deve estar conectada ao terra por meio de uma resistência elevada R = 1M.
O solo e o aterramento
O solo pode ser classificado em 3 tipos: a) Hipercondutivo
b) Condutivo
c) Hipocondutivo
Hipercondutivo: São terrenos úmidos, formados por cristais de rocha com teor de ferro.
Condutivo: São terrenos normais, com umidade e materiais ferrosos e isolantes equilibrado.
Hipocondutivo: São terrenos áridos rochosos e de baixa condutividade.
Neste tipo de solo teremos que melhorar a sua condutividade.
Resistividade do solo
No solo em que desejamos fazer um aterramento devemos examinar a sua resistividade.
A resistividade do solo é a capacidade que o mesmo, oferece a passagem da corrente elétrica.
A resistividade do solo depende da sua composição, da sua umidade, como também temperatura etc.
Desejamos uma resistividade do solo baixa, para obtermos um bom aterramento.
Variações da resistividade do solo em função da umidade e da temperatura
Tratamento do solo para o aterramento
Quando desejamos um maior rendimento em um aterramento, devemos fazer um tratamento no solo.
Podemos usar vários materiais (produtos) para melhorar a resistência do solo para o aterramento.
Ex.: a) Sal de cozinha (SAL GROSSO) = Cloreto de sódio
b) Coke = (carvão vegetal)
c) Sal e coke = Cloreto de sódio e carvão vegetal
d) betonita = Silicato Hidratado de Alumínio
Os materiais mais usados são: a) Sal grosso b) Betonita.
Obs.: O Sal grosso – Não deve ser usado. Mas devido ao seu custo, atualmente é o mais usado e sua vida útil é baixa, ele não é um produto neutro, logo produz oxidação na haste do aterramento, reduzindo o tempo de trabalho desse aterramento, pois o mesmo deixará de fazer contato elétrico com o solo, sendo assim, deixará de realizar sua função. O material que deverá ser utilizado no solo afim de melhorar a resistividade do mesmo é a Betonita
Betonita: É um material de baixo custo, com vida útil alta e, além disso, é um produto químico neutro, ou seja, não produz oxidação na haste do aterramento.
Interferência de volumes de influência com hastes verticais
O volume de interferência das hastes verticais é o volume de solo em torno da haste, utilizado para o escoamento da corrente de surto.
Obs.: Para o caso de uma única haste, em solo homogêneo, o volume de influência é conforme ilustrado nas figuras a seguir, sendo “l” o comprimento da haste, “n” o raio de influência e “x” a profundidade do volume de influência.
No caso de três hastes alinhadas e espaçadas de uma distância (“d”), podemos obter os seguintes casos:
1º Sendo o espaçamento entre as hastes, muito menor que o seu comprimento, o volume de influência das três hastes se intercalará, diminuindo o rendimento de cada uma delas. Por exemplo, se apenas uma haste apresentava resistência de aterramento de 30, com três hastes na configuração abaixo teremos 25.
Obs.: Veja como é dissipada a energia elétrica no interior do solo, através das Hastes de aterramento, chamada tecnicamente de haste de copperweld.
2º Sendo o espaçamento igual ao comprimento da haste, a interferência dos volumes de influência será bem menor, atingindo uma resistência de 15. Esta configuração é conhecida como espaçamento útil, pois racionaliza o espaço ocupado, o comprimento dos cabos e o rendimento das hastes.
Obs.: Veja como é dissipada a energia elétrica no interior do solo, através das Hastes de aterramento, chamada tecnicamente de haste de copperweld.
3º Desejando que os volumes de influência fiquem desvinculados, é necessário que o espaçamento seja no mínimo quatro vezes maior que o comprimento da haste.
Nesta condição teremos o aproveitamento total de cada haste, ou seja, o paralelismo das três hastes com 30 resultará, em solo homogêneo, 10.
Obs.: Veja como é dissipada a energia elétrica no interior do solo, através das Hastes de aterramento, chamada tecnicamente de haste de copperweld.
Vamos examinar o aterramento em uma tomada 2P+T
Devemos executar 3 tipos de teste para examinar um aterramento.
A energia estática é um tipo de energia que o corpo humano e outros materiais adquirem com o atrito.
Este tipo de energia danifica as memórias DRAM e SRAM.
a) Local dos fios na tomada. (N/ F)
b) Medir tensão neutro/terra.
c) Medir tensão fase/terra. (Com carga)
Função do Aterramento
a) Proteger transistores, chipset, processadores e as memórias do computador da energia estática, transferindo a mesma para o terra.
b) Proteger o usuário contra choque elétrico.
c) Evitar que o computador trave os programas.
d) Melhorar a atuação do filtro de linha, do Estabilizador e do No-Break.
Método para examinar um aterramento
1) Examine a posição do fio neutro e fase viva na tomada da rede elétrica (2P+T) fêmea.
Quando examinamos o valor da tensão elétrica na tomada (2P +T), não é necessário nos preocupar com a polaridade das ponteiras do multiteste, porque quando examinamos uma tensão alternada não existe polaridade definida para as ponteiras do multiteste.
Atenção: O fio da fase “viva” deverá ficar localizado do lado direito da tomada (2P+T), quando a mesma estiver com o pino do aterramento voltado para o solo.
Teste A: Quando colocamos a ponteira vermelha no orifício da tomada (2P + T), e seguramos a ponteira negativa, nesse caso o ponteiro do multiteste deslocando-se, concluímos que nesse orifício está ligado o fio com a fase “viva” da rede elétrica.
Teste B: Quando colocamos a ponteira vermelha no orifício da tomada (2P + T), e seguramos a ponteira negativa, neste caso o ponteiro do multiteste não deslocando-se, concluímos que nesse orifício está ligado o fio neutro da rede elétrica, ou não existe tensão elétrica.
2) Medir a tensão alternada presente entre o neutro e terra.
Devemos considerar como normal, quando examinamos a tensão entre o Neutro e Terra e obtivermos valores entre (0,0V e 2,0V).
No caso de encontrarmos uma tensão (ACV), superior a (2,0V), devemos examinar este aterramento.
Obs.: No caso da tensão neutro para terra ser superior a 2,0V, examine:
a) Carga de consumo elétrico alta, superior à capacidade dos fios condutores.
b) Baixo desempenho da haste do aterramento no interior do solo. (haste oxidada)
c) Distribuição da carga elétrica em uma rede trifásica errada.
d) Computador estabilizador, monitor, impressora ou no-break, com vazamento de energia pelo aterramento.
Obs.: Verifique todos os PCs individualmente. (Use o método)
3) Medir a tensão entre a fase “viva” e o terra com carga elétrica.
Obs.: Esse exame prático deverá ser feito na sala de aula.
Atenção: Devemos provocar uma carga elétrica entre os fios fase “viva” e terra. Colocamos uma lâmpada de (200 w ou 2x(100 w) em paralelo) e ligamos entre os fios fase e terra, depois examinaremos a tensão nos dois pinos da lâmpada.
Conclusão: Quando a voltagem (ACV), for superior ou igual a 215V, concluímos que este Aterramento está normal.
-
Quando a voltagem (ACV), for menor que 215V, concluímos que este aterramento está deficiente.
Atenção: Aterramento deficiente. Veja abaixo, as medidas que você deve tomar.
a) Devemos colocar uma ou mais hastes no interior do solo e interligá-las à haste já existente para resolver este problema. A distância mínima entre as hastes deverá ser de 2,40mt.
b) Procurar cravar a haste em solo orgânico e úmido.
c) Colocar água no aterramento.
d) Podemos melhorar o aterramento colocando Betonita e água, próximo a haste do aterramento.
Algumas pessoas usam sal grosso no solo, onde foi cravado a haste de aterramento, mas esse procedimento deve ser evitado, porque o sal provoca oxidação na haste, e com o decorrer do tempo, esse aterramento deixará de funcionar.
Aterramento para alta freqüência e choque elétrico
Atenção: Os computadores que funcionam com uma freqüência interna acima dos 333 MHz, funcionam com uma freqüência no seu barramento com 100 MHz, 120 MHz ou 133 MHz.
Esta alta freqüência possui dificuldade em ser transferida para a terra, devido aos meios de condução.
Vamos ensinar como transferir esta alta freqüência para o terra.
a) A caixa (2P + T) deve ficar a uma altura do solo de no mínimo 10 cm.
b) Fazer uma ligação curta e direta da tomada (2P+T), para a haste de copperweld a qual se encontra no interior do solo.
c) Uma haste de copperweld para cada computador. (Com esse processo, obtemos um aterramento quase ideal).
SALA DOS COMPUTADORES
Vamos indicar 5 maneiras erradas de fazer um aterramento
1- Fechar com um condutor o fio neutro da tomada (2P + T), com o pino do terra.
2- Criar um aterramento único, para ser utilizado para os computadores e para os eletrodomésticos.
3- Fazer um aterramento qualquer, e quando medir a tensão entre neutro e terra, indicar um valor superior a 5,0 Volts.
4- Fazer um aterramento qualquer e quando medir a tensão entre fase e terra com carga resistiva de 200W indicar um valor inferior a 215 Volts.
5- Interligar o pino do aterramento da tomada (2P + T), com um prego na parede.
Fonte de alimentação de um PC
As funções da fonte de alimentação são:
1ª – Receber a tensão alternada da rede elétrica, e transformá-la em tensão contínua pura.
2ª – Essa tensão continua será de intensidade inferior, sendo a mesma estabilizada com a finalidade de alimentar os circuitos eletrônicos (placa mãe, placa filha), HD, CD – ROM, etc.
3ª – Gerar o sinal Power Good, que irá ativar o funcionamento do micro processador principal da placa Mãe, podendo também desativar o microprocessador e conseqüentemente todo o computador.
As tensões liberadas pela fonte AT são:
Tensões examinadas com carga
Fios pretos com vermelho = + 5V ± 5%
Fios pretos com amarelo = + 12V ± 5%
Fios pretos com azul = – 12V ± 10%
Fios pretos com branco = – 5V ± 10%
Fios preto com preto = 0,0V
Fios pretos com laranja = 5V (fonte AT) ± 10%
Obs.: Na fonte AT o fio laranja é o pino (1), neste pino encontramos o sinal Power Good. Podemos visualizá-lo utilizando o analisador lógico.
Encontramos na fonte AT os seguintes tipos de conectores de saída:
1º Três ou Quatro (4) conectores com 4 fios cada, que poderão alimentar Drive, HD, CD-ROM, Copiador de CD.
Obs.: As tensões nestes conectores são: (+5,0V, 0 V, 0V, +12 V), tendo os fios as seguintes cores respectivamente: vermelho, preto, preto, amarelo.
2° Na fonte AT, existe um ou dois conectores pequenos para alimentar os drives.
3º Na fonte AT, existe dois conectores de 6 fios cada. Esses dois conectores irão alimentar a placa mãe.
Tensões nos conectores da fonte (AT), que alimentam a placa mãe AT
CONECTOR DE ALIMENTAÇÃO (DCV) PARA A PLACA MÃE AT.
Obs.: Em algumas fontes AT, existe um único conector de 12 fios, que alimenta a placa mãe, em outras existem dois conectores com 6 fios cada um deles. Veja a tabela das tensões existentes nos fios coloridos na saída da fonte AT.
PINO |
CORES |
TENSÃO |
1 |
Laranja |
+ 5,0 V (Power Good) 5% |
2 |
Vermelha |
+ 5,0 V 5% |
3 |
Amarelo |
+12,0 V 10% |
4 |
Azul |
– 12,0 V 10% |
5 |
Preto |
0,0 V |
6 |
Preto |
0,0 V |
7 |
Preto |
0,0 V |
8 |
Preto |
0,0 V |
9 |
Branco |
– 5,0 V 10% |
10 |
Vermelho |
+ 5,0 V 5% |
11 |
Vermelho |
+ 5,0 V 5% |
12 |
Vermelho |
+ 5,0 V 5% |
Atenção:
- Os conectores dos drives, HD e CD-ROM têm encaixe único.
- Os dois conectores que alimentam a placa Mãe são colocados juntos, de tal maneira que os 4 fios pretos fiquem juntos.