CAPÍTULO 2. Técnicas Para Soluções e Problemas da Rede Elétrica

Para examinar um estabilizador o processo se divide em três partes

1º CASOMedir a resistência ôhmica de entrada rede elétrica.

01

2º CASOMedir a tensão (ACV) na saída do estabilizador sem carga.

02

3º CASOMedir a tensão (ACV) na saída do estabilizador com carga.

03

Atenção: Uma lâmpada de 200W / 220V, quando ligada em uma tensão de 110Volts, a sua potência de consumo passa a ser de 73W aproximadamente. Experiência prática efetuada e constatada no laboratório de eletrônica da escola.

Obs.: Esse valor de 73W é obtido, determinando a corrente elétrica da lâmpada em teste com o alicate amperímetro, e depois multiplicando esse valor pela tensão de 110V. Lembre-se P = V x I

Método Prático 1º Caso (Veja a Fig. 38A)

a) Zere o multiteste na escala X1.

b) Aplicar as duas ponteiras do multiteste, nos dois pinos do cabo de força do estabilizador.

c) Indicando (ZERO), estabilizador com defeito, circuito em curto. (não ligue na rede elétrica).

d) O valor indicado deverá ser de baixo valor ôhmico entre (2,0 até 50).

e) Indicando um valor ôhmico infinito (), ou seja, o ponteiro não deslocando-se, concluímos que o circuito está aberto, verifique:

a) chave Power desligada b) chave power com defeito

c) fusível aberto d) transformador do estabilizador aberto

Método Prático 2º Caso (Veja a Fig. 38B)

a) Ligue o estabilizador em 220volts

b) A tensão (ACV) na saída do estabilizador com o multiteste indicou uma tensão de ll2volts, o que considerei normal.

Método Prático 3º Caso (Veja a Fig. 38C)

a) Ligue o estabilizador em 220V (ACV)

b) Ligue no estabilizador o circuito de carga das lâmpadas com um consumo de (7 lâmpada. X 73W cada) = 510W aproximadamente durante 10 minutos. A tensão obtida no multiteste é de até 108 Volts. Concluímos que o estabilizador está normal.

Atenção: A tensão elétrica na saída do estabilizador está normal.

Obs.: Uma lâmpada de 200W de 220Volts, quando alimentada por uma tensão de 110Volts, essa lâmpada passa a consumir uma potência de 73W aproximadamente.

Obs.: Indicado uma tensão na saída inferior a 108V (ACV), considere esse estabilizador deficiente, no caso da tensão (ACV) de entrada nesse estabilizador esteja normal.

Filtro de linha

04.jpgFunção: Proteger os equipamentos contra picos de alta intensidade, ou seja,os picos de alta tensão, as interferências, transientes e alguns distúrbios presente na rede elétrica transferindo parte destes sinais para a terra, ou reduzindo os mesmos através dos seus componentes internos, são eles:

a) fusível b) varistor c) capacitor

d) bobina e) resistor

Sendo assim, protegem as memórias e winchester (HD).

FONTE

FILTRO

ESTAB

NO-BREAK STAND-BY

NO-BREAK ON-LINE

Transiente

Reduz

Reduz

Reduz

Reduz

Elimina

Picos de tensão

Reduz

Reduz

Reduz

Reduz

Elimina

Sobretensão

Reduz

Reduz

Reduz

Elimina

Queda de tensão

Reduz

Reduz

Reduz

Elimina

Queda rápida

Reduz

Reduz

Elimina

Falta de luz

Resolve

Elimina

Informação Técnica

a) Transiente. É o conjunto de picos rápidos na rede elétrica.

b) Pico de energia. É uma elevação de tensão momentânea em uma fração de segundos, nesse caso a vista humana não chega a perceber, essa tensão de pico poderá atingir duas, três ou quatro vezes a tensão da rede elétrica.

Obs.: Um transiente, bem como um pico de energia, poderão travar o funcionamento do PC. Nesse caso, a memória do PC poderá ser danificada.

Atenção: Verifiquem nessa apostila no assunto osciloscópio, os picos de energia na rede elétrica, como também os transientes. Veja a pág.77.

Ligação correta de um filtro de linha

Fazendo a ligação correta de um filtro de linha com um computador.

01.jpg

Obs.: Um filtro de linha para funcionar normalmente, deverá possuir os 3 pinos no cabo de força. Um dos pinos será ligado a fase “viva”, o outro pino será ligado ao fio neutro e por último o pino do terra deverá ser ligado ao aterramento da tomada 2P + T.

Obs.: Lembre-se para um filtro de linha funcione bem, será necessário que o aterramento esteja perfeito.

Componentes internos do filtro de linha:

a) Varistor: É um resistor que diminui seu valor ôhmico rapidamente, ou seja, bruscamente com a finalidade de reduzir os picos de energia presentes na rede elétrica. Veja a simbologia na pág 78 da ap (1).

b) Capacitor: É um componente que tem a finalidade de armazenar energia elétrica por um determinado período de tempo, também poderá trabalhar como um filtro de altas ou baixas freqüências. O capacitor sem polaridade, quando ligado na rede elétrica provoca certa oposição, chamada de reatância capacitiva. Esta oposição dificulta a passagem de certos sinais (freqüência) e facilita a passagem de outros sinais (freqüência). Esta facilidade ou dificuldade de passagem dos sinais, irá depender do valor da sua capacitância. Veja a simbologia na pág 78 ap (1).

c) Bobina: É o componente que funciona como um filtro para determinadas freqüências. Esse componente quando está trabalhando com uma corrente alternada, provoca uma oposição a determinados sinais (freqüência). Esta dificuldade será chamada de reatância indutiva. A reatância indutiva facilita ou dificulta a passagem de determinados sinais.

d) Fusível: É um componente que tem finalidade de proteger o circuito contra o excesso de carga”.

Atenção: A “carga” é dada pela multiplicação do valor da tensão pela corrente. Pw = V x I

O filtro de linha deve receber a tensão (ACV) do estabilizador, módulo isolador ou no-break, levando a tensão (ACV) de um deles, para o computador.

Obs.: O filtro de linha indica no seu corpo capacidade máxima em (watts) ou em (VA), que o mesmo suporta, logo não devemos ultrapassar este valor.

Atenção: O filtro de linha é projetado com o fator de potência de aproximadamente (0,9) e um fator de rendimento (0,9). Usando a fórmula PVA =

Onde: FP Fator de Potência

R Rendimento

Neste caso um filtro de linha com potência nominal de 1KVA, suporta em watts.

Pw = 0,8 X PVA Pw = 0,8 X 1000VA = 800W

05.jpgObs.: Cuidado com a impressora Laser, ela consome muita energia.

Atenção: Pot = 150 W + 150 W + 150 W + 150 W + 500 W = 1.100 W

Potência total no filtro de linha acima

A soma das potências no filtro de linha foi superior a sua capacidade nominal, isto irá danificá-lo.

Obs.: Use uma impressora laser com sua alimentação “VAC” independente, ou seja, use um estabilizador independente para alimentar a impressora laser.

Motivo: O consumo de corrente da impressora laser é alto, podendo prejudicar o funcionamento dos outros periféricos.

No-Break

Função: É um equipamento projetado para fornecer uma tensão alternada na saída, com um valor constante, mesmo que ocorra uma variação brusca na energia elétrica ou falta total de energia elétrica na rede elétrica. Essa função é obtida graças as baterias internas ou externas que juntamente com o circuito eletrônico interno entram em ação quando é necessário, transformando a tensão da bateria DCV em tensão ACV.

Atenção: Atualmente existe no mercado NO-BREAK com módulo isolador, sendo isso um único equipamento

Obs.: O no-break, além de evitar que os usuários percam seus dados no caso de uma falha da rede de energia elétrica, também protege o equipamento contra descargas de energia estática e variações da rede elétrica, prolongando a vida útil do equipamento nele ligado, principalmente o HD.

Atenção: O no-break quando alimenta um computador, protege o (HD) contra bad block.

Explicação: Os bad blocks são falhas, que ocorrem nas mídias dos discos internos do HD, tornando essas áreas danificadas para gravação ou reprodução dos sinais.

06.jpg

a) STAND-BY (OFF-LINE) – é o no-break que entra em ação com suas baterias, quando há uma queda ou falta de energia na rede elétrica.

b ) ON-LINE – é o no-break que está sempre trabalhando, usando suas baterias, mesmo que não exista problema com a rede elétrica.

Tipos:

c) INTELIGENTE – O no-break- inteligente, é aquele tipo comandado por software. Ele envia para a tela do micro, mensagens que alertam o usuário sobre o tempo restante da energia, possibilitando que usuário o feche os arquivos, antes de extinguir por completo a carga da bateria.

1º) Entrada 115 V

a ) Bi Saída 115 V

2º) Entrada 220 V

M odelo:

1º) Entrada 115 V Saída 115 V

b) S

2 º) Entrada 220 V Saída 220 V

Proteção: FAX NET – Proteção contra surtos de tensão para linha telefônica.

Garantia: A retirada do pino de terra do cabo de força provoca, a perda da garantia do equipamento.

Obs.: Para manter sempre em plena carga as baterias, não desligue o cabo de força da rede elétrica do no-break.

O NO-BREAK incorpora: a) Filtro de Linha b) Estabilizador

Funcionamento

do

No-Break

1º) Regulação de tensão (ACV) ON-LINE – Saída estabilizada mesmo durante o funcionamento.

2º) Proteção contra descarga total das baterias.

3º) Permite ser ligado na ausência de rede elétrica.

4º) Forma de onda presente na tensão de saída da (ACV) é retangular.

5º) Proteção contra sobretensão e subtensão.

6º) DC START – Permite ao usuário ligar equipamentos de informática, quando ocorre anormalidade ou ausência da rede elétrica. Podemos aumentar a autonomia do no-break com o uso de baterias externas.

Instalação do equipamento Tipos: O equipamento deve ser instalado em uma rede elétrica dimensionada, de acordo com norma NBR 5410.

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O controle remoto: Esse só irá funcionar, quando a chave Power do NO-BREAK estiver desligada. Esse controle remoto, só irá ligar ou desligar o no-break.

O controle remoto irá ligar ou desligar o funcionamento do No-Break.

Atenção: Não utilize o no-break off-line para alimentar motores AC, refrigeradores e fontes lineares, porque o mesmo gera uma tensão retangular (ACV) na sua saída, quando não recebe tensão (ACV) da rede elétrica.

O no-break on-line poderá alimentar todos os tipos de circuito e equipamentos elétricos; isso deve-se ao fato, que o mesmo gera uma tensão senoidal (ACV) na sua saída.

Ex.: refrigerador, furadeiras, ventiladores e equipamentos com fonte linear e chaveada

Determinando a potencia do no-break, pelo fusível que está sendo usado

  • Sabemos que pelo fusível passa a corrente total de consumo do aparelho, logo você poderá usar a fórmula da potência elétrica, para determinar a corrente existente no circuito, como também o valor numérico em ampères do fusível que deve ser usado.

Fórmula: P = V x I

Veja, quando sabemos a potência do NO-BREAK em VA, transformamos esta em watts, e depois dividimos pela alimentação da rede que alimenta o NO-BREAK, desta maneira iremos obter a corrente total. Devemos agora multiplicar este valor por 2, e iremos obter o valor da corrente do fusível que devemos usar. (valor aproximado)

Ex.: Chegou a nossa oficina um NO-BREAK de 1200VA, sem fusível, qual o valor do seu fusível?

Solução:

1) Pw = PVA / 2 = 1200VA / 2 = 600W

2) I = P/V = 600W / 110 = 5,8A

3) Fusível = 2 x Amperagem = 2 X 5,8A 11,6 12 A

Conclusão: a) Podemos usar um fusível de 12A, no NO-BREAK, que é alimentado com 110V.

b) Alimentando esse mesmo NO-BREAK de 1200VA com 220volts, o fusível será a metade do valor encontrado para 110V. Veja a explicação a seguir.

Fusível para 220V = Fusível em 110V ÷ 2 = Fusível para 220V = 12A ÷ 2 6A

  • Veja na tabela abaixo, a relação entre a potência em (VA), e os fusíveis que deverão ser usados para 110Ve 220V em um No-Break.

Potência em VA

Fusível para 110V

Fusível para 220V

2400 VA

24A

12A

1200 VA

12A

6A

600 VA

6A

3A

Os cuidados que devemos ter com o NO-BREAK.

Cuidado: Para não inverter a polaridade do cabo de força da bateria externa, o qual é usado no No-Break.

Cuidado: Para não fazer curto circuito com os cabos de força da bateria externa.

Cuidado: Com o cabo de força do no-break,ele não deve ser desconectado da rede elétrica por um período superior a 30 dias, para não comprometer a capacidade de energia das baterias internas do No-Break, ou seja, essas baterias poderão ser danificadas parcialmente ou totalmente.

Obs.: Cuidado para não esquecer e ligar na saída do No-Break (off-line), os motores, estabilizadores, e transformadores, isso poderá danificar os mesmos caso falte energia da rede elétrica, e esse No-Break entre em funcionamento. Esse tipo de No-Break gera uma tensão (ACV) retangular não senoidal, o que poderá provocar danos nos mesmos.

O No-Break do tipo (on-line) poderá alimentar motores, estabilizadores, ou transformadores, porque o mesmo possui na sua saída, uma tensão alternada do tipo senoidal, logo não prejudica o funcionamento de motores, estabilizadores, transformadores , módulos isoladores ou as fontes lineares.

Modelo do No-Break

a) O No-Break do tipo Bivolt (Bi).

Esse tipo de no-break pode receber tanto 110V como 220Volts, dependendo da seleção da chave seletora de entrada, mas a sua saída será sempre de 110Volts (acv).

Obs.: Veja na figura abaixo, temos 4 baterias de 12V DCV ligadas em paralelo, lembre-se que a tensão total dessas baterias será de 12V, porque as mesmas estão ligadas em paralelo.

02.jpg

Explicação: No interior do NO-BREAK, existe uma ou mais baterias de 12V DCV, a qual poderá ser ligada em paralelo com outras baterias de 12V externas, com a finalidade de obter um maior tempo alimentando o No-Break, e esse alimentando os computadores a ele ligados.

Obs.: A bateria interna ou as baterias externas alimentam o circuito interno do No-Break, esse circuito é chamado de circuito inversor. Esse circuito irá receber a tensão (dcv) da bateria, transformando a mesma em tensão alternada, a qual poderá ser do tipo retangular ou senoidal, dependendo do tipo de No-Break.

Atenção: Desejando ligar um nobreak do tipo (Bi) em 110V, em uma rede elétrica de 220V, podemos usar um estabilizador para reduzir a tensão de entrada. O estabilizador deverá receber na entrada de 220V e na sua saída 110V. A tensão de 110V deverá ser a tensão de entrada, ou seja, a tensão de alimentação ACV do no-break. Veja a figura abaixo.

08.jpg

Atenção: Em alguns casos a tensão ACV na saída do nobreak indica um valor um pouco mais baixo que a tensão desejada. Nesse caso, devemos esperar que as baterias internas fiquem totalmente carregadas, desta maneira a tensão de saída ficará normal.

Obs.: Veja, o no-break off-line gera uma tensão ACV retangular, quando falta tensão de alimentação ACV no mesmo. Saiba que o multiteste comum é projetado para examinar uma tensão alternada senoidal, sendo assim, o valor obtido quando o multiteste comum examina uma tensão ACV não senoidal, será inferior a tensão real existente. Esse valor geralmente varia entre (85V até 105V) ACV. O multiteste ideal, para medir uma tensão ACV não senoidal é um multiteste que faça a leitura em TRUE-RMS.

03.jpgb) O No-Break do tipo (S).

Este tipo de nobreak pode receber tanto 110V como 220V na sua entrada de tensão (ACV). Esse tipo de nobreak não possui chave seletora de tensão (ACV), essa seleção de tensão é automática.

Obs.: Tensão de entrada 115V Saída 110V

Tensão de entrada 230V Saída 220V

O No-Break do tipo (Bi) é um tipo de no-break, que quando é aplicado no mesmo, uma tensão de entrada (ACV) de 115V ou 220V, e na sua saída de tensão (ACV), obteremos sempre um valor variando entre (110V até 115V).

1º ESTABILIZADORA tensão de saída (ACV) possui baixo rendimento na sua estabilização. Existem alguns estabilizadores com voltagens de entrada ACV (220V), e com saída (220V), e outros com entrada ACV (220V), e com saída ACV (110V), ou com entrada ACV (110V), e saída (110V) ACV.

a) Como você poderá saber, se um estabilizador, módulo isolador, filtro de linha ou extensão elétrica está em curto, usando o multímetro?

Resposta: Medindo a resistência elétrica na tomada de (ACV). Veja o método utilizado na Fig.42 ao lado. (ESC – X1).

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Conclusão: A resistência elétrica no multiteste indicando (zero) ohm, concluímos que o aparelho ou o circuito examinado está em curto elétrico, logo não tem condição de funcionar.

Obs.: Esse método utilizado na Fig.42 pode ser efetuado também para fonte de alimentação do PC, módulo isolador, estabilizador, filtro de linha ou extensão elétrica; a sua conclusão será a mesma.

No caso de você ligar na rede elétrica, um aparelho ou um circuito em curto elétrico, provocará a queima do seu fusível, como também poderá provocar o desligamento geral da rede elétrica.

b) Como você poderá sabe, se um estabilizador, ou um módulo isolador, está com o circuito de entrada aberto?

Medindo a resistência elétrica na tomada de (ACV) do estabilizador, ou do módulo isolador, e multiteste indicando [( ) (infinito)], quando o mesmo for examinado com o multímetro em (X1, X10, X100, X1K); concluimos que o circuito de entrada está aberto. Veja a Fig.43.

10.jpgConclusão: Esse equipamento examinado não tem condição de funcionar, porque o circuito de entrada de (ACV) está aberto.

Verifique no estabilizador: Cabo de força, chave power, fusível, chave H-H, transformador de entrada, do estabilizador ou do módulo isolador.

Obs.: Você não deve examinar o no-break, utilizando o método ensinado e utilizado na Fig.42. O motivo deve-se ao fato, que o seu multiteste poderá ser danificado, pela tensão gerada no interior do no-break.

Verifique no No-Break: O cabo de força, chave Power, fusível, diodos retificadores, capacitores eletrolíticos da fonte, transistores de potência da fonte aberto.

2º EXTENSÃO OU FILTRO DE LINHAComo você poderá saber se uma extensão ou filtro de linha está em curto, aberto ou está normal para funcionamento?

11.jpgUse o método aplicado e usado na Fig.42.

1º) Medir a resistência elétrica entre os dois pinos da tomada macho de (ACV). (use a ESC X1) Veja a Fig.44.

Resp.:

a) Indicando (Zero) ohm, isso indica que o circuito interno está em curto. Essa explicação é válida para o filtro de linha ou para a extensão.

Obs.: A extensão ou filtro de linha estando em curto, caso você ligue o mesmo na rede elétrica, irá provoca a queima do fusível do mesmo, como também poderá provocar o desligamento da rede elétrica geral de uma residência ou de uma empresa.

b) Indicando (infinito), isso indica que não existe curto elétrico, sendo assim, você deve fazer os dois testes de continuidade indicados na figura (44) e (45), referente ao 1º teste e teste respectivamente, para concluir sobre a capacidade de funcionamento dessa extensão e do filtro de linha.

1º) Teste: Fazer o teste de continuidade entre os pinos da tomada macho, com os orifícios onde deverão existir os fios da fase “viva”, o valor correto será de zero ohm. Veja a Figura (45).

Obs.: Indicando no multiteste uma resistência elétrica igual à ( ) infinito, você deve concluir que o fio (fase viva) está aberto.

Conclusão: A extensão ou filtro de linha está com defeito.

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2º) Teste: Fazer o teste de continuidade entre o pino da tomada macho, com os orifícios onde deverão existir os fios do “neutro”, o valor correto será de (zero) ohm. Veja a Figura (46).

Obs.: Indicando no multiteste a resistência elétrica igual à ( ) infinito, você deve concluir que o fio “neutro” está aberto.

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3º MÓDULO ISOLADORExaminar a resistência elétrica de entrada do módulo isolador, para você poder concluir, se o mesmo está em condição normal, em curto, aberto ou até mesmo com o circuito de entrada de (ACV) alterado. Veja a Fig.47.

  • No módulo isolador, a tensão (ACV) da rede elétrica é aplicada no cabo de força, fusível, chave power e no primário do transformador de força, o qual possui resistência elétrica baixa, e com poucos ohms, devido a potência do mesmo ser alta. Veja a Fig47.

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Método: Com multiteste na (escala X1), aplique as ponteiras do mesmo, na tomada do cabo de força, conforme a Figura (47). Ligando a chave power desse módulo isolador e o circuito estando fechado, a (RΏ) deve variar entre (1 Ώ até 4 Ώ) aproximadamente, para essa potência do módulo isolador. Veja a Fig.48.

Obs.: Quanto maior a potência em (VA) do módulo isolador, menor será a resistência elétrica do primário desse transformador, o qual está presente no interior do módulo isolador.

P(VA) R

  • No caso do multiteste indicar (zero) ohm, o módulo isolador está em curto, logo não irá funcionar, porque provocará uma corrente elétrica tão alta, que irá queima o fusível de entrada (ACV) e poderá (dispara o fusível ou disjuntor) da rede elétrica geral.

  • No caso do multiteste indicar (20, 30, 50, 100, 200) ohms, esse módulo isolador está com o circuito de entrada alterado, logo o mesmo não irá funcionar corretamente.

  • No caso do multiteste indicar infinito ( ), o circuito de entrada está aberto, logo o mesmo não irá funcionar. Examine: cabo de força, chave power, fusível, disjuntor interno do módulo isolador, primário do transformador. Fig49.

07.jpg

12.jpg4º NO-BREAKExaminar a resistência elétrica de entrada do No-Break. Veja a Fig50.

Cuidado: Abra o No-Break e desligue um dos fios da bateria, que alimenta a placa interna do no-break, quando desejar examinar a resistência elétrica de entrada do No-Break.

Método: Como o No-Break não possui um transformador de força na entrada do circuito, a resistência elétrica do mesmo é alta e sendo assim, medindo com o multiteste na (escala X1 ou X10), você irá obter resistência elétrica alta. Desejando determinar a resistência elétrica de entrada (ACV) do No-Break, selecione a escala do multiteste para 1K ou (X10K), e verifique o valor indicado no multiteste. Neste caso a resistência elétrica tem um valor alto, superior aos 10K podendo chegar até 1M . (multiteste analógico). Veja Fig50.

Obs.: Na Fig.50 você pode verificar no esquema elétrico que, caso seja aplicado uma tensão alternada (ACV) na tomada macho do cabo de força, ele transfere essa tensão para o fusível e para a ponte retificadora do No-Break, sendo essa uma das diferenças do No-Break para o estabilizador e para o módulo isolador, com respeito à resistência elétrica do circuito de entrada.

É bom lembrar, que tanto o estabilizador, quanto o módulo isolador, possui um transformador ligado a tomada macho, logo a resistência elétrica examinada será de baixo valor ôhmico. Veja as Fig. 41 e 48.

Atenção: Você desejando fazer o teste para determinar a resistência elétrica, da forma indicada na Fig. 50, desligue um dos fios da bateria interna do NO-BREAK.

Teste Série da Lâmpada – Aprendendo a usar e interpretar o funcionamento do teste série da lâmpada, para os seguintes equipamentos.

  1. Estabilizador

  2. Módulo Isolador

  3. No-break

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1º) ESTABILIZADORSendo examinado com o teste série da lâmpada.

Atenção: Examinando o estabilizador sem carga, ou seja, sem o mesmo alimentar nenhum equipamento.

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Obs.:

a) O estabilizador em curto, semicurto ou com fuga de energia elevada, a lâmpada em série de 40W irá acender com alta luminosidade.

b) O estabilizador de potência baixa não apresentando curto ou semicurto, a lâmpada em série de 40W fica apagada.

c) O estabilizador de média ou alta potência estará aberto no seu circuito de entrada, quando a lâmpada de 40W não acender.

Atenção: Ligando a lâmpada série de 40W ao estabilizador sem carga, o mesmo irá funcionar conforme a Fig.51. Veja que a tensão da rede elétrica é de 220 Volts, sendo que um valor mais ou menos de 20 Volts, a lâmpada irá trabalhar, e os 200 Volts será aplicado no estabilizador. Isso deve-se a teoria do funcionamento do circuito série.

Obs.: A explicação sobre o funcionamento do circuito série no final desse assunto, o qual você está estudando. Veja as (Fig. 54 até 57).

Atenção: Examinando o módulo Isolador sem carga, ou seja, sem o mesmo alimentar nenhum equipamento. Veja as Figs. 52 e 53.

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Obs.: A lâmpada de 40W presente no (teste da lâmpada série), acende com baixa luminosidade sem ocorrer um pico de energia para essa potência do módulo isolador. Logo você deve concluir:

  • Não existe (curto) ou (semicurto) na entrada ou na saída desse módulo isolador examinado.

Atenção: A lâmpada (não acendendo) indica que o módulo isolador está com defeito. Nesse caso, você pode concluir que o circuito de entrada do módulo isolador está aberto. Verifique, o cabo de força, a chave power, o fusível, o disjuntor interno, ou o primário do trafo isolador; um deles estará aberto, ou seja, (queimado). A lâmpada acendendo forte indica, que esse módulo isolador esta em curto ou com semicurto. Nesse caso examine.

Obs.: No caso de você ligar uma carga na saída do módulo isolador e o mesmo estando ligado ao circuito série da lâmpada, a mesma irá acender com alto brilho, isso deve-se ao fato, que a carga ligada ao módulo isolador, estará provocando e consumindo uma alta corrente.

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Atenção: Ligando a lâmpada série de 40W ao módulo isolador sem carga, o mesmo irá funcionar conforme as Fig.52 e 53. Veja que a tensão da rede elétrica é de 220V e a lâmpada de 40W / 220V que está em série com o módulo isolador, provocará uma queda de tensão (ddp) de aproximadamente 65Volts. O módulo isolador nesse caso será alimentado com aproximadamente 155Volts. Essa divisão de tensão deve-se a teoria do funcionamento do circuito série da lâmpada com uma carga.

Obs.: O módulo isolador sem carga na sua saída de tensão, consome mais corrente elétrica, que um estabilizador ou no-break de mesma potência devido ao modelo do transformador isolador que é utilizado no seu projeto.

4º) NO-BREAK

Atenção: Examinando o No-Break sem carga, ou seja, sem o mesmo alimentar nenhum equipamento. Veja as Fig.54 e 55.

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A lâmpada de 40W presente no teste série da lâmpada irá acender, provocando um pico na luminosidade, em seguida, permanecerá acesa com uma pequena luminosidade. Nesse caso você deve concluir:

  • Não existe curto ou semicurto nesse no-break examinado.

Obs.:

a) Nesse caso examinamos o circuito de entrada e saída do no-break.

b) A tensão de saída é de (110V), com o no-break recebendo tensão (ACV) no cabo de força.

c) A tensão de saída pode variar entre (90V) até (115V), quando o no-break não está recebendo a tensão (ACV) no seu cabo de força de (110V) ou (220V) presente na rede elétrica local da região.

Atenção: A lâmpada não acendendo, implica no-break com defeito. Nesse caso você pode concluir, que o circuito de entrada do no-break está aberto. Verifique, o cabo de força, a chave power, o fusível, os diodos retificadores ou a ponte retificadora, presente no circuito de entrada, como também os capacitores eletrolíticos desse circuito. Basta que apenas um deles esteja aberto, ou seja, (queimado), para o no-break não funcionar. A lâmpada (acendendo) forte, implica no-break em curto ou semicurto.

Obs.: No caso de você ligar uma carga na saída do no-break e o mesmo estando ligado ao circuito série da lâmpada, a mesma irá acender com alto brilho, isso deve-se ao fato, que a carga ligada ao no-break está consumindo uma alta corrente.

5º) FILTRO DE LINHA

Atenção: Examinando o filtro de linha ou uma extensão elétrica sem carga, ou seja, sem os mesmos alimentarem nenhum equipamento. Veja a Fig.56

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Obs.: A lâmpada de 40W presente no circuito série da lâmpada acende com pequena luminosidade, logo você deve concluir:

  • Existe um semicurto interno, presente no interior do filtro de linha ou da extensão elétrica.

Obs.: A lâmpada de 40W (presente no circuito série da lâmpada) acendendo com alta luminosidade, você deve concluir:

  • Existe um curto elétrico no circuito interno do filtro de linha ou da extensão elétrica.

Obs.: A lâmpada de 40W presente no circuito série da lâmpada não acendendo, você deve concluir, que não existe curto elétrico. Ligue o filtro de linha ou a extensão elétrica na rede elétrica e verifique com o multímetro, se existe (ddp) nas tomadas presentes no (filtro de linha) ou na extensão elétrica.

  • Existindo a tensão (ddp) correta, você pode alimentar os equipamentos elétricos com esse filtro de linha ou com essa extensão elétrica.

  • No caso de não existir a tensão (ddp), nas tomadas desse filtro de linha ou dessa extensão elétrica, você deve concluir que a ligação elétrica no interior do filtro de linha ou da extensão elétrica está aberta, ou seja, (desligada).

Como funciona um circuito série

Um circuito série de resistores está sujeito as seguintes leis básicas

Fórmulas:

a) V(total) = V(R1) + V(R2) +… V(Rn)

b) R(total) = R1 + R2 +… Rn

c) I(total) = é a mesma em todos os componentes dessa série.

d) V(centro) = para dois resistores iguais. V(C) =Vtotal / 2

e) V(centro) = para dois resistores de valores ôhmicos diferentes, aquele que possuir a maior resistência, receberá a maior (ddp). Ex. (5 e 6)

Quando duas resistências elétricas (R1 e R2) estão em série com os (mesmos valores ôhmicos), e um deles (R1) recebe uma determinada tensão, no ponto entre os dois resistores (R1 e R2), você irá obter a metade dessa tensão que alimentou o resistor (R1). Veja o exemplo 1 abaixo.

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Obs.: Nos dois exemplos (1 e 2), as duas resistências (R1 e R2) são de (470), logo para qualquer tensão de alimentação aplicada em (R1), no ponto V(C) você obterá a metade do valor da tensão aplicada. Veja o exemplo 2.

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Obs.: Duas lâmpadas de mesma potência elétrica em série, funcionam de mesma forma, que as duas resistências elétricas em série com os mesmos valores ôhmicos, logo a tensão elétrica no ponto central V(C), será a metade da tensão de alimentação geral. Veja os exemplos (3 e 4), neles a tensão elétrica de alimentação geral é de 220Volts (ACV), logo V(centro) = 110V

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Quando duas resistências elétricas estão em série com valores ôhmicos diferentes, veja o exemplo 5. Quando uma delas recebe uma tensão, no ponto entre elas (Vcentro) irá existir um valor de tensão, que irá depender do valor ôhmico de cada uma delas. Sendo assim, o resistor de maior valor ôhmico receberá a maior (ddp), veja os próximos exemplos (5 e 6).

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Explicando o exemplo 5 matematicamente pela lei de Ohm.

1º Calculando a corrente nesse circuito, utilizando a lei de ohm.

ddp = R x I , logo I = ddp / R

I(TOTAL) = ddp (total) / R (total) = 220V / 800 = 0,27A

  • Veja no esquema (5), o multiteste (1) indica 127 (Volts) e o multiteste (2), indica 89 (Volts), isso deve-se ao fato do funcionamento do circuito série, no qual, a corrente elétrica é a mesma em todos os resistores desse circuito. Sendo assim, vamos comprovar usando a lei de ohm, os valores dessas tensões indicadas no multiteste (1) e (2).

Comprovando matematicamente pela lei de Ohm. ddp = R x I

1º Calculando a corrente nesse circuito, utilizando a lei de ohm vamos obter:

Exemplo 5: I = ddp(GERAL) ÷ RT = 220V ÷ 800 0,27A

Obs.: RT = Resistência Total do circuito, ou seja, RT = (R5 + R6) = 470 + 330 = 800

2º Calculando a tensão (ddp) em (R5). ddp em R5 = 470 x 0,27A = 127V

3º Calculando a tensão (ddp) em (R6). ddp (em R6) = 470 x 0,27A = 89V

19.jpgComprovando o exemplo (6) matematicamente pela lei de Ohm. ddp = R x I

1º Calculando a corrente no circuito do exemplo 6.

I = ddp ÷ RT = 220V ÷ 800 0,27A

Obs.: RT = Resistência Total = R7 + R8 = 800

2º Calculando a tensão (ddp) em (R7). ddp em (R7) = 330 x 0,27A = 89V

3º Calculando a tensão (ddp) em (R8). ddp em (R8) = 470 x 0,27A = 127V

Obs.: Veja no exemplo do circuito (6), o resistor (R7) e o resistor (R8) estão em série, mas na ordem inversa em relação aos resistores (R5 e R6) do exemplo (5). Observe que a tensão no resistor (R7) = A ddp no multiteste (3) indica agora 89 Volts, já a ddp em (R8), indica no multiteste (4) = 127 Volts.

Atenção: No exemplo (7), você deve montar esse circuito e indicar nos multiteste (5) e (7) os valores das tensões obtidas.

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Atenção: Essa experiência deve ser feita em sala de aula. Indique as tensões nos multestes (5) e (6).

Obs.: Veja no exemplo (7), duas Lâmpadas em série com as suas potências elétricas diferentes. Como a lâmpada de maior potência sempre possui menor resistência elétrica (R10) e a lâmpada de menor potência, possui maior resistência elétrica, logo a lâmpada de menor potência irá acender com maior luminosidade.

Resumo válido para o circuito série.

a) Lamp (maior potência) menor resistência menor ddp na mesma menor luminosidade

b) Lamp (menor potência) maior resistência  maior ddp na mesma maior luminosidade

Como funciona o circuito série que utiliza uma lâmpada e um equipamento eletrônico

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Atenção: Veja no esquema (7A), um circuito em série formado por uma lâmpada de (220V / 40W) e um módulo isolador de 440VA.

Conforme o explicado no assunto do exemplo (7A), a lâmpada de (40W) recebe uma (ddp de 65V) e o módulo isolador de 440VA, recebe uma (ddp de 155V). Isso deve-se ao fato, que o módulo isolador sem carga na saída, está trabalhando consumindo uma potência elétrica interna baixa, inferior aos (40W) da lâmpada que esta em série com o mesmo. Lembre-se, se o módulo isolador estivesse consumindo (40W), a tensão total seria dividida por (2), ou seja, seria igual a 110V para o módulo isolador. Dessa forma você pode concluir que esse trafo está consumindo uma corrente baixa, provocando uma potência elétrica inferior aos (40W). Sendo assim, no multiteste (8), você irá encontrar ao medir a tensão (ACV) de entrada do módulo isolador, superior a tensão examinada pelo multiteste (7), o qual está examinando a ddp = (tensão na lâmpada série de 40W).

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Atenção: veja no esquema (8) um circuito série formado por uma lâmpada de (220 v/40 w) e um no-break de 630VA.

Conforme explicado nas figuras (13 e 14), a lâmpada de 40 w recebe uma tensão [(ddp) de 40V] e o no-break de 630VA, recebe uma tensão de 180 Volts. Observe que no momento que ligamos esse circuito, a lâmpada acende indicando um pico de luminosidade superior e em seguida esse diminui, para uma pequena luminosidade.

Isso deve-se ao fato, que no momento que você liga o no-break e os seus capacitores internos de alta capacitância estando descarregados, provocará um pico de alta corrente instantânea, logo isso provocará, um pico de luminosidade e em seguida, o brilho da lâmpada diminui, permanecendo com uma pequena luminosidade, sendo essa proporcional ao consumo de corrente consumida pelo no-break em teste.

Obs.: Você deve verificar no exemplo (8) que a tensão total que alimenta esse circuito é de 220V, essa tensão será dividida entre a lâmpada de 40W e no-break de 630VA, logo no multiteste (9) está indicando ( )Volts e no multiteste (10) está.

Aterramento

Função:

a) Proteger as memórias do computador da energia estática.

b) Proteger o usuário de choque elétrico.

c) Evitar que o PC trave os programas.

d) Melhorar a atuação do filtro de linha, que através dos capacitores e bobinas, poderão reduzir ou eliminar as interferências para o terra.

e) Reduzir ou eliminar via varistores, os picos de energia ou os transientes presentes na rede elétrica ACV.

Obs.: O aterramento poderá ser do tipo:

a) Proteção contra choque elétrico e para sinais de baixa frequência.

b) Proteção contra choque elétrico, e para sinais de alta frequência.

Atenção: Quando um usuário recebe um choque elétrico, concluímos que o aterramento está deficiente, mas o defeito está sendo provocado pela fonte de alimentação ou pela inversão do fio fase pelo neutro na tomada (2P+T). Em alguns casos poderá ser provocado pelo monitor, impressora, estabilizador ou o nobreak.

Atenção: A energia estática danifica dispositivos eletrônicos baseados na tecnologia CMOS. Os danos são acumulativos, e podem não apresentar problema rapidamente, mas o tempo de vida útil do dispositivo será reduzido. Cuidado ao montar um computador.

Importante: Use sempre uma pulseira para descarga de energia estática, na hora da manutenção. Esta pulseira deve estar conectada ao terra por meio de uma resistência elevada R = 1M.

O solo e o aterramento

O solo pode ser classificado em 3 tipos: a) Hipercondutivo

b) Condutivo

c) Hipocondutivo

Hipercondutivo: São terrenos úmidos, formados por cristais de rocha com teor de ferro.

Condutivo: São terrenos normais, com umidade e materiais ferrosos e isolantes equilibrado.

Hipocondutivo: São terrenos áridos rochosos e de baixa condutividade.

Neste tipo de solo teremos que melhorar a sua condutividade.

Resistividade do solo

No solo em que desejamos fazer um aterramento devemos examinar a sua resistividade.

A resistividade do solo é a capacidade que o mesmo, oferece a passagem da corrente elétrica.

A resistividade do solo depende da sua composição, da sua umidade, como também temperatura etc.

Desejamos uma resistividade do solo baixa, para obtermos um bom aterramento.

Variações da resistividade do solo em função da umidade e da temperatura

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Tratamento do solo para o aterramento

Quando desejamos um maior rendimento em um aterramento, devemos fazer um tratamento no solo.

Podemos usar vários materiais (produtos) para melhorar a resistência do solo para o aterramento.

Ex.: a) Sal de cozinha (SAL GROSSO) = Cloreto de sódio

b) Coke = (carvão vegetal)

c) Sal e coke = Cloreto de sódio e carvão vegetal

d) betonita = Silicato Hidratado de Alumínio

Os materiais mais usados são: a) Sal grosso b) Betonita.

Obs.: O Sal grosso – Não deve ser usado. Mas devido ao seu custo, atualmente é o mais usado e sua vida útil é baixa, ele não é um produto neutro, logo produz oxidação na haste do aterramento, reduzindo o tempo de trabalho desse aterramento, pois o mesmo deixará de fazer contato elétrico com o solo, sendo assim, deixará de realizar sua função. O material que deverá ser utilizado no solo afim de melhorar a resistividade do mesmo é a Betonita

Betonita: É um material de baixo custo, com vida útil alta e, além disso, é um produto químico neutro, ou seja, não produz oxidação na haste do aterramento.

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Interferência de volumes de influência com hastes verticais

O volume de interferência das hastes verticais é o volume de solo em torno da haste, utilizado para o escoamento da corrente de surto.

Obs.: Para o caso de uma única haste, em solo homogêneo, o volume de influência é conforme ilustrado nas figuras a seguir, sendo “l” o comprimento da haste, “n” o raio de influência e “x” a profundidade do volume de influência.

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No caso de três hastes alinhadas e espaçadas de uma distância (“d”), podemos obter os seguintes casos:

Sendo o espaçamento entre as hastes, muito menor que o seu comprimento, o volume de influência das três hastes se intercalará, diminuindo o rendimento de cada uma delas. Por exemplo, se apenas uma haste apresentava resistência de aterramento de 30, com três hastes na configuração abaixo teremos 25.

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Obs.: Veja como é dissipada a energia elétrica no interior do solo, através das Hastes de aterramento, chamada tecnicamente de haste de copperweld.

Sendo o espaçamento igual ao comprimento da haste, a interferência dos volumes de influência será bem menor, atingindo uma resistência de 15. Esta configuração é conhecida como espaçamento útil, pois racionaliza o espaço ocupado, o comprimento dos cabos e o rendimento das hastes.

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Obs.: Veja como é dissipada a energia elétrica no interior do solo, através das Hastes de aterramento, chamada tecnicamente de haste de copperweld.

Desejando que os volumes de influência fiquem desvinculados, é necessário que o espaçamento seja no mínimo quatro vezes maior que o comprimento da haste.

Nesta condição teremos o aproveitamento total de cada haste, ou seja, o paralelismo das três hastes com 30 resultará, em solo homogêneo, 10.

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Obs.: Veja como é dissipada a energia elétrica no interior do solo, através das Hastes de aterramento, chamada tecnicamente de haste de copperweld.

Vamos examinar o aterramento em uma tomada 2P+T

Devemos executar 3 tipos de teste para examinar um aterramento.

A energia estática é um tipo de energia que o corpo humano e outros materiais adquirem com o atrito.

Este tipo de energia danifica as memórias DRAM e SRAM.

a) Local dos fios na tomada. (N/ F)

b) Medir tensão neutro/terra.

c) Medir tensão fase/terra. (Com carga)

Função do Aterramento

a) Proteger transistores, chipset, processadores e as memórias do computador da energia estática, transferindo a mesma para o terra.

b) Proteger o usuário contra choque elétrico.

c) Evitar que o computador trave os programas.

d) Melhorar a atuação do filtro de linha, do Estabilizador e do No-Break.

Método para examinar um aterramento

1) Examine a posição do fio neutro e fase viva na tomada da rede elétrica (2P+T) fêmea.

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28.jpg

Quando examinamos o valor da tensão elétrica na tomada (2P +T), não é necessário nos preocupar com a polaridade das ponteiras do multiteste, porque quando examinamos uma tensão alternada não existe polaridade definida para as ponteiras do multiteste.

Atenção: O fio da fase “viva” deverá ficar localizado do lado direito da tomada (2P+T), quando a mesma estiver com o pino do aterramento voltado para o solo.

Teste A: Quando colocamos a ponteira vermelha no orifício da tomada (2P + T), e seguramos a ponteira negativa, nesse caso o ponteiro do multiteste deslocando-se, concluímos que nesse orifício está ligado o fio com a fase “viva” da rede elétrica.


29.jpgTeste B
: Quando colocamos a ponteira vermelha no orifício da tomada (2P + T), e seguramos a ponteira negativa, neste caso o ponteiro do multiteste não deslocando-se, concluímos que nesse orifício está ligado o fio neutro da rede elétrica, ou não existe tensão elétrica.

2) Medir a tensão alternada presente entre o neutro e terra.

Devemos considerar como normal, quando examinamos a tensão entre o Neutro e Terra e obtivermos valores entre (0,0V e 2,0V).

No caso de encontrarmos uma tensão (ACV), superior a (2,0V), devemos examinar este aterramento.

Obs.: No caso da tensão neutro para terra ser superior a 2,0V, examine:

a) Carga de consumo elétrico alta, superior à capacidade dos fios condutores.

b) Baixo desempenho da haste do aterramento no interior do solo. (haste oxidada)

c) Distribuição da carga elétrica em uma rede trifásica errada.

d) Computador estabilizador, monitor, impressora ou no-break, com vazamento de energia pelo aterramento.

Obs.: Verifique todos os PCs individualmente. (Use o método)

3) Medir a tensão entre a fase “viva” e o terra com carga elétrica.

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Obs.: Esse exame prático deverá ser feito na sala de aula.

Atenção: Devemos provocar uma carga elétrica entre os fios fase “viva” e terra. Colocamos uma lâmpada de (200 w ou 2x(100 w) em paralelo) e ligamos entre os fios fase e terra, depois examinaremos a tensão nos dois pinos da lâmpada.

Conclusão: Quando a voltagem (ACV), for superior ou igual a 215V, concluímos que este Aterramento está normal.
  1. Quando a voltagem (ACV), for menor que 215V, concluímos que este aterramento está deficiente.

Atenção: Aterramento deficiente. Veja abaixo, as medidas que você deve tomar.

a) Devemos colocar uma ou mais hastes no interior do solo e interligá-las à haste já existente para resolver este problema. A distância mínima entre as hastes deverá ser de 2,40mt.

b) Procurar cravar a haste em solo orgânico e úmido.

c) Colocar água no aterramento.

d) Podemos melhorar o aterramento colocando Betonita e água, próximo a haste do aterramento.

Algumas pessoas usam sal grosso no solo, onde foi cravado a haste de aterramento, mas esse procedimento deve ser evitado, porque o sal provoca oxidação na haste, e com o decorrer do tempo, esse aterramento deixará de funcionar.

Aterramento para alta freqüência e choque elétrico

Atenção: Os computadores que funcionam com uma freqüência interna acima dos 333 MHz, funcionam com uma freqüência no seu barramento com 100 MHz, 120 MHz ou 133 MHz.

Esta alta freqüência possui dificuldade em ser transferida para a terra, devido aos meios de condução.

Vamos ensinar como transferir esta alta freqüência para o terra.

a) A caixa (2P + T) deve ficar a uma altura do solo de no mínimo 10 cm.

b) Fazer uma ligação curta e direta da tomada (2P+T), para a haste de copperweld a qual se encontra no interior do solo.

c) Uma haste de copperweld para cada computador. (Com esse processo, obtemos um aterramento quase ideal).

SALA DOS COMPUTADORES

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Vamos indicar 5 maneiras erradas de fazer um aterramento

1- Fechar com um condutor o fio neutro da tomada (2P + T), com o pino do terra.

2- Criar um aterramento único, para ser utilizado para os computadores e para os eletrodomésticos.

3- Fazer um aterramento qualquer, e quando medir a tensão entre neutro e terra, indicar um valor superior a 5,0 Volts.

4- Fazer um aterramento qualquer e quando medir a tensão entre fase e terra com carga resistiva de 200W indicar um valor inferior a 215 Volts.

5- Interligar o pino do aterramento da tomada (2P + T), com um prego na parede.

Fonte de alimentação de um PC

As funções da fonte de alimentação são:

1ª – Receber a tensão alternada da rede elétrica, e transformá-la em tensão contínua pura.

– Essa tensão continua será de intensidade inferior, sendo a mesma estabilizada com a finalidade de alimentar os circuitos eletrônicos (placa mãe, placa filha), HD, CD – ROM, etc.

3ª – Gerar o sinal Power Good, que irá ativar o funcionamento do micro processador principal da placa Mãe, podendo também desativar o microprocessador e conseqüentemente todo o computador.

As tensões liberadas pela fonte AT são:

Tensões examinadas com carga

Fios pretos com vermelho = + 5V ± 5%

Fios pretos com amarelo = + 12V ± 5%

Fios pretos com azul = – 12V ± 10%

Fios pretos com branco = – 5V ± 10%

Fios preto com preto = 0,0V

Fios pretos com laranja = 5V (fonte AT) ± 10%

Obs.: Na fonte AT o fio laranja é o pino (1), neste pino encontramos o sinal Power Good. Podemos visualizá-lo utilizando o analisador lógico.

Encontramos na fonte AT os seguintes tipos de conectores de saída:

Três ou Quatro (4) conectores com 4 fios cada, que poderão alimentar Drive, HD, CD-ROM, Copiador de CD.

Obs.: As tensões nestes conectores são: (+5,0V, 0 V, 0V, +12 V), tendo os fios as seguintes cores respectivamente: vermelho, preto, preto, amarelo.

Na fonte AT, existe um ou dois conectores pequenos para alimentar os drives.

Na fonte AT, existe dois conectores de 6 fios cada. Esses dois conectores irão alimentar a placa mãe.16.jpg

Tensões nos conectores da fonte (AT), que alimentam a placa mãe AT

CONECTOR DE ALIMENTAÇÃO (DCV) PARA A PLACA MÃE AT.

Obs.: Em algumas fontes AT, existe um único conector de 12 fios, que alimenta a placa mãe, em outras existem dois conectores com 6 fios cada um deles. Veja a tabela das tensões existentes nos fios coloridos na saída da fonte AT.

PINO

CORES

TENSÃO

1

Laranja

+ 5,0 V (Power Good) 5%

2

Vermelha

+ 5,0 V 5%

3

Amarelo

+12,0 V 10%

4

Azul

– 12,0 V 10%

5

Preto

0,0 V

6

Preto

0,0 V

7

Preto

0,0 V

8

Preto

0,0 V

9

Branco

– 5,0 V 10%

10

Vermelho

+ 5,0 V 5%

11

Vermelho

+ 5,0 V 5%

12

Vermelho

+ 5,0 V 5%

Atenção:

  • Os conectores dos drives, HD e CD-ROM têm encaixe único.
  • Os dois conectores que alimentam a placa Mãe são colocados juntos, de tal maneira que os 4 fios pretos fiquem juntos.

 

CAPÍTULO 3. Técnicas Para Soluções e Problemas da Rede Elétrica

Conectores de alimentação (DCV) da fonte

01

Explicando a ligação da chave power na fonte de alimentação

A chave liga/desliga dupla usada nos computadores irá receber 4 fios da fonte de alimentação. Observe que 2 fios são da rede elétrica, sendo um fio fase e o outro, fio neutro. Os outros dois fios são as continuações do fio neutro e fase, que irão alimentar os circuitos internos da fonte.

02

Aprendendo a ligar uma chave power na fonte AT

Podemos utilizar dois métodos diferentes, são eles:

1º Método – Veja o método indicado no desenho estampado na própria fonte, este indica a posição correta dos fios que possuem tensão alternada, e deverão ser colocados na chave power.

2º Método – Utilizando o multiteste para determinar a ligação correta da chave power, através da resistência ôhmica.

Aprendendo a ligar uma chave power vertical na fonte com o multiteste

Método:

1 – Multiteste na escala X1 ou X10 (zere o multiteste).

2 – Veja na figura abaixo uma das ponteiras do multiteste 1 tocando no pino do cabo de força macho, e a outra em um dos quatro fios que irão ser ligados a Chave Power. Neste caso vamos escolher o fio BRANCO.

Veja na Fig.64 abaixo. Indicando no multiteste zero (ohm), este conector com o fio branco poderá ser colocado na chave (A-C), ou seja, no pino A ou no pino C. Veja a Fig.63 e 63A.

3 – Veja na Fig.65 abaixo a ponteira do multiteste 2 sendo aplicado no outro pino do cabo macho da fonte, e a outra ponteira do multiteste no conector do fio preto. Neste caso indicando zero (ohm), este conector poderá ser colocado na chave (B-D), ou seja, no pino B ou no pino D. Veja a Fig.63

4 – Veja na Fig. 65A e 65B abaixo, a ligação como poderá ser feita.

06Como devemos examinar uma fonte de alimentação AT

07.jpgA fonte de alimentação dos computadores é do tipo chaveada, logo o seu rendimento é superior as antigas fontes lineares. Quando vamos examinar uma fonte de alimentação devemos utilizar o seguinte método:

1 – Examinar a resistência elétrica da fonte, no cabo de força.

2 – Verificar a corrente de consumo no interior da fonte com o circuito da lâmpada série.

3 – Examinar as tensões com carga na saída da fonte.

  1. a) Tensões positivas
  2. b) Tensões negativas

4 – Examinar o sinal Power Good de uma fonte.

Obs.: Nas fontes do tipo chaveada, os transistores da mesma, trabalham ligando e desligando  rapidamente, logo consomem menos corrente, sendo assim, aquecem menos. Já nas fontes lineares, os transistores funcionam de forma consecutiva, logo consomem mais corrente e aquecem mais.

            Examinando a resistência elétrica da fonte AT no cabo de força

 Atenção: Retire a tomada de força do monitor da fonte da CPU.

Método:

 1 – O multiteste analógico deverá ser selecionado na escala X1K.

2 – Zere o multiteste

3 – A fonte de alimentação deverá estar desligada da rede elétrica.

4 – Retire a tomada macho do monitor da tomada fêmea de ACV que existe na parte traseira da fonte do PC. (no caso de existir).

5 – As duas ponteiras deverão ser aplicadas na tomada macho do cabo de força da fonte.

6 – A resistência elétrica deverá indicar um valor seguindo a tabela abaixo:

01.jpg

Obs.: Veja na tabela acima, que quando a potência da fonte vai aumentando, a resistência elétrica do circuito de entrada da mesma, vai diminuindo.

Conclusão: 02.jpg

Verificando a corrente de consumo no interior da fonte do PC AT, com o circuito da lâmpada série

 A fonte de alimentação de um PC é do tipo chaveada, onde o consumo de energia no momento que ligamos a fonte é alto, e logo em seguida a corrente diminui quando esta fonte está sem carga de consumo na sua saída.

Atenção: Podemos através de um método prático verificar o consumo de corrente instantânea da fonte, e a corrente de trabalho da mesma, sem carga na saída.

Método: Ligue uma lâmpada de 40 w em série com a fonte do PC, estando esta com todos os conectores de alimentação (DCV) desligados. Veja a Fig.66A abaixo.

 

Atenção: Quando a lâmpada do circuito série fica acesa sem apagar, não significa que a fonte examinada está em curto, significa que está existindo uma corrente elétrica na fonte além do normal.

Conclusão:

1 Ao ligar a chave power, a lâmpada acende e apaga rapidamente: Concluímos que a chave power está ligada corretamente, e a fonte está com o consumo de corrente normal.

 2 Ao ligar a chave power, a lâmpada acende forte e não apaga: Concluímos que ligamos a chave power errada, ou a fonte do PC está com defeito grave, ou seja, está com um consumo de corrente está muito acima do normal.

 3 Ao ligar a chave power, a lâmpada acende, mas não apaga totalmente: Concluímos que a fonte está com defeito, ou seja, está com um consumo de corrente acima do normal.

 4 Ao ligar a chave power, a lâmpada não acende: Concluímos que a fonte está com defeito; sendo assim, examine o (circuito de entrada de tensão aberto) ou a chave power está com defeito. (aberta).

Obs.:

–     A fonte poderá possuir algum defeito em uma das suas saídas de tensões, mesmo que o item 1 esteja normal.

–     Examine as tensões de saída da fonte com carga, e conclua sobre o funcionamento real da fonte.

–     Em algumas fontes ATX, a verificação da corrente utilizando o circuito da lâmpada série, não obteve um resultado positivo, ou seja, este tipo de exame poderá falhar.

 Examinando as tensões contínuas na saída da fonte AT ou ATX

Obs.: Na saída da fonte de um PC existem tensões positivas e negativas. Quando desejamos medir uma tensão contínua positiva na saída da fonte, devemos ligar o PC. O multiteste deverá ser selecionado para medir tensão contínua (DCV). 

Método: Coloque a ponteira preta, no orifício onde está ligado o fio preto. A ponteira vermelha deve ser colocá-la no orifício onde está ligado o fio vermelho, ou no fio amarelo. Você também pode examinar a tensão no fio laranja pino (1) da fonte (AT), ou no pino (8) da fonte (ATX); é também muito importante, medir a tensão no pino (9) das fontes (ATX) e (BTX).

Obs.: No caso de não existir essa tensão de 5,0V no pino (9), o PC não funciona.

Atenção: Desejando examinar uma fonte corretamente, devemos colocar uma carga de consumo de corrente na sua saída, afim de que ela passe a funcionar corretamente. Neste caso vamos usar (2) duas lâmpadas de 12 v/21 w para provocar consumo de corrente.

Obs.: Essa carga de consumo deverá ser o mais próximo possível, do consumo de corrente real de uma placa mãe com um HD funcionando normalmente.

Examinando a tensão positiva +5 volts

Examinando as tensões dos fios vermelhos com o fio preto

Devemos colocar (2) duas lâmpadas de 12V/21W oferecendo carga à fonte. As lâmpadas deverão ser colocadas entre os fios vermelho e preto.

A tensão obtida no multiteste deverá indicar um valor entre (+4,8V a +5,0V), para ser considerada normal. Uma variação de 5% é permitida nesse caso.

 Obs.: Nesse caso, indicando uma tensão inferior à +4,8Volts, a fonte está com defeito.

O consumo de corrente de 2 lâmpadas de 12V/21W, trabalhando com 5V, é de _____A.

05

                                                                                                                                                                                                                                                                           Examinando a tensão positiva +12 volts

Examinando as tensões dos fios amarelos com o fio preto

06

  • Devemos colocar (1) uma lâmpada de 12V/21W entre os fios amarelo e preto.
  • Devemos colocar (2) duas lâmpadas de 12V/21W entre os fios vermelho e preto.
  • A tensão obtida no multiteste deverá indicar um valor entre (10,8V a + 12V), para ser considerada normal.

 Atenção: Uma variação de 10% é permitida nesse caso.

Obs.: Quando esta tensão é inferior a 10V e superior a 8,2V, esta fonte poderá provocar o defeito de travamento no funcionamento do PC. Quando esta tensão é inferior a 8,2V, o HD e o drive de CD não funcionam corretamente.

 Examinando as tensões negativas (-5V) e (-12V)

 Quando desejamos examinar uma tensão contínua negativa com o multímetro analógico, devemos colocar a ponteira preta no orifício onde existe o fio branco ou fio azul e a ponteira vermelha, devemos colocar no orifício onde existe o fio preto.
07.jpg

 Devemos colocar (1) uma lâmpada de 12V/21W entre os fios amarelo e preto.

  • Devemos colocar (2) duas lâmpadas de 12V/21W entre os fios vermelho e preto.
  • A tensão obtida no multiteste deverá indicar um valor entre (-4,5V a -5V), no fio branco, e (-10V a -12V) no fio azul. Uma variação de 10% é permitida nesse caso.

Atenção: Quando a fonte deixa de possuir uma das tensões de saída, ou até mesmo quando a tensão de saída for baixa, o PC poderá não funcionar ou funcionar com deficiência. 

Examinando as tensões na própria placa mãe

Podemos também examinar as tensões contínuas na saída da fonte, quando esta estiver conectada com os seus conectores na placa mãe, e no HD, etc.

08.jpgMétodo: Ligue o PC. Neste caso iremos aplicar as ponteiras do multiteste no conector da fonte que está ligado na placa mãe. Verifique as tensões de acordo com o ensinado anteriormente. Não será necessário usar as lâmpadas de carga de 12V / 21W, como explicado anteriormente, porque a placa mãe irá provocar um consumo de corrente.

Atenção: No pino (9) do conector da fonte que alimenta a placa mãe ATX, deverá existir 5,0v, caso essa tensão não exista, O PC não funcionará.

Fonte de Alimentação ATX

09A fonte de alimentação ATX, passou a ser utilizada a partir dos computadores que possuem uma placa Mãe com conectores para receber as tensões da fonte através de um conector de 20 pinos ou 24 pinos nas fontes BTX.

Obs.: Algumas placas Mãe possuíam dois conectores, sendo um de 12 pinos para receber a fonte AT e um outro conector de 20 pinos para fonte ATX.

Características da fonte ATX

a) Conector de alimentação com 20 pinos.

 b) Determinadas fontes ATX não possuem chave power de corrente ACV (rede elétrica).

 c) Quando desejamos ligar uma fonte ATX, sem a placa Mãe, devemos fechar o circuito com o jumper entre os fios nº. 14 e 15 do conector da fonte.

 d) O sinal Power Good será encontrado no pino 8 do conector de alimentação.

 e) Geralmente o fio laranja da fonte ATX possui uma tensão de 3,3 volts para alimentar o microprocessador, (este fio laranja não é o sinal Power Good).

 f) A numeração do conector que irá alimentar a placa mãe, será indicada no próprio corpo, em alguns casos o pino 1,2 e 3 serão identificados com a seguinte sequência: fio laranja, fio laranja e fio preto.

 g) O pino (9) do conector que alimenta a placa mãe do tipo ATX, possui uma tensão de 5,0V(dcv), independente das tensões existentes na etapa de saída. Sendo assim, mesmo que não exista tensão de 12V no fio amarelo ou 5V no fio vermelho, essa tensão de 5V deverá existir no pino (9).

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Podemos acionar uma fonte ATX de duas maneiras

11.jpg1º CASO – Fechar o pino (14) e pino (15) com um jumper, ou o pino (14) com qualquer fio preto ou terra no conector da fonte ATX, que irá alimentar a placa mãe. Veja a figura abaixo:

 Obs.: Quando não usamos este jumper, a fonte não   funciona sem está ligada no conector da placa mãe.

2º CASO – Colocar o conector de alimentação da fonte de 20 pinos na placa mãe ATX, e depois ligar a chave push-on na placa mãe, acionando a mesma.

Obs.: A chave que liga os computadores que utilizam a fonte (ATX) é do tipo push-on, ou seja, ela não funciona como a chave power dos computadores de fonte AT. A chave push-on aciona um circuito especial presente na placa mãe, que irá provocar funcionamento do PC ou o desligamento do mesmo.

A chave que liga os computadores que utilizam fonte (AT) é do tipo liga-desliga, ou seja: Essa chave liga e desliga a corrente geral do PC, passando a corrente total pelo interior da mesma, enquanto a push-on aciona um circuito na placa mãe, que irá acionar o funcionamento da fonte. Lembre-se que, a chave push-on trabalha com tensão DCV.

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Atenção: Uma fonte (ATX) pode substituir uma fonte (AT), desde que seja mudado o conector de 20 fios por um de 12 fios, e utilizando apenas os fios necessários.

Examinando as tensões na saída de uma fonte ATX

1º Examinando as tensões na saída da fonte ATX sem carga

Atenção: Uma fonte do tipo ATX ou BTX, deverá ser jampeada nos pinos (14) e (15) ou (16), para que a mesma entre em funcionamento geral, afim de alimentar os circuitos eletrônicos, como o HD, placa mãe e alguns outros periféricos com as tensões contínuas. Veja no desenho abaixo, o conector de 20 pinos da fonte ATX, que irá alimentar uma placa mãe o tipo ATX.

13.jpg

 

Obs.: Veja no desenho acima, que os pinos (1) e (2) desse conector, você irá encontrar dois fios laranja, já o pino (3) estará ligado a um fio preto. Observe também que ligado ao pino (10) do mesmo, você irá encontrar um fio de cor amarela, já no pino (11) encontramos um fio laranja, no pino (12) geralmente um fio azul e nos pinos (15), (16) os fios pretos.

 Pinos e fios do conector de alimentação da fonte ATX

Pino Tensões Cores
1 + 3,3 v Laranja
2 + 3,3 v Laranja
3 Terra Preto
4 + 5,0 v Vermelho
5 Terra Preto
6 + 5,0 v Vermelho
7 Terra Preto
8 Power Good Roxo/cinza
9 Stand by Roxo
10 + 12,0 v Amarelo

Pino
Tensões Cores
11 + 3,3 v Laranja
12 – 12,0 v Azul
13 Terra Preto
14 PS-ON Cinza ou verde
15 Terra Preto
16 Terra Preto
17 Terra Preto
18 – 5,0 v Branco
19 + 5,0 v Vermelho
20 + 5,0 v Vermelho

2º Examinando as tensões na saída da fonte ATX com carga

O método que iremos utilizar para examinar as tensões na saída da fonte ATX será o mesmo usado na fonte AT.

Atenção: Retire a tomada de força do monitor da fonte da CPU.

 1- Verifique a tensão selecionada pela chave seletora de tensão para 220V, que fica na parte traseira da fonte do PC.

 2- Ligue o cabo de força da fonte, no circuito série da lâmpada. A lâmpada acendendo e apagando, podemos ligar esta fonte na rede elétrica.

 3- Devemos ligar o pino (14) do conector de alimentação da placa mãe, ao pino (15), ou qualquer outro fio (preto), desta maneira a fonte deve entrar em funcionamento.

Obs.: Antes de efetuar e item (4), desligue o circuito série da lâmpada, e ligue a fonte agora diretamente na rede elétrica.

4- Ligue a fonte no circuito série da lâmpada

5- Ligue (2) duas lâmpadas de 12V/21W, entre os fios preto e vermelho, e faça a medida de tensão entre os fios preto e vermelho. Indicando uma tensão entre (4,8V a 5,0V), concluímos que a tensão está normal.

6- Ligue (2) duas lâmpadas de 12V/21W entre os fios preto e vermelho e mais uma lâmpada de 12V/21W entre os fios amarelo e preto. Faça a medida de tensão entre os fios amarelo e preto, indicando um valor entre (10 v a 12 v), concluímos que a tensão está normal

7- Ligue (2) duas lâmpadas de 12V/21W entre os fios preto e vermelho, e mais uma lâmpada de 12V/21W, entre os fios laranja e preto, indicando um valor entre (3,3V a 2,8V), concluímos que a tensão está normal.

8- Ligue (2) duas lâmpadas de 12V/21W entre os fios preto e vermelho, e faça a medida de tensão negativa, entre os fios (preto e branco), devemos obter (-4,7V a -5V). Depois examine a tensão negativa entre os fios (preto e azul), devemos obter (-10 v a –12 v).

Atenção: Estando normais as tensões da Fonte com carga, ligue a mesma na placa mãe e teste as tensões novamente.

3º Examinando o sinal o power good em uma fonte atx

Atualmente o sinal Power Good gerado pela fonte, poderá desativar o funcionamento do microprocessador principal da placa mãe, caso seja detectado pela fonte, erro nas tensões que estão alimentando os circuitos da placa mãe.

No caso específico da fonte ATX, o pino do conector onde existe o sinal Power Good, é o pino 8.

Obs1:  O conector de alimentação da placa mãe da fonte ATX, possui 20 pinos. O pino 1, 2 e 3, são respectivamente fios laranja, laranja e preto.

 Obs2:  No pino (8) da fonte ATX, como no pino (1) da fonte AT, encontramos 5,0 volts (DCV). Mesmo existindo essa tensão correta, não significa que o sinal Power Good esteja normal.

4º Verifique se a fonte está provocando choque elétrico

Assunto abordado na pág. 114

 As fontes dos computadores AT e ATX, são chaveadas

Os computadores da linha PC – AT e ATX utilizam uma fonte do tipo chaveada. Este tipo de fonte possui um rendimento superior e um custo inferior as fontes lineares. Podemos dividir a fonte ATX em 6 blocos.

1-  O 1º bloco é um circuito de proteção elétrica, contra o excesso de corrente, picos de energia e variação térmica; e também possui um filtro elétrico, o qual impede que as altas freqüências geradas pela fonte retornem a linha da rede elétrica, como também reduz as interferências presentes na rede elétrica, as quais poderiam prejudicar o funcionamento do PC, ou outros equipamentos de informática.

2- O 2º bloco é um circuito retificador e filtro, (DC) sem usar o transformador (ACV) de entrada.

3- O 3º bloco é o gerador de chaveamento. Este bloco regula a freqüência de operação.

4- O 4º bloco é o bloco de amostragem, e comparação da tensão.

5-  O 5º bloco é o bloco de nova retificação, filtragem, regulação da tensão e estabilização.

6- O 6º bloco é o bloco de condicionamento para as tensões que serão necessárias para o PC.

Obs.: As fontes ATX podem ser ligadas ou desligadas via software. As fontes ATX mais novas, ou seja, com as novas tecnologias para alimentar as novas placas mãe do PC, são chamadas de fonte BTX.

14Atenção: Algumas fontes ATX e BTX, possuem uma chave power simples no setor traseiro do gabinete de metal da fonte, a qual permite o seu desligamento total da rede elétrica (ACV). Sendo assim, mesmo que ocorra um problema de sobretensão (elevação de tensão além do normal) na rede elétrica, essa não irá danificar a fonte, quando a mesma estiver desligada. Normalmente essa chave fica sempre ligada, ou seja, a fonte fica recebendo alimentação (ACV), mesmo quando você desliga o PC, via software. Dessa forma, ocorrendo um pico de tensão ou uma sobretensão da rede elétrica, essa irá danificar a fonte ou a própria placa mãe.

Obs.: Fonte ChaveadaÉ um tipo de fonte, a qual é projetada para os transistores chaveadores trabalharem ligando e desligando rapidamente, geralmente com uma frequência entre 20khz até 100khz. Eles ficam fixos nos dissipadores de calor no interior das fontes.

Alimentação dos fios da fonte ATX

Tensões:

a) + 5,0V = alimenta todos os circuitos eletrônicos. (Circuitos integrados).

b) +12,0V = alimenta os motores do HD, do Drive do CD, do Drive do DVD.

c) + 3,3V = alimenta o processador, CHIPSET, barramento PCI e memórias.

d) – 12,0V = alimentam os slots ISA e PCI, para oferecer compatibilidade em outras placas.

e) – 5,0V = alimentam os slots ISA, os slots PCI não possuem esta tensão.

f) + 5V STAND BY – Essa tensão sempre permanece existindo no pino (9) das fontes ATX e BTX desde que a fonte esteja conectada a tomada de força. No caso dessa tensão não existir, o PC não funcionará, mesmo que as outras tensões de 5,0V, 12V, 3,3V existam. Isso deve-se ao fato, da existência de um circuito independente, que gera essa tensão de 5,0V no caso desse circuito não funcionar, o PC não funcionará.

Obs.: O recurso de inicialização rápida conhecida como SUSPEND TO RAM (S+R).  Necessita fornecer uma quantidade de corrente adequada, para que as citadas operações de despertar as placas sejam bem sucedidas. Essa corrente de trabalho varia entre (300mA até 720mA).

g) PS-ON – Essa via de ligação requer um nível baixo, (valor de tensão entre 0 v até 0,7V) aplicado na mesma. Podemos usar um resistor de 1Knessa via (pino 14) para o terra (pino 15), ou fechar o circuito. Na pratica, é usado um jumper fechando o (pino 14) com o terra.

 Calculando o consumo correto de uma fonte de alimentação

Vários problemas no computador podem estar diretamente relacionados à utilização de uma fonte de energia de má qualidade.

  • Alguns travamentos, erros de proteção geral (GPF ou tela azul da morte);
  • Falhas aleatórias em dispositivos, trilhas defeituosas em discos rígidos e os famosos resets do além;
  • Queima constante de fusível interno, entre outros problemas.

01.pngÉ importante lembrar que hoje o consumo de energia das máquinas, ao contrário do que muitos pensam, vem aumentando e exigindo fontes cada vez mais potentes e estáveis. Então a escolha de uma fonte de alimentação, passou a ser extremamente importante para quem pratica overclock, (muito comum hoje em dia, graças às facilidades do hardware em geral).

Algumas fontes de qualidade existente no mercado: Enermax OCZ, Zalman Tbermaltake, Cooler Master e Seventeam.

Utilizando uma tabela de consumo de energia de alguns componentes do PC. Faça as contas, some os valores dos watts de cada componente e veja realmente quanto o seu computador consome.

Agora adicione de 30 a 40% de margem de segurança e descubra qual a potência real da sua fonte ideal.

 A soma de tudo, mais a margem de segurança, têm que ser inferior ao total de watts da sua fonte, só assim o seu computador terá uma alimentação adequada. No entanto, temos que avaliar a qualidade da energia que o seu computador está consumindo. O total de watts de uma fonte, não quer dizer muita coisa. Temos que avaliar a sua capacidade de transformar a tensão (ACV) em (DCV) com um baixo efeito riplle,e a sua capacidade de estabilização das tensões de saída com “carga”. Para isso, temos que conhecer um pouco mais a respeito das fontes de alimentação.

Tipos

Existem basicamente no mercado três tipos de fontes disponíveis, AT, ATX e BTX. A principal função de uma fonte é converter a energia da rede alternada 110 v ou 220 v para as tensões contínuas usadas por todos os componentes do computador, que em fontes ATX são: +3, 3V, +5V, +12V,-5V e -12V. Vale lembrar também, que atualmente as fontes desempenham um papel fundamental na refrigeração geral do sistema.

As fontes AT hoje em dia, praticamente não são mais utilizadas e são difíceis de serem encontradas. O que temos em abundância no mercado são as fontes ATX. As principais diferenças entre as duas são os tipos de conectores que alimentam a placa-mãe (no caso da fonte AT, era possível ligar invertido) e o fornecimento da tensão (+3,3V) foi (implementado somente nas fontes ATX).

Existem também variações das fontes ATX, que são as ATX12V e as BTX.

A principal diferença entre a ATX e a ATX12V é a presença de um conector de quatro pinos, com alimentação de +12V e um conector de seis pinos contendo alimentação extra de 3,3V e 5V. As placas-mãe modernas exigem mais corrente e utilizam esse tipo de fonte. É possível converter uma fonte BTX em uma ATX e vice-versa, utilizando um adaptador. A fonte BTX utiliza um conector de 24 pinos, dividido em duas colunas de 12 pinos, mais um conector auxiliar de 8 pinos.

Consumo de energia de alguns periféricos

PROCESSADORES

AMD Ath T-Bird 1.1 GHz……………………………………………………………………….. (56 Watts)

AMD Ath T-Bird 1.2 GHz……………………………………………………………………….. (59 Watts)

AMD Athion T-Bird 1.3 GHz……………………………………………………………………. (63 Watts)

AMD Ath T-Bird 1.4 GHz……………………………………………………………………….. (65 Watts)

AMD Duron Spitfire (550-950 MHz)………………………………………………………… (42 Watts)

AMD Duron Morgan (900-1300 Mhz)………………………………………………………. (60 Watts)

AMD Duron Applebred (1400-1800 Mhz)………………………………………………… (57 Watts)

AMD AthFon XP Palomino (1500+ – 1800+)…………………………………………….. (66 Watts)

AMD Athion XP Palomino (1900+ – 2100+)……………………………………………… (72 Watts)

AMD Ath XP Thoroughbred (1600+ – 1900÷)…………………………………………… (53 Watts)

AMO Ath XP Thoroughbred (20D0+ – 2100+)………………………………………….. (62 Watts)

AMD Ath XP Thoroughbred (2200+ – 2700+)…………………………………………… (68 Watts)

AMD Ath XP Thoroughbred (2800+ 333F58)……………………………………………. (14 Watts)

AMD Ath XP Barton (2500÷ – 3000+ 333F56)………………………………………….. (68 Watts)

AMD Ath XP Barton (3000+ 400FSB)………………………………………………………. (74 Watts)

AMD Athion XP Barton (3200+ 400FSB)………………………………………………….. (77 Watts)

AMD Ath MP Palomino (1500+ – 2100+)…………………………………………………. (66 Watts)

AMD Ath MP Tboroughbred (2000+ – 2600+)………………………………………….. (60 Watts)

AMD Ath MP Barton…………………………………………………………………….. (60 Watts)

AMD Athion 64(3000+ – 3400+)……………………………………………………………. (89 Watts)

AMD Ath 64 FX…………………………………………………………………………… (89 Watts)

AMD Opteron (Single Processor)…………………………………………………………… (85 Watts)

Intel Pentium III FC-PGA (850 a 1000 MHz)…………………………………………….. (35 Watts)

Intel Pentium III Tualatin (1.0 a 1.4 GHZ)……………………………………………….. (32 Watts)

Intel Celeron Socket 370…………………………………………………………………….. (35 Watts)

Intel Celeron Socket 478…………………………………………………………………….. (62 Watts)

Intel Celeron J 775………………………………………………………………………….. (78 Watts)

Intel Pentium 4 Socket 423 (1.3 a 1.5 GHZ)……………………………………………. (58 Watts)

Intel Pentium 4 Socket 423(16-1.8 GHz)………………………………………………… (67 Watts)

Intel Pentium 4 Socket 423 (1.9-2.0 GHz)………………………………………………. (72 Watts)

Intel Pentium 4 Socket 478 Willamette 400FSB………………………………………. (100 Watts)

Intel Pentium 4 Socket 478 Northwood 533FSB……………………………………… (64 Watts)

Intel Pentium 45478 3.06 GHz 533F5B W / H-T……………………………………….. (105 Watts)

Intel Pentium 45478 Prescott 533 FSB (2.4-2.8 GHz)……………………………….. (89 Watts)

Intel Pentium 45478 Prescott 800 FSB (2.4-3.0 GHz)……………………………….. (89 Watts)

Intel Pentium 4 Prescott (3.2-3.4 GHZ)………………………………………………….. (103 Watts)

Inter Pentium 45478 Extreme Edition (3.2-3.4 GHz)………………………………… (103 Watts)

Intel Pentium 4 520 (LGA 775 2.8 GHz)………………………………………………….. (78 Watts)

Intel Pentium 4 530-560 (LGA 175 3.0-3.6 GHz)……………………………………… (90 Watts)

Intel Pentium 4 570 (LGA 775 3.8 GHz)………………………………………………….. (94 Watts)

PLACAS DE VÍDEO

Placa de vídeo AGP1PCF de 32 MB ou menos………………………………………….. (20 Watts)

ATI Radeon 9500/9600 Series………………………………………………………………. (40 Watts)

ATI Radeon 970019800 Series……………………………………………………………… (54 Watts)

ATI Radeon 9800XT Series…………………………………………………………………… (68 Watts)

ATI Radeon X800/PRO Series AGP 8X……………………………………………………… (56 Watts)

ATI Radeon X800/PRO Series AGP 8X com overclock………………………………… (78 Watts)

ATI Radeon X800)XT Series AGP 8X……………………………………………………….. (66 Watts)

nVidia GeForce 4 MX Series………………………………………………………………….. (30 Watts)

nVidia GeForce 4 Ti Series……………………………………………………………………. (35 Watts)

nVidia GeForce FX 5200 Series……………………………………………………………… (40 Watts)

nVidia GeForce FX 5600 Series……………………………………………………………… (42 Watts)

nVidia GeForce FX 5700 Series AGP EX…………………………………………………… (42 Watts)

nVidia GeForce FX 5700 Ultra AGP 8X…………………………………………………….. (42 Watts)

nVidia GeForce FX 5800 Series……………………………………………………………… (50 Watts)

nVidia GeForce EX 5900 Series…………………………………………………………….. (55 Watts)

nVidia GeForce EX 5900 Ultra AGP 8X…………………………………………………….. (62 Watts)

nVidia GeForce FX 5950 Series……………………………………………………………… (60 Watts)

nVidia GeForce EX 5950 Ultra (415/500 MHz) AGP EX……………………………….. (79 Watts)

nVidia GeEorce 6800 Vanilla’ (350/375 MH AGP EX…………………………………… (49 Watts)

nVidia GeForce EX 6800 GT (350/420 MH AGP EX…………………………………….. (65 Watts)

nVidia GeForce EX 6800 Ultra (400/440 MHZ) AGP EX………………………………. (77 Watts)

PLACA-MÃE

Dependendo do modelo, entre 25 e 50 Watts

MEMÓRIAS

PC66/PC100 SDRAM…………………………………………………………………….. (7 Watts)

P033 SDRAM………………………………………………………………. (12 Watts)

DDR SDRAM………………………………………………………………. (10 Watts)

Rambus RDRAM………………………………………………………. (10 Watts)

DDR2 SDRAM…………………………………………………………….. (7.5 Watts)

DRIVES / HD (cada dispositivo)

Hard Disk (HD)…………………………………………………………… (25 Watts)

CD-ROM Drive…………………………………………………………… (20 Watts)

DVD-ROM Drive…………………………………………………………. (25 Watts)

CD-RW Drive…………………………………………………………….. (20 Watts)

DVD / CDRW Combo Drive……………………………………………………………………. (30 Watts)

DVD-RW / DVD+RW Drive…………………………………………………………………….. (25 Watts)

Zip Drive……………………………………………………………………. (10 Watts)

PLACAS (modem / audio)

56K PCI Modem……………………………………………………….. (4 Watts)

PC Network Interface Card…………………………………………………………………… (4 Watts)

Sound Blaster – Todos os modelos……………………………………………………….. (7 Watts)

Sound Blaster Live/Audigy………………………………………… (18 Watts)

PC Placa SCSI…………………………………………………………. (25 Watts)

Placas PCI Adicionais…………………………………………………….. (5 Watts)

DISPOSITIVOS EXTERNOS (cada)

 Dispositivo USB 1.1/2.0……………………………………………………………………….. (5 Watts)

Dispositivo EEE-1 394 Fire…………………………………………………………………… (8 Watts)

 ACESSÓRIOS (cada)

 Ventoinha 60 / 80 / 120mm…………………………………………………………………. (2 Watts)

Ventoinha 60 / 80 / 120mm com iluminação………………………………………….. (3 Watts)

 

Fatores que determinam a eficiência de uma fonte de alimentação

a) Estabilidade – É imprescindível que a fonte mantenha os níveis de energia estáveis em suas saídas, independente de picos da rede elétrica ou de variações no consumo. Em horários de pico, os níveis de tensão podem variar bastante, assim como em dias de menor consumo. Essas variações se não forem corrigidas pela fonte, podem acabar acarretando travamentos, perda de informações e até mesmo danos irreparáveis em diversos componentes, como por exemplo, no HD ou a própria placa mãe.

Tabela com os percentuais aceitáveis para a saída da fonte de alimentação

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b) Sistema de refrigeração – Para ajudar na refrigeração dentro do PC, prolongando a vida útil de todos os componentes eletrônicos, as fontes certificadas normalmente são acompanhadas de uma ventoinha grande na parte inferior ou frontal (voltada para a parte interna do gabinete). Essa prática adotada por alguns fabricantes de fontes permite que o ar quente seja jogado para fora do PC e assim, o ar frio é renovado no interior da máquina mantendo o sistema mais arejado.

c) Eficiência – Será o percentual de tensão da rede, a qual a fonte converte em tensão contínua.

Ex.: Uma fonte de 250W está consumindo 300W, então podemos concluir que a eficiência da fonte é de 83,3% = (250W/300W). A diferença de 50W é o que a fonte consome para converter a energia e a dissipa em forma de calor por meio de dissipadores de metal e ventoinhas.

Eficiência = 250 W / 300 W x 100 = 83,3%

d) Potência – As fontes de alimentação são classificadas de acordo com a sua potência: 250W, 300W, 350W, 400W, 550W, 850W. Observe que nos modelos mais simples de fonte, nem sempre a potência real é a que está escrita no rótulo. Algumas fontes possuem uma tabela com especificações técnicas que ajudarão nos cálculos da potência real na fonte.

Na fonte ATX existe seis saídas: +5V, -5V, +12V, -12V, +3,3V e +5VSB (chamada de standby).

Para saber a potência de cada uma dessas saídas, basta multiplicar a tensão (Volts) pela corrente (ampères). Nas tensões negativas, são somados os valores dessas saídas também, ignorando o sinal negativo.

Siga o exemplo da tabela para uma fonte genérica que possuía em seu rótulo 400W.

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As fontes ATX e (BTX) usam um conceito chamado potência combinada

Para as saídas de +3,3V e +5V, você deve considerar só o valor da maior potência. No nosso caso por exemplo, devemos considerar 145W da saída +5V e ignorar o valor de 49,5W da saída +3,3V. Utilizando essa metodologia, temos que a nossa fonte de alimentação é de 299W e não de 400W como foi rotulada.

e) PFC (Power Factor Corrector) – (Circuito de Correção de Potência). Todos os equipamentos que tenham motores e transformadores – como é o caso da fonte de alimentação – consomem dois tipos de energia: ativa (medida em kWh) e reativa (medida em kVArh). Energia ativa é aquela que produz trabalho, por exemplo, a rotação do eixo de um motor. Energia reativa (também chamada energia magnetizante), é aquela que não produz trabalho, mas é necessária para produzir o fluxo magnético necessário ao funcionamento dos motores, transformadores, etc. A composição dessas duas energias consumidas, é chamada energia aparente, e é medida em kVAh. Para clientes industriais, a concessionária de energia elétrica mede e cobra a energia aparente, mas para clientes residenciais e comerciais, a energia medida e cobrada, é a energia ativa.

Conclusão: Existe um tipo de ajuste que poderá efetuado na rede elétrica chamado de correção potência (PFC). Esse faz com que o sistema consuma menos energia reativa, otimizando a rede elétrica e proporcionando uma economia significativa. Diversos países vêm adotando uma legislação a esse respeito e aos poucos estão obrigando os fabricantes de equipamentos eletrônicos, que utilizem esse tipo correção de potência ou (PFC).

Defeitos mais comuns da fonte de alimentação

1- O PC não funciona totalmente.

2- Curto na placa mãe

3- O PC acende o painel frontal, mas não funciona.

4- O PC apresenta travamento ou erro no funcionamento do PC.

5- O PC está provocando choque elétrico.

6- Reset automático.

7- O disjuntor dispara por motivo de curto elétrico.

8- O PC apresenta erro de registro.

 

1- O PC não funciona totalmente

Verifique:

  • Falta de alimentação da rede elétrica. (Verifique estabilizador, módulo isolador, no-break ou cabo de força).
  • Verifique a chave power fonte AT, ATX, BTX
  • Defeito no interior da fonte:
  • a) Fusível aberto
  • b) Componente com defeito.

Curto elétrico na placa Mãe, HD, drive de CD.

No PC que utiliza fonte (ATX) ou (BTX), o defeito poderá ser da chave push-on, ou da própria placa Mãe.

2- Curto na placa mãe

Verifique:

  • Placa filha
  • ROM BIOS
  • Diodos Retificadores
  • Microprocessador
  • Estabilizadores de tensão
  • Capacitores
  • Transistores
  • DRAM
  • Chipset

3- O PC acende o painel frontal, mas não funciona

Verifique:

  • As tensões da fonte com carga.
  • O sinal Power Good nas fontes AT.

4- O PC apresenta travamento ou erro no funcionamento

Verifique:

  • As tensões positivas na saída da fonte com carga.
  1. a) VDC = 5,0V indicando         V < 4,8V (Problema)
  2. b) VDC = 12V indicando         V < 9,5V (Problema)
  3. c) VDC = 3,3V indicando         V < 2,8V (Problema)
  • As tensões negativas da fonte. (Fonte com carga entre os fios vermelho e preto).

5- O PC apresenta choque elétrico

  • Examine o PC, conforme ensinamos no assunto choque elétrico.

6- O PC apresenta reset automático

  • Substituir a fonte de alimentação.

7- O disjuntor dispara por motivo de curto elétrico

  • Examine o estabilizador, no-break e a fonte de alimentação. (examine o cabo de força)

8- O PC apresenta erro de registro

  • Substituir a fonte de alimentação.

Medindo a resistência elétrica de entrada da fonte do PC, no cabo de força

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